quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Recuperação pós treinos com suplementos

Métodos de recuperação pós exercícios e jogos 
Após exercícios  de altas intensidades e jogos oficiais, a recuperação  é um aspecto bastante importante dentro de todo programa de condicionamento físico, tanto para praticantes e atletas, como para técnicos e diversos profissionais ligados à área da saúde. Essa etapa do treinamento físico consiste em restaurar a homeostase dos sistemas orgânicos. Negligenciar o tempo necessário para restauração da condição física antes de um novo estímulo caracteriza uma condição inadequada, pois limita o desempenho e aumenta os riscos de lesões. Ao longo do processo de treinamento, uma sucessão inadequada, no que se refere à relação estímulo-recuperação, pode levar a uma condição de overreaching ou até mesmo de overtraining.
A suplementação é a ingestão de produtos antes, durante e/ou após os exercícios, visando auxiliar no consumo energético e/ou do aporte vitamínico e mineral. Os principais suplementos utilizados durante os exercícios ou como forma de auxiliar na recuperação são: carboidrato, proteína, aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA's) e antioxidantes. A ingestão de carboidrato antes do exercício visa maximizar os estoques endógenos de glicogênio, manter a glicemia durante os exercícios de endurance e, ainda, reduzir as lesões musculares relacionadas ao exercício. A ingestão frequente de carboidratos em quantidades elevadas ao longo de 4-6 horas após exercício é recomendada para garantir a recuperação do glicogênio muscular e hepático.
Estudos sugerem que a ingestão de carboidratos (1,5 g/dia/kg) dentro de 30 minutos após o término do exercício promove a restauração do glicogênio muscular, enquanto a adição de proteína, principalmente na forma de aminoácidos essenciais, pode ter benefícios adicionais no aumento da ressíntese de proteína e glicogênio musculares. Outros métodos, como a crioterapia, o contraste, a massagem, a suplementação com antioxidantes e a recuperação ativa, apresentaram resultados inconsistentes, muito provavelmente devido à grande discrepância entre os protocolos utilizados, que variam muito quanto à dose, frequência, intensidade, duração e ao momento da aplicação do método recuperativo, assim como o estado de treinamento dos participantes e os exercícios realizados durante o estudo.
Referências: SILVA, L.P.O.da. et al. Métodos de recuperação pós-exercício, Rev. educ. fis. UEM vol.24 no.3 Maringá jul./set. 2013.
Texto: Equipe Nutrição & Boa Forma, 2014
Divulgação: Luciano Sousa 
Formação Acadêmica em Educação física e fisiologia do esforço pela UCB 
CBF Academy: Analista de desempenho no futebol 
Email:lucianofisiol@gmail.com 



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