quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CONSUMO DO LEITE EXCESSO, PODE CAUSAR CÂNCER


Leite pode aumentar o risco de câncer e não reduz a osteoporose, diz estudo
Nova pirâmide alimentar sugere moderação no consumo de leite de vaca que, apesar de nutritivo e acessível, pode causar alterações hormonais e doenças decorrentes
01/10/2015 12h51 - Atualizado em 07/10/2015 10h00
Por Guilherme Renke
Rio de Janeiro
euatleta coluna guilherme leite (Foto: Getty Images)

consumo do leite de vaca e seus derivados desempenha importante papel na mesa dos brasileiros. Ele é considerado nutritivo e um dos poucos alimentos acessíveis para a maioria da população. A maior parte da produção de leite no Brasil acontece no estado de Minas Gerais, que é responsável por mais de 40% da produção nacional. A indústria do leite no Brasil é enorme, o crescimento da produção quadruplicou desde a década de 70, e a produção anual chega a mais de 30 bilhões de litros.

O incentivo ao consumo do leite em diversas propagandas está associado a uma vida mais saudável, com a prevenção de doenças crônicas, como a osteoporose, e como um alimento essencial para as crianças. No entanto, muitos estudos científicos não corroboram essa afirmação. Alguns não relacionam a ingestão de leite e seus derivados com equilíbrio de cálcio no organismo. Além disso, ao contrário do que se pensa, outros estudos mostram que países que consumem pouco leite possuem menor incidência de osteoporose e fraturas ósseas.

Tudo começou em 2011 quando o departamento de nutrição da universidade de Harvard nos EUA limitou o consumo de leite e seus derivados na sua nova pirâmide alimentar. A notícia foi como uma “bomba“ no campo da nutrição. Uma das causas dessa limitação ao leite seria devido a existência de alguns estudos que correlacionam o consumo do leite com câncer de mama e de próstata. No entanto, essa associação não parece estar tão clara na literatura, existindo alguns estudos positivos e outros negativos. Mesmo assim, os pesquisadores de Harvard (W. Willet e D. Ludwig) optaram por limitar o consumo do leite e seus derivados.

O leite é um alimento rico em cálcio, mas a afirmativa de que ele previne osteoporose é extremamente controversa. O estudo de Hegsted et al (2001) publicado no AJCM (fator de impacto: 6.8) mostra que produtos lácteos não fazem parte da dieta da China e do Japão, e esses países possuem duas das menores taxas de osteoporose do mundo. Outro estudo de Feskanich et al (2003) publicado no AJPH (fator de impacto: 4.5) mostra que o consumo do leite parece não estar associado com prevenção de fraturas ósseas, e mostra que os maiores consumidores de leite no mundo (EUA, Canadá e Austrália) possuem, também, a maior incidência de osteoporose. O mais curioso está no fato de que isoladamente o cálcio isoladamente presente no leite não seria um determinante na prevenção da osteoporose, como mostra o estudo de Michaëlsson K et al (2014) publicado no BMJ (fator de impacto: 17.4).

Mulher bebendo leite euatleta (Foto: Getty Images)

O leite de vaca é, sim, fonte de proteínas, gordura saturada e cálcio, nutrientes importantes, principalmente para as crianças. No entanto, a afirmação de que o leite é essencial para o crescimento ósseo nas crianças é controversa. O estudo de Lanou et al. (2005) publicado no Pediatrics (fator de impacto: 5.4) avaliou 58 estudos e mostrou que não há relação entre consumo de leite, níveis de cálcio e a saúde óssea de crianças. Apesar disso, outros estudos, como o de Greer ER et al (2006) publicado na mesma revista, mostram que o consumo de alimentos ricos em cálcio são importantes para a formação óssea em crianças.

Outra grande preocupação são as possíveis alterações hormonais em crianças e adolescentes, que poderiam estar associadas com o consumo exagerado do leite e seus derivados. No entanto, o estudo de Carwile J et al (2015) publicado no AJCN mostra que parece não haver associação entre o consumo do leite e menarca precoce em adolescentes que iniciam o consumo do leite após os 9 anos de idade. 

Outra questão importante é o uso do hormônio do crescimento bovino (rBGH) nas criações. Alguns estudos, como o de Collier R et al (2014) publicado no JAS (fator de impacto: 0.1) mostram que existe o uso de hormônios do crescimento bovino (BrGH) nas criações, no entanto, não existe na literatura relação com doenças ou alterações em humanos. O que permanece ainda um fato curioso é o possível aumento da presença de acne em crianças e adolescentes como mostram os 3 estudos de Adebamowo CA et al (2005, 2006 e 2008) publicados no JAAD (fator de impacto: 4.4)

Nos último anos, vemos um aumento nos supermercados dos produtos sem lactose (lacfree). A opção faz-se apropriada para alguns indivíduos, como mostram os estudos que sugerem o aparecimento da diminuição da enzima lactase dos 4 aos 9 anos de idade humano. Os indivíduos mais intolerantes à lactose são os asiáticos (95%), os nativos americanos (90%) e os afroamericanos (75%).

Uma verdade irrevogável é que a produção leiteira gera um enorme ônus para o meio-ambiente. Além disso, defensores dos animais alegam que as vacas se tornaram verdadeiras “máquinas” de fabricar leite, com um alto nível de sofrimento físico, psicológico, vivem confinadas e alimentando-se de grandes quantidades de grãos. Por isso, muitas comunidades, como a dos veganos, filosoficamente são contra o consumo do leite.

Apesar de tudo, o leite e seus derivados ainda são um alimento fundamental para a população e largamente utilizados em todo o mundo. Seus benefícios são conhecidos, mas as suas consequências para a saúde ainda são uma dúvida. A sugestão de Harvard de consumir leite e seus derivados com moderação parece ser a melhor opção, mas novos e maiores estudos serão fundamentais para avaliar o real impacto do leite na saúde do homem.

Lembre-se que o importante é ter uma alimentação rica em nutrientes e equilibrada. Para cuidar da sua saúde consulte sempre seu médico e o seu nutricionista.

Referências bibliográficas:

1 - Hegsted DM et al. Fractures, calcium, and the modern diet. Am J Clin Nutr. 2001 Nov;74(5):571-3.

2 - Michaëlsson K et al. Milk intake and risk of mortality and fractures in women and men: cohort studies. BMJ. 2014 Oct 28;349:g6015. doi: 10.1136/bmj.g6015.

3 - Feskanich D et al. Calcium, vitamin D, milk consumption, and hip fractures: a prospective study among postmenopausal women. Am J Clin Nutr. 2003 Feb;77(2):504-11.

4 - Feskanich D et al. Milk, dietary calcium, and bone fractures in women: a 12-year prospective study. Am J Public Health. 1997 Jun;87(6):992-7.

5 - Lanou AJ et al. Calcium, dairy products, and bone health in children and young adults: a reevaluation of the evidence. Pediatrics. 2005 Mar;115(3):736-43.

6 - Bolland MJ et al. Calcium supplements with or without vitamin D and risk of cardiovascular events: reanalysis of the Women's Health Initiative limited access dataset and meta-analysis. BMJ. 2011 Apr 19;342:d2040. doi: 10.1136/bmj.d2040.

7 - Michaëlsson K et al. Milk intake and risk of mortality and fractures in women and men: cohort studies. BMJ 2014;349:g6015

8 - Pozzilli P et al. Beta-casein in cow's milk: a major antigenic determinant for type 1 diabetes? J Endocrinol Invest. 1999 Jul-Aug;22(7):562-7.

9 - Kurahashi N et al. Dairy product, saturated fatty acid, and calcium intake and prostate cancer in a prospective cohort of Japanese men. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2008 Apr;17(4):930-7.

10 - Ahn J et al. Dairy products, calcium intake, and risk of prostate cancer in the prostate, lung, colorectal, and ovarian cancer screening trial. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2007 Dec;16(12):2623-30.

11 - Mitrou PN et al. A prospective study of dietary calcium, dairy products and prostate cancer risk (Finland). Int J Cancer. 2007 Jun 1;120(11):2466-73.

12 - Adebamowo CA et al. High school dietary dairy intake and teenage acne. J Am Acad Dermatol. 2005 Feb;52(2):207-14.

13 - Adebamowo CA et al. Milk consumption and acne in adolescent girls. Dermatol Online J. 2006 May 30;12(4):1.

14 - Adebamowo CA et al. Milk consumption and acne in teenaged boys. J Am Acad Dermatol. 2008 May;58(5):787-93.

15 - Gao X et al. Prospective studies of dairy product and calcium intakes and prostate cancer risk: a meta-analysis. J Natl Cancer Inst. 2005 Dec 7;97(23):1768-77.

16 - Collier R et al. Update on human health concerns of recombinant bovine somatotropin use in dairy cows. Journal of American Science 2014 - Vol. 92 No. 4, p. 1800-1807.

17 - Tailford KA et al. A casein variant in cow's milk is atherogenic. Atherosclerosis. 2003 Sep;170(1):13-9.

18 - DuPuis E. Not in my body: rBGH and the rise of organic Milk. Agriculture and Human Values 17:285-295, 2000.

19 - Hirohisa I et al. Bovine milk exosomes contain microRNA and mRNA and are taken up by human macrophages. Journal of Dairy Science - Volume 98, Issue 5, Maio 2015, Páginas 2920–2933

20 - Carwile J et al. Milk Consumption after Age 9 Years Does Not Predict Age at Menarche. American Society of Nutrition July 1, 2015, doi: 10.3945/jn.115.214270

21 - Bodo C et al. Milk consumption during pregnancy increases birth weight, a risk factor for the development of diseases of civilization. Journal of Translational Medicine (2015) 13:13 DOI 10.1186/s12967-014-0377-9

22 - Greer ER et al. Optimizing bone health and calcium intakes of infants, children, and adlescents. Pedriatrics 2006 Feb; 117(2):578-85

23 - Willet W & Ludwig D. Harvard School of Public Health – The Nutrition Source. (www.hsph.harvard.edu/nutritionsource)

euatleta especialistas Guilherme Renke ESTE (Foto: EU ATLETA)

Fonte: RENKE,GUILHERME, EU ATLETA. Médico atuante na área da Cardiologia e Medicina Desportiva. Formado pela Universidade Estácio de Sá, com pós-graduação em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia INCL RJ, pós-graduando em Nutriendocrinologia Funcional pela Faculdade Ingá e Endocrinologia pela IPEMED. Fellow e Membro da American Academy of Anti-Aging Medicine, Membro do American College of Sports Medicine, Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Membro do Departamento de Ergometria e Reabilitação da SBC, e da World Society of Anti-Aging Medicine. 

DIVULGAÇÃO: LUCIANO SOUSA 

FORMACAO: PREPARADOR FÍSICO/FISIOLOGISTA, UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO/RJ

ANÁLISTA DE DESEMPEDESEMPENHO NO FUTEBOL PROFISSIONAL, CBF ACADEMY 2019

ESPECIALISTA EM RECUPERAÇÃO FÍSICA E CIRURGIAS DE JOELHOS 

EMAIL:lucianofisiol@gmail.com 


sábado, 2 de novembro de 2019

SISTEMAS TÁTICOS NO FUTEBOL

 Seja um expertize em suas análises táticas 

A evolução do esquema tático https://youtu.be/FZ4Sb82myi0

Esquemas táticos do futebol

No futebol, os esquemas táticos são as formas de um treinador organizar sua equipe dentro de campo
O que é sistema tático do futebol?
No futebol, os esquemas táticos (ou formações) são as formas de um treinador organizar sua equipe dentro de campo. As duas posições são: goleiro (ou guarda-redes,em Portugal) e os jogadores de linha. ... O primeiro esquema tático lógico foi o 4-2-4, quando se acreditava que o objetivo do futebol era marcar gols.

O que significa transição no futebol?
Pertencente ao grupo dos Jogos Desportivos Coletivos (JDC), o futebol tem na sua essência quatro momentos que estão presentes em qualquer partida que seja disputada e que independem do nível, local ou idade dos praticantes (desde níveis de formação até jogadores profissionais) envolvidos: defesa, transição defesa 

O que é uma transição ofensiva?
Dizer que as transições referem-se aos momentos de mudança de posse é bastante claro. Ou seja, a transição ofensiva se dá quando uma equipe recupera a bola, assim como a transição defensiva acontece quando a equipe sob análise perde a bola.
O que é sistema defensivo e ofensivo?
Sistema defensivo, é quando o esquema tático,prioriza a defesa, ele aumenta o número de jogadores que ficaram recuados e protegendo seu lado do campo, este sistema geralmente a equipe joga só com 1 atacante lá na frente, com a opção de um contra ataque.

O que é contra ataque no futebol?
Futebol
Nos esportes (desportos), o contra-ataque é quando um time sofre um ataque muito rápido, ex: O time X está atacando, mas o jogador perde a bola, então o time Y ataca com rapidez para tentar pegar a defesa desprevenida, sendo feito por 1 jogador ou até mesmo todos.

Como funciona o esquema tático 4-3-3?
 4-3-3 é conhecido como um esquema tático com quatro jogadores na defesa, três jogadores no meio-campo (com um ou dois volantes) e três jogadores no ataque (dois pontas e um atacante). ... E, no aspecto defensivo, os três homens de frente auxiliam na marcação dos laterais/volantes adversários.

O que é 4-4-2 no futebol?
4-4-2 é um esquema tático usado no futebol que consiste no esquema de usar 2 laterais, 2 zagueiros, 4 Meio-campistas e 2 atacantes e além claro do goleiro, sendo que dois são meias de defesa, ou seja, volantes.

Qual a diferença entre o primeiro e o segundo volante?
 segundo-volante é o meio-campista que atua cumprindo as funções de auxiliar o primeiro-volante na marcação dos meias adversários e amparar os meias de sua equipe a criar as jogadas de ataque, organizar o meio de campo e distribuir os passes. ... Quando o lateral sair pro jogo o volante tem que ficar na posição do mesmo. 

No Link Wikipedia, encontrará vários sistemas de jogos:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esquemas_t%C3%A1ticos_do_futebol#Lista_de_esquemas_t%C3%A1ticos
Fonte: Wikipedia,Google 
https://blog.unisportbrasil.com.br/taticas-de-futebol
https://universidadedofutebol.com.br/evolucao-tatica-no-futebol-quais-novas-tendencias-o-que-pode-vir-por-ai/
https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/como-evoluiu-o-esquema-tatico-no-futebol
Divulgação: Luciano Sousa 
Formação Acadêmica em Educação física e fisiologia do esforço pela UCB /RJ 
CBF Academy:Análista de desempenho no futebol 
Email:lucianofisiol@gmail.com 


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Base Strength Training



 Base strength training

 INTRODUCTION

 This article aims to bring the reader a broad theoretical framework on the responses of strength training in prepubescent and pubescent soccer players.  Bringing evidence about endocrine responses to physical activity, as well as stress increase in the period of peak pubertal growth velocity.  In addition to these concepts that will be addressed the "science of football" always sought to associate scientific evidence with practical indications, understanding that each reality is based on specific circumstances.

 The force plays an extremely important role in football, being one of the main skills to be developed as a result of its transfer to specific actions of the game.  It is well known that the discussion of this theme is synonymous with strict requirements regarding its application in the basic categories to the detriment of the immaturity of the musculoskeletal system.  For many years this content has been studied and explored in the specialized literature, several questions were raised about the real validation of strength training for children and young people in the sports scenario.  However, this estimate of divergent views has been corrected as a result of the growing body of scientific evidence pointing to the resulting influence on strength training in the prepubertal and puberty periods.  In the training of the training categories, a methodology based on strength training concepts will bring great benefits already in the initiation.  The strength of character in prophylaxis concomitantly with the process of adaptation, growth and biological maturation is widely recommended within child physiology, being able to significantly increase the performance of the young footballer as ascension to other categories occurs.  Therefore, regulated strength training for children and young people who militate in the sports context are not synonymous with disruption in the athlete's functional capacity, quite the contrary, is widely recommended in the consultation literature.

 It is believed that strength training has its real importance in the training of high performance athletes if well applied, oriented and progressive and prophylactic.  Variations of rhythms in muscle strength gain during youth training are persistently present individually in each player.  Generally, the maximum rate of muscle strength gain occurs after peak growth velocity and is relatively associated with genetic inheritance.  It is known that the muscular strength adopted by the soccer player has direct relations with his motor performance within the game scenario.  The most predominant physical actions are characterized by lower limb strength, although there is no way to anatomically disassociate the force distribution during the action.  According to Weineck (2003), the force is not manifested purely in a motor action, being necessary the combination of different capacities and abilities that determine the performance.  However, the contents presented in this article about strength training in young soccer players will get a bias towards specificity over the imminent need to address the content.  In short, the description of this article essentially brings out evidence that addresses the body's level of receptivity to strength training in different categories.

 1. BASE FORCE TRAINING

 Muscle strength training for children has been widely discussed in the literature and has become a scope for qualitative training of soccer players in grassroots categories.  One of the major concepts that persisted for years about this training method was related to the harmful intervention that these stimuli could cause in relation to abnormal bone growth, affecting the cartilage epiphyses, producing musculoskeletal and ligament injuries due to immature musculoskeletal tissue.  .  Decades later, there are several conceptualizations that address the benefits of training more clearly.  Regulations on the stimulation of strength in grassroots categories promote modifications in the potential of muscle metabolic capacities.

 In early categories (8 to 11 pre-pubertal years), evidence indicates that well-regulated resistance training and supervising trained professionals are able to increase their strength levels in children and adolescents who militate at these ages.  The common sense approach to strength training in children and adolescents has been weakened over the years to the detriment of specialized literature that addresses this need for understanding in the professional context.  Thus, it is possible to state that prepubertal children, as they mature, respond with isometric and isokinetic strength gains without muscle hypertrophy in resistance training (Rowland 2008).

 Reporting this assumption presented, according to the American Academy of Pediatrics (2001) (apod Malina; Bouchard; Bar-Or 2009 p. 555):

 "Resistance training is now recommended as a safe and effective way to develop strength in children and adolescents, provided that the activity is performed in a supervised environment, with appropriate techniques and safety concerns." [...] (continued) Strength gains  after training programs shorter than six weeks are usually associated with neuromuscular factors "(p. 555 and 556).

 According to these referential data presented, the evidence so far about the increase in bias strength of a resistance training model in prepubescent children is very well conceptualized within the specialized literature.  This increase in strength in this category consulted is usually associated with greater control of the neuromuscular mechanism.  As the soccer player gains greater control and experience with force stimuli, the ability to control the agonist and antagonist muscle system increases, consequently, greater recruitment shots in the motor units.  Children submitted to the Rowland (1996) study on strength training, between 8 and 12 weeks, had increased strength levels by about 20% to 30%.  However, the aforementioned authors stress the imminent need to classify children according to biological maturity and not superficially to be classified as prepubescent or pubertal.  However, the presented bases are not biased on the close relativity of the increase in strength levels in prepubescent children submitted to systematic resistance training programs.  Ordinarily, samples in studies on resistance training in children are operationalized in chronologically separated groups, consequently, undergoing stimuli and evaluations.  It is known that within each sample, there is a need for greater detail on the grouping of these individuals, and it is recommended to separate them according to their biological maturity, and not based on chronological age.  Thus, some studies ceased to be part of this chapter to the detriment of this bias when prescribing biological maturity.

 The increase in strength in medium training categories (14 to 15 years) is considerably related to the specific increase in testosterone, generating greater volume in muscle mass and bone growth in this training category (Rigolin 2010).  It is recommended that the work of these athletes acquire greater volume and intensity, since, within this category, footballers have already achieved greater body awareness, which facilitates the application of exercises with higher levels of complexity.  In other words, increased loads are one of the factors that can already be taken into account as a result of the greater adaptation generated by the organism in stimuli in previous categories.  In this phase, the increase in strength is not only directed to greater control and activation of motor units as in previous phases, ie, the increase in different manifestations of force is associated with the secretion of androgen hormones in adolescents.

 2. HORMON RELATED FORCE INCREASES

 According to Bernuth, physical activities that respect the biological individualities of each child (prepubertal) is the best stimulus for the release of growth hormone (GH).  The objective principle of the implementation of a training method with the character of stimulating the manifestations of force should have only this purpose, stimulating.  Therefore, it is not recommended that the professional be based on strength training for young soccer players with the sole function of increasing the strength levels excessively, exceeding the eminent limits of the soccer player and not even aiming at muscular hypertrophy (muscle cross section  ) before the young person reaches full maturity.  Studies from the American Academy of Pediatrics (2001) and Bar-Or (1983) point out that strength training in prepubescent sportsmen - with low rates of strength-enhancing hormones (testosterone) - is possible to achieve relevant gains in weight gain.  strength, although muscle tissue hypertrophy does not occur (Malina; Bouchard; Bar-Or 2009).  Increases in relative strength in pre-pubertal children are more closely associated with neuromuscular control.  This greater control in fiber recruitment (motor unit) is generated through methodologies based on scientific evidence, where the misuse of this tool may promote serious risks to the athlete's health.  Referring to strength gains through resistance training methodologies in young pubertal (G3-G4 P3-P4 respectively) and post-pubertal (G5-P5) youngsters, they are related to increases in gonodal hormones.

 4. FORCE INCREASE AT GROWTH SPEED (PVC) PHASE

 Athletes who are maturationally developed in early periods (before 13.76 years according to Dalmo) tend to perform better physically on tasks that require a degree of motor efficiency such as flexibility, lower limb explosive power, fixed bar muscular endurance, speed and agility, in particular.  compared to normal and late.  However, when comparing the motor performance of young matured in late periods, according to a longitudinal sample in Belgian boys Malina;  Bouchard;  Bar-Or (2009, p.405) points out that "performance in late maturing boys improves from 18 to 30 years on all tasks, while early and middle maturing boys show little change or decline."  This evidence serves as a further warning to coaches and fitness coaches about the importance of understanding the child's biological individualities in their critical developmental periods, knowing that an error in this process could lead to greater losses in potential football talent.  Regarding the growth-related strength increase, it can be seen that the first significant gain in lower and upper limb muscle strength occurs during the growth spurt in height and peak at around 0.5 to 1 year after PVE.  (Malina; Bouchad; Bar-or 2009).  Boys developed at early maturity tend to obtain higher levels of strength in all categories when compared to athletes with normal or late maturity.

 5. INJURY-RELATED STRENGTH TRAINING

 Studying 52 pre-pubertal adolescents submitted to systematic strength training, Lillegard and his collaborators found only one case of injury during the activities, ie, according to the author, the application of the method when well oriented does not lead to arguments.  commonly found in academic sports related to injuries.  Therefore, with all the benefits found, it is known that the inclusion of children in contexts that explore the development of muscle strength in a well-oriented manner only adds values ​​to the growth of the soccer player's healthy musculoskeletal system.

 It was defined that ...

 With the increasing literary exploration of strength training for children, it is easy to understand nowadays that this component had not caused the disruption of the soccer player's functional capacity, which is a concept widely defended in the past.  However, it is noteworthy that strength training applied only in the various categories that support these young people, is not a guarantee of long-term success, requiring the stimulation and improvement of various motor skills and abilities during the process.  In the initial categories (8 to 13 years), the imminent need of these footballers is not only to increase their strength levels, but to broaden their repertoire, with varied stimuli that evidence the creation of a solid motor base.  In the medium categories (14 to 15 years old) that attend a critical period for the development of the gallows capacity as a result of the biological maturation periods, the training of other aspects associated with soccer should also be taken into consideration.  This period is characterized by the need for systematic training with greater vigor in technical and tactical improvement.  In general terms, strength training for children and youth is a means of success and should not be defined as a bridge that distances the athlete from other stages of training.
author: © 2016 Anderson V.S Ramos.  Embu das Artes - São Paulo / private consultancy
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Press Release: Luciano Sousa Academic Formation in Physical Education and effort physiology from Universidade Castelo Branco in RJ
2019 Football Performance Analyst- CBF Academy
Email: lucianofisiol@gmail.com 

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Recuperação pós treinos com suplementos

Métodos de recuperação pós exercícios e jogos 
Após exercícios  de altas intensidades e jogos oficiais, a recuperação  é um aspecto bastante importante dentro de todo programa de condicionamento físico, tanto para praticantes e atletas, como para técnicos e diversos profissionais ligados à área da saúde. Essa etapa do treinamento físico consiste em restaurar a homeostase dos sistemas orgânicos. Negligenciar o tempo necessário para restauração da condição física antes de um novo estímulo caracteriza uma condição inadequada, pois limita o desempenho e aumenta os riscos de lesões. Ao longo do processo de treinamento, uma sucessão inadequada, no que se refere à relação estímulo-recuperação, pode levar a uma condição de overreaching ou até mesmo de overtraining.
A suplementação é a ingestão de produtos antes, durante e/ou após os exercícios, visando auxiliar no consumo energético e/ou do aporte vitamínico e mineral. Os principais suplementos utilizados durante os exercícios ou como forma de auxiliar na recuperação são: carboidrato, proteína, aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA's) e antioxidantes. A ingestão de carboidrato antes do exercício visa maximizar os estoques endógenos de glicogênio, manter a glicemia durante os exercícios de endurance e, ainda, reduzir as lesões musculares relacionadas ao exercício. A ingestão frequente de carboidratos em quantidades elevadas ao longo de 4-6 horas após exercício é recomendada para garantir a recuperação do glicogênio muscular e hepático.
Estudos sugerem que a ingestão de carboidratos (1,5 g/dia/kg) dentro de 30 minutos após o término do exercício promove a restauração do glicogênio muscular, enquanto a adição de proteína, principalmente na forma de aminoácidos essenciais, pode ter benefícios adicionais no aumento da ressíntese de proteína e glicogênio musculares. Outros métodos, como a crioterapia, o contraste, a massagem, a suplementação com antioxidantes e a recuperação ativa, apresentaram resultados inconsistentes, muito provavelmente devido à grande discrepância entre os protocolos utilizados, que variam muito quanto à dose, frequência, intensidade, duração e ao momento da aplicação do método recuperativo, assim como o estado de treinamento dos participantes e os exercícios realizados durante o estudo.
Referências: SILVA, L.P.O.da. et al. Métodos de recuperação pós-exercício, Rev. educ. fis. UEM vol.24 no.3 Maringá jul./set. 2013.
Texto: Equipe Nutrição & Boa Forma, 2014
Divulgação: Luciano Sousa 
Formação Acadêmica em Educação física e fisiologia do esforço pela UCB 
CBF Academy: Analista de desempenho no futebol 
Email:lucianofisiol@gmail.com 



Controle de carga no futebol

CONTROLE DE CARGA DE ESFORÇO NO FUTEBOL
O CONTROLE DE CARGA DE ESFORÇO NO FUTEBOL DE ALTO RENDIMENTO É MUITO IMPORTANTE, PARA QUE SE PREVINE A SÍNDROME DO OVERTRAINING.  DIMINUINDO OS RISCOS DE LESÕES E OTIMIZAR A PERFORMANCE DO ATLETA. 

A carga de treino pode ser classicamente definida como a soma do trabalho necessário para o atleta, ou o conjunto de tensões funcionais provocadas por esta última em um determinado período de tempo. Pode ser dividida em carga interna e externa. 

Para melhorar o desempenho, então, é necessário cargas individuais apropriadas; Também a carga deve considerar os seguintes parâmetros:
Intensidade: a dimensão / força do estímulo: se fraca não é estimulante.
Duração: depende da objetivo físico.
 Ex: uma repetição de 20 minutos é um trabalho aeróbio se comparado com 4 repetições de 5 minutos que é anaeróbio (a duração é igual mas muda o objetivo).
Densidade: justa relação entre esforço e recuperação.
 Ex: 1 minuto de trabalho e 30 segundos de recupero é uma proporção de 2/1 (2 trabalho/ 1 recupero)
Volume: número e duração do estímulo
Frequência: número certo de treinos por semana. Ex: 5 treinos por semana.
No futebol, que é um esporte coletivo, a carga de trabalho é constituída por todo o estresse de tipo físico, técnico, tático e psicológico e por isso difícil de medir. A fórmula mais utilizada para este fim é:                       Carga de treino = Volume x Intensidade.

 Conhecendo o Volume, que é uma variável escolhida pelo treinador (melhor se é o preparador físico), falta conhecer a Intensidade a fim de dar um "peso" à nossa sessão de treinamento (o  ''peso'' será abordado em posts posteriores sobre a semana padrão).

A carga de treino

Método 1
No geral a intensidade pode ser classificada pelo técnico em 5 níveis:
- Leve
- Média
- Forte
- Intensa
- Máxima
O limite deste método é a Subjetividades de cada atleta.
 
 Método 2
Se usa uma intensidade relativa, ou seja, um relatório em percentagem em comparação com uma referência conhecida. Os mais utilizados são:
Freqüência cardíaca máxima (FC max);
Velocidade aeróbica máxima (Vam);
Velocidade de limiar anaeróbicoo ;
Recorde de velocidade sobre a distância '' x ''.
No caso do treino de força se utiliza a Carga Maxíma que o atleta pode suportar.
O limite deste método no futebol  é a dificuldade de coletar parâmetros precisos durante a execução real da actividade. Um novo método está sendo desenvolvido na Itália com o utilizo dos GPS, mas ainda é só um projeto de pesquisa.
 
Método 3
A Escala de Borg avalia a percepção subjetiva de esforço em relação a uma carga externa. Existem dois tipos: a RPE e a CR10 (as duas escalas são anexadas).
No momento este é o método mais eficaz e cientificamente aceito da medição da intensidade, embora na minha experiência, é muito dependente do tipo de jogador que elabora o teste.
''The Relationship Between Intensity Indicators in Small-Sided Soccer Games'' confirma este método como o mais confiável atualmente.
 

O que é carga interna e externa  de treinamento?

A Carga externa: é a quantificação objetiva dos meios utilizados no treinamento (por exemplo milha percorrida, velocidade, inclinação, tipo de recuperação).

A Carga interna: é representada pela soma da tensão sofrida pelo organismo submetido a uma carga externa; é rigorosamente subjetivo.

Saiba o que ê O Volume e a Intensidade.
 
A carga de treino é o resultado da intensidade e do volume do treino. Quando se falamos em intensidade estamos a abordar os aspetos qualitativos do treino, e quando falamos em volume estamos a abordar os aspetos quantitativos do treino. 

Como calcular o volume de treinamento?
A maneira mais simples de calcular o volume externo ( tempo) e multiplicar pela percepção  de esforço( Carga interna) PS2E(percepção subjetiva de esforço)  realizadas em um período específico de tempo de treinamento, tal como uma semana ou um mês.
Exemplo: Tempo (min.) 60 x 5 ( PSE) =300 (unidades arbitrárias  (u2a.) OBS: Se a carga imposta ao atleta não apresentar variabilidade, e os valores das cargas diárias estiverem sempre mesmo semelhantes a monotonia desse atleta estará alta.

O que é uma carga de treino?
A Carga de treino é calculada para todas as sessões de treino, com base na intensidade e duração. ... A intensidade da sessão é determinada com base na frequência cardíaca e o seu cálculo também é influenciado pelos dados pessoais, como a idade, sexo, peso, VO2max e histórico de treino.

O que é intensidade e volume de treinamento?
Este princípio aborda os diferentes tipos de sobrecarga, ou seja, quando este aumento se dá no volume ou na intensidade de treinamento físico. Qualquer ação de incremento do volume (quantidade) provocará modificações na estimulação da intensidade (qualidade) e vice-versa.
TRIMP é definida como a formação de volume x intensidade de treino e é específico para treinamento de resistência, uma vez que usa a freqüência cardíaca ou zonas de freqüência cardíaca.
TRIMP tempo de treinamento = (minutos) x frequência cardíaca média (bpm). Por exemplo, 30 minutos a 145 bpm. TRIMP = 30 x 145 = 4350.

O que é o volume de treino?
Volume é a quantidade de estímulos de treinamento em um determinado período, e tem vários componentes. Em musculação, os mais importantes componentes do volume são o número de exercícios, o número de séries, e a frequência semanal. O número de exercícios e o número de séries determinam a duração das sessões. 

Monitoramento: verificar as respostas do atleta as cargas de treino executadas e que foram previamente planejadas pelo treinador .Abraço ď
Quantificação: somatório do registro da carga de treinamento que foi planejado e aplicado pelo treinador e efetivamente executado pelo atleta .
Regulação: ajustes nas cargas que ocorrem durante o processo de treinamento em relação às respostas do atleta.

Um dos maiores desafios da atualidade em relação ao risco de lesão em atletas é como realizar esse controle de forma individual, principalmente no esporte coletivo. Assim, visando reduzir o número de lesões e melhorar o desempenho, são aplicadas as seguintes ferramentas para executar o controle de carga de treinamento; o monitoramento, a quantificação e a regulação.
Sendo definidas como:
Monitoramento: verificar as respostas do atleta as cargas de treino executadas e que foram previamente planejadas pelo treinador;
Quantificação: somatório do registro da carga de treinamento que foi planejado e aplicado pelo treinador e efetivamente executado pelo atleta ;
Regulação: ajustes nas cargas que ocorrem durante o processo de treinamento em relação às respostas do atleta.

Fonte: https://www.educacaofisica.com.br 
LOAD CONTROL, 01 de Abril 2019
Wisite.com.br
Ciência do Esporte. Com.br 
Imagem: Google 
Divulgação: Luciano Sousa 
Formação Acadêmica em Educação física e fisiologia do esforço pela UCB / RJ 
CBF Academy: Análista de desempenho no futebol 
Clube Atual: America FC profissional 




COORDENAÇÃO MOTORA

COORDENAÇÃO MOTORA
Coordenação motora é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos (grandes músculos), resultando em uma ação global mais eficiente, pratica e econômica. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes.
A capacidade que o corpo tem de desenvolver um movimento é chamada de coordenação motora. saltar, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como segurar um lápis, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. 
Na coordenação motora, ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como o sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
A coordenação motora fina está relacionada com as atividades que requerem o movimento dos pequenos músculos do nosso corpo. Esses movimentos são delicados e específicos, tais como desenhar, digitar no computador, abotoar e desabotoar, encaixar, recortar, etc.
COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA
Por outro lado, a coordenação motora grossa diz respeito a atividades que envolvem os músculos maiores do nosso corpo, resultando em movimentos maiores. É o caso de caminhar, saltar, correr, subir e descer escadas, dançar, rastejar, etc.

Na coordenação motora, ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como o sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. 
 A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora.
Coordenação motora: É a capacidade que pode ser  desenvolvido em qualquer atleta que está iniciando. 
  Sempre que falamos em organização tática, treino e psicologia, procurando sempre novas respostas para melhorar o futebol que impomos nos nossos atletas.
No entanto, apesar de muitos treinadores terem uma noção melhor do que a que eu tenho, muitos outros treinadores nem sequer usam a coordenação no treino. O nosso cérebro trabalha em conjunto com os nossos músculos, funcionando como um sistema completo.
Essa combinação, a que chamamos coordenação motora, permite que os atletas sejam capazes de realizar as várias ações técnico-táticas, e quanto mais evoluída for a coordenação motora, os atletas podem realizar as várias ações com mais velocidade e eficácia.
Vale lembrar que mesmo nós, nas atividades diárias, utilizamos a coordenação motora para realizar as várias tarefas.
Para os jogadores de futebol, desenvolver a coordenação motora, é extremamente importante.
Na coordenação motora grossa, o jogador desenvolve a sua velocidade de reação em sua movimentação, com mudanças de direção.
 Enquanto que na coordenação motora fina, o jogador desenvolve o seu relacionamento com a bola. Fintas (dribles ) ou passes, exigem coordenação fina ao atleta.
Os músculos têm limites de velocidade, resistência e força. Isto quer dizer que precisámos estender esses limites, treinando os músculos.
Por mais que muitas pessoas por sejam fortes e resistentes, as suas variações  necessitam de uma simetria entre músculos e cérebro e se isso não está em sincronia, esse estímulo não chega, porque estes, para realizarem movimentos, precisam de trabalhar todos de forma organizada e conjuntas. 
O cérebro precisa aprender a trabalhar com os vários músculos para fazer determinado movimento, é aí que entra a coordenação motora.
Qual a diferença entre habilidade motora e coordenação motora?.
Devemos observar que existem diferenças entre capacidade motora e habilidade motora. Capacidade refere-se às qualidades físicas de uma pessoa, um potencial, definido geneticamente, que pode ser atingido ou não. Enquanto que habilidade refere-se a uma tarefa com uma finalidade específica a ser atingida.
O que é uma habilidade motora?
Habilidade motora consistem em movimentos realizados com precisão. Um indivíduo hábil em termos motores demonstra uma elevada capacidade de coordenação de movimentos. Este tipo de habilidade está relacionado com o equilíbrio, estabilidade e manipulação de outros objetos.
O que é aptidão motora?
Aptidão física é a capacidade de realizar atividades do dia a dia com tranquilidade e menor esforço. ... E a segunda refere-se à aptidão para o desempenho em atividades desportivas que associam, além das capacidades acima citadas, a agilidade, velocidade, equilíbrio postural e coordenação motora..
O que é uma habilidade pessoal?
São padrões pessoais que servem para avaliar a excelência dos colaboradores. São consideradas habilidades pessoais, qualidades como: facilidade para trabalhar em equipe, liderança, motivação, vontade de aprender, criatividade,etc. ... Informar o código da tabela de notas utilizada para avaliar cada habilidade pessoal.
O que são as habilidades cognitivas?
As habilidades cognitivas são um conjunto de habilidades que são aprendidas em diferentes graus, conforme um indivíduo cresce e se desenvolve mentalmente. ... Alguns exemplos de habilidades cognitivas incluem habilidades motoras, memória, atenção, percepção e uma categoria ampla conhecida como habilidades executivas.
Fonte: www.portaldaeducação.com 
Imagem: Google fotos
Publicação: Prof° Luciano Sousa 
Formação Acadêmica em Educação física e fisiologia do esforço pela UCB/RJ
CBF Academy: Análise de Desempenho no futebol 
e-mail: lucianofisiol@gmail.com 

A Percepção de Esforço no Treinamento de Força: PSE

A Percepção de Esforço no Treinamento de Força
A complexidade que representa o organismo humano, através da interação dos diferentes sistemas, dificulta a determinação marcador de intensidade mais adequado para determinado exercício físico. Em relação ao TF, outra dificuldade na determinação da intensidade diz respeito à quantidade de variáveis que podem ser manipuladas e que interagem entre si(16). A carga utilizada é considerada como a principal variável moduladora da intensidade deste tipo de treinamento(16). Outras variáveis, como o tipo de contração utilizada, a utilização de repetições máximas (RMs), a velocidade de execução das repetições, o tempo de intervalo entre as séries, a ordem dos exercícios e o número de sessões em um mesmo dia, também são consideradas variáveis de intensidade(17). O número de repetições e séries de uma sessão, bem como o número de sessões semanais são consideradas variáveis de volume do treinamento(17).
Através da manipulação das diferentes variáveis do TF em que foram utilizados protocolos com diferentes intensidades, alguns estudos têm relacionado o aumento da PE com o concomitante aumento dos sinais eletromiográficos da musculatura ativa(18,19), das respostas hormonais(20) e das concentrações de lactato sanguíneo(12,19,21,22). Contudo, é fundamental que se possa compreender de que maneira a PE se comporta através da manipulação das variáveis do TF. Comparações dos valores absolutos dos IEPs entre os diferentes estudos são limitadas, principalmente pelas grandes diferenças entre os protocolos utilizados no TF, bem como aos aspectos diferenciados quanto à PE. Neste sentido, os valores apresentados durante este artigo trarão os valores médios (± desvio padrão) dos IEPs. Nos casos em que diferentes grupos amostrais, sessões e exercícios forem utilizados, os valores aproximados (≅) dos IEPs serão apresentados (sem desvio padrão). Ainda, o tipo de escala utilizada nos diferentes estudos também será descrito individualmente.
Outro aspecto importante refere-se ao tipo de PE avaliada quanto à localização anatômica empregada. Estudos(19,23) têm indicado que, quando a PE é avaliada de forma localizada, ou seja, específica aos grupos musculares ativos em determinado exercício, maior IEP é relatado em relação à PE global. Neste sentido, por entender que os exercícios de força são de natureza localizada, os dados apresentados dos IEPs nesta revisão, serão referentes à PE localizada. Caso o estudo tenha utilizado a PE global ou não esteja especificada, a mesma será descrita.
Cargas utilizadas
Devido à importância que a variável carga assume no TF(17,24,25), maior atenção será dada à mesma neste artigo. Assim, de modo geral, pode-se dizer que quanto maior a carga utilizada maior o IEP relatado. Diferentes estudos(12,18,19,22,23,26-31) identificaram que através do IEP é possível diferenciar a grandeza da carga utilizada, independente da quantidade de repetições, séries e exercícios utilizados.
Alguns pesquisadores(22,23,28,31-33) utilizaram em seus estudos igual número de repetições nas diferentes séries com diferentes cargas, sendo nestes apresentado um aumento linear da PE com o concomitante aumento das cargas utilizadas. Utilizando séries de 12 repetições nos exercícios supino e pressão de pernas, em grupos de homens sedentários, ativos e treinados em força, e fixando os IEPs 11, 13, 15 e 17 da escala RPE de Borg, foram encontrados valores aproximados de 35, 45, 55 e 65% de 1RM, respectivamente(31). Quando séries de 10 repetições foram utilizadas(22), em duas sessões de TF utilizando sete exercícios, com intensidades de 50 e 70% de 1RM, IEPs de ≅ 6 e ≅ 9 foram relatados, respectivamente (dados retirados do gráfico; escala CR10; PE geral). Em outro estudo(33) o IEP foi avaliado após a realização de cinco repetições em três intensidades: 50, 70 e 90% de 5RM, sendo encontrados IEPs (escala RPE) de aproximadamente 10, 14 e 17, respectivamente. Utilizando apenas uma única repetição no exercício extensão de joelhos unilateral em seis intensidades distintas: 40, 50, 60, 70, 80 e 90% de 1RM, alguns estudos têm encontrado IEPs (escala RPE) de aproximadamente 8,10,12,14,16 e 18, respectivamente(23,28).
Mesmo quando diferentes %1RM, número de repetições e igual volume total de cargas (repetições x %1RM) são utilizados, maiores IEPs (escala RPE) foram encontrados nas séries que utilizam maiores cargas (%1RM)(18,19,27). Em séries únicas do exercício supino, realizando oito repetições com 60% de 1RM e seis repetições com 80% de 1RM, um maior IEP foi encontrado na série com cargas mais altas a 80% 1RM (≅15,1 vs. 12,3; escala RPE)(18). Realizando duas sessões com sete exercícios de série única, utilizando 15 repetições com 30% de 1RM e cinco repetições com 90% de 1RM, novamente os exercícios com maior carga apresentaram um maior IEP (≅ 14 vs. 9; escala RPE)(27). Ainda, realizando três protocolos distintos, em que séries únicas do exercício flexão de cotovelos, utilizando 12 repetições a 30% de 1RM, seis repetições a 60% de 1RM e quatro repetições a 90% de 1RM, foram realizadas, os seguintes IEPs médios foram relatados, respectivamente: 11,0 ± 2,0, 12,9 ± 1,1 e 15,6 ± 2,1 (escala RPE)(19). A partir destes estudos, verifica-se que similares volumes utilizados não representam respostas similares da PE.
Ainda, demonstrando a importância da carga como moduladora da PE no TF, mesmo quando séries com maiores volumes e repetições foram utilizadas, não foram suficientes para superar os IEPs daquelas séries com maiores cargas(26,34). Três diferentes protocolos de cinco exercícios, com diferentes cargas e volumes, foram aplicados a homens e mulheres jovens(26). Os protocolos de uma série de 15 repetições com 50% de 1RM, uma série de 10 repetições com 70% de 1RM e uma série de quatro-cinco repetições com 90% de 1RM produziram IEPs médios de 3,7 ± 1,2, 5,6 ± 1,3 e 6,9 ± 1,4, respectivamente (escala CR10; PE global). Em outro estudo(34) a PE geral produzida durante diferentes sessões foi comparada. Os protocolos foram constituídos por duas séries para cada um dos seis exercícios, utilizando 15 repetições com 50% de 1RM, 10 repetições com 70% de 1RM e quatro repetições com 90% de 1RM, produzindo os respectivos IEPs (CR 10): ≅ 3,8, 5,8 e 6,3 (dados retirados do gráfico). Em ambos estudos(26,34), o protocolo de maior carga (90% de 1RM) e menor volume (quatro-cinco repetições) apresentou um maior IEP.
Apesar de vários estudos concluírem que os IEPs são maiores em protocolos com maiores cargas (%1RM)(22,23,28,31-33), mesmo quando menor número de repetições é utilizado(26,34), não estão relatados até que ponto o número de repetições executadas para determinada intensidade (% 1RM), representam repetições máximas (RMs). Poucos estudos avaliaram o IEP em situações utilizando RMs. Utilizando um número predeterminado de RMs (1RM, 6RMs e 10RMs) em diferentes exercícios, homens e mulheres treinadas e não treinadas não apresentaram diferenças nos IEPs(35). Outros estudos(36,37) compararam os IEPs em RMs com diferentes %1RM e exercícios, não encontrando nenhuma diferença nos IEPs. E ainda, mesmo quando um programa de TF é desenvolvido(38) e comparações dos IEPs são avaliadas nas situações de pré e pós-treinamento através da realização de RMs no exercício agachamento, nenhuma diferença foi encontrada. Este comportamento da PE parece ser bastante esperado, visto que, independente do número de repetições realizadas, em todos os casos um esforço máximo ou muito próximo a ele fora realizado, produzindo assim PE máxima ou próxima dela. Mostrando a associação entre a PE e as cargas do TF, alguns estudos têm encontrado correlações altas e significativas em seus achados(29,31,32). Valores de correlação que variaram entre 0,871 e 0,920 (p < 0,05) em três diferentes intensidades em homens e mulheres(32), e valores entre r = 0,826 a 0,922 (p < 0,05) entre quatro intensidades em sujeitos sedentários, ativos e treinados(31) foram reportados. Também utilizando diferentes exercícios, valores entre 0,503 e 0,999 (p < 0,001) foram encontrados(29).Por fim, um aspecto importante refere-se à variabilidade das respostas da PE dos sujeitos em relação às cargas utilizadas. Um comportamento muito distinto do coeficiente de variação (CV) foi observado entre quatro IEPs avaliados, sendo este comportamento similar entre diferentes grupos (sedentários, treinados e ativos) e exercícios estudados(31). Ou seja, à medida que as cargas tornaram-se mais pesadas, mais similares foram as respostas entre os sujeitos (CV do IEP 17 = 5,73 a 10,42%), enquanto que, de forma inversa, quanto menor a carga utilizada maior a variabilidade (CV do IEP 11 = 16,33 a 23,47%). Outros pesquisadores(39) também têm relatado maior precisão das respostas entre os IEPs maiores (IEPs 13 e 17 da escala RPE) em relação aos IEPs menores (IEP 9). Possivelmente, à medida que o custo metabólico do trabalho mecânico é aumentado, maior precisão pode ser atingida(29).Desta forma, em relação a esforços submáximos, pode-se constatar que a PE é sensível à mudança das cargas. Mesmo em situações em que maiores volumes são comparados, as séries em que maiores cargas são utilizadas, um maior IEP é relatado. Já quanto a esforços máximos (RMs), independente do tipo de exercício, cargas e repetições, similar resposta da PE é encontrada. E, por fim, menores variações interindividuais nas respostas da PE são encontradas quando cargas mais próximas de esforço máximo são utilizadas. No quadro 1 estão apresentados os principais resultados sumarizados em relação às respostas da PE e diferentes cargas.
Tipo de contração
São escassos os estudos em que o comportamento da PE foi avaliado em diferentes tipos de contração (concêntrica e excêntrica). Em estudo(40) em que apenas contrações excêntricas foram utilizadas, aumentos dos IEPs ocorreram com os respectivos aumentos das cargas utilizadas. As contrações excêntricas foram realizadas no exercício extensão de cotovelos, sendo que iguais volumes foram utilizados, porém com três diferentes intensidades: 45 repetições com 80% de 1RM (do teste concêntrico), 36 repetições com 100% de 1RM e 30 repetições com 120% de 1RM. Na carga correspondente à 100%, o IEP não apresentou diferenças significativas entre as demais intensidades. Quando foram comparados os dois tipos de contrações em um mesmo protocolo, composto de quatro exercícios e quatro séries de 12 repetições com 80% de 10RMs, sendo utilizadas apenas contrações concêntricas ou apenas contrações excêntricas, maiores IEPs foram relatados na sessão concêntrica em todas as séries(41). Também, quando um protocolo de similar volume foi comparado (seis exercícios, quatro séries de 10 repetições) com diferentes cargas nos dois tipos de contração, concêntrica (65% de 1RM) e excêntrica (85% de 1RM) foram comparados, similares valores do IEP foram encontrados (escala Omni, PE estimada)(42).Já quando as contrações excêntricas são priorizadas (com maior tempo de execução), menor IEP é verificado neste tipo de contração comparado à contração concêntrica(43). Neste estudo(43) foi realizado um protocolo em que as fases concêntricas e excêntricas apresentaram a mesma duração (dois segundos para cada fase) e outro protocolo em que a duração da fase excêntrica era 5 vezes maior (2 segundos na fase concêntrica e 10 segundos na fase excêntrica). Foram utilizadas mesmas cargas (60% de 1RM), número de série (3) e tempo total de duração (144 segundos), variando apenas na quantidade de repetições (12 vs. 4). Um menor IEP (5,4 ± 1,5 vs. 8,3 ± 2,1) (CR10; tipo de PE não informada) foi verificado no protocolo em que a contração excêntrica era predominante. Contudo, é importante ressaltar que, apesar do tempo total de contração ter sido idêntico, a quantidade total de trabalho (número de repetições) foi diferente entre os protocolos, podendo este fator ter ocasionado estes resultados. Desta forma, podemos verificar que nas contrações excêntricas, a diferenciação das cargas utilizadas também é verificada através da PE, porém com maior dificuldade, o que poderia ser justificado possivelmente, pelo diferente padrão de recrutamento muscular neste tipo de contração(41). Ainda, maior PE é apresentada nas contrações concêntricas, possivelmente por maior ativação muscular e maior produção de lactato neste tipo de contração(43).
Tipo e tempo de intervalo entre as séries
Poucos foram os estudos(44-47) que avaliaram o comportamento da PE durante a realização de séries sucessivas, com diferentes intervalos entre estas. Quando comparadas diferentes formas de intervalos entre séries de EF, foi verificado que a utilização de repouso ativo de baixa intensidade em cicloergômetro provocou menores IEPs entre as séries, quando comparado com repouso passivo ou ativo de moderada intensidade(44). Também séries intermitentes (2 x 6 repetições) com pequenos intervalos (15 segundos), produzem menores IEPs, quando comparados com séries contínuas (1 x 12 repetições)(47).Entretanto, quando são comparados diferentes tempos de intervalos (1, 2 e 3 minutos) entre as séries de EF(46), assim como em contrações isocinéticas (40 e 160 segundos)(45), observa-se comportamento crescente dos IEPs no transcorrer das séries; contudo, nenhuma diferença foi encontrada entre os diferentes protocolos. Ressalte-se que em ambos os estudos(45,46), apenas um exercício foi utilizado e com reduzida quantidade de séries (três – quatro).Ainda, é importante relatar que o comportamento da PE em relação ao tempo de intervalo entre as séries está diretamente ligado à quantidade de séries realizadas, ou seja, ao grau de esforço ou de fadiga que o grupo muscular específico ou do corpo como um todo é submetido.
Velocidade de execução
Alguns trabalhos têm analisado o comportamento da PE em relação à velocidade ou ao tempo de execução das repetições. Utilizando tempos de execução de 2 e 10 segundos na fase excêntrica do exercício, maior IEP foi encontrado no protocolo mais rápido(43). Conforme mencionado anteriormente no tópico relacionado ao tipo de contração, este estudo(43), apesar de apresentar um similar tempo total de contração em ambos os protocolos, a quantidade de repetições foi diferenciada. Assim, maiores IEPs nas contrações rápidas podem ter ocorrido pela maior quantidade de repetições realizadas (12) quando comparados ao protocolo lento (4), bem como, pela maior quantidade de trabalho concêntrico neste protocolo. Não foram encontradas diferenças na PE quando dois exercícios e duas cargas (60 e 80% 1RM) foram comparados em duas velocidades de execução, sendo uma com duração de 10 segundos para cada fase (concêntrica e excêntrica) e a outra com o tempo de contração em que os sujeitos estivessem habituados(37). Contudo, é importante observar que RMs foram utilizadas, ou seja, independente da velocidade, cargas ou exercícios, sempre um esforço máximo foi realizado, e possivelmente produzindo uma mesma PE nas diferentes situações. Em outro estudo(48), três protocolos de TF foram comparados, tendo sido utilizadas seis séries de seis repetições no exercício agachamento, com dois minutos de intervalos entre as séries. Para que se pudesse garantir a realização completa de todos os protocolos nas três velocidades, diferentes cargas foram empregadas. No protocolo super lento (10 segundos para cada fase, concêntrica e excêntrica) foi utilizado 55% de 1RM, no tradicional (não foi mencionada a velocidade) foi utilizado 80% 1RM, e no protocolo de velocidade explosiva (máxima velocidade) utilizou-se 30% de 1RM. O protocolo de maior velocidade apresentou menor PE em relação aos demais protocolos, não apresentando diferenças entre o protocolo tradicional e o super lento. Apesar de cargas diferenciadas terem sido empregadas, é importante observar que cargas menores podem apresentar similar PE quando comparadas a cargas maiores (55% vs. 80% 1RM) em que diferentes tempos de trabalho são utilizados. Os autores especulam que maiores tempos de tensão podem contribuir com o aumento da PE, apresentando diferentes mecanismos neurológicos de avaliação da PÉ Comparações utilizando contrações isocinéticas também foram realizadas(49). Utilizando o exercício extensão/flexão de joelhos (concêntrico) em três diferentes velocidades: 50, 100 e 200º.seg-1, os resultados indicaram menor IEP com o aumento da velocidade: 18,8 ± 1,2, 18,2 ± 1,8 e 17,2 ± 2,9 (escala RPE; tipo de PE não informada), respectivamente. Apesar de os autores não relatarem se as diferenças encontradas nos IEPs foram ou não significativas, observa-se que a quantidade de repetições realizadas em cada velocidade foi diferente (28,5 ± 9,9, 78,7 ± 20,3 e 141,5 ± 12,7 para as velocidades de 50, 100 e 200º seg-1, respectivamente).Apesar de os estudos citados(48,49) sugerirem menor PE em maiores velocidades de execução, as diferenças entre os protocolos e os procedimentos estatísticos adotados dos mesmos impedem conclusão mais definitiva quanto ao comportamento da PE em relação à velocidade de execução. Além disso, sempre que são comparadas diferentes velocidades nos protocolos de TF, outras variáveis podem afetar os resultados, como por exemplo o tempo total de trabalho e/ou o número de repetições.
Ordem dos exercícios
A PE geral da sessão parece não ser influenciada pela manipulação da ordem dos exercícios(50-53). Em sessões em que três séries de RMs para cada EF foi utilizada, a manipulação de três(50), cinco(51) e seis(53) exercícios não modificou o comportamento da PE da sessão em nenhum dos protocolos. Este comportamento similar da PE também é observado, quando a ordem de apenas um exercício (agachamento) é alterada, podendo o mesmo ser feito no início ou ao final da sessão (quatro séries de RMs com 85% de 1RM), sendo mantidos os demais exercícios (três séries de 8-10RMs)(52). Contudo, alguns aspectos devem ser observados. Primeiro, que em todos os estudos citados, RMs foram utilizadas nos diferentes protocolos, aspecto já anteriormente detalhado. Segundo, que a avaliação da PE ocorreu sempre após a sessão como um todo, não sendo consideradas diferenças entre os exercícios de forma individual.Desta forma, os estudos indicam que a ordem dos exercícios, realizados através de RMs, não modifica a PE geral da sessão. Contudo, mais estudos são necessários para que seja possível determinar se a PE específica a determinado exercício não é alterada pela manipulação de sua ordem em um mesmo protocolo, bem como pelas repetições com esforços submáximos.
Número de séries e exercícios
O comportamento da PE durante a realização de sucessivas séries e exercícios ainda necessita atenção, pois as diferenças do volume total da sessão, os intervalos utilizados entre as séries e a forma como os dados são analisados dificultam conclusão mais apurada. Quando um único exercício é realizado com reduzida quantidade de séries (três séries)(46), ou até mesmo com maior quantidade (seis séries)(48), menor IEP é relatado nas primeiras séries em relação às demais. Este comportamento também é observado quando a avaliação do IEP é realizada em um único exercício realizado em diferentes momentos da sessão (início e final), em que as primeiras séries (um-dois) produzem menores IEPs do que nas últimas séries (três-quatro)(52).Da mesma forma, os IEPs apresentaram comportamento crescente ao longo de quatro séries de 12 repetições (80% de 10RMs) em quatro exercícios (supino, extensão de joelhos, desenvolvimento de ombros e flexão de joelhos), tanto em contrações concêntricas como excêntricas(41). Mesmo assim, ao iniciar o exercício subsequente, os valores dos IEPs retornavam aos índices iniciais. Outros estudos que utilizaram apenas um exercício (agachamento) e múltiplas séries (seis-sete), também verificaram o aumento progressivo dos IEPs no decorrer das séries(44,54).Em outros estudos(26,34), este comportamento crescente dos IEPs não foi observado. Os protocolos utilizados foram similares nas cargas e repetições utilizadas (50% – 15 repetições, 70% – 10 repetições e 90% – quatro repetições) e diferentes no número de exercícios (seis e cinco), número de séries (duas e uma) e tempos de intervalo (60-90 e 120 segundos)(26,34). Apesar de os estudos não relatarem de forma estatística o comportamento dos IEPs nos diferentes exercícios e séries, percebe-se que sua variação não ocorre de forma crescente.E ainda, comparando 25 semanas de TF de homens e mulheres, em que metade desta amostra realizava séries simples, enquanto que a outra metade séries múltiplas (três) em dois diferentes exercícios, nenhuma diferença estatística foi encontrada nos IEPs entre os grupos com número de séries diferenciados(55).Através dos dados disponíveis na literatura quanto ao comportamento da PE em relação ao número de séries e/ou exercícios, não se pode chegar a nenhuma conclusão plausível. Possivelmente, volumes maiores de séries e/ou exercícios, principalmente quando aplicados a um mesmo grupo muscular, possam causar maior fadiga e, consequentemente, maior PE. Contudo, o tempo de intervalo pode ser decisivo na recuperação parcial ou total da musculatura envolvida e, consequente, no comportamento da PE.
Tipo de exercício
Apesar de poucos estudos terem utilizado o tipo de exercício como a variável principal, esta parece apresentar influência expressiva na PE. Quando cargas selecionadas de forma voluntária foram utilizadas em diferentes exercícios, o comportamento da PE apresentou-se muito similar entre os mesmos(56). Neste estudo foi solicitado que os sujeitos (30 homens e 17 mulheres) escolhessem a carga e o número de repetições que julgassem necessários para a melhora da força muscular. Foram utilizados cinco exercícios e permitidas duas tentativas para cada exercício. Apesar de o número de repetições ter sido diferente entre os exercícios, os IEPs nos diferentes exercícios foi muito similar (IEP @13; escala RPE). Da mesma forma, não foram encontradas diferenças nos IEPs entre os exercícios agachamento e desenvolvimento de ombros, e supino e pressão de pernas, respectivamente, em diferentes intensidades com RMs(35,37). Estes resultados sugerem que exercícios mono e poliarticulares, que ativam pequenos e grandes grupos musculares, respectivamente, parecem não afetar de forma diferenciada a PE(29).Entretanto, este comportamento da PE não foi semelhante em outros estudos(26,31,34). Utilizando cinco exercícios em diferentes intensidades, em que além do IEP de cada exercício, o IEP da sessão também foi avaliado, respostas diferentes foram observadas(26). Nos exercícios supino e pressão de pernas, iguais IEPs foram relatados quando comparados com os IEPs da sessão, enquanto que os demais exercícios (desenvolvimento, extensão e flexão de cotovelos) estas respostas foram diferentes à PE da sessão. Pequenas diferenças também foram encontradas no comportamento da carga utilizada (%1RM) quando diferentes IEPs (11, 13, 15 e 17 da escala RPE, PE produzida) foram aplicadas a grupos com distintos níveis de treinamento(31). Homens fisicamente ativos e treinados em força, utilizaram maior %1RM nos IEPs menores (11 e 13 da escala RPE) no exercício supino, quando comparados no exercício pressão de pernas. Esta diferença não foi significativa no grupo de sedentários. Da mesma forma, em outros estudos(22,41,57) também foram verificadas estas diferenças, e apesar de não terem sido comparadas estatisticamente, são referidas pelos autores. Estas diferentes respostas apresentadas pelos sujeitos são justificadas por alguns autores pelas possíveis influências quanto ao tipo de equipamento utilizado(31), ordem dos exercícios, volume de massa muscular e tipo de fibra muscular predominantes exigidos no exercício(34). Apesar destas justificativas, as diferenças encontradas nos diferentes estudos não apresentaram padrão específico de comportamento, relativo aos grupos musculares ou às intensidades, o que impossibilita conclusões consensuais. A comparação da real intensidade entre diferentes exercícios é tarefa muito difícil para pesquisadores e profissionais da área. Diferenças nos volumes musculares, tipos de alavancas articulares, tipos predominantes de fibras musculares, velocidade angular de execução, amplitude do movimento, nível de treinamento do grupo muscular, coordenação inter e intramuscular, são variáveis que podem influenciar na intensidade do exercício e, consequentemente, na avaliação da PE. Porém, os estudos apresentados até então na literatura indicam que nenhuma ou pequenas diferenças são encontradas entre os diferentes exercícios quando similar intensidade de esforço é aplicada.
Número de repetições
O IEP aumenta de acordo com o incremento do número de repetições para uma mesma carga(12,40,46,58). Este comportamento foi verificado em sucessivas avaliações da PE a cada repetição de diferentes séries(30,46), bem como na avaliação da PE ao final de séries compostas por diferentes número de repetições (quatro, oito e 12) para uma mesma carga (65% de 1RM)(12). Em protocolos com contrações excêntricas, em que foram utilizadas diferentes cargas (80, 100 e 120% de 1RM – teste concêntrico) e repetições (45, 36 e 30), o IEP também aumentou conforme o número de repetições aumentava(41), sendo este incremento linear em conformidade com o incremento das repetições(30).
Este comportamento da PE em relação ao número de repetições é possível de ser explicado, sobretudo pelo fato de que maior quantidade de trabalho (repetições e/ou cargas) pressupõe maior PE. Contudo, é fundamental que se observe, em termos de aplicação prática da PE no TF, que a relação da PE com a carga, por exemplo, é diretamente relacionada à quantidade de repetições realizadas. Ou seja, utilizando-se o estudo de Lagally et al.(18) como exemplo, um IEP de ≅12,3 (escala RPE) somente corresponderá a um valor aproximado da intensidade de 60% 1RM se forem utilizadas oito repetições na série.


Nível de treinamento
A PE em pesquisas científicas tem sido investigada em indivíduos com diferentes características, sobretudo relacionadas ao nível de treinamento físico ou de experiência com exercícios de força. A grande maioria dos estudos é composta por indivíduos jovens praticantes do TF(12,19,22,23,26-30,34,41,44,50-52,55,57,59). Alguns estudos utilizaram sujeitos fisicamente ativos, mas sem que estivessem participando de treinamentos regulares com EF(46,58). Outros estudos caracterizaram os sujeitos de suas amostras como não treinados; contudo, não deixaram claro se os mesmos se referiram à modalidade específica de treinamento com pesos ou de qualquer outra modalidade(40,54).Poucos estudos apresentam amostras em que sujeitos treinados em força foram comparados com indivíduos que não praticavam a modalidade(18,31,35,36). Quando IEPs foram comparados entre homens e mulheres treinados e destreinados, em dois exercícios e em duas intensidades (6 e 10RMs), das 8 comparações possíveis, apenas uma apresentou diferenças significativas (10RMs homens treinados – IEP 6,6 ± 1,6 vs. homens destreinados – IEP 8,8 ± 1,4; escala CR10)(60). Respostas similares também foram encontradas em outros estudos(36), em que RMs foram utilizadas entre os diferentes grupos (treinados e não treinados). Mais uma vez, é importante ressaltar que RMs foram utilizadas, sendo que o comportamento similar das respostas dos IEPs tenha sido mais provável por este motivo, do que pela condição física da amostra utilizada. Ainda, em outro estudo(18), em que foram utilizados dois protocolos distintos (6 repetições x 80% 1RM e 8 repetições x 60% 1RM) e aplicados a mulheres jovens treinadas e não treinadas, nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos em ambas as intensidades. Contudo, os autores não mencionam se os protocolos foram ou não realizados com RMs.Ao contrário dos demais estudos supracitados, apenas um estudo foi localizado, em que esforços submáximos tenham sido utilizados em três níveis de condição física da amostra(31). Neste estudo foram comparados homens jovens em três níveis de treinamento, conforme seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios: sedentários (GSE), fisicamente ativos (GAT) e treinados em força (GTF). Os resultados indicaram que comportamento diferenciado foi encontrado entre os três grupos, indicando que o GSE necessitou de menor carga relativa (%1RM) para todos os IEPs utilizados (IEPs 11, 13, 15 e 17, escala RPE), quando comparado com o GTF. Já o GAT apresentou %1RM menores ao GTF nos IEPs menores (11 e 13), sendo que nos IEPs maiores (15 e 17) os %1RM foram maiores que o GSE (tabela 1). O autor justifica que, apesar de um mesmo percentual da carga máxima (%1RM) indicar um mesmo esforço relativo entre diferentes sujeitos, esta premissa pode não ser verdadeira no TF, pois sujeitos melhor treinados conseguem realizar maior quantidade de trabalho (RMs) para uma mesma carga relativa (%1RM). Esta justificativa já foi verificada em outros estudos(31,61), em que os autores concluíram que maior capacidade dos sujeitos treinados em força em tolerar a fadiga e a dor, por apresentarem melhor capacidade da via glicolítica e melhor coordenação inter e intramuscular, proporciona aos mesmos realizar e suportar maior quantidade e intensidade de trabalho total. Desta forma, parece ainda existir uma lacuna a respeito da influência do nível de treinamento dos sujeitos na avaliação da PE, sendo necessário maior número de investigações para definir esta dependência.
Sexo
A composição das amostras nos estudos envolvendo a PE em TF é bastante variada. Alguns estudos optam em utilizar apenas homens(22,28), enquanto que em outros a amostra é constituída unicamente por mulheres(19,50). Também, a utilização de amostras mistas é bastante utilizada, sendo que boa parte dos estudos agrupam os sexos sem fazer referência sobre o comportamento da PE entre os mesmos(18,19,26,27,34,46,50,51,59).Quando os dados da PE são avaliados estatisticamente entre os sexos, praticamente todos os estudos encontrados apresentaram comportamento similar entre homens e mulheres em diferentes intensidades e exercícios(12,23,30,32,33,55-58). Apenas no estudo de O'Connor et al.(40) foram encontradas diferenças entre homens e mulheres, em que as mulheres perceberam as intensidades de forma menos intensa que os homens. Os autores concordam que seus dados são inconsistentes com os demais dados da literatura, mas sugerem que mecanismos neurobiológicos poderiam ocasionar estas diferenças. Da mesma forma, neste estudo, apenas contrações excêntricas foram utilizadas, podendo este aspecto dificultar o entendimento destas diferenças.
CONCLUSÕES
A PE é um método de modulação da intensidade de esforço que pode ser relacionado a diferentes variáveis de treinamento de força, sobretudo à carga. Independente do sexo, homens e mulheres apresentam boa capacidade de distinção de diferentes cargas através da PE, apresentando comportamento linear entre PE e a carga utilizada. Ainda, cabe ressaltar que quanto mais pesadas as cargas utilizadas, menor a variabilidade das respostas entre os sujeitos. Em relação à carga e ao esforço realizado, em cargas que esforços máximos (RMs) são realizados, similares respostas da PE são encontradas, enquanto que, em esforços submáximos (%1RM), a PE é diferenciada em relação a diferentes cargas.Diferentes exercícios utilizados (mono ou poli articulares, com pequenos ou grandes grupos musculares envolvidos) parecem apresentar um mesmo comportamento da PE, sendo que a manipulação da ordem dos mesmos não modifica a PE geral da sessão, podendo, contudo, interferir na avaliação individual de determinado exercício. O aumento na quantidade de repetições e séries realizadas em determinado exercício ou sessão, causa o aumento da PE, atribuídos ao grau de fadiga localizada dos músculos envolvidos. Neste sentido, intervalos mais prolongados podem garantir respostas similares da PE entre as diferentes séries ou exercícios. As contrações excêntricas, comparadas às contrações concêntricas, apresentam menores valores dos IEP. Contudo, estas variáveis ainda merecem mais estudos para que conclusões com maior suporte sejam referidas. Em relação ao perfil dos sujeitos, o sexo parece não representar um fator de diferenciação da PE, enquanto que, em relação à condição de treinamento, mais estudos também são necessários. Assim, o uso da PE parece ser método confiável para a mensuração do esforço no TF, sendo imprescindível controle adequado das variáveis do treinamento envolvido, bem como dos sujeitos a qual a mesma se aplica.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Para que possamos minimizar os erros de utilização e avaliação da aplicação prática da PE ao TF, é importante ressaltar a necessidade de se seguir rigorosamente os protocolos utilizados nos estudos, tanto do TF como da PE, visto que a alteração de determinadas variáveis pode decorrer em resultados diferenciados. Utilizando quantidade de repetições mais frequentemente recomendada ao TF (12 repetições), com cargas representando esforços submáximos em diferentes exercícios, os resultados apresentados por Tiggemann(31) parecem ser adequados e úteis (tabela 1). Neste sentido, observando o protocolo adotado neste estudo(31), alguns cuidados devem ser tomados, entre os quais: um devido esclarecimento e familiarização da escala RPE de Borg, utilizando os IEPs entre 7 e 19, sendo os valores 6 e 20 apenas pontos de referência de um esforço mínimo e máximo (12RMs) imaginário; determinação da PE do tipo localizada; avaliação da PE deverá ser feita imediatamente após a realização de séries de 12 repetições, em um ritmo de três segundos para cada repetição; realizar no máximo três séries para um mesmo grupo muscular, intercalando os diferentes exercícios e respeitando um intervalo mínimo de três a cinco minutos entre os mesmos. Assim, a partir da realização deste protocolo, em poucas sessões é possível de serem estimadas as cargas empregadas (%1RM).Ainda, por se tratar de valores médios, é importante relembrar que podem ocorrer diferenças entre os sujeitos. Borg(3) ressalta ainda que "não se pode esperar que todas as pessoas forneçam classificações confiáveis e válidas, qualquer que seja o método de determinação de escala utilizada" (p. 17). Relata ainda que, cerca de 5 a 15% dos indivíduos, poderão ter dificuldades de compreender as instruções e as solicitações, assim como dificuldades nas habilidades verbais e matemáticas de entendimento.Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo.
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Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Grupo de Pesquisas em Atividade Aquática e Terrestre – GPAT
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Postagem: Prof ° Luciano Sousa 
Formação Acadêmica: Ed. Física e Fisiologia do Esforço,  UCB – Universidade Castelo Branco no RJ 
CBF Academy: Análista de desempenho no futebol 2019
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