quarta-feira, 6 de março de 2013

CRAQUE ATIVA MAIS ÁREA DO CÉREBRO QUE OS DEMAIS JOGADORES DE FUTEBOL


real madrid cristiano ronaldo (Foto: AFP)Cientistas da Universidade de Brunel, na Inglaterra, descobriram por que os grandes jogadores de futebol, como Lionel Messi, do Barcelona, e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, são tão bons em "roubar" a bola.

A pesquisa, publicada na última edição da revista científica "Journal of Sport and Exercise Psychology", revela que os craques ativam mais áreas do cérebro que os atletas menos habilidosos ao verem um adversário vindo em sua direção. Isso os torna capazes de antecipar os movimentos dos rivais.

De acordo com os cientistas, os jogadores altamente qualificados desenvolvem uma espécie de "sistema de verificação" que impede o impulso de reagir instintivamente, tornando-os menos propensos a serem driblados ou enganados pelos adversários.
Para encontrar a base neural da "superioridade cognitiva" dos jogadores mais experientes, os pesquisadores equiparam 39 participantes – entre jogadores de futebol semiprofissionais e principiantes – com um scanner de ressonância magnética. A atividade cerebral de cada um deles foi analisada ao assistirem a vídeos de um jogador de nível internacional correndo com a bola na direção deles.
Em algumas ocasiões, o rival que se aproximava fazia uma manobra, e os participantes tinham que decidir em qual direção se mover para não cair no drible. Os resultados revelam que os jogadores mais qualificados estavam mais em sintonia com os dribles de seus adversários que os menos experientes.
Messi bola de ouro (Foto: Olivier Morin/AFP)
Além disso, a pesquisa encontrou evidências de uma forte ativação de um sistema de "neurônios-espelho" quando os jogadores previam a ações do oponente.
Segundo os cientistas, esse sistema não é ativado apenas quando executamos uma ação com nosso repertório pessoal, mas também ao vermos o mesmo ato sendo feito por outras pessoas. Por isso, há uma clara evidência de "reconhecimento" dos movimentos dos adversários nos jogadores mais experientes.
"Os dados mostram claramente uma maior ativação de estruturas no cérebro de jogadores profissionais em comparação com os novatos, ao antecipar os dribles dos adversários", disse Danel Bishop, um dos autores do estudo.
Bishop acredita que a descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de técnicas de treinamento que favoreçam o desenvolvimento de estrelas do esporte. "Acreditamos que esse maior nível de atividade neural é algo que possa ser desenvolvido por meio de treinamento de alta qualidade, de modo que o próximo passo será olhar para a forma como o cérebro pode ser treinado ao longo do tempo para antecipar os movimentos do adversário", destacou.
 FONTE: EDUCAÇÃO FISICA-2013
 "Os profissionais parecem sofrer de uma espécie de transtorno compulsi­vo", diz Williams. "Por que motivo alguém treinaria um esporte entre 20 e 30 horas por semana, durante mais de dez anos? Por definição, os experts não são normais: são fora de série".
Se o treinamento é tão importante, como explicar que alguns jogadores cheguem à Copa do Mundo e outros não? Por mais que treine milhares de horas, desde a infância, e esteja rodeada de referências ao esporte, a maioria ficará pelo caminho: barrada na peneira de um grande clube, deixada de lado no time adulto ou fora da lista final de Dun­ga. Muitos especialistas já aceitam que parte da essência do talento é genética. Os cientis­tas começam a identificar genes que pare­cem contribuir para o desenvolvimento de características importantes para a prática es­portiva, como a rápida contração muscular.
Não é difícil encontrar famílias de espor­tistas. O levantador da seleção brasileira de vôlei Bruninho é filho do técnico Bernardinho e da ex-jogadora Vera Mossa. O jogador de basquete Helinho faz parte da terceira geração da família na modalida­de. Seu avô atuou como armador, seu pai, Hélio Rubens, é técnico. Seus tios são os ex-jogadores Fransérgio e Totó. No futebol, os irmãos Sócrates e Raí são os exemplos mais lembrados. Sócrates brilhou no Co­rinthians dos anos 1980. Raí, no São Paulo dos 1990. "Somos seis homens na família, e cinco são acima da média no futebol. É quase uma comprovação científica", diz Raí. "Mas meu pai não era bom. Se minha mãe tivesse jogado, bateria um bolão."
A hipótese de que a genética este­ja por trás do sucesso de grandes ídolos do esporte é controversa. Primeiro, porque os cientistas já sabem que a expressão dos genes sofre grande influência de fatores como alimentação e tipo de treinamen­to. Se já é difícil comprovar a ligação de variações genéticas com características físicas, estabelecer uma influência direta entre um gene e as habilidades mentais, como as exigidas no futebol, é praticamente impossível. "O jogador tem de reunir características diversas", diz o fi­siologista Stephen Roth, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "É im­provável que um jogador se saia bem por causa de um único gene, como acontece em esportes que exigem apenas velocidade ou resistência."
A prática e os aspectos psicológicos ainda parecem mais importantes que os genes para fazer um craque. Quanto mais alto o nível da competição, mais o preparo mental faz diferença. Sob a pressão de um estádio lotado, o jogador precisa de equilíbrio para permitir que seu cérebro privilegiado faça sua mágica. Às vezes, um traço de com­portamento ou a dificuldade de lidar com a tensão podem decidir uma partida. O ex-atacante italiano Roberto Baggio, lem­brado com carinho pelos brasileiros, diz ter pesadelos até hoje com o pênalti desperdi­çado por ele na final da Copa dos Estados Unidos. O chute alto, para fora do gol, deu o tetracampeonato ao Brasil em 1994. Um estudo da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte analisou amareladas como a de Baggio em 366 cobranças de pênalti, em campeonatos como Liga dos Campeões, Copa da Uefa e Copa do Mundo. Os joga­dores costumam fazer o gol em 92% delas. Quando se veem na situação de Baggio, em que errar significa perder um título, acer­tam menos de 60% dos chutes. ''A maneira como o jogador encara o significado da cobrança de pênalti representa 40% mais ou menos de acerto", diz o norueguês Geir Jordet, autor do estudo.
Os pesquisadores afirmam que, enten­dendo como os jogadores pensam, será possível desenvolver treinamentos mais efi­cazes e craques mais completos. Mais fortes,
rápidos, inteligentes e preparados para a pressão das decisões. Nas categorias de base do Santos, os garotos treinam a memória, além da pontaria no chute. Em alguns exer­cícios, os meninos têm de memorizar a se­quência de cores dos cones no campo antes de chutar ao gol. "Não adianta ser grande e dar chutão para cima", diz Bebeto Stival, supervisor técnico das categorias de base do Santos. "Tem de ter raciocínio rápido, jogar o futebol que o público gosta de ver." Por mais que clubes e cientistas se esforcem para prever e criar os ídolos do futebol, é pouquíssimo provável que se chegue a uma receita de craque. Sempre surgirão baixi­nhos, magrinhos ou geniais pernas tortas para garantir o espetáculo e a surpresa de toda Copa do Mundo.
FONTE:Methodus- SP 2014 RESUMINDO: NA GUERRA DOS NEURÔNIOS, VENCE NA JOGADA O ATLETA QUE PENSA MAIS RÁPIDO, LEVANDO SEMPRE VANTAGEM CONTRA O SEU OPONENTE COM JOGADAS MAJESTOSAS.


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Análise da maturação óssea



Análise da maturação óssea em pacientes de 13 a 20 anos de idade por meio de radiografias de punho

 Avaliar um método alternativo e simplificado de tomada radiográfica, oportunizando aos implantodontistas e ortodontistas verificarem o término do crescimento ósseo, bem como as diferenças existentes entre os gêneros, em uma amostra de indivíduos de 13 a 20 anos de idade. O entendimento dos eventos do crescimento craniofacial é de grande importância na prática odontológica. O conhecimento do exato estágio de maturidade que o paciente se encontra e do período de ocorrência do surto de crescimento puberal (SCP) pode influenciar não só o diagnóstico e prognóstico, como também a elaboração de um plano de tratamento. Sendo assim, esse conhecimento é considerado vantajoso para os tratamentos ortodônticos que necessitem do uso de dispositivos influenciados pelo estágio de maturação do complexo craniofacial. Tal fase de crescimento também auxilia na elaboração do plano de tratamento, principalmente na indicação de procedimentos cirúrgicos. Foi reconhecido, há muito tempo, que a idade cronológica de um indivíduo necessariamente não coincide com a sua idade maturacional. Esqueletalmente, a pessoa pode ser retardada ou avançada em vários graus de divergência da idade cronológica atual. Por isso, a idade cronológica nem sempre é um bom parâmetro para a correta avaliação do estágio de maturação em que o corpo se encontra, visto que, por exemplo, o surto de crescimento puberal não ocorre na mesma época em todos os indivíduos. A idade biológica é mais confiável, porque é relatada como o direcionamento do organismo à maturidade, abrangendo modificações anatômicas, maturação dentária e esquelética, desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, funcionamento hormonal e atividade enzimática, mesmo que esses mecanismos sejam influenciados por fatores genéticos, condições socioeconômicas, ambientais, nutricionais e de gênero. Na Ortodontia contemporânea, a correção precoce de diversos tipos de má oclusão é favorecida quando podemos tirar vantagens dos momentos de máximos incrementos do crescimento geral e facial do indivíduo que ocorrem durante o surto de crescimento puberal. A fase de crescimento em que o paciente se encontra é, portanto, fundamental na instituição de diagnósticos precisos e prognósticos confiáveis. O estágio de desenvolvimento ósseo pode ser estimado por meio de tomadas radiográficas de punho e da maturação esquelética visualizada em radiografias cefalométricas laterais das vértebras cervicais. Atualmente, a região do punho vem sendo amplamente estudada e empregada como área de determinação da maturação óssea, sendo sua eficácia cientificamente comprovada, por ser um exame complementar de fácil obtenção radiográfica, utilizado para diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico. Diversas investigações mostraram que essas áreas representam a maturidade geral do esqueleto e, portanto, são adequadas para tal avaliação. Da mesma forma, outras especialidades necessitam do conhecimento da maturação óssea, principalmente a Implantodontia, pois o sucesso estético e funcional de um implante está associado com a completa maturação óssea. O exato estágio de maturação em que o paciente se encontra vem sendo alvo de pesquisas para facilitar a sua obtenção, diminuir seus custos, como também diminuir a exposição dos pacientes à radiação ionizante. Silva Filho et al. avaliaram um método alternativo simplificado que consistiu em uma tomada radiográfica da região da articulação metacarpo falangeana do primeiro dedo, utilizando-se uma película radiográfica periapical. Nessa película observa-se a presença do osso sesamoide ulnar, que é indicativo, quando do seu aparecimento, que está a um ano do surto de crescimento puberal, indicando a época correta para a instalação do dispositivo ortodôntico.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados encontrados, com a metodologia empregada, pode-se concluir que:

1) O método empregado é efetivo na predição da idade óssea do paciente, sendo um método prático, de rápida obtenção e que pode auxiliar no planejamento de implantes dentários e de tratamentos ortodônticos.

2) Existem diferenças individuais para cada grupo, o que indica que cada indivíduo, independentemente da idade cronológica, pode apresentar uma diferente idade biológica óssea.
Autores: Yasmine Bitencourt Emílio Mendes, Juliana Roderjan Bergmann, Marina Fonseca Pellissari, Sérgio Paulo Hilgenberg, Ulisses Coelho; Da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) - Paraná;  Dental Press Journal Orthodontics, 2010 .
Link do artigo na integra via Scielo:

http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n1/09.pdf

 

postado: luciano sousa

    
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Condromalácia Patelar e Condropatia Patelar

Condromalácia Patelar e Condropatia Patelar

É a inflamação e o desgaste na cartilagem da articulação do joelho, localizada entre a patela (rótula) e o fêmur (osso da coxa). A Condromalacia e Condropatia Patelar da rotula são patologias muito comum no Joelho. É a inflamação e o desgaste na cartilagem da articulação do joelho, localizada entre a patela (rótula) e o fêmur (osso da coxa). A condromalacia é um "amolecimento da cartilagem". E ocorre por excesso de pressão entre a cartilagem da troclea femural e da cartilagem da rótula. A cond

ropatia se refere a cartilagem doente. Essa patologia provoca dor na parte anterior do joelho.
 Causas:
Mais comum em mulheres devido à predisposição física, porém também tem uma grande incidência em homens. Essa articulação é muito solicitada em atividades como corrida, musculação, ginástica e em esportes em geral, quando estes são realizados de maneira excessiva, de forma inadequada ou o indivíduo tem uma predisposição à instalação da lesão a articulação femoro-patelar primeiramente fica inflamada e se os agentes causadores persistirem a cartilagem vai se desgastando até a articulação virar um contato de osso com osso (artrose).
Dentre as causas podemos destacar:
  • Treino excessivo;
  • Fraqueza muscular (principalmente do músculo vasto medial oblíquo);
  • Atividades de impacto;
  • Falta de alongamento (encurtamento muscular);
  • Predisposição biomecânica.

Sintomas:

corpo humano 
imagem: Fisio 1
Dor na região anterior (na frente do joelho) após atividades, dor ao subir e descer escadas, dor após longos períodos com o joelho flexionado (“dobrado”), crepitação (estalidos), falseio no joelho e outros.
Tratamento:
A fisioterapia sempre é indicada, porém em alguns casos e conforme o grau (grau IV) da lesão também é recomendado o tratamento cirúrgico.
  • Grau I - amolecimento da cartilagem;
  • Grau II - fragmentação ou fissuras na cartilagem;
  • Grau III - fragmentação ou fissuras na cartilagem com uma área maior;
  • Grau IV - erosão e perda da cartilagem.
Mais uma vez o trabalho global é de fundamental importância, pois vários fatores influenciam nesta patologia, como o encurtamento dos músculos posteriores da coxa, pois estes se encurtados dificultam o movimento de extensão (“esticar”) do joelho aumentando o atrito na cartilagem. Também podemos destacar o tipo de pisada no qual o pé pronado (“pé chato”) tende a influenciar para um joelho valgo (com desvio interno) o que proporciona um maior estresse na face lateral da cartilagem da patela. Enfim, são vários fatores que devem ser eliminados, por isso o tratamento global é muito importante, sendo geralmente necessário um trabalho de cinesioterapia (alongamento, fortalecimento, propriocepção, etc.), trabalho de terapia manual e postural (liberação dos músculos encurtados) e recursos físicos que contribuam para a cicatrização e melhora dos sintomas (microcorrente, crioterapia, eletroterapia, etc.). A rótula é o nome mais novo, publicado na última publicação anatómica, porém continuamos usando o nome patela, com por exemplo articulação patelo femoral, não usamos rotineiramente o nome articulação femuro rotuliana ou rotulo femoral,  é muito frequente em mulheres, que tem um maior  desgaste da cartilagem da Patela devido ao alinhamento dos membros inferiores, a mulher tem uma inclinação um pouco maior do ângulo do joelho (geno valgo) e tem piores hábitos posturais para sentar.
A condromalacia rotuliana é uma patologia de evolução lenta, demora anos para se desenvolver. Ocorre devido a hiperpressão entre a Rotula e  o fémur durante o movimento de flexo extensão do joelho. Pode ser também provocada por lesões traumáticas agudas ou repeditas no Joelho com por exemplo realizar chutes repetidos com o joelho ou até mesmo subir e descer escada. Biomecanicamente falando ela surge quando  ocorre entre a rotula é o osso no organismo que sofre a maior stress de cizalhamento, a força de cizalhamento da articulação patelofemural  é de aproximadamente 7 vezes o peso corporal. Ou seja numa pessoa de 72 Kg a força de cizalhamento é de proximadamente 500Kg! Conhecendo esses números fica fácil entender que pequenas mudanças biomecânicas podem provocar lesões na cartilagem da rotulaO principal sintoma é a dor na face anterior do joelho que piora com os movimentos de flexo extensão ativa. A dor é uma queixa comum  num leve  esforço para subir e descer uma escadas, pisar na embreagem, abaixar, dor ao levantar depois de ficar muito tempo sentada ( exemplo ao levantar do ónibus ou sair do cinema).
O tratamento inicialmente  não é operatório, inicia medicação para aliviar as dores e  fisioterapia, porém alguns casos requerem cirurgia. o médico irá analisar se há alguns problema estrutural e instituirá a terapêutica adequada a cada caso.
fonte: Fisio 1 
Cirurgia:  
A Artroscopia é um método de tratamento dinamicamente invasivo que proporciona diminuição do tempo de recuperação com excelentes resultados.
  
foto: Grupo de estudo do joelho de Campinas
Atenção na recuperação:
 Quando você pensar em iniciar qualquer atividade física recomendamos uma avaliação de um especialista em joelho para que você possa previnir dores e danos.
 


 

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