domingo, 17 de dezembro de 2017

O cérebro de um jogador de futebol profissional; guerra de neurônios.

Como funciona o corpo dos jogadores de futebol




                                                                   CÉREBRO 
No instante em que um jogador vê a bola sendo lançada, seu sistema neurológico entra em ação. Automaticamente o cerebelo (responsável pela precisão dos movimentos) e o lobo paretal (parte do cérebro responsável pela atenção) concentram-se no objeto. Estas partes do cérebro já estão atuando junto com o lobo temporal, calculando o momento em que essa bola vai chegar para o jogador. Ao mesmo tempo, a informação de como deverá ser realizado o movimento de parada de bola e o que deve fazer depois já chegou até as pernas. "É um processo extremamente complexo. Isso tudo é atenção. Por isso que é correto afirmar que, se o jogador se distrair um pouco, o time perde", explica o professor Asdrubal Falavigna, neurocirurgião, coordenador do curso de Medicina da UCS. Inúmeras áreas do cérebro funcionam simultaneamente quando a ação exige resposta motora rápida. 


                                    POR QUE TREINAR É TÃO IMPORTANTE 
O treinamento é indispensável para o bom desempenho de um jogador porque os dois períodos de 45 minutos em campo são de estresse intenso. "Além de todas as condições físicas, é necessário ter um controle neurológico de comando muito bem treinado. O treinamento faz com que os atletas tenham refl exos involuntários, que a gente também chama de movimentos automáticos, feitos sem pensar. É tão automático que o cérebro não os registra", detalha o professor Falavigna. OLIVEIRA,WAGNER JÚNIOR DE , JUNHO 2014, REVISTA UCS.

                                                  CORAÇÃO 
Os jogadores profissionais vivem um paradoxo interessante: possuem uma frequência cardíaca baixa, na faixa dos 45 batimentos por minuto. Isso se deve ao treinamento pelo qual eles são submetidos. "Uma pessoa que não é atleta e tem essa frequência cardíaca merece atenção redobrada", ressalta a diretora do Instituto de Medicina do Esporte da UCS (IME-UCS) e cardiologista, professora Olga Tairova. 
A médica explica que o ser humano é portador de um sistema nervoso autônomo que regula também a frequência cardíaca. Ele é importante para o rendimento do jogador, já que é necessário que entre em campo com um alto número de batimentos cardíacos. Este sistema tem duas partes: simpática, que está ligada ao emocional, por aumentar a frequência cardíaca, e a parte parassimpática, responsável pela economia de energia e diminui a frequência cardíaca. O treinamento físico aumenta a atividade parassimpática. O organismo treinado conserva muito bem a energia e sabe usá-la de modo econômico. "Por isso os atletas têm baixa frequência cardíaca", ilustra Tairova.  CITA, OLIVEIRA,WAGNER JÚNIOR DE , JUNHO 2014, REVISTA UCS.
No futebol moderno  há inúmeras possibilidades de melhorar desempenho físico dos atletas em treinos e jogos oficiais, unindo esforços multidisciplinares dentro do departamento Médico, Departamento de fisioterapia e Departamento de fisiologia,  Preparadores  Físicos Nutricionistas e profissionais de estatísticas. (Analista de Desempenho). O atleta é monitorado diariamente nos treinamentos e sua carga de esforço e controlada de acordo com as analises do resultados obtidos. E  transcorre em jogos oficiais,  onde seu desgaste e grandioso, decorrente do MIX de valências implantadas, como acelerações, frenagens e trotes.


O monitoramentos com GPS, proporciona a obter os pontos de desgaste muscular de cada atleta.  E isso não é mais novidade no cenário esportivo, acoplado ao corpo durante as partidas,  auxilia na geração de dados estatísticos sobre movimentação em campo.  O atleta De acordo com os médico esportivos, é possível apontar o momento em que um jogador está prestes a ter uma lesão ou um desgaste fisiológico. Períodos onde os atletas propicia os pontos das lesões. Isso pode ocorrer no início e no final das competições, esse apanhado esta relacionado ao desgaste físico. 
No futebol Moderno  ha uma exigência muito maior que no passado. O esporte ficou muito mais dinâmico e intenso. Os campeonatos esbarram nos calendários, onde muitos clubes brasileiros chegam a disputar duas competições seguidas, aumentando os números de lesões, devido a sequencia de jogos. Teve que fazer uma adaptação nas assistências aos jogadores , criar uma nova rotina de treinamentos para adaptação aos jogos. No passado, se treinava pra jogar em final de semana. Atualmente  esbarramos no calendário com  2 jogos semanais.
  Prep. Físico e  Pós Graduado em  Fisiologia do Esforço, pela UCB-RJ,  Técnico em Enfermagem, Técnico em Massoterapia, Personal Trainer. especialista em recuperação de 
joelho.