terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PUBALGIA

Você sente uma dorzinha na região da bacia ou até mesmo nas coxas por causa da corrida? Isso pode ser sinal de pubalgia. Saiba o que é a lesão e como tratar.
 A pubalgia consiste em dor inguinal crônica e dor púbica unilateral ou bilateral. A incidência desta lesão é mais freqüente em homens, devido às atividades físicas intensas, principalmente ao futebol, tênis e corrida.


Os sintomas da pubalgia são:


  • Dor na região púbica, principalmente ao levantar, sentar e ao tossir.



  • Aumento da dor com apoio unipodal e exercícios de alta intensidade (corrida) .



  • Sensação de ardor na região da virilha.



  • Crepitação na sínfise púbica.



  • Espasmos de adutor.



  • Diminuição da amplitude de movimento do quadril.



  • Possível dor lombar.



  • Marcha Anserina (marcha com rotação lateral dos membros inferiores).



  • No futebol, dor no primeiro passe ou chute.

  • O diagnóstico diferencial deve ser feito para descartar doenças como: prostatite, infecção urinária, fratura por stress, dor irradiada da coluna e principalmente hérnia inguinal, a qual é confundida em 50% das vezes. Os exames de imagem podem estar normais. No raio-x pode haver deslocamento púbico para cima, e nos demais exames sinais de inflamação local.

    Os sintomas da pubalgia são na maioria das vezes causados pelo desequilíbrio muscular entre os músculos abdominais e adutores. A ação dos abdominais leva a uma elevação pélvica e os adutores acabam por tracionar, afastando a sínfise púbica, levando então a um stress ligamentar e inflamação local.
    Outro grupo muscular que interfere neste desequilíbrio biomecânico são os posteriores da coxa (isquiotibiais). Quando estes estão encurtados ocorre uma tração lombar, potencializando o desequilíbrio de abdominais de adutores, principalmente no movimento de chute do futebol.

    Tratamento - O tratamento inicial é sempre conservador. Repouso completo, administração de antiinflamatórios e aplicação de compressa de gelo por quinze minutos no local, para aliviar a dor. Pode-se alongar levemente os músculos abdominais, adutores e isquiotibiais (nos casos de término da dor, alongar normalmente).

    A fisioterapia tem papel fundamental no re-equilíbrio muscular e no retorno as atividades desportivas. O tratamento cirúrgico só é utilizado caso o tratamento conservador falhe. 



  • O termo pubalgia denomina dor no púbis (o osso que se localiza no final do músculo do abdome, sob a região genital; faz parte do osso do quadril - veja figura na página seguinte). Essa denominação é muito abrangente, o que muitas vezes gera confusão, pois seus sintomas podem se assemelhar a outras patologias. Para alguns autores este termo é usado para a ocorrência da lesão do canal inguinal, mais conhecida como hérnia inguinal.
  • Outras patologias que têm sintomas parecidos são: hérnia inguinal, doenças geniturinárias, osteítes púbicas (síndrome do músculo grácil e síndrome do músculo piriforme), prostatite, bursites na região do quadril ou artrite do quadril. Porém, mais de uma causa pode estar associada à dor no quadril. Abordaremos nesta matéria somente a dor na virilha relacionada à tensão da musculatura dessa região com ou sem alteração do osso do púbis e sem hérnia inguinal. A dor na região do púbis ou na virilha é muito comum em atletas e pode ser aguda ou crônica. Acomete principalmente jogadores de futebol e tênis, mas também corredores de longa distância (maratonistas) quando em treinos de tiro, ou corredores de aventura. É mais freqüente em homens do que em mulheres devido à quantidade proporcional de praticantes de futebol e também às diferenças anatômicas e biomecânicas dessa região do corpo (a bacia da mulher se adapta melhor aos impactos dos esportes).
    1. Mecanismos de lesão e causas. Os mecanismos de lesão podem incluir alterações rápidas de direção, movimentos repetidos de corrida associados a desequilíbrios musculares, traumas diretos, diferenças no comprimento dos membros inferiores, prática esportiva em pisos duros, uso de calçados inadequados e excesso de treino. A causa mais comum da dor na virilha é a distensão ou tensão exagerada da musculatura que envolve esta região, abrangendo os músculos adutor longo, reto abdominal, iliopsoas, pectíneo e reto femoral. Pouca flexibilidade da musculatura da região do quadril e pélvis, assim como instabilidade de quadril e desequilíbrio muscular entre adutores e músculos do abdômen, também podem contribuir para o surgimento da pubalgia. Quando a pubalgia tem sua causa na musculatura, o músculo e tendão mais acometido normalmente é o do músculo adutor (porção longa), podendo apresentar uma inflamação crônica ou até uma lesão das fibras (ruptura de uma parte do tendão ou músculo). Outro músculo comumente acometido é o reto abdominal na porção que se insere no osso púbis. A tensão nestes dois músculos desequilibra o quadril, pois o músculo reto abdominal traciona o osso do quadril para cima, enquanto o adutor puxa para baixo.
    2. Sintomas. A dor é bem localizada na virilha e pode acometer apenas um lado ou os dois. Normalmente ocorre durante a corrida (ou outro esporte), mas se o atleta continuar correndo a dor pode aparecer durante outras atividades como sentar-se e levantar-se de uma cadeira, subir e descer escadas, agachar, mudanças de direção abrupta, aceleração e chute. Corredores normalmente apresentam dor localizada e forte desde o início da doença.
    3. Se houver irradiação da dor, o atleta pode sentir incômodo na região de abdome inferior, adutores, região genital e lombar, caso haja associação com alterações da articulação sacroilíaca (junção do quadril e porção final da coluna).
    4. Diagnóstico. Quanto mais demorado for o início do tratamento maior será o tempo de recuperação. Quando diagnosticado e tratado rapidamente o corredor tem a chance de não se afastar da corrida, tendo apenas o seu treino modificado até a recuperação total. O tempo de afastamento do esporte depende de cada caso.
    5. O diagnóstico médico é de extrema importância. Além do exame físico, os exames de imagem auxiliarão o médico a fazer o diagnóstico correto. O raio X pode mostrar lesão do osso púbis, calcificação dos tendões acometidos, osteoartrite ou instabilidade pélvica. Já a tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem evidenciar outras causas da dor na virilha, como a existência de hérnia inguinal ou lesões musculares e tendíneas.
    6. Tratamento. O tratamento para dor na virilha decorrente da hérnia inguinal é, na maioria das vezes, cirúrgico. Já o tratamento para pubalgia decorrente das alterações musculares e ósseas é conservador. Esse é o principal motivo de escolhermos o segundo tipo para aqui abordarmos. Além do tratamento médico, a acupuntura e a fisioterapia auxiliarão a completa recuperação.
    7. O objetivo do tratamento fisioterápico consiste em diminuir a dor e a inflamação, aumentar a resistência do tendão ou tendões acometidos, restabelecer o equilíbrio muscular, melhorar a estabilidade do quadril e da coluna. É recomendada a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no local da dor, duas a três vezes por dia, desde o início do aparecimento da dor até o final do tratamento.
    8. No início da patologia não se deve correr com dor. Muitas vezes, após a realização do tratamento correto, no retorno ao esporte pode acontecer um pouco de dor durante a corrida, mas essa dor pode ser descrita mais como um incômodo do que dor. A musculatura acometida precisa de um tempo de adaptação, o que justifica esse incômodo, bem diferente da dor durante a pubalgia.
    9. A pubalgia é um grande desafio na medicina esportiva. Não é apenas um problema para ser diagnosticada, mas também de difícil tratamento. Se não tratada corretamente pode se tornar crônica e atrapalhar a vida esportiva dos atletas. É uma patologia que requer um acompanhamento multidisciplinar. Siga a orientação do seu médico e procure um profissional capacitado para acompanhar a sua reabilitação. O fisioterapeuta poderá utilizar técnicas de terapia manual e correções posturais como RPG (Reeducação Postural Global) para proporcionar uma recuperação segura e completa (sem recidivas). Dessa forma você não sentirá tantas saudades da corrida...





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  • O exame com Bioimpedância


    como funciona a avaliação:

    Esse exame, pra quem não sabe, diz quanto de massa gorda você realmente tem. Ele mostra quanto é água, quanto é músculo e quanto é gordura! Vale muito a pena, pois assim o objetivo de emagrecimento fica mais claro!

    SAIBA REALMENTE QUAL O SEU PESO REAL PELA AVALIAÇÃO DE GORDURA E ÁGUA CORPORAL ATRAVÉS DO EXAME DE BIOIMPEDÂNCIA
    O exame foi considerado pelo Consenso Latino Americano de Obesidade como um método apurado para avaliação da composição corporal.

    Com os dados dessa avaliação, é possível fazer o correto diagnóstico de peso corporal, avaliando se a pessoa está inchado ou se é excesso de peso realmente. Com os resultados da avaliação, o cardápio é melhor elaborado e as metas são melhores atingidas.

    Vantagens
    A BIA é um método não invasivo, rápido, com boa sensibilidade, indolor, usado para avaliar a composição corpórea, baseado na passagem de uma corrente elétrica de baixa amplitude (500 a 800 mA) e de alta freqüência (50 kHz), e que permite mensurar os componentes resistência (R), reatância (Xc), impedância (Z) e ângulo de fase.

    O aparelho calcula:

    •Real % Gordura Corporal e Peso Gordura
    •% de massa magra e massa magra corporal
    • Peso total
    •% Água Corporal
    • Taxa Metabólica Basal (TMB) – Quanto você gasta em calorias por dia.
    • Índice de Massa Corporal 
    • Relação cintura / quadril
    • Valores de Impedância de 50kHz

    O que é o exame de Bioimpedância (BIA)?
    Avalia o percentual de gordura, percentual de massa magra e hidratação, permitindo calcular a faixa ideal de peso para o indivíduo de acordo com o sexo e idade. 

    É um exame em que uma corrente elétrica passa pelo corpo através de dois pares de eletrodos adesivos colocados na mão e no pé direito. O exame é totalmente indolor, mas não é indicado para gestantes e portadores de marca-passo. 

    Quanto maior é o percentual de gordura, maior é a dificuldade para a corrente elétrica atravessar o corpo. A bioimpedância é útil para informar o percentual de gordura em sua totalidade, ou seja, mede tanto a gordura que está debaixo da pele como a gordura que está entre os órgãos. As medidas freqüentes das dobras cutâneas com um adipômetro de precisão complementam as informações da bioimpedância.

    Para realizar o exame, é necessário tomar algumas medidas para o exame não ter erros:
    1. Suspender o uso de medicamentos diuréticos de 24 horas a 7 dias antes do teste
    2. Estar em jejum de pelo menos 4 horas
    3. Estar em abstinência alcoólica por 24 a 48 horas
    4. Evitar o consumo de cafeína 24 horas antes do teste
    5. Estar fora do período pré menstrual
    6. Não ter praticado atividade física intensa nas últimas 24 horas
    7. Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida
    8. Permanecer pelo menos 5 -10 minutos de repouso absoluto em posição de decúbito dorsal antes de efetuar a medida
    9. Contra-Indicação absoluta para a realização do teste: portadores de marcapasso e gestantes
    10. Beba 2 litros de água no dia anterior. O nível de desidratação e a temperatura ambiente também podem apresentar alguma influência na qualidade das informações. A hipoidratação ou hiperhidratação altera as concentrações eletrolíticas normais do corpo, que por sua vez afetam o fluxo da corrente. A perda de água corporal através da perda de suor do exercício ou pela restrição hídrica voluntária acarreta em uma estimativa menor do percentual de gordura corporal; a hiperhidratação produz o efeito oposto superestimando a gordura corporal
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