sábado, 14 de julho de 2012

Ruptura do Tendão de Aquiles

Ruptura do Tendão de Aquiles 

 Existem dois tipos de cirurgia para reparar um tendão de Aquiles rompido câmera :

  • Na cirurgia aberta, o cirurgião faz uma incisão única grande na parte de trás da perna.
  • Na cirurgia percutânea, o cirurgião faz várias pequenas incisões, em vez de uma grande incisão.
Em ambos os tipos de cirurgia, o cirurgião costura o tendão de volta em conjunto através da incisão (s). A cirurgia pode ser adiada por cerca de uma semana após a ruptura, para que o inchaço ir para baixo.

O que esperar após a cirurgia

Após qualquer tipo de cirurgia, você provavelmente vai usar um elenco, andando de boot, ou dispositivo semelhante para 6 a 12 semanas. Na primeira, o elenco ou de arranque está posicionado para manter o apontada para baixo como o tendão cicatriza. O elenco ou de arranque é então ajustada gradualmente para colocar o pé em uma posição neutra (não apontando para cima ou para baixo). Muitos profissionais de saúde recomendam o movimento de partida e peso rolamento exercícios cedo, antes do elenco ou de arranque sai. O seu tempo de recuperação total será, provavelmente, contanto que 6 meses.

Por que é feito

Esta cirurgia é feita para reparar um tendão de Aquiles que foi dividido em duas partes.

Como ele funciona bem

Em geral:
  • Ambos aberto e cirurgias percutâneas são bem sucedidos. Mais de 80 em cada 100 pessoas que têm a cirurgia para uma ruptura do tendão de Aquiles são capazes de retornar a todas as atividades que antes da lesão, incluindo a retornar ao esporte. 1
  • Embora a cirurgia percutânea tem sido tradicionalmente visto como tendo taxas mais elevadas rerupture que a cirurgia aberta, os estudos mostram agora que as taxas de rerupture são semelhantes. Cerca de 5 de cada 100 pessoas que têm uma cirurgia para a ruptura do tendão de Aquiles vai rerupture após a cirurgia. 2
  • A cirurgia aberta é mais provável que a cirurgia percutânea para resultar em problemas de cicatrização. Mas os danos a um nervo é mais provável com a cirurgia percutânea. Novas técnicas para a cirurgia percutânea podem fazer dano ao nervo menos provável do que quando são usadas técnicas mais antigas.
Às vezes é difícil saber como cirurgias comparar, porque as idades e atividades das pessoas com as cirurgias diferentes. O sucesso de sua cirurgia pode depender da experiência do cirurgião, o tipo de procedimento cirúrgico utilizado, a extensão dos danos do tendão, como logo após a ruptura da cirurgia é feita, e como em breve o seu programa de reabilitação iniciado após a cirurgia e quão bem você segui-lo.
Converse com seu médico sobre a sua experiência cirúrgica e taxa de sucesso com a técnica que melhor tratar a sua condição.

Riscos

Os riscos da cirurgia do tendão de Aquiles incluem:
  • Infecção da pele no local da incisão.
  • Complicações normais de cirurgia ou anestesia , tais como hemorragia e os efeitos colaterais de medicamentos.
  • Os danos nos nervos.
  • Risco de ruptura de repetição de Aquiles. Este risco, no entanto, é tipicamente menor do que o risco após o tratamento não cirúrgico.
  • A possibilidade de que o tendão curado não será tão forte como antes da lesão.
  • Diminuição da amplitude de movimento.

Que a pensar aproximadamente

Uma ruptura do tendão de Aquiles é geralmente tratada com cirurgia ou com um elenco, tala, cinta, ou outro dispositivo que irá manter a sua perna se mova ( imobilização ). Quando comparado com a imobilização, a cirurgia oferece menos chance que o tendão se romperá novamente e oferece um período de recuperação mais curto. Há maior risco de complicações da ferida na cirurgia, no entanto.

 

O tendão de Aquiles, ou tendão calcâneo, é uma estrutura localizada na região posterior do tornozelo, que liga a musculatura da panturrilha ao osso do calcanhar (calcâneo). A função do tendão é transmitir a força gerada pela musculatura da perna até o pé, para que possamos caminhar, correr ou saltar. O tendão de Aquiles é fonte comum de lesão entre os atletas de corrida, pricipalmente as de longa distância como as maratonas e meias maratonas e futebol. Os corredor costuma apresentar lesões crônicas, inflamações (tendinites) e/ou degenerações da estrutura colágena do tendão (tendinoses). Eventuamente, atletas de outro esportes podem sofrer lesões neste tendão.

Tendão de Aquiles
Outro tipo de lesão é a ruptura traumática do tendão. Esta lesão é muito mais frequente entre os atletas amadores, especialmente naqueles que constumam praticar o famoso “futebol do fim de semana”. É também conhecida como “síndrome da pedrada” pois,  no momento em que o indivíduo inicia uma arrancada rápida para a corrida, sente um tranco na parte de trás da perna ou tornozelo, tendo a impressão de que recebeu uma pancada ou pedrada no local. A partir deste momento segue-se um quadro de dor intensa no local e perda parcial ou completa da força para caminhar.
O tratamento inicial consiste de imobilização e uso de muletas para caminhar sem apoiar o pé machucado. A decisão quanto ao tratamento definitivo deve ser discutida com o paciente, levando em conta a idade do indivíduo, seu nível de atividades físicas no dia a dia e a presença de possíveis doenças associadas. O mais indicado é o tratamento cirúrgico, capaz de reestabelecer por completo a anatomia e função do tendão, sem deixar nenhum déficit de força. Os tendões tratados de maneira não cirúrgica, acabam por cicatrizar um pouco alongados em relação ao seu comprimento inicial, o que pode causar perda de força na perna e prejudicar o caminhar e a performance esportiva.

Tendão Rompido
A recuperação pós operatória consiste em uso de imobilização por seis semanas, acompanhada de fisioterapia motora para a recuperação da força, do equilíbrio e da resistência do membro operado.
A volta aos esportes de corrida ocorre entre 4 e 6 meses após o procedimento cirúrgico. Porém, a partir do terceiro mês, o paciente já pode praticar outras atividades como caminhar, pedalar e fazer musculação. Para maiores informações, consulte um ortopedista especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo.

TESTE DA RUPTURA DO TENDÃO
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 TIPOS DE RUPTURAS:
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 Incisão posterior pode resultar em interferência de sutura a partir do local de reparação de tendão Após dissecação através dos tecidos subcutâneos o paratenon é cortado longitudinalmente com uma tesoura Mayo Como as extremidades rompidas muitas vezes têm uma aparência final esfregão alguns cirurgiões esperará uma semana antes da reparação, a fim de permitir que as extremidades para melhor consolidar Após justa pondo as extremidades.aguda ACHL tendonrupture1 jpg
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EXERCÍCIOS PARA ALONGAMENTO DE TENDÃO:




Aquiles jpg Para ajudar a evitar uma lesão no tendão de Aquiles esticar suavemente seu tendão de Aquiles e músculos da panturrilha antes de participar de atividades físicas Realize exercícios de alongamento lentamente para alongamento


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Una Vez Que eran capaces de Realizar la fase pecado excéntrica dolor si comenzaba um peso añadir POR medio de una mochila o de una Máquina.
 

O Tendão de Aquiles - Saiba tudo sobre ele

Antes de começar, quero deixar aqui o meu relato sobre a ruptura total de tendão de aquiles que tive, em Outubro passado. Talvez assim, algumas pessoas possam se identificar melhor com a situação.

O relato !

Blumenau, 02 de Outubro de 2008!
Nesse dia, em uma partida de futebol com os amigos, aconteceu. Eu estava no campo de defesa, sozinho praticamente, sem ninguém por perto, e quando dou um passo para o lado, aquela certeza que algo sério aconteceu. Uma dor muito forte, o corpo que desaba no chão, e o barulho que nunca mais vou esquecer, semelhante a um estalo, e que pôde ser ouvido a uns 20, 30 metros de distância de onde eu estava. Depois daquilo, só voltei a colocar o pé no chão no final de Dezembro. Já no dia do acidente, fui com ambulância até o P.S. do Hospital, onde o Plantonista constatou já a ruptura. Medicou-me, deixaram minha perna com uma tala até o joelho, fui indicado a um Ortopedista que no dia 13/10 realizou a cirurgia. Antes disso, tive que fazer uma ultrassonografia apenas para constatar o tamanho da ruptura. Correu tudo bem durante a cirurgia (aos que precisarão passar por isso, lhes garanto que não dói absolutamente nada), e em 1 hora e meia eu estava na sala de recuperação. Saí do Hospital novamente com uma tala, após 7 dias fui trocar os curativos, mais 7 dias, tirei os pontos, e nesse dia foi colocado o Gesso. A expectativa era de ficar com Gesso uns 60 dias, mas com uns 15 dias de Gesso, tive Trombose (em virtude principalmente da imobilização da minha perna durante o gesso), parei por 8 dias no hospital. Quando tive alta, voltei ao ortopedista e esse achou por bem que eu não mais colocasse o gesso (até por prevenção por causa da mesma trombose), apenas com recomendações extremas de em maneira alguma apoiar o pé no chão. Segui todas as dicas à risca, e depois de um tempo começaram as sessões de fisioterapia. Ao todo, até obter a alta por parte do ortopedista, fiz 50 sessões. Já estou liberado pra correr, e daqui a mais uns 15 dias, já poderei voltar a jogar futebol, caso queira. Não há sensação melhor que voltar a caminhar literalmente com as próprias pernas. Sem precisar do auxílio de muletas, botas ortopédicas, ou ombros amigos. Depois de tudo isso, mudei minha forma de encarar muitas coisas em relação à minha vida. E o que posso deixar como recado à quem esteja passando por isso, é que siga todas as recomendações médicas, tenha muita paciência, e leve a sério as sessões de fisioterapias. Embora no começo possa não parecer, mas elas produzem um resultado fantástico no final.

Porque o nome "Tendão de Aquiles" ?

Conta a lenda grega que Aquiles, filho do rei Peleu e da rainha Tétis, tinha um único ponto vulnerável no corpo, exatamente na altura do calcanhar, na altura de um tendão. Para tornar o menino imortal, sua mãe passou ambrósia em seu corpo e o manteve por um tempo próximo ao fogo. Depois, mergulhou Aquiles no rio Estige, cujas águas tinham o poder de torná-lo invulnerável. Ao mergulhar o filho nas águas do Estige, a mãe o segurou por um calcanhar e, sendo assim, essa parte de seu corpo não foi tocada pelas águas. Aquiles cresceu e se tornou um dos principais heróis gregos da guerra de Tróia, sendo ao final atingido e morto por Páris, com uma flecha no calcanhar. Daí se falar hoje em tendão de Aquiles, uma denominação vulgar para o tendão que se encontra na parte inferior e posterior da perna.

Isso pode levar a algumas confusões, pois algumas pessoas entendem que só existem tendões nessa região do corpo, quando não é verdade. As mãos, os pés, o pescoço e todas as partes que se dobram, ou seja, praticamente o corpo inteiro (se imaginarmos um contorcionista de circo em atividade) está repleto de tendões.



Sobre o tendão de aquiles:

Uma lesão no tendão de Aquiles é muito comum, principalmente em atletas que precisam fazer uso da corrida, que tanto solicita a função do músculo da panturrilha. Estima-se que 11% de todas as patologias que acometem corredores estão relacionadas ao tendão de Aquiles.

Ele é um grande e calibroso tendão que se localiza atrás do tornozelo, ligando os músculos da panturrilha (sóleo e gastrocnêmio) ao osso do calcanhar (calcâneo). Ele fornece força na fase de impulso da passada (ciclo da marcha), pois sua função é levar a ponta do pé para baixo, ou seja, nos ajuda ficar na ponta do pé (flexão plantar) ou saltar.

É formado por um tecido inelástico, composto, na sua maior parte, por colágeno, porém é pobre em suprimento sanguíneo. São as fibras colágenas que dão resistência às trações sofridas pelo tendão.

Durante a corrida ou atividades que incluem saltos, o tendão de Aquiles sofre forças de tensão repetidas por contração e estiramento dos músculos da panturrilha e isso pode facilitar o aparecimento de lesões por falta de oxigênio (hipóxia).

Lesões no tendão de aquiles:



Uma lesão no tendão de Aquiles pode causar desde um processo degenerativo ou inflamatório até uma ruptura que pode ser parcial ou total. Uma inflamação no tecido que envolve o tendão é chamada de paratendinite. Já a inflamação ou degeneração sofrida pelo próprio tendão é conhecida popularmente como tendinite de Aquiles (atualmente conhecida por tendinose de Aquiles).

Tendinose é o termo mais adequado para descrever o processo degenerativo que ocorre no tendão, pois estudos comprovaram que, numa lesão, o processo inflamatório é ausente ou insignificante, predominando a degeneração. A inflamação, se ocorrer, é mínima e nos primeiros dias de lesão apenas. Por este motivo, o termo "tendinite" está sendo substituído por "tendinose". Esta pode ser considerada aguda ou crônica, de acordo com o tempo de permanência dos sintomas. Já a ruptura pode ser total ou parcial, que é quando parte das fibras são lesadas.

SINAIS E SINTOMAS: Os sintomas podem acometer somente um lado ou bilateralmente. A dor geralmente se localiza de 2 a 6 cm acima do calcanhar.

Como estamos falando sobre lesões do tendão de Aquiles e estas incluem desde um processo inflamatório numa fase inicial até uma lesão completa do tendão, é importante salientar que os sintomas podem ser parecidos, apesar das lesões se diferenciarem, como nos casos das tendinoses e rupturas parciais. Por isso, é importante a consulta com um médico ortopedista para que seja feito um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

No caso de uma lesão aguda os sintomas se manifestam com as seguintes características:

- Dor no tendão durante os exercícios. Melhora com o repouso. A dor aparece gradualmente durante os exercícios, podendo até diminuir ou desaparecer ao longo da corrida.
- Edema (inchaço) sobre o tendão.
- Vermelhidão sobre a pele, no local da lesão.
- O atleta pode sentir um rangido quando pressiona seu dedo no tendão ou move seu pé.
- As dores experimentadas na fase aguda da patologia tendem a desaparecer após um aquecimento antes da corrida, mas retornam quando a atividade é interrompida.

A tendinose é uma condição difícil de tratar, particularmente em atletas mais velhos que parecem sofrer mais desta patologia. Se não tratada, os sintomas pioram até ficar impossível correr.

Os sintomas são parecidos com a fase aguda, só que mais presentes ou intensos:

- Dor difusa e rigidez no tendão, principalmente pela manhã ou após tempo prolongado na posição sentada. A dor não cede ao repouso.
- Podem aparecer nódulos ou regiões inchadas no tendão.
- Edema, vermelhidão e aumento de temperatura sobre o tendão.
- Dor no tendão quando anda, especialmente em subidas ou ao subir escadas.
- Diminuição de força dos músculos da panturrilha, que pode acontecer durante a caminhada ou corrida.
- Limitação da amplitude de movimento do tornozelo na flexão dorsal, ou seja, quando dobramos o tornozelo levando os dedos em direção à "canela".
- Pode ocorrer crepitação durante os movimentos ativos do tornozelo.

As principais causas de lesões no tendão de aquiles:

- Sobrecarga ou excessos no treino (tempo, distância e intensidade). Uma tensão exagerada ou tensões repetitivas em demasia aumentam o risco de lesões no tendão por falta de oxigênio (hipóxia), o que dificulta a recuperação deste tecido após grandes atividades.
- Trauma causado pela contração repentina e/ou excessiva dos músculos da panturrilha como num sprint final.
- Falta de flexibilidade da musculatura da panturrilha.
- Uso de calçados inadequados.
- Alterações posturais como anteversão do fêmur, tíbia vara, pé pronado, entre outras.
- Alterações da biomecânica na corrida: modo como o pé toca no solo, movimentos dos membros inferiores, passada, ritmo, correr sem tocar o calcanhar no solo.
- Corridas em aclives, corridas com saltos ou subidas em escadas: correr nestas condições tencionará o tendão, que ficará mais alongado do que numa passada larga (passo grande) e isso fará com que ele fique fadigado mais precocemente.
- Tipo de pisada: pronação excessiva pode aumentar a tensão no tendão. Como o pé rola para dentro (pé chato), a região inferior da perna roda para dentro assim como roda o tendão de Aquiles, causando um estresse longitudinal, em toda sua extensão.
- Aumento súbito na velocidade ou distância percorrida.
- Tempo de descanso insuficiente.

GELO E OUTROS TRATAMENTOS: Quanto mais precocemente se inicia o tratamento, melhores as chances de bons resultados. No caso de tendões a recuperação é mais lenta, principalmente por ser pouco vascularizado, portanto, paciência e empenho no tratamento são decisivos na recuperação.

Será necessária uma consulta com ortopedista para avaliação da lesão e tipo de pisada, para que o diagnóstico e o tratamento adequado e individualizado seja traçado. Exames complementares como ultrassonografia ou ressonância magnética serão necessários para visualizar o tipo e extensão da lesão.

Pode ser necessário o uso de medicamentos antiinflamatórios e o tratamento cirúrgico pode ser indicado em alguns casos, principalmente na lesão total. Não devem ser utilizadas infiltrações de esteróides no tendão por aumentar os riscos de ruptura total.

É indicado repouso relativo, de acordo com o quadro apresentado pelo atleta, ou seja, pode ser indicado apenas diminuir o ritmo da atividade ou interromper a corrida por um determinado tempo. Muitas vezes é indicada a substituição da corrida por natação ou deep running, para diminuir o impacto e esforços sobre o tendão, facilitando sua recuperação.

A aplicação de gelo irá auxiliar no alívio de dores e na diminuição de edema (inchaço). O gelo deve ser feito por 20 minutos, podendo ser repetido a cada 3 horas no início dos sintomas (fase aguda). Pode se associar elevação da perna para auxiliar na drenagem de edema, se houver.

Após a avaliação da lesão e do tipo de pisada, pode ser indicado o uso de palmilha para correção do calcanhar e para diminuir forças sobre o tendão, ou palmilhas que fornecem um amortecimento, o que seria uma medida temporária. O uso de calcanheiras é útil para tirar as tensões do tendão, mas deve ser avaliado para não estimular o encurtamento muscular.

A utilização de calçados adequados evita lesões, portanto, a avaliação do tipo de pisada se torna importante para a compra do tênis. Para atletas com pronação excessiva (pé chato), o ideal é um calçado com menos amortecimento e mais estabilidade e para atletas com supinação excessiva (pé cavo), um calçado com mais amortecimento e boa flexibilidade é mais indicado.

Tão importante quanto usar um calçado adequado para o seu tipo de pisada e atividade física é saber quando "aposentar" seu tênis. Calçados excessivamente desgastados podem contribuir para uma lesão por não exercerem mais sua função de estabilidade, suporte e amortecimento. Vale lembrar que também pode acontecer de aparentemente o tênis parecer em bom estado, porém já ter perdido sua capacidade de amortecer impactos, por exemplo. Por isso é bom ficar de olho nas indicações dos calçados e trocá-los de acordo com a quilometragem percorrida e peso corporal, para que não fiquem desgastados demais.

A AJUDA DA FISIOTERAPIA: Além da melhora da lesão e sintomas, o tratamento fisioterapêutico tem como objetivo o retorno à corrida sem riscos de recidivas (nova lesão).

Numa fase inicial de lesão, o objetivo é minimizar a lesão tecidual com a utilização de ultra-som e gelo numa posição alongada do músculo da panturrilha, ou seja, com o tornozelo dobrado (dedos em direção à "canela").

Numa fase intermediária, é indicada a utilização de ultra-som e laser para estimular a síntese de colágeno e cicatrização. Um alongamento suave dos músculos da panturrilha contribuirá para o realinhamento das fibras de colágeno e deve ser seguido pela aplicação de gelo numa posição alongada do tendão.

Já a fase final do tratamento visa melhorar a cicatrização da lesão e fortalecer os músculos. Deve-se aplicar o gelo no final dos exercícios com objetivo de diminuir a dor e prevenir possíveis reações inflamatórias.

A aplicação de técnicas de massagem também auxiliará na melhora das aderências e contribuirá para a reorganização das fibras do tendão, além de ajudar no deslizamento da camada que o recobre.

O músculo da panturrilha ou tríceps sural é um músculo estático, ou seja, tem a função de sustentação, manutenção de postura e posição, além de auxiliar na flexão do joelho e fazer a flexão plantar (dedos para baixo, longe da "canela"). Por estes motivos e por sua própria fisiologia, tem tendência a se encurtar (mesmo em quem não pratica esportes!). Além disso, o encurtamento deste músculo estimula a pronação do retropé e predispõe a lesões e alterações na postura. Por isso é importante mantê-lo alongado.

Como é comum alterações posturais predispor a lesões, técnicas como a RPG (reeducação postural global), que visam alinhar o corpo e seus segmentos, podem auxiliar no tratamento ou evitar lesões, além de contribuir para a melhora da flexibilidade.

Tão importante quanto os alongamentos e fortalecimentos que irão reequilibrar a musculatura são os exercícios de propriocepção que levam informações ao cérebro e otimizam a função motora. Eles melhoram as reações da articulação quando há mudanças de direção, velocidade e terreno, favorecendo a biomecânica correta da corrida e evitando lesões. Eles devem ser orientados pelo fisioterapeuta, de forma gradual e introduzidos na fase correta do tratamento.

O retorno à corrida deve ser gradual, acompanhado dos exercícios para alongar e fortalecer os músculos da panturrilha, até que força, resistência, flexibilidade e amplitude de movimento estejam adequadas (quando comparados ao lado não lesionado). Dessa forma o tendão estará preparado para exercer sua função plenamente e receber as tensões transferidas a ele durante a corrida.

A prevenção é a melhor medida quando falamos em lesão tendínea. Apesar do tendão ser inelástico, ele se beneficia com o alongamento muscular pois ocorre diminuição das forças e tensões sobre ele. Portanto, o alongamento deve ser realizado mesmo distante dos treinos (pode ser feito em casa) para manter a elasticidade do músculo e evitar lesões no tendão. Da mesma forma, é importante fazer um aquecimento adequado da musculatura para que esta esteja preparada para a corrida, além do desaquecimento.

Ruptura do tendão de aquiles:

Nos casos de ruptura do tendão, o atleta poderá sentir um estalo e muitas vezes se descreve uma sensação de ter levado uma pedrada na panturrilha ou um chute (síndrome da pedrada). Nos casos de ruptura total haverá impossibilidade de levantar o calcanhar do solo quando em pé ou de fazer o movimento como de acelerar quando sentado ou deitado.

Apesar da dor súbita, muitas vezes o atleta chega ao atendimento médico praticamente sem dor, caminhando com certa dificuldade e impossibilitado de fixar nas pontas dos pés.

Ao exame, encontra-se edema no local, dor à palpação e freqüentemente é palpável um defeito no local da ruptura. Um exame clássico para diagnóstico é o teste de Thompson, que consiste em posicionar o paciente em decúbito ventral e a seguir o médico realiza a compressão da panturrilha com a mão. Se não houver a flexão plantar do pé ou uma grande diminuição desta, estará confirmado o diagnóstico de ruptura do tendão de Aquiles.

Tratamento da Ruptura do Tendão de Aquiles

Têm sido publicados diversos trabalhos sobre o tratamento do tendão de Aquiles roto, alguns defendendo o tratamento conservador, outros o tratamento cirúrgico
A maioria dos autores recomendam o tratamento cirúrgico, devido a menor taxa de re-ruptura e o rápido retorno a atividade.
Fontes de Pesquisa: BoaSaúde ; Revista Contra Relógio ; Copacabana Runners

 

postado: luciano sousa
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