terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hiperlordose Lombar e o Desvios do eixo da coluna vertebra

Hiperlordose Lombar

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Vista lateral da coluna vertebral: lordose cervical, cifose toracica, lordose lombar e cifose sacral
A coluna vertebral apresenta suas curvas fisiológicas, as quais podem ser observadas em uma vista lateral:  lordose cervical, cifose torácica , lordose lombar e cifose sacral.  A acentuação da lordose lombar é conhecida como hiperlordose lombar. Pesquisas ratificam que a anteroversão da pelve (projetar o ´´umbigo ´´para frente) esta associada a um desequilíbrio nos músculos abdominais e glúteos, que estão enfraquecidos e também os músculos da região lombar e flexores do quadril que apresentam-se encurtados.
http://www.herniadedisco.com.br/wp-content/uploads/2008/07/lordosis-1.jpg
Hiperlordose
Cerca de 80% da população mundial sente dor lombar em algum momento de suas vidas, em sua maioria pelos fatos descritos anteriormente.
Os métodos empregados na correção postural da hiperlordose lombar, em suma está no fortalecimento do músculos abdominais, glúteos e paravertebrais, exercícios para mobilidade do quadril, além do aumento da flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. É importante salientar a qualidade do exercício, que deve ser conduzido por um profissional de educação física ou fisioterapia, para que você tenha um resultado fidedigno.
Porém, o raciocínio de correção se diferencia segundo alguns autores. Para Tribastone (2001) e Kendall (2005), seguir os princípios da inibição recíproca, alongando o que esta encurtado e fortalecendo o que esta fraco já é suficiente para a correção.
Lembre-se que uma curva estrutural é impossível de correção completa, a estruturação de uma curva acontece com o fechamento das epífises de crescimento, por volta dos 18 anos de idade, com isso a imaturidade esquelética é fator importantíssimo para que uma alteração angular de coluna possa ter sua resolução total.
Kisner (2005) e Matos (2010), mostram que um músculo encurtado não necessariamente esteja forte, com isso faz-se necessário a manutenção de força desta musculatura, porém a ênfase do fortalecimento será direcionada a musculatura mais fraca que neste caso é o abdômen e glúteos com  incremento da intensidade nestes segmentos e os alongamentos devem ser feitos bilateralmente.
Vanícola e Teixeira (2008), seguem a conduta descrita anteriormente porém iniciam com os alongamentos, seguem com mobilidade articular, pois acreditam que a mobilidade restaurada facilita a ADM a qual favorece o treinamento de força que vem a seguir.
Mesmo para indivíduos com curva já estruturada a aplicação dos exercícios mostram uma manutenção e em alguns casos atenuação da curva. Prevenir a progressão é fundamental.
fonte:Atividade Fisica adaptada-2011 
 Desvios do eixo da coluna vertebral
Escoliose é o desvio da coluna no sentido lateral e rotacional. Assim, temos a formação de gibosidade vertebral (corcunda) na região toráxica. O desvio rotacional pode ser visto radiologicamente pela assimetria dos pedículos vertebrais e a lateralização da coluna é feita pelo deslocamento a partir do seu eixo central, constituindo-se assim, de deformidades vista no sentido antero-posterior.
A escoliose pode estar compensada ou descompensada. A escoliose compensada apresenta os ombros no mesmo nível, revelando que a curva principal se equilibra com a curva compensatória. Curva principal é a curva responsável pela deformidade, e a curva compensatória ou secundária é aquela que busca a compensação para manter o tronco ereto.
As escolioses podem ter diversas etiologias. A mais comum é a idiopática ou escoliose do adolescente, que evolui durante o período de crescimento.
Costumeiramente tem uma curva em "S" e atinge o segmento dorsal e lombar com curvas leves e moderadas. Podemos ter ainda as escolioses congênitas, cujas causas são deformidades congênitas da coluna vertebral. Os principais exemplos estão nas agenesias vertebrais, hemi-vértebras e barras ósseas, constituindo-se em deformidades a partir da concepção, atingindo curvas severas de até 180º, quando a coluna processa uma curva completa sobre si mesma. Invariavelmente o tratamento é cirúrgico e precoce, buscando corrigir o defeito ósseo a partir do seu nascimento.
A paralisia de grupos musculares na sustentação da coluna são causadas pelas escolioses paralíticas. Observando-se o corpo humano pelas costas, a coluna vertebral normal apresenta-se reta, da cabeça até a região sacral. Quando a coluna se apresenta curva, no plano das costas, essa deformidade é denominada escoliose, sendo caracterizadas pela curva em "C" e pela hipotrofia muscular, causando assim, a queda lateral da c.v. Outros exemplos de escoliose são causadas por seqüelas de efeitos traumáticos, processos infecciosos, doença de Von-Recklin Gausen (doença pseudo tumoral de estrutura nervosa), as escolioses por doenças endócrinas, por seqüelas das osteosporoses, etc. Podemos ainda classificar as escolioses como funcionais e estruturais.
As funcionais são aquelas cujo desvio da coluna depende de alterações extrínsecas à mesma, como por exemplo o encurtamento com disparidade entre os membros inferiores, causando assim, um desvio do eixo da coluna pela variação de comprimento entre os dois membros.
As estruturais são aquelas em que a causa do desvio encontra-se localizada diretamente com as estruturas ósteo ligamentares vertebrais. Ainda devemos classificar as curvas das deformidades como móveis e rígidas. A importância dessa classificação se faz para o planejamento da correção cirúrgica da deformidade.
Durante a infância, a escoliose afeta meninos e meninas. Na fase adolescente, as meninas são 5 a 8 vezes mais afetadas pela escoliose. Entretanto, 90% dos casos de escoliose idiopáticas são devidos a acréscimos moderados da curvatura da coluna e, geralmente, não são contemplados com tratamento intensivo.
Durante a juventude, geralmente, a escoliose não apresenta processos de dor. Se a escoliose não for corrigida, na fase adulta,podem ocorrer dores nas costas.
A recondução da coluna para a sua posição normal poderá ser feita facilmente com o emprego de uma força de tração na mesma. A tração aumenta o espaço entre as vértebras e alem disso reduz a curvatura nos pontos críticos. A aplicação de tração na coluna é uma forma engenhosa para promover o seu "endireitamento" sem que seja necessário pegar ou manusear vértebras e discos.
A recondução da coluna para a sua posição normal poderá ser feita facilmente com o emprego de uma força de tração na mesma. A tração aumenta o espaço entre as vértebras e alem disso reduz a curvatura nos pontos críticos. A aplicação de tração na coluna é uma forma engenhosa para promover o seu "endireitamento" sem que seja necessário pegar ou manusear vértebras e discos.
A cada aplicação ocorrerá uma redução nas curvaturas, nos pontos mais críticos, em um processo totalmente indolor. É recomendável que o emprego de MAGNASPINE(r) seja acompanhado por uma fisioterapia que vá adaptando a musculatura às novas posições alcançadas pela coluna. Entretanto, mesmo sem esse acompanhamento, MAGNASPINE(r) conseguira reduzir as curvaturas mas, obviamente, com um tempo maior. Neste caso seria recomendável um acompanhamento com natação.
IMPORTANTE: O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro: Costa Plana, Hérnia de disco.

O esforço de flexão ( Mf ), provocado pela força de tração ( Ft ), tende a "endireitar" o trecho curvo da coluna vertebral

ESCOLIOSE
NORMAL
NORMAL

ESCOLIOSE
Coluna com escoliose
Coluna com escoliose
Efeito da tração na coluna
Efeito da tração na coluna
Coluna normal depois da tração
Coluna normal depois da tração

Cifose

São exageros da curvatura toráxica fora dos eixos dos limites fisiológicos. Várias etiologias podem ser causas de cifose na coluna vertebral. Assim, temos os defeitos congênitos, infecções, fraturas, doenças ósseas como a osteoporose e a doença de Scheuermann ou dorso curvo do adolescente.
A doença de Scheuermann se caracteriza pela necrose da epífise de crescimento dos corpos vertebrais constituintes do centro da curva dorsal (6ª a 9ª vértebra dorsal). Esta necrose ou morte da estrutura óssea epifisária, gera uma deformidade em acunhamento do corpo vertebral, fazendo com que haja uma acentuação da curvatura toráxica.
A causa dessa doença é desconhecida. Muitos autores relacionam com a hiper-pressão sobre a região dorsal em crianças rígidas com mal preparo músculo-ligamentar durante a fase de crescimento do esqueleto.
Hiperlordose

Lordose

É o aumento anormal da curva lombar ou cervical levando a uma acentuação da lordose lombar ou cervical normal (hiperlordose).
Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose lombar).
A etiologia mais freqüente das hiperlordose são os distúrbios músculo-esquelético do ilíaco psoas e dos ísquios surais. Nas patologias ósseas, a freqüência maior está relacionada às espondilolisteses e pseudo-espondilolistese que produzem o deslizamento intervertebral freqüentemente localizados entre a 4ª e a 5ª lombar e a 5ª lombar e 1ª sacra.
Lordose
MAGNASPINE(r) aplica a tração ideal para esses objetivos, em um processo totalmente indolor. Nos casos de lordose, por exemplo, MAGNASPINE(r) tem apresentado resultados notáveis. Com apenas algumas aplicações ficam eliminadas as dores e a hiperlordose. Nos casos de cifose a resposta também tem sido muito boa com a eliminação de hérnias de disco na parte interna do tórax (região côncava).
Quando ocorrem deformidades com o aumento dessas curvaturas elas são chamadas de hipercifose (corcunda) e hiperlordose, respectivamente. Na grande maioria dos casos, a curvatura excessiva é de origem postural e pode ser corrigida com o emprego de uma força de tração e exercícios de correção de postura.
Em principio, desde que não haja doença nos ossos das vértebras, que não haja fissuras ou trincas nas vértebras, nem qualquer contra indicação de ordem medica, o emprego de uma força de tração na coluna poderá aliviar, ou mesmo eliminar, as possíveis dores, já que reduz as curvaturas nos seus pontos mais críticos.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

I. Manutenção e/ ou melhora da força muscular
II. Prevenção de deformidades (manutenção e/ ou ganho de amplitude articular)
III. Manutenção da funcionalidade
IV. Manutenção da capacidade vital

CONDUTA FISIOTERÁPICA

Cinesioterapia e Hidroterapia

A CINESIOTERAPIA tem como principais objetivos, manter e/ ou retardar a perda da força muscular e da capacidade respiratória, manter os graus de movimento das articulações e minimizar os encurtamentos musculares e suas conseqüências.
Ela consiste em exercícios de alongamento muscular, mobilização global, exercícios passivos, ativo - livre, ativo - assistido e exercícios respiratórios ( manobras de expansão pulmonar, inalação, tapotagem, vibração, drenagem postural, indução de tosse e os exercícios respiratórios propriamente ditos); são realizados nas diversas posturas: decúbito ventral (barriga para baixo), decúbito lateral (de lado), decúbito dorsal (barriga para cima), sentado, e de acordo com a fase em que o paciente se encontra.

IMPORTANTE

Os exercícios contra resistência (saquinhos de areia, pesos) não devem ser realizados pois isto pode fazer com que a musculatura entre em fadiga e acelere o processo de degeneração da fibra muscular.
Além disso, o posicionamento adequado e as adaptações para facilitar a realização das atividades de vida diária também são muito importantes para não acelerar a perda da força muscular e a instalação de contraturas e futuras deformidades ósseas. A indicação para o uso de goteira noturna também é um recurso utilizado que visa a manutenção do comprimento muscular.
O posicionamento inadequado dos segmentos corporais, nas diversas posturas e em todas as atividades do dia - a - dia, é um dos fatores que aceleram a instalação das deformidades ósseas. O posicionamento correto é elementar principalmente quando faz o uso de cadeira de rodas, pois a tendência é acomodar-se e com isso as deformidades na coluna e membros se estruturam com maior rapidez.
A HIDROTERAPIA realizada em piscina terapêutica é utilizada para manter a força muscular, a capacidade respiratória, as amplitudes articulares e evitar os encurtamentos musculares. Devido as propriedades físicas da água, a movimentação voluntária e adoção das diversas posturas podem ser facilitados e os exercícios de alongamento muscular podem ser realizados com alívio da dor.
Além disso, a liberdade de movimento proporciona alegria e satisfação, porque os pacientes são capazes de realizar atividades que podem não ser possíveis em terra devido a ação da gravidade. Na piscina terapêutica utiliza-se as propriedades físicas da água.
Efeitos terapêuticos da água:
Alívio da dor durante o alongamento muscular
Relaxamento muscular
Manutenção ou aumento do grau de movimentação das articulações
Reeducação de músculos comprometidos
Fortalecimento de músculos enfraquecidos
Aquisição e vivências de diversas posturas
Treino de marcha
Melhora das condições respiratórias
Reforço psicológico através da movimentação independente na água.

PARTE RESPIRATÓRIA

Os pacientes afetados apresentam uma dinâmica diferente, decorrente da fraqueza muscular e também devido a alterações da caixa torácica, causada pelo aparecimento da escoliose ( desvios de coluna).
Uma simples gripe pode repercutir de forma importante, pois a secreção produzida não é eliminada devido à debilitada musculatura expiratória, levando a uma diminuição da eficácia da tosse, além de prejudicar a movimentação completa do pulmão.
Por esta razão essa secreção acumulada facilita o desenvolvimento de bactérias causando infecção que quando não tratada adequadamente, acarreta complicações respiratórias graves.
Como citado acima, a escoliose (curvas anormais da coluna), que pode decorrer da fraqueza muscular, leva também à diminuição da expansibilidade pulmonar.

AVALIAÇÃO POSTURAL

A Avaliação Postural na Fisioterapia, tem como finalidade prevenir e futuramente corrigir possíveis alterações posturais existentes.Consiste em determinar e registrar, se possível através de fotografias, os desvios posturais ou atitudes posturais erradas dos indivíduos. Em primeiro lugar, para se caracterizar um desvio postural, deve-se ter o conhecimento do que é postura correta.
A boa postura é aquela que um indivíduo, em posição ostostática exige pequeno esforço da musculatura e dos ligamentos para se manter nessa posição. Representa um alinhamento dinâmico dos vários segmentos corporais, nas várias posições, de tal maneira que, cada segmento ocupe uma posição próxima à sua posição de "equilíbrio mecânico". Assim, ele encontra o melhor equilíbrio estático.

CINTURA ESCAPULAR

Protrusão (Rotação interna dos ombros)
Protração escapular
Retração escapular
Depressão escapular
Ombros assimétricos: elevação de ombro esquerdo direito
Encurtamento do trapézio

CINTURA PÉLVICA

Desvio de quadril
Assimetria de quadril
Protusão abdominal

MEMBROS INFERIORES

Joelhos genu flexo
Joelhos genu recurvato
Joelhos genu valgo
Joelhos genu varo
Pé abduto
Pé aduto
Pé valgo
Pé varo
Pé plano
Pé cavo
Pé calcâneo
Pé equino

Causas

Se você nunca se preocupou com a saúde das suas costas, adotando posturas erradas e movimentos inadequados, saiba que essas são as principais causas da dor nas costas.
Com o passar do tempo, vai ocorrendo um desgaste das articulações da coluna, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais (hérnia de disco) e à osteofitose (bico de papagaio).
Em um grande número de casos de dor nas costas, não se chega a um diagnóstico claro. Geralmente, no decorrer do tempo, vários fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor: condicionamento físico deficiente, má postura, mecânica anormal dos movimentos, pequenos traumas, esforço repetitivo, etc..
Várias estruturas da coluna podem causar dor, incluindo os ligamentos que conectam as vértebras, fibras externas do disco intervertebral, músculos, vasos sanguíneos e raízes nervosas.
Fonte: www.wgate.com.br
  

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