quarta-feira, 6 de março de 2013

CRAQUE ATIVA MAIS ÁREA DO CÉREBRO QUE OS DEMAIS JOGADORES DE FUTEBOL


real madrid cristiano ronaldo (Foto: AFP)Cientistas da Universidade de Brunel, na Inglaterra, descobriram por que os grandes jogadores de futebol, como Lionel Messi, do Barcelona, e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, são tão bons em "roubar" a bola.

A pesquisa, publicada na última edição da revista científica "Journal of Sport and Exercise Psychology", revela que os craques ativam mais áreas do cérebro que os atletas menos habilidosos ao verem um adversário vindo em sua direção. Isso os torna capazes de antecipar os movimentos dos rivais.

De acordo com os cientistas, os jogadores altamente qualificados desenvolvem uma espécie de "sistema de verificação" que impede o impulso de reagir instintivamente, tornando-os menos propensos a serem driblados ou enganados pelos adversários.
Para encontrar a base neural da "superioridade cognitiva" dos jogadores mais experientes, os pesquisadores equiparam 39 participantes – entre jogadores de futebol semiprofissionais e principiantes – com um scanner de ressonância magnética. A atividade cerebral de cada um deles foi analisada ao assistirem a vídeos de um jogador de nível internacional correndo com a bola na direção deles.
Em algumas ocasiões, o rival que se aproximava fazia uma manobra, e os participantes tinham que decidir em qual direção se mover para não cair no drible. Os resultados revelam que os jogadores mais qualificados estavam mais em sintonia com os dribles de seus adversários que os menos experientes.
Messi bola de ouro (Foto: Olivier Morin/AFP)
Além disso, a pesquisa encontrou evidências de uma forte ativação de um sistema de "neurônios-espelho" quando os jogadores previam a ações do oponente.
Segundo os cientistas, esse sistema não é ativado apenas quando executamos uma ação com nosso repertório pessoal, mas também ao vermos o mesmo ato sendo feito por outras pessoas. Por isso, há uma clara evidência de "reconhecimento" dos movimentos dos adversários nos jogadores mais experientes.
"Os dados mostram claramente uma maior ativação de estruturas no cérebro de jogadores profissionais em comparação com os novatos, ao antecipar os dribles dos adversários", disse Danel Bishop, um dos autores do estudo.
Bishop acredita que a descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de técnicas de treinamento que favoreçam o desenvolvimento de estrelas do esporte. "Acreditamos que esse maior nível de atividade neural é algo que possa ser desenvolvido por meio de treinamento de alta qualidade, de modo que o próximo passo será olhar para a forma como o cérebro pode ser treinado ao longo do tempo para antecipar os movimentos do adversário", destacou.
 FONTE: EDUCAÇÃO FISICA-2013
 "Os profissionais parecem sofrer de uma espécie de transtorno compulsi­vo", diz Williams. "Por que motivo alguém treinaria um esporte entre 20 e 30 horas por semana, durante mais de dez anos? Por definição, os experts não são normais: são fora de série".
Se o treinamento é tão importante, como explicar que alguns jogadores cheguem à Copa do Mundo e outros não? Por mais que treine milhares de horas, desde a infância, e esteja rodeada de referências ao esporte, a maioria ficará pelo caminho: barrada na peneira de um grande clube, deixada de lado no time adulto ou fora da lista final de Dun­ga. Muitos especialistas já aceitam que parte da essência do talento é genética. Os cientis­tas começam a identificar genes que pare­cem contribuir para o desenvolvimento de características importantes para a prática es­portiva, como a rápida contração muscular.
Não é difícil encontrar famílias de espor­tistas. O levantador da seleção brasileira de vôlei Bruninho é filho do técnico Bernardinho e da ex-jogadora Vera Mossa. O jogador de basquete Helinho faz parte da terceira geração da família na modalida­de. Seu avô atuou como armador, seu pai, Hélio Rubens, é técnico. Seus tios são os ex-jogadores Fransérgio e Totó. No futebol, os irmãos Sócrates e Raí são os exemplos mais lembrados. Sócrates brilhou no Co­rinthians dos anos 1980. Raí, no São Paulo dos 1990. "Somos seis homens na família, e cinco são acima da média no futebol. É quase uma comprovação científica", diz Raí. "Mas meu pai não era bom. Se minha mãe tivesse jogado, bateria um bolão."
A hipótese de que a genética este­ja por trás do sucesso de grandes ídolos do esporte é controversa. Primeiro, porque os cientistas já sabem que a expressão dos genes sofre grande influência de fatores como alimentação e tipo de treinamen­to. Se já é difícil comprovar a ligação de variações genéticas com características físicas, estabelecer uma influência direta entre um gene e as habilidades mentais, como as exigidas no futebol, é praticamente impossível. "O jogador tem de reunir características diversas", diz o fi­siologista Stephen Roth, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. "É im­provável que um jogador se saia bem por causa de um único gene, como acontece em esportes que exigem apenas velocidade ou resistência."
A prática e os aspectos psicológicos ainda parecem mais importantes que os genes para fazer um craque. Quanto mais alto o nível da competição, mais o preparo mental faz diferença. Sob a pressão de um estádio lotado, o jogador precisa de equilíbrio para permitir que seu cérebro privilegiado faça sua mágica. Às vezes, um traço de com­portamento ou a dificuldade de lidar com a tensão podem decidir uma partida. O ex-atacante italiano Roberto Baggio, lem­brado com carinho pelos brasileiros, diz ter pesadelos até hoje com o pênalti desperdi­çado por ele na final da Copa dos Estados Unidos. O chute alto, para fora do gol, deu o tetracampeonato ao Brasil em 1994. Um estudo da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte analisou amareladas como a de Baggio em 366 cobranças de pênalti, em campeonatos como Liga dos Campeões, Copa da Uefa e Copa do Mundo. Os joga­dores costumam fazer o gol em 92% delas. Quando se veem na situação de Baggio, em que errar significa perder um título, acer­tam menos de 60% dos chutes. ''A maneira como o jogador encara o significado da cobrança de pênalti representa 40% mais ou menos de acerto", diz o norueguês Geir Jordet, autor do estudo.
Os pesquisadores afirmam que, enten­dendo como os jogadores pensam, será possível desenvolver treinamentos mais efi­cazes e craques mais completos. Mais fortes,
rápidos, inteligentes e preparados para a pressão das decisões. Nas categorias de base do Santos, os garotos treinam a memória, além da pontaria no chute. Em alguns exer­cícios, os meninos têm de memorizar a se­quência de cores dos cones no campo antes de chutar ao gol. "Não adianta ser grande e dar chutão para cima", diz Bebeto Stival, supervisor técnico das categorias de base do Santos. "Tem de ter raciocínio rápido, jogar o futebol que o público gosta de ver." Por mais que clubes e cientistas se esforcem para prever e criar os ídolos do futebol, é pouquíssimo provável que se chegue a uma receita de craque. Sempre surgirão baixi­nhos, magrinhos ou geniais pernas tortas para garantir o espetáculo e a surpresa de toda Copa do Mundo.
FONTE:Methodus- SP 2014 RESUMINDO: NA GUERRA DOS NEURÔNIOS, VENCE NA JOGADA O ATLETA QUE PENSA MAIS RÁPIDO, LEVANDO SEMPRE VANTAGEM CONTRA O SEU OPONENTE COM JOGADAS MAJESTOSAS.


  •   


    contato:  facebook: luciano sousa fisiologista 
                                   email:lucianofisiol@gmail.com
      

Análise da maturação óssea



Análise da maturação óssea em pacientes de 13 a 20 anos de idade por meio de radiografias de punho

 Avaliar um método alternativo e simplificado de tomada radiográfica, oportunizando aos implantodontistas e ortodontistas verificarem o término do crescimento ósseo, bem como as diferenças existentes entre os gêneros, em uma amostra de indivíduos de 13 a 20 anos de idade. O entendimento dos eventos do crescimento craniofacial é de grande importância na prática odontológica. O conhecimento do exato estágio de maturidade que o paciente se encontra e do período de ocorrência do surto de crescimento puberal (SCP) pode influenciar não só o diagnóstico e prognóstico, como também a elaboração de um plano de tratamento. Sendo assim, esse conhecimento é considerado vantajoso para os tratamentos ortodônticos que necessitem do uso de dispositivos influenciados pelo estágio de maturação do complexo craniofacial. Tal fase de crescimento também auxilia na elaboração do plano de tratamento, principalmente na indicação de procedimentos cirúrgicos. Foi reconhecido, há muito tempo, que a idade cronológica de um indivíduo necessariamente não coincide com a sua idade maturacional. Esqueletalmente, a pessoa pode ser retardada ou avançada em vários graus de divergência da idade cronológica atual. Por isso, a idade cronológica nem sempre é um bom parâmetro para a correta avaliação do estágio de maturação em que o corpo se encontra, visto que, por exemplo, o surto de crescimento puberal não ocorre na mesma época em todos os indivíduos. A idade biológica é mais confiável, porque é relatada como o direcionamento do organismo à maturidade, abrangendo modificações anatômicas, maturação dentária e esquelética, desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, funcionamento hormonal e atividade enzimática, mesmo que esses mecanismos sejam influenciados por fatores genéticos, condições socioeconômicas, ambientais, nutricionais e de gênero. Na Ortodontia contemporânea, a correção precoce de diversos tipos de má oclusão é favorecida quando podemos tirar vantagens dos momentos de máximos incrementos do crescimento geral e facial do indivíduo que ocorrem durante o surto de crescimento puberal. A fase de crescimento em que o paciente se encontra é, portanto, fundamental na instituição de diagnósticos precisos e prognósticos confiáveis. O estágio de desenvolvimento ósseo pode ser estimado por meio de tomadas radiográficas de punho e da maturação esquelética visualizada em radiografias cefalométricas laterais das vértebras cervicais. Atualmente, a região do punho vem sendo amplamente estudada e empregada como área de determinação da maturação óssea, sendo sua eficácia cientificamente comprovada, por ser um exame complementar de fácil obtenção radiográfica, utilizado para diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico. Diversas investigações mostraram que essas áreas representam a maturidade geral do esqueleto e, portanto, são adequadas para tal avaliação. Da mesma forma, outras especialidades necessitam do conhecimento da maturação óssea, principalmente a Implantodontia, pois o sucesso estético e funcional de um implante está associado com a completa maturação óssea. O exato estágio de maturação em que o paciente se encontra vem sendo alvo de pesquisas para facilitar a sua obtenção, diminuir seus custos, como também diminuir a exposição dos pacientes à radiação ionizante. Silva Filho et al. avaliaram um método alternativo simplificado que consistiu em uma tomada radiográfica da região da articulação metacarpo falangeana do primeiro dedo, utilizando-se uma película radiográfica periapical. Nessa película observa-se a presença do osso sesamoide ulnar, que é indicativo, quando do seu aparecimento, que está a um ano do surto de crescimento puberal, indicando a época correta para a instalação do dispositivo ortodôntico.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados encontrados, com a metodologia empregada, pode-se concluir que:

1) O método empregado é efetivo na predição da idade óssea do paciente, sendo um método prático, de rápida obtenção e que pode auxiliar no planejamento de implantes dentários e de tratamentos ortodônticos.

2) Existem diferenças individuais para cada grupo, o que indica que cada indivíduo, independentemente da idade cronológica, pode apresentar uma diferente idade biológica óssea.
Autores: Yasmine Bitencourt Emílio Mendes, Juliana Roderjan Bergmann, Marina Fonseca Pellissari, Sérgio Paulo Hilgenberg, Ulisses Coelho; Da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) - Paraná;  Dental Press Journal Orthodontics, 2010 .
Link do artigo na integra via Scielo:

http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n1/09.pdf

 

postado: luciano sousa

    
email:lucianofisiol@gmail.com
 

facebook: luciano sousa fisiologista 

Condromalácia Patelar e Condropatia Patelar

Condromalácia Patelar e Condropatia Patelar

É a inflamação e o desgaste na cartilagem da articulação do joelho, localizada entre a patela (rótula) e o fêmur (osso da coxa). A Condromalacia e Condropatia Patelar da rotula são patologias muito comum no Joelho. É a inflamação e o desgaste na cartilagem da articulação do joelho, localizada entre a patela (rótula) e o fêmur (osso da coxa). A condromalacia é um "amolecimento da cartilagem". E ocorre por excesso de pressão entre a cartilagem da troclea femural e da cartilagem da rótula. A cond

ropatia se refere a cartilagem doente. Essa patologia provoca dor na parte anterior do joelho.
 Causas:
Mais comum em mulheres devido à predisposição física, porém também tem uma grande incidência em homens. Essa articulação é muito solicitada em atividades como corrida, musculação, ginástica e em esportes em geral, quando estes são realizados de maneira excessiva, de forma inadequada ou o indivíduo tem uma predisposição à instalação da lesão a articulação femoro-patelar primeiramente fica inflamada e se os agentes causadores persistirem a cartilagem vai se desgastando até a articulação virar um contato de osso com osso (artrose).
Dentre as causas podemos destacar:
  • Treino excessivo;
  • Fraqueza muscular (principalmente do músculo vasto medial oblíquo);
  • Atividades de impacto;
  • Falta de alongamento (encurtamento muscular);
  • Predisposição biomecânica.

Sintomas:

corpo humano 
imagem: Fisio 1
Dor na região anterior (na frente do joelho) após atividades, dor ao subir e descer escadas, dor após longos períodos com o joelho flexionado (“dobrado”), crepitação (estalidos), falseio no joelho e outros.
Tratamento:
A fisioterapia sempre é indicada, porém em alguns casos e conforme o grau (grau IV) da lesão também é recomendado o tratamento cirúrgico.
  • Grau I - amolecimento da cartilagem;
  • Grau II - fragmentação ou fissuras na cartilagem;
  • Grau III - fragmentação ou fissuras na cartilagem com uma área maior;
  • Grau IV - erosão e perda da cartilagem.
Mais uma vez o trabalho global é de fundamental importância, pois vários fatores influenciam nesta patologia, como o encurtamento dos músculos posteriores da coxa, pois estes se encurtados dificultam o movimento de extensão (“esticar”) do joelho aumentando o atrito na cartilagem. Também podemos destacar o tipo de pisada no qual o pé pronado (“pé chato”) tende a influenciar para um joelho valgo (com desvio interno) o que proporciona um maior estresse na face lateral da cartilagem da patela. Enfim, são vários fatores que devem ser eliminados, por isso o tratamento global é muito importante, sendo geralmente necessário um trabalho de cinesioterapia (alongamento, fortalecimento, propriocepção, etc.), trabalho de terapia manual e postural (liberação dos músculos encurtados) e recursos físicos que contribuam para a cicatrização e melhora dos sintomas (microcorrente, crioterapia, eletroterapia, etc.). A rótula é o nome mais novo, publicado na última publicação anatómica, porém continuamos usando o nome patela, com por exemplo articulação patelo femoral, não usamos rotineiramente o nome articulação femuro rotuliana ou rotulo femoral,  é muito frequente em mulheres, que tem um maior  desgaste da cartilagem da Patela devido ao alinhamento dos membros inferiores, a mulher tem uma inclinação um pouco maior do ângulo do joelho (geno valgo) e tem piores hábitos posturais para sentar.
A condromalacia rotuliana é uma patologia de evolução lenta, demora anos para se desenvolver. Ocorre devido a hiperpressão entre a Rotula e  o fémur durante o movimento de flexo extensão do joelho. Pode ser também provocada por lesões traumáticas agudas ou repeditas no Joelho com por exemplo realizar chutes repetidos com o joelho ou até mesmo subir e descer escada. Biomecanicamente falando ela surge quando  ocorre entre a rotula é o osso no organismo que sofre a maior stress de cizalhamento, a força de cizalhamento da articulação patelofemural  é de aproximadamente 7 vezes o peso corporal. Ou seja numa pessoa de 72 Kg a força de cizalhamento é de proximadamente 500Kg! Conhecendo esses números fica fácil entender que pequenas mudanças biomecânicas podem provocar lesões na cartilagem da rotulaO principal sintoma é a dor na face anterior do joelho que piora com os movimentos de flexo extensão ativa. A dor é uma queixa comum  num leve  esforço para subir e descer uma escadas, pisar na embreagem, abaixar, dor ao levantar depois de ficar muito tempo sentada ( exemplo ao levantar do ónibus ou sair do cinema).
O tratamento inicialmente  não é operatório, inicia medicação para aliviar as dores e  fisioterapia, porém alguns casos requerem cirurgia. o médico irá analisar se há alguns problema estrutural e instituirá a terapêutica adequada a cada caso.
fonte: Fisio 1 
Cirurgia:  
A Artroscopia é um método de tratamento dinamicamente invasivo que proporciona diminuição do tempo de recuperação com excelentes resultados.
  
foto: Grupo de estudo do joelho de Campinas
Atenção na recuperação:
 Quando você pensar em iniciar qualquer atividade física recomendamos uma avaliação de um especialista em joelho para que você possa previnir dores e danos.
 


 

contato: 
email:lucianofisiol@gmail.com
        facebook: luciano sousa fisiologista

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Artroscopia Cirurgica Do Joelho

O que é artroscopia?

Artroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo para examinar tratar lesões no interior de articulações. A artroscopia é feita com o uso de artroscópio, um tipo de endoscópio que é inserido dentro da articulação através de uma pequena incisão. Procedimentos de artroscopia podem ser feitos para avaliar ou tratar problemas ortopédicos.

A vantagem da artroscopia sobre outras cirurgias é que as articulações não precisam ser totalmente abertas. Ao invés disso, apenas duas pequenas incisões são feitas - uma para o artroscopia e outra para os instrumentos cirúrgicos. Isso reduz o tempo de recuperação da cirurgia e pode elevar a taxa de sucesso devido ao trauma menor aos tecidos conectivos. Artroscopia é especialmente usada por atletas profissionais, que frequentemente lesionam as articulações do joelho e precisam de tempo de cura rápido. Artroscopia também produz menos cicatriz devido às incisões menores. Os instrumentos usados na artroscopia são menores que os tradicionais. O cirurgião vê a área da articulação em um monitor e pode diagnosticar e reparar o tecido lesionado, como ligamentos e meniscos. Artroscopia é usada para articulações dos joelhos, ombros, cotovelos, pulsos, tornozelos e quadril.

 Artroscopia no joelho

A artroscopia no joelho tem, em muitos casos, substituído a cirurgia clássica que era feita no passado. Hoje em dia, artroscopia no joelho é comumente feita para tratar cartilagem do menisco lesionada, reconstrução do ligamento cruzado anterior e microfraturas da cartilagem. Artroscopia também pode ser realizada somente para diagnosticar e checar o joelho, porém isso vem sendo substituído pela ressonância magnética.

Durante uma artroscopia de joelho comum, o endoscópio é inserido na articulação através de uma pequena incisão. Um fluido especial é usado para visualizar as partes da articulação. Mais incisões podem ser feitas para checar outras partes do joelho. Então, outros instrumentos miniaturizados são usados para fazer a cirurgia.

A recuperação depois de uma artroscopia no joelho é bem mais rápida compara com a artrotomia. A maioria dos pacientes pode retornar para casa e andar usando muletas no mesmo dia ou no seguinte à cirurgia. Geralmente o paciente pode colocar totalmente o peso sobre a perna depois de um mês e após algumas semanas a função da articulação poderá ficar totalmente recuperada. Não é incomum que atletas acima da condição física normal voltem à atividade esportiva em algumas semanas. Porém, o tempo de recuperação também depende do diagnóstico para o qual a artroscopia foi realizada, então cada caso é único e o paciente deve consultar seu médico sobre a fisioterapia.

Procedimento para Artroscopia do joelho


A artroscopia do joelho é uma cirurgia minimamente invasiva, realizada com a finalidade de identificar melhor uma lesão no interior desta articulação. É utilizada uma câmara minúscula para visualizar o interior do seu joelho. Outros instrumentos médicos também podem ser inseridos para reparar de imediato a lesão identificada, evitando assim outra intervenção cirúrgica.


Para este procedimento cirúrgico podem ser utilizados três tipos diferentes de anestesia: a anestesia local combinada com um analgésico, e um calmante. A epidural, o analgésico é injectado na zona da espinal medula. E a anestesia geral.

Na cirurgia propriamente dita o cirurgião irá fazer 2 ou 3 pequenas incisões perto da linha articular do joelho. Solução salina será bombeada para o interior do joelho para abrir o espaço articular, permitindo um melhor ângulo de visão.

Um tubo estreito, com uma pequena câmera na extremidade será inserido através de uma das incisões. A câmera é conectada a um monitor de vídeo na sala de cirurgia. O cirurgião verá o interior do seu joelho através do monitor. Em algumas salas de cirurgia, o paciente também pode, se desejar, assistir à cirurgia através do monitor.

O cirurgião poderá inserir outros instrumentos médicos no joelho através de outras pequenas incisões. Nessa altura, ele irá então reparar ou remover os tecidos que estão a causar o problema no seu joelho. Esta parte demora normalmente entre 30-60 minutos.

 Qual é a articulação do joelho?

É o vinculador entre o osso do fêmur e da tíbia. O osso forma dois côndilos femoral convexo, coberto com cartilagem, que se articula com a platô tibial, duas superfícies ligeiramente côncava da tíbia, que também estão cobertas com cartilagem.
Os meniscos são estruturas de fibrocartilagem em uma semi lua-usado para aumentar a congruência articular, ou seja, para melhor ajuste do fêmur sobre a tíbia.
Há quatro ligamentos principais, duas plantas (ligamentos cruzados) e dois nas laterais (ligamentos colaterais). Sua função é estabilizar os movimentos do joelho impedindo-oa escorregar. A patela é o osso em um círculo que está disposto na parte da frente do joelho. Serve para aumentar o poder dos músculos de forma que a perna se move com mais força.

O que é artroscopia do joelho?

É uma técnica cirúrgica que permite ver diretamente dentro da articulação do joelho e trabalhar dentro dela, sem abri-lo. Apenas pequenas incisões são realizadas ou cortes na pele, cerca de um centímetro cada um (por isso chamado a técnica mini-invasiva).
É considerada a melhor técnica possível para lesões meniscais, aderências, escrow, corpos livres e o aparecimento das lesões da cartilagem.

Como é artroscopia do joelho?

O médico, pode ver bem no interior da articulação e evitar manobras com lesões aos tecidos, cheio de pressão de soro estéril, o que torna o efeito de inflar um balão, permitindo lavagem contínua nas articulações eliminando resíduos de sangue, pedaços de tecido removidos, e assim por diante. Normalmente, o ganho de volume do joelho fica por várias horas ou mesmo dias. Este fenômeno é devido à lavagem persistente do soro dentro da cavidade articular.
O paciente é colocado de costas. Você não precisa de qualquer sistema que puxa o conjunto. Só precisa bloquear a posição da coxa e o cirurgião assistente move a perna, abrindo o espaço articular.
Nós introduzimos um tubo de metal com um sistema óptico que ilumina e amplia o interior da articulação, vemos a imagem em um monitor de televisão. Uma vez que você entrar, as incisões são feitas através de uma série de instrumentos como sondas, pinças e aparelhos motor, o que permitirá trabalhar no conjunto.
A anestesia utilizada é do tipo da coluna vertebral (paciente acordado, mas anestesiado da cintura para baixo). Alguns cirurgiões utilizam a anestesia local para nas incisões onde entram os instrumentos, mas o paciente geralmente fica mais desconfortável na intervenção e pode sentir dor no joelho em áreas não anestesiados. A anestesia geral é reservada para os casos resistentes a outros anestésicos.
Você pode usar um torniquete na coxa para evitar o sangramento do joelho durante a operação.
Apesar de um procedimento cirúrgico se exige as mesmas condições assépticas (infecção limpa e estéril para evitar) para se evitar outra operação, a internação é geralmente curta. Na maioria dos casos o paciente pode receber alta no mesmo dia, quando o efeito anestésico passor. Essas operações podem, portanto, ser realizadas no ambulatório.

 

O que faz artroscopia do joelho?

 

  • A aparência do líquido sinovial (líquido viscoso que lubrifica as articulações), que pode ser turvo, conter sangue ou corpos livres, geralmente da cartilagem. Líquido sinovial pode ser analisado ??para determinar sua composição.
  • A aparência da sinóvia (revestimento do saco dentro do líquido articular e produz sinovial). Em alguns casos, uma amostra (biópsia) para análise microscópica.
  • A cartilagem que reveste as superfícies articulares do fêmur, tíbia e patela. Palpados com um gancho especial para ver a consistência e a observada para os ferimentos.
  • Anel do menisco é observado e palpado com esse gancho.
  • O estado e resistência à palpação dos ligamentos cruzados. Há ligamentos colaterais.
  • A forma como a bola se move quando dobrar e esticar o joelho.

Quando é que a artroscopia do joelho é necessária?

Cada vez menos para diagnosticar, como os avanços em ultra-som, scanner artrografia, ressonância magnética e resolvê-lo com freqüência crescente.
No entanto, em caso de dúvida ou quando ele fornece uma importante intervenção no joelho pode ser realizado antes da artroscopia, o que irá confirmar o diagnóstico, excluir outras lesões e decidir o melhor tratamento possível, que às vezes também é artroscópica. Assim, no mesmo procedimento cirúrgico é diagnosticadoa e tratado.
Outro utilitário de diagnóstico é o de permitir biópsia sinovial em certas doenças.
As indicações de tratamento são:
  • Remoção de corpos estranhos ou soltos de cartilagem derivado de uma condromatose quebrada ou sinovial (formação de múltiplos nódulos de cartilagem na membrana sinovial, sendo capaz de uma gota no espaço comum).
  • Remoção de sutura meniscal.
  • Sinovectomia, ou seja, raspagem da membrana sinovial, infecções, doenças reumáticas específicas, doenças que causam depósitos na membrana sinovial (sinovite vilonodular pigmentada) ou condromatose sinovial.
  • Ulceração suavização da cartilagem.
  • Removendo dobras endurecidas da membrana sinovial, chamado caules, que pode causar dor, ao clicar, e até mesmo blocos.
  • Eliminação das aderências de cicatriz dentro da articulação, causada por uma operação anterior. É arthrolysis.
  • Em alguns problemas patelar requer corte uma banda chamada "jerk asa." Embora a artroscopia pode ser realizada utilizando os resultados com esta técnica, há controversias.
  • Em casos de joelho agudo para remover resíduos infecciosos e limpar o conjunto. Deve ser feito o mais rapidamente possível de forma mais eficaz parar a ação destrutiva do germe. É a única indicação para artroscopia de urgência. Como regra a cirurgia é agendada, ou seja, há um dia específico para fazê-lo.
  • A lavagem articular- Basta arrastar os resíduos e podem, em alguns casos controlar da dor articular.
Existem cirurgias mistas, isto é, que parte da operação pode ser realizada sob artroscopia:
  • Certas fraturas do planalto tibial (superfície articular da tíbia com o fêmur), em que eles afundam, o cirurgião coloca um impacto e uma ferramenta de gestão com a restauração artroscopia boa da superfície dos pratos.
  • A reconstrução do ligamento cruzado anterior: artroscopia para controlar a orientação de bons túneis ósseos onde vai os ligamentos novo e limpo espaço articular de forma a não obstruir a passagem.

Que cuidados são necessários após a prática artroscopia do joelho?

Eles são geralmente muito simples, pois é uma técnica minimamente invasiva. O único problema é o acidente vascular cerebral residual que dura por dias ou semanas (geralmente para a persistência do lavado da artroscopia e mais raramente pelo sangramento comum é a hemartrose). O derrame limita os movimentos do joelho, mas não dói muito menos que distender a articulação, o que exigirá fazer uma punção : picar a área e excesso de líquido é removido com uma seringa.
  • Coloque um curativo, o paciente pode retirar no dia seguinte para tomar banho, não há problema de pontos.
  • Desde o momento em que recupera a mobilidade das pernas é ensinado os exercícios paciente, força muscular e mobilidade do joelho.
  • Geralmente não requer medicação para a dor a não ser que haja uma úlcera profunda.
  • O frio na área é útil para a dor e reduz qualquer drenagem.
  • Os pontos (um ou dois por incisão) são removidos uma semana normalmente. É normal que as bordas da ferida abram mais tarde, mas muito superficial e necessitam somente de um anti-séptico ou fechar com band-aids.
Dependendo do diagnóstico e do tratamento realizado, pode ser prescrita a fisioterapia específica, variando o tempo de recuperação. O tempo em que você pode retornar ao esporte ou trabalho, depende da lesão: a partir de mês e meio a vários meses.

Que complicações pode causar?

Como qualquer cirurgia pode ter complicações, mas são raros. Têm sido descritos como segue:
  • Infecção no joelho: 3 em cada 10.000 pacientes operados.
  • Aspiração hemartrose, pode exigir muita tensão na articulação.
  • Síndrome compartimental: os músculos são envolvidos por uma casca dura chamado fáscia. Se o fornecimento de líquido para o conjunto é transferido para fora podem se acumular dentro destas fáscias e músculos comprimir e nervos, assim como a perna inchar e a pele ser lesada. Se o torniquete é mantido um longo tempo, a síndrome pode se desenvolver também. A síndrome compartimental é uma emergência cirúrgica.
  • Síndrome Algodistrófico: fenômenos de cura do corpo fora de controle e produzir uma doença típica de dor intensa, como "queima", com diminuição da mobilidade da descalcificação, articular grave dos ossos na área e atrofia muscular significativa. O fenômeno pode durar meses ou anos e o tratamento é baseado na administração de calcitonina e reabilitação específica.
  • Trombose venosa: imobilidade durante a cirurgia e as primeiras horas pois a duração de sangue paralisia anestésico pode estagnar nas veias da perna coágulos e forma, que por sua vez pode ser liberado e ir para o pulmão, causando um derrame. Como medida de precaução é administrado ao paciente uma dose de heparina de cálcio, que pode ser repetida se o paciente tem fatores de risco significativos.
  • Lesões nervosas: um ramo do nervo que transporta a sensação da pele pode ser prejudicado por fazer a incisão na pele. Muito mais raro é a lesão do nervo ciático, só se penetrar muito fundo para cortar o menisco ou limpar a área de um ligamento rompido ligamento.
  • O mesmo se aplica à artéria poplítea devido à sua proximidade com o nervo ciático.

O fenômeno da dor persistente após artroscopia

Geralmente devido a uma lesão na cartilagem que a artroscopia detecta, ou descompensação ocorre quando o menisco do joelho na ausência (geralmente externo). Em uma artroscopia branca, isto é, não se vê nenhum ferimento interarticular, a causa da dor está em outro lugar: em ligamentos colaterais em apoio pobres, quadril ou lesões da coluna, etc. Também pode ser devido a uma distrofia simpático-reflexa.

Uma efusão persistente após artroscopia indica

  • uma descompensação da cartilagem do joelho lesionado, ou um corpo livre, como a cartilagem do menisco em outras ou artroscopia estava escondido;
  • um processo inflamatório que continua a produzir fluido.                                  
  •                         FONTE: FISIOFORMA-2012          

    Exercícios após artroscopia de joelho


    Quando todas as medidas para aliviar a dor no joelho não, o paciente é recomendado artroscopia do joelho. Após a cirurgia foi realizada, torna-se extremamente importante que cada um trabalha em torno de re-fortalecimento dos músculos, que cercam o joelho. Fazer os exercícios após a artroscopia do joelho não vai apenas ajudar no fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, mas também ajudar na recuperação da amplitude de movimento. Antes de começar a fazer qualquer um dos exercícios, é importante que se consulte o cirurgião ortopédico, já que há chances de que alguns dos exercícios pode não ser permitido para a sua condição dada.

    Exercícios após cirurgia de artroplastia de joelho

    Quando você está fazendo os exercícios do joelho após uma cirurgia no joelho arthoscopic, lembre-se você vai se sentir um alongamento suave, no entanto, se você notar qualquer tipo de dor ao fazer os exercícios, o melhor é trazê-lo ao conhecimento do terapeuta. É o mesmo caso, quando você estiver fazendo qualquer outro tipo de atividade física. Se houver qualquer tipo de desconforto, a atividade, disse deve ser interrompido imediatamente. Quando você está fazendo os exercícios, é importante que você é gentil e não empurrar-se sobre os limites. Pode agravar a condição em oposição a aliviar.

    Exercícios iniciais

    Inicialmente você deve fazer alguns exercícios básicos do joelho após a cirurgia. Isto irá assegurar que não há excesso de pressão sobre a articulação do joelho e os exercícios não causam uma série de desconforto.

    Exercício # 1: Este exercício pode ser praticado na cama, pois ajuda na prevenção da formação de coágulos sanguíneos, o que é uma ocorrência normal após a cirurgia. Deite na cama e estender ambas as suas pernas. Agora, gradualmente apontar seus pés e segure por uns 5 pontos. Depois, gradualmente, flexione os pés e segure novamente para 5 pontos. Este exercício é melhor repetido 5 a 8 vezes durante o dia. Ele pode facilmente ser feito também, quando se está sentado na cadeira.

    Exercício # 2: Quando você está fazendo este exercício, verifique se não há nenhum movimento de seu corpo. Deite no chão, de modo que seus joelhos estão dobrados e fazer ângulo de 10 graus. Agora empurrar gradualmente o seu calcanhar no chão, como você apertar os músculos da coxa. Mantenha a posição por uns 5 a 7 segundos, antes de seu lançamento e repita o exercício.

    Exercer # 3: Neste, tal como o exercício anterior, não há movimento envolvido. Para fazer este exercício, deitar de costas. Agora dobre os joelhos, até há cerca de um pé a distância entre o calcanhar dos pés e as nádegas. Para saber, se suas pernas são colocados corretamente, você pode tentar tocar o calcanhar com as mãos. Se você é capaz de tocar os calcanhares, é perfeitamente colocado. Eu gostaria de trazê-lo para o seu anúncio, que se você tem braços mais curtos, então esse truque pode não funcionar. Agora aperte os músculos das nádegas e segure por 10 contagens. Solte e repita o exercício.

    Exercício # 4: O exercício seguinte é lâminas de calcanhar. Sentar em uma cadeira e deslize o calcanhar de seus pés sob a cadeira. Segure na posição de alongamento por 10 pontos e solte. Agora estender a perna na frente e, em seguida, repetiu o exercício novamente. Se você estiver encontrando dificuldades para fazer o exercício, você pode usar suas mãos para apoiar o pé operado.

    Exercícios Intermediários

    Depois de ter recuperado um pouco, você pode começar a fazer os exercícios intermédios pós-operatórias artroscopia do joelho. No entanto, é recomendado que você consulte o seu médico ortopedista, antes de fazer a transição entre os exercícios básicos para os exercícios intermediários.

    Exercício # 1: Para fazer este exercício de reabilitação do joelho, você vai precisar de um papel toalha. Coloque o papel toalha sob o joelho, de modo que o joelho está em uma elevação. Agora endireitar e suavemente bloquear o seu joelho, mas certifique-se de seu joelho é apoiado pela toalha embaixo. Mantenha a posição por cerca de 10 contagens e solte.

    Exercício # 2: O próximo dos exercícios são a perna levanta. Deite-se de uma esteira para exercícios, de modo que o joelho operado é estendida em linha reta eo outro joelho está dobrado. Os pés do joelho dobrado não deve ser colocado muito perto das nádegas, nem muito longe dele. Estique o joelho operado e bloqueá-lo suavemente. Aos poucos, levante a perna até que é cerca de 6 a 8 centímetros do chão. Segure na posição, antes de abaixar a perna e colocá-lo no chão.

    Exercícios avançados

    O cirurgião ortopédico será capaz de lhe dizer, quando você deveria mudar para os exercícios avançados. Tudo vai depender da maneira como seu joelho se recuperou após a operação. É no seu próprio interesse, a não ser um médico por si mesmo e decidir, quando mudar para os exercícios avançados.

    Exercício # 1: Embora o exercício parece ser simples, ele ajuda muito no processo de cicatrização. Sente-se mais perto da parede, de modo que sua mão direita está a tocar na parede. Agora deite-se no chão e levantar as pernas contra a parede. Com isso haverá distância apt entre a parede e suas nádegas. Estique o joelho suavemente, de modo que você sentir um aperto na parte de trás do joelho. Mantenha a posição por 10 acusações e depois relaxe o joelho e repeti-la novamente.

    Exercício # 2: Os próximos exercícios é a extensão do joelho sentado. Sentar em uma cadeira e coloque um banquinho sob o joelho operado. Agora, gradualmente endireitar o joelho e segure por 10 acusações e depois, gradualmente relaxar o joelho. Repetir o exercício.

    É importante que os exercícios após a artroscopia do joelho são feitas a intervalos regulares, por orientação de seu cirurgião-ortopedista. Lembre-se você sentir um estiramento, quando você está fazendo o exercício, é bom, mas se você sentir qualquer tipo de dor, não continuar a fazer o exercício. No caso de você notar, inchaço no joelho operado depois de fazer os exercícios, então você deve deixar seu cirurgião ortopédico saber sobre ele. Por último, mas a instrução mais importante é que você deve fazer os exercícios após consultar o seu cirurgião ortopédico. Não se auto medique.
  •                    FONTE:LINDA PROMOVER-2012

  •   


    contato:  facebook: luciano sousa luciano sousa 
                                   e-mail:lucianofisiol@gmail.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mito e Realidade: periodização

Mito e Realidade: periodização

Introdução

Valery Obidko explica os fundamentos da periodização dos ciclos de treinamento grandes.
Em um grande ciclo de formação (como anual ou semestral), existem, como de costume, três períodos: preparatório, competitivo e de transição. Inicialmente, ele foi o calendário de competições e as condições climáticas que foram pensados ​​para ser razões para as mudanças periódicas em um processo de formação. No entanto, uma análise aprofundada mostrou que nem esses nem outros fatores externos determinar a essência da formação; esses fatores não são suficientes para a explicação dos fundamentos da periodização. Um ponto importante a reconhecer é que, de acordo com o conceito dos especialistas soviéticos (Novikov AD, Matveev LP, Ozolin NG, Farfel VS), as razões para a alteração cíclica de períodos de treinamento são, antes de todas as regularidades de desenvolvimento forma atlética.

Adaptação do atleta aos efeitos do treinamento
Em um esporte moderno, melhoria de desempenho depende de níveis adequados de preparação física, técnica, psicológica e tática do atleta. Diferentes meios e métodos existem para atingir este elevado nível de preparação.
É amplamente aceito que a adaptação é uma das principais formas de existência de seres vivos. Na sua essência este termo refere-se a capacidade geral do ser humano biológico se adaptar a várias tensões externas e internas. O ser humano, interagindo com a natureza, muda a sua própria natureza. Nós monitorar esse fenômeno em uma prática esportiva a cada dia. Afetando os sistemas do organismo por uma certa combinação de cargas de treinamento, causar mudanças correspondentes numa direcção específica. Cada processo de adaptação pode conduzir a várias alterações, tanto no sistema de propósito todo o organismo e os grupos musculares diferentes. Através dos processos de adaptação do atleta sistemas do corpo são equilibrados em ambiente externo e interno. O organismo existir ao mesmo tempo que pode adaptar-se ao ambiente circundante (IP Pavlov, 1924). Assim que este equilíbrio é rompido o organismo não existe mais.
O estado de equilíbrio é alcançado através da adaptação, que continua durante toda a vida. Assim, a adaptação é necessária, porque os seres humanos não podem viver sem este processo. Numa prática desportiva, processos de adaptação ocorre como se segue: num dado período de tempo para o técnico sugere um atleta ou outras combinações de cargas de treino, o qual se adapta a um atleta após algum tempo. Em outras palavras, o atleta muda seus correspondentes sistemas do corpo (isto é, sistema neuromuscular, o sistema respiratório , etc), aumentando as suas capacidades funcionais.
Praticamente, performances desportivas subir até o corpo do atleta se adapta a uma determinada combinação de efeitos do treinamento. Adaptação ao combinações certas de treinamento termina quando um atleta obtém a chamada forma atlética. Isso significa que o organismo se adaptou (alterado suas funções) para cargas de treinamento dadas. Para melhorar ainda mais os resultados, é necessário reorganizar o organismo novamente. Para esse efeito, os meios de formação de novas e mais eficientes e os métodos têm de ser utilizados no processo de formação.
Cada estágio da perfeição esportiva se adapte às seu próprio estágio de adaptação. Uma combinação de cargas de treinamento é bom para um nível de desempenho esportivo, mas é ineficiente para diferentes níveis de desempenho. O grau de formação de sistemas atleta que afecta o corpo tem a aumentar com um nível mais elevado de desempenho do atleta.

Forma atlética e seus critérios

Forma atlética é um estado de prontidão (melhor) ideal para o desempenho esportivo, que é adquirida em condições definidas em cada ciclo de formação grande (anual, semi-anual) (LP Matveev, 1977). A forma atlética como um todo representa a unidade harmoniosa de todos componentes de prontidão ideal do atleta: físico, psicológico, técnico e tático. Podemos dizer que um atleta está em um estado de forma atlética somente quando todos esses componentes estão presentes. Não importa o quão alto preparação física de um atleta é perfeito e como suas habilidades técnicas e táticas são, ele não seria capaz de demonstrar alto desempenho em competições importantes, se o atleta não tiver uma preparação psicológica adequada. Portanto, a forma atlética é caracterizado não só pela presença de características diferentes, mas a relação harmoniosa dos quatro parâmetros.
É importante ter em conta que a disposição óptima termo é relativo, num sentido que é parte de um processo de aperfeiçoamento desportivo: é correcto (true) para cada ciclo de desenvolvimento dado forma atlética só. Como o atleta melhora os resultados, isso muda - ótimos forma atlética torna-se diferente em aspectos qualitativos e quantitativos.
Resultados da competição de verdade são os principais parâmetros integrais da forma atlética. Somente em resultados desportivos, podemos ver todos os aspectos da preparação do atleta para alto desempenho. No entanto, os resultados são um parâmetro importante de forma atlética apenas quando são demonstradas com uma frequência definida em condições comparáveis ​​e são avaliados objectivamente. Seleção de critérios qualitativos de forma atlética tem um importante significado teórico e prático. A este respeito, os estudos mostraram que há dois grupos de tais critérios: Critérios de progresso e os critérios de estabilidade.
Critérios de progresso caracterizar forma atlética pelo grau de incremento e de nível absoluto de desempenho do atleta em um determinado ciclo grande de formação. Parâmetros aqui, em particular, podem ser:
  1. As diferenças entre o pessoal melhor alcançado em um ciclo anterior grande de formação (anual ou semestral) eo desempenho examinados em um ciclo atual. Quanto mais este último é melhor do que (superior) Resultado do ciclo anterior, maior a possibilidade de que o atleta está em um estado de forma atlético e vice-versa. No entanto, o registro de treinamento do atleta e seus melhores resultados pessoais têm que ser considerados. Atletas com um registro de treinamento longo (7 a 10 anos) e um resultado melhor pessoal excelente muitas vezes não têm incremento em seu nível de desempenho em um determinado ciclo grande de treinamento. Repetição de resultado melhor pessoal do atleta, ou um resultado próximo a melhor marca pessoal pode ser um critério condicional de forma atlética (dentro de 1 a 3% da melhor marca pessoal, dependendo das especificidades do esporte)
  2. A diferença entre o resultado de uma competição considerada de controle e os resultados das primeiras competições em um ciclo de treinamento dado grande: quanto mais o atleta excede suas resultados mostrados na primeiras competições, maior a possibilidade de que o atleta está perto de um estado de sua forma atlética.
Parâmetros seguintes podem ser considerados como critérios de estabilidade:
  1. O número de resultados demonstrados por um atleta dentro de uma zona chamada avaliado de forma atlética. O limite inferior desta zona não deve desviar-se grandemente o melhor resultado de pessoal para o atleta classe alta. Por exemplo, em eventos desportivos cíclicas (excluindo longas distâncias) no limite inferior de uma zona de forma atlética é um resultado, que é cerca de 98 a 98,5% de um melhor resultado de pessoal, em eventos desportivos acíclicos, a zona não é inferior a 95 a 97% de um melhor resultado pessoal. Em outras palavras, se um atleta (totalmente mobilizar suas forças e sem interferências incomuns) mostra resultados abaixo desse nível, ele fala que o atleta não está em um estado de forma atlética (ele / ela está fora de forma). No entanto, se os resultados do atleta de competição é maior do que um determinado nível, o que significa que ele está num estado de forma atlética. Evidências recentes sugerem que os atletas de alta performance conseguem demonstrar-se a 1/3 de todos os resultados dentro de uma determinada zona, no ciclo de formação anual
  2. O intervalo de tempo médio entre os resultados de uma zona classificado de forma atlética (isto é, a frequência da demonstração de resultados, que não estão abaixo de um limite inferior de uma dada zona). Quanto mais o atleta pode demonstrar tais resultados de um ciclo de formação dada grande e o mais curto intervalo de tempo entre elas, a estabilidade da forma atlética é muito maior
  3. A duração total do período competitivo, durante o qual os resultados desportivos, com participação em competições sistemática não cair abaixo do nível da zona de forma atlética.
Estes critérios são significativas somente se o atleta participa de competições com bastante frequência. Não são informativos se, por exemplo, o atleta compete uma vez por mês, mas que proporcionam a informação significativa se há competições semanais, o que é típico para o período competitivo de atletas de alta performance.
Desde critérios de progresso e estabilidade de forma atlética são caracterizadas por relações diferentes, as relações entre eles não são uniformes. O número total de competições em um ciclo de formação de uma grande geralmente é correlacionada positivamente com o incremento e nível absoluto de desempenho. No entanto, o número de competições importantes, muitas vezes tem uma correlação negativa com esses parâmetros. É importante lembrar que o estado de forma atlética só pode ser determinada quando todas as combinações de critérios são usados ​​para avaliar as características distintas de preparação do atleta, juntamente com métodos especializados de controlo funcional (médica, biológica, psicológica).
Fases de provas Athletic Forma Desenvolvimento recentes sugerem que o processo de desenvolvimento de forma atlética tem algumas fases diferentes chamados aquisição, retenção (ou estabilidade relativa) e a perda temporária de forma atlética (figura 1).
Imagem 1
Figura 1. Desenvolvimento forma atlética (mono-ciclo)
Imagem 2
Figura 2. Desenvolvimento forma atlética (bi-ciclo)
A primeira fase é a fase de formação e melhoria das condições que são a base do estado de forma atlético, e conclui a primeira fase de um sistema integral de componentes específicos. Nesta fase, o nível geral de habilidades funcionais do corpo do atleta são aumentados em conjunto com um desenvolvimento multilateral de seu / suas qualidades físicas e mentais, e à formação e aperfeiçoamento de habilidades motoras necessárias. Parece razoável supor que os níveis de desempenho devido a forma atlética dependem em primeiro lugar, a qualidade de sua fundação.
Imagem 3
Figura 3. Desenvolvimento forma atlética (tri-ciclo)
A segunda fase é caracterizada por uma relativa estabilização da forma atlética como um sistema de componentes fornecendo (garantir) a disponibilidade ideal para performances desportivas. Reestruturação total destes componentes numa determinada fase não é possível, porque isso irá provocar a perda de forma atlética. No entanto, com um processo de estabilização forma atlética há uma perfeição ainda mais de todos esses fatores, que são importantes para a alta performances desportivas. É por isso que os resultados crescer dentro de limites, que as regularidades da forma dada atlético permitem.
As variações dos resultados nesta fase de forma atlética são comuns (figuras 1, 2 e 3), que é devido, por um lado, a disposição do atleta operatório é convenientemente regulada para os estágios da sua preparação e participação em diferentes níveis, e , por outro lado, as condições funcionais do organismo periodicamente flutuar nesta fase particular. Tais variações de resultados não são um sinal de perda de forma atlética (se, claro, a sua deterioração não se torne uma tendência estável).
A terceira fase caracteriza-se por mudanças de direção nos processos adaptativos, em regime funcional do corpo (recuperação, reabilitação). Relações e ligações, que adquiriu forma atlética e estabilização foram anteriormente, agora são enfraquecidas ou destruídas parcialmente. No entanto, isso não significa que as funções fundamentais do organismo do atleta são violados. Quando o regime de atleta a vida em geral e regime de treinamento são organizados racionalmente (corretamente), a perda temporária da forma atlética não afeta a atividade do atleta vida normal.
Alguns atletas e treinadores podem perguntar: por que não pode um atleta estar em um estado de forma atlética permanentemente? A este respeito, estudos têm mostrado que, em primeiro lugar, a forma atlética adquirido em uma ou outra fase da carreira desportiva de um atleta é um estado ideal para esta fase determinada. Para a próxima fase superior, este estado não é mais óptima. O desejo do atleta de manter permanentemente a forma de uma vez adquirido atlético seria semelhante a um desejo de marcar o tempo. Para avançar, o atleta tem que se livrar de sua velha forma atlética e criar condições para a aquisição de uma nova forma atlética. Esta necessita de mudanças muito mais e melhorias em todos os componentes da preparação do atleta.
Em segundo lugar, devido ao efeito prolongado de formação e de cargas competitivos, necessárias para a obtenção e estabilização da forma atlética, a reacção de protecção do corpo é desenvolvida, mais cedo ou mais tarde, para evitar a sobrecarga de mecanismos de adaptação. Se um treinador esquece esses fatores, as mesmas cargas que levaram a forma atlética, se tornaria estressores produtoras de overtraining.
Em terceiro lugar, a manutenção de um complexo equilíbrio dinâmico entre diferentes funções biológicas e os processos que garantem forma atlética já é uma tarefa difícil, especialmente para o sistema central de atleta nervoso central (SNC). Esta tarefa torna-se ainda mais difícil, porque tem que ser resolvido em um processo de mudança contínua do ambiente interno e externo do organismo em condições estressantes de actividade desportiva.
Assim, a manutenção forma atlética é repleta de dificuldades de caráter externo e interno. Eles podem tornar-se excessivo e levar a conseqüências imprevisíveis se um atleta tenta reter forma atlética por muito tempo. No entanto, não é necessário. Pelo contrário, a conservação de uma vez adquirido forma atlética iria dificultar a aquisição de uma nova forma atlética, ou seja, seria um obstáculo para novos desempenhos.

Manutenção Forma Atlética

Muitos investigadores estudaram o problema da manutenção da forma atlética partir de 1930. Diferentes autores têm várias recomendações. Alguns autores defendem que é necessário para aumentar a duração do período de preparação entre 2 a 6-7 meses, devido a estabilidade de as alterações adaptativas depende tanto o uso de uma combinação de cargas de betão e de formação do comprimento dos seus efeitos.
Ex especialistas de concepção soviética chamados "Princípio da Pendulum" (PP), Figura 5, para a distribuição de cargas de treinamento durante a fase (pré-competitiva) final de preparação para as principais competições (Arosiev DA). O Princípio da Pendulum sugere a alteração sistemática de dois tipos de microciclos de treinamento - modelo competitivo e contrastante. O principal objetivo do modelo competitivo microciclos é a preparação direta para a competição principal, e o objetivo de microciclos contrastantes é a compensação e supercompensação após a competição. Exercícios mais específicos são utilizados no primeiro tipo de microciclo, e menos especializada e menos intensivos em exercícios último tipo de microciclos. Além do modelo de microciclos-competitivos e contrastantes não são os chamados intermédios - microciclos de desenvolvimento e manutenção. Assim, a alteração dos meios de formação ajuda a manter a forma atlética do atleta. A este respeito, cinco modelos diferentes de formação foram estudados na fase de retenção da forma atlética (Bondarchuk AP, 1991):
  • Manutenção do mesmo volume e intensidade das cargas de treinamento usando a mesma formação significa
  • Manutenção do volume com o crescimento de intensidade
  • Diminuindo o volume (até 50%), com o crescimento da intensidade
  • Crescimento de volume (até 50%) e a intensidade da formação
  • Mudança de meios de formação (50%) e de métodos. A intensidade do treinamento em modelos 2, 3 e 4 aumentou em 50%
As alterações efectuadas à combinação de formação aplicado antes da segunda aquisição de forma atlética ajuda a manter o nível actual de forma atlética entre 1 a 3 meses e, depois, o atleta perder o estado de forma atlética. A duração da retenção da forma, na maioria dos casos atlético não seja superior a 2 meses. Apenas em poucos casos este período ou é ligeiramente mais curto (1 mês), ou um pouco mais longo (3 meses). Com o fim deste período, o atleta tem meios para alterar a sua formação, se existe um objectivo de manutenção adicional da forma atlética. Duração ideal da retenção da forma atlética para todos os atletas é de 4 semanas. Num estudo, feito por Bondarchuk, um dos grupos experimentais, tem vindo a mudar a combinação de formação significa a cada 3 a 4 semanas. Nesta experiência, os atletas podem estar num estado de forma atlética enquanto 5 meses.
Imagem 4
Figura 5. Princípio da Pendulum na fase pré-competitiva de preparação
Características individuais dos atletas em um processo de retenção de forma atlética diferem não só pela duração do período de retenção, mas pela direção das flutuações de desempenho esportivo. Assim, nas primeiras duas semanas, um grupo de atletas melhoraram seus resultados, após alteração de uma combinação de cargas de treinamento. Nas duas semanas seguintes, o tempo de melhoria ligeiramente diminuída em comparação com as primeiras duas semanas (mas os resultados foram ainda na zona de 3% de retenção). Em um segundo grupo de atletas a tendência oposta dos resultados foram observados: nas primeiras duas semanas os resultados foram ligeiramente mais baixos, e na melhoria semana seguinte vários por cento foram observados. Parece razoável supor que possa haver algumas reações de outros sistemas do corpo do atleta para mudanças em combinações de cargas de treinamento (ou seja, certas dinâmicas de resultados desportivos).
Manutenção atlético forma torna-se possível devido as alterações adaptativas do sistema correspondente do corpo. Parece provável que o corpo, após um determinado intervalo de tempo, recebe um novo estímulo para o funcionamento ulterior, de acordo com as novas condições externas. Descanso ativo torna-se muito importante para os processos de recuperação. Assim, descanso ativo auxilia na manutenção forma atlética.

Perda temporária da Forma Atlético

Como mencionado anteriormente, existem três fases de desenvolvimento: retenção de forma atlética, aquisição e perda temporária. A perda da forma pode ser ou atlético de longo prazo ou duração de curto prazo. A perda a longo prazo de forma atlética é observado em dois casos:
  • Quando um atleta está em um estado de forma atlético e continua utilizando a mesma combinação de meios de formação
  • Quando um atleta exclui um ou o outro exercício de um processo de treino para um determinado período de tempo (de um a vários meses) ou durante períodos de aquisição ou de retenção de forma atlética
A perda da forma atlética na maioria dos casos é experimentado por atletas após o período de transição. Neste momento, os resultados geralmente diminuir de 5 a 10% (por vezes mais) em comparação com os resultados anteriores de ciclo anual.
A perda de curto prazo de forma atlética pode ser observada durante o segundo período de desenvolvimento forma atlética. A duração da perda varia de 2 a 8 semanas. A redução a curto prazo dos níveis de desempenho durante os períodos de desenvolvimento forma atlética após repouso activo ou passivo não pode ser considerado como uma perda de forma atlética. Este fenómeno é uma parte do processo de desenvolvimento de forma atlética (processos de adaptação às cargas de treinamento é uma base de desenvolvimento forma atlética).

Duração do Desenvolvimento Forma Atlética

Como foi referido anteriormente, o tempo necessário para certos atletas para obter um estado de forma atlética varia de um indivíduo para outro. De um ponto de vista, ela depende da funcionalidade de características específicas dos sistemas do corpo do atleta, e, do outro lado, depende do efeito de formação de entrada e de outros factores. Deve salientar-se que a duração de aquisição de forma atlética depende da idade de um atleta. Assim, com a idade de 20 a 30 anos, este período é normalmente de 2 a 8 meses. Quando um atleta se torna mais velhos (mais de 30) período de aquisição forma atlética estende. A longa duração da aquisição de forma atlética acontece porque os mecanismos de mudança sistemas do corpo "em funcionamento. Isto refere-se não apenas a CNS, mas outros sistemas também (isto é, obtendo-se dos reflexos condicionados, a estrutura química do cérebro, etc.)
A duração do desenvolvimento forma atlética é aumentada com alteração freqüente de meios de treinamento, se um período de aquisição de forma atlética começa após o descanso ativo ou passivo. Em alguns casos, os períodos de aquisição forma atlética pode ser maior quando os atletas utilizam cargas de formação de grandes volumes. Estes períodos aumentar muito quando há interrupções entre as aulas de formação, e micro e mesociclos de treinamento (ou seja, a condição de atleta de saúde ruim). O tempo de duração da formação geral preliminar (sem uso de exercício competitiva) não afeta (influência) a duração da aquisição forma atlética. O mesmo está correcta no caso de exercícios de coordenação simples e complexos.

Fases de Desenvolvimento Forma Atlética em função dos períodos de treinamento

O requisito básico natural para a periodização do processo de formação é o caráter fase de desenvolvimento ou de forma atlética. Aquisição, estabilização e perda temporária de forma atlética é resultado dos efeitos do treinamento estritamente definidas. O caráter destes efeitos regularmente muda dependendo da fase de desenvolvimento de forma atlética. Há três períodos, que se alternam no treinamento:
  • Período preparatório. Durante este período, a fundação de forma atlética é formada
  • Período competitivo. Durante o período de forma competitiva atlético tem que ser estabilizado, mantido e realizado em espectáculos desportivos
  • Período de transição, o que ajuda um atleta para regenerar as habilidades do corpo de adaptação e continuidade de garantia entre as duas etapas do processo de treinamento do atleta.
Parece razoável supor que esses períodos são realmente estágios consecutivos de controlar e gerir o desenvolvimento de forma atlética (Matveev LP, 1997). Possibilidades objetivas permitem manipular as fases de seu desenvolvimento, de forma adequada encurtar ou alongar-los. Naturalmente, qualquer técnico ou atleta não pode ilimitadamente alongar ou encurtar estas fases, pois, em geral, as suas durações são determinados por regularidades internas de desenvolvimento organismo e dependem de uma série de condições específicas (nível de atleta preparação de base; suas capacidades individuais; especificidades de desportos , calendário de competições, etc.) O período de preparação, por exemplo, não pode ser menor do que é necessário, em determinadas condições de aquisição forma atlética. O período competitivo não deve ser mais longo do que o que é permitido pela possibilidade de manter a forma atlética. A duração do período de transição depende, em primeiro lugar, sobre o volume total de cargas anteriores, e um tempo necessário para a recuperação completa do corpo.
A duração total de um ciclo de formação grande é muitas vezes perto de um período de um ano. É amplamente aceite que este tempo (um ano), em muitos casos, é suficiente para o desenvolvimento da forma atlética. No entanto, em alguns desportos (principalmente na alimentação ou a velocidade de aumento de potência desportos dominadas) a forma atlética pode ser renovado no anual, assim como nos ciclos semestrais. Ciclos, mais do que anual, pode ser, em alguns casos, expeditos, mas precisa de mais investigação.

Resumo

Para resumir, os seguintes períodos de tais ciclos podem ser apontados:
  • Período preparatório - 3-4 meses (em ciclos semestrais) de 5 a 7 meses (em ciclos anuais)
  • Período competitivo - 1,5-2 meses e 4 a 5 meses
  • Período de transição - de 3 a 4 a 6 semanas.
Duração racional dos períodos pode ser escolhido dentro destes limites em vários esportes e para os atletas com qualidades diferentes. A diferença na duração do período depende das diferenças na preparação dos atletas de base, bem como na quantidade de carga e na formação das peculiaridades do desporto escolhido ou evento.

Página de referência

A referência para esta página é:
  • OBIDKO, V. (2006) A periodização: Mito e Realidade [WWW] Disponível em: http://www.brianmac.co.uk/articles/article012.htm [Acessado 13/2/2013]

    Sobre o autor:

    Valery Obidko é um jumper ex-representante nacional de comprimento e tem um PhD em ciência do esporte na Universidade de Moscou de Cultura Física e Esportes. Ele trabalhou como professor no departamento de biomecânica no Instituto Estadual da Geórgia, de Cultura Física e Esportes e professor em um departamento de atletismo na Universidade Estatal Russo de Cultura Física e Esportes. Valery atualmente é treinador de atletismo e de campo em uma escola de esportes Cingapura. Este artigo foi produzido aqui com a sua permissão.

  •   

    contato: 
    email:lucianofisiol@gmail.com
            facebook: luciano sousa luciano sousa
      

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O treinamento de hipertrofia periodizacão e métodos

Musculação de Lyen Wong - Foto de Kolja PlatenO treinamento de força é uma modalidade esportiva que vem há anos ganhando inúmeros adeptos. Desde os anos 40 do século XX, já se utilizavam os exercícios com pesos para otimizar o rendimento nas diversas modalidades esportivas. Surge então neste período o termo halterofilismo que se torna uma prática regulamentada, que consistia no levantamento com pesos (MEC, 1966). Assim, foi criado na década de 40 o culturismo moderno, cujo autor foi o canadense Josef Weider.
Atualmente a maioria das pessoas que procuram uma academia visam prioritariamente os efeitos estéticos que o treinamento proporciona, sendo o mais buscado, a hipertrofia muscular, utilizando até mesmo de meios extremos, como esteroides anabolizantes e/ou recursos ergogênicos nocivos à saúde para tal.
Para um bom rendimento físico, existem diversos métodos de treinamento que objetivam ganhos de massa muscular de forma satisfatória. Muitos desses, até hoje, são empregados de forma descontrolada ou empírica por profissionais da área de treinamento de força, ou seja, sem controle e embasamento científico para seu correto uso, o que, na maioria dos casos, além de não promoverem os ganhos objetivados, resultam em perdas significativas de massa muscular, altos níveis se estresse metabólico e até mesmo lesões graves que afastam durante muito tempo o sujeito dos treinamentos.
A maioria dos métodos de treinamento resistido foi originalmente criada por treinadores de força, levantadores de pesos, levantadores olímpicos de potência ou culturistas. Estes foram criados de forma empírica, sem uma comprovação científica, mas porque praticantes experientes acreditam que eles funcionam para produzirem resultados significantes nos ganhos de força e hipertrofia muscular (Fleck e Kraemer, 1999; Fleck e Kraemer, 2006).Motivação: O único fracasso na vida é fracassar em continuar sempre tentando
Como profissional da área e treinador de atletas, pude vivenciar diversas vezes profissionais aplicando de forma incorreta diversos protocolos de treinamento em seus alunos, visando somente uma hipertrofia aguda (momentânea), fazendo uso de cargas excessivas, movimentos incorretos, drop-sets, super-sets sem controle e até mesmo trabalhos complexos, somente para proporcionarem a seus clientes aquele “inchaço” no final dos treinos. Lembro que para conseguirmos alcançar um bom resultado em longo prazo, de forma mais estável (crônico), devemos respeitar uma progressão técnica e física, além de boa alimentação e descanso, que certamente equilibrados resultarão em um corpo saudável e simétrico, com excelente qualidade e estabilidade muscular.
Nos dias 07. 08 e 09 de setembro deste ano (2012) participei do Simpósio Internacional de Hipertrofia Muscular, onde pude ter a felicidade e honra de conhecer um dos grandes pesquisadores sesta área na Europa, o Prof. Dr. José Vilaça Alves (UTAD-PT), que apresentou alguns estudos realizados em seu laboratório e de outros de autores renomados como Steven Fleck e William J. Kraemer (USA), onde foram investigadas as respostas de diversos métodos de treinamento para hipertrofia e também o uso da periodização linear e ondulatória para esses fins.
Tais trabalhos mostraram um resultado em comum: Para um bom trabalho de hipertrofia muscular, uma correta periodização, a carga certa para cada momento e a correta execução dos exercícios, com ampla abordagem biomecânica, resultou em grandes respostas musculares, não somente nos níveis de força total, mas também nos níveis hipertróficos crônicos, ou seja, estáveis de longo prazo.
Portanto, neste artigo abordarei alguns pontos de forma prática e resumida sobre como o periodicidade e´um bom treinamento para hipertrofia, os métodos de treinamento mais utilizados e algumas considerações sobre a execução de exercícios mais eficientes.
 Motivação: Sucesso e Fracasso

Periodização do Treinamento

Vários pesquisadores renomados como William Kraemer e Yuri Verkhoshansky já demonstraram em seus estudos a eficiência da periodização do treinamento de força para fins desportivos. A hipertrofia é uma alteração morfológica e não uma capacidade física. Segundo Gentil (2005), no caso do treinamento de hipertrofia, a periodização serviria para definir critérios técnicos de controle, pois até então não havia nenhum.
Existem vários tipos de periodização, sendo uma das mais utilizadas o modelo Clássico proposto por Matveev (1965). Na periodização Clássica, utilizamos um macrociclo de treinamento que pode ser montado na forma de 12, 06 ou 04 meses (anual, semestral ou quadrimestral). Neste tipo de periodização, as fases de treinamento podem ser divididas em: Fase Básica (Preparação de Base), Específica (Aplicação Técnica – Sobrecargas) e Competitiva (Peak), com suas peculiaridades descritas a seguir.
FASE BÁSICA: Predomina o volume sobre a intensidade; Adaptação articular, muscular e tendinosa ao treino. Adaptação cardiorrespiratória ao treino.
Variáveis do Treino: 8 semanas de Duração; 8 exercícios por Treino; Uma carga em torno dos 60% de 1 RM; Exercícios Pluriarticulares; 8 a 12 repetições por série; 2 séries nas primeiras 2 semanas e 3 nas 6 seguintes; 1’30 de descanso entre séries; 24h de intervalo entre treinos. (Alves, J.V. 2012);
FASE ESPECÍFICA: Predomina a intensidade sobre o volume; Melhorar a coordenação inter e intramuscular; Estimular fibras do tipo II; Aumentar a capacidade de recrutamento de unidades motoras do tipo II.
Variáveis do Treino: 8 semanas de Duração; 8 exercícios por Treino; Uma carga em torno dos 80% de 1 RM; Exercícios Pluriarticulares; 6 a 8 repetições por série; 3 séries por exercício; 2 a 2’30 minutos de descanso entre os exercícios; 72h de intervalo entre treinos. (Alves, J.V. 2012).
FASE DE PEAK: Melhor apresentação muscular; Hipertrofia Máxima.
Variáveis do Treino: 12 semanas de Duração; Até 12 séries por grupo muscular; Uma carga em torno dos 75 e 85% de 1 RM; Exercícios Pluriarticulares e monoarticulares; 6 a 12 repetições por série;  3  ou mais séries por exercício; 72h de intervalo entre treinos. (Alves, J.V. 2012).
O macrociclo de treinamento é subdividido em mesociclos (Atividades realizadas em um mês de treino, com o objetivo de solucionar as tarefas de um dado macrociclo) e em microciclos (Semana do treino, representa o elemento da estrutura de preparação que inclui uma série de sessões de treino respeitando as tarefas do mesociclo), onde os volumes e intensidades de treinamento devem ser cuidadosamente calculados para um ótimo efeito fisiológico neuromuscular.
Os mesociclos (meses) são classificados como: INCORPORAÇÃO, BÁSICO, ESTABILIZADOR, CONTROLE, PRÉ-COMPETITIVO (PRÉ-PEAK), COMPETITIVO (PEAK) E RECUPERATIVO.
Os microciclos (semanas) são classificados como: INCORPORAÇÃO, ORDINÁRIO, CHOQUE e RECUPERATIVO.
Exemplos de Microciclos:
Mesociclos e Microciclos
Após termos uma noção de como são subdivididos os mesociclos e os microciclos, surge a questão: Como aplica-los em um treinamento de força?
Sabendo dos valores de volume e intensidade a serem aplicados em cada fase, devemos então confeccionar os programas de treinamento, lembrando que, neste caso específico (Treinamento de Força), os volumes podem ser representados pelo número de séries / exercícios e a as intensidades pela carga / tempo de recuperação / velocidade utilizadas.
Como atuo na área de preparação física desportiva e também como personal trainer na área de estética e terceira idade, uma das coisas que mais demandava tempo nas minhas atividades era a elaboração de programas de treinamento periodizado para salas de musculação, pois além de ter que encaixar bem os mesociclos de acordo com cada cliente, ainda surgia o problema das zonas de treinamento (repetições por exercício), pois a literatura científica não apresenta valores concretos sobre este assunto. Após analisar alguns estudos de autores renomados na área de treinamento de força, desenvolvi um software para planejamento de treinamentos periodizados por zona de intensidade, que me gera mesociclos compostos por 5 semanas de treinamento, onde consegui equalizar bem as zonas de repetições por carga, que proporcionam um excelente controle dos treinamentos dos meus clientes / atletas, conforme os exemplos a seguir:
Fase 1 – Mesociclo de Incorporação (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 2 – Mesociclo Básico (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 3 – Mesociclo Estabilizador (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 4 – Mesociclo Controle (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 5 – Mesociclo Pré-Peak (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 6 – Mesociclo Peak (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Fase 7 – Mesociclo Recuperativo (Intensidades x Repetições / Microciclo – Semana):
Estes mesociclos podem ser repetidos de acordo com o período do treinamento que o sujeito encontra-se, lembrando que para tal, todo o trabalho deve estar planejado dentro do macrociclo.
Com os valores das cargas, os volumes e os exercícios bem planejados, podemos então utilizar diversos métodos de treinamento para proporcionar a musculatura sempre uma nova adaptação, quebrando a homeostase (estabilização fisiológica), promovendo maior recrutamento de unidades motoras e maior destruição de fibras (micro lesões), gerando assim excelentes respostas nos níveis hipertróficos musculares, lógico, acompanhados de uma boa nutrição e períodos controlados de descanso.

Métodos de Treinamento Para Hipertrofia

No treinamento de força existem diversos métodos de treinamento que objetivam a hipertrofia máxima. Esses métodos como qualquer treinamento, devem ser bem planejados dentro dos mesociclos em cada fase específica para tal, por exemplo, se em um momento objetiva-se desenvolver a resistência muscular específica, utilizaremos, por exemplo, exercícios que utilizem médios-grandes-grandes volumes com intensidades médias-baixas e não exercícios intensos com volume baixo que necessitarão recrutar com mais ênfase tipos de fibras rápidas e não as lentas objetivadas na fase em questão.
Para aplicarmos corretamente alguns métodos de treinamento para hipertrofia, devemos lembrar que para conseguirmos grandes resultados, os exercícios devem proporcionar TENSÃO MECANICA; “LESÃO” MUSCULAR e ESTRESSE METABÓLICO, que atingirão de forma satisfatória as fibras tipo I, IIa, IIb e IIx. Para tais, utilizaremos métodos específicos que, devidamente aplicados, além de promoverem altos ganhos de força e resistência, resultarão em músculos bem desenvolvidos e simétricos.
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE TREINAMENTO PARA HIPERTROFIA:
1. SÉRIE SIMPLES: execução de cada exercício proposto em uma série somente. (Fleck, S. J. 1999);
2. SÉRIE MÚLTIPLA: consiste em 2 ou 3 séries de aquecimento com carga crescente, seguido por várias séries de igual carga. (Fleck, S. J. 1999);
3. TREINAMENTO PROGRESSIVO: Adição de cargas progressivas periodicamente, aumento de nº de séries e sessões de treino e diminuir as pausas entre as séries. (Guimarães, W. 1997);
4. PIRÂMIDE CRESCENTE: das cargas, das repetições em cada série. (Guedes, D. 1997);
5. PIRÂMIDE DECRESCENTE: das cargas, das repetições em cada série. (Guedes, D. 1997);
6. ISOLADO: consiste em isolar o músculo da ação dos músculos auxiliares. (Guimarães, W. 1997);
7. REPETIÇÕES NEGATIVAS: usar cargas acima de 100% dando ênfase ao trabalho excêntrico do movimento. (Guedes, D. 1997);
8. REPETIÇÕES FORÇADAS: usar cargas entre 80 e 100% e ao final de uma série, fazer mais 2 ou 3 repetições com ajuda de 1 companheiro na fase concêntrica. (Guedes, D. 1997);
9. REPETIÇÕES ROUBADAS: idem acima, sem ajuda do companheiro, sacrificar a postura correta para a realização dessas repetições. (Guedes, D. 1997);
10. CONFUSÃO MENTAL: consiste em variar constantemente o exercício, a série, repetições e ângulos, para que não ocorra a homeostase. (Guedes, D. 1997);
11. PRÉ EXAUSTÃO: consiste em executar um exercício uni-articular, para que o músculo em questão sofra uma exaustão parcial e em seguida executar um exercício bi-articular onde o músculo é auxiliado por um sinergista. (Guedes, D. 1997);
12. EXAUSTÃO: executar tantas repetições possíveis com uma determinada carga, até a falha concêntrica momentânea. (Fleck, S. J. 1999);
13. PRIORITÁRIO: iniciar o treino pelo músculo ou segmento corpóreo mais fraco ou aquele segmento que precisa de um maior desenvolvimento. (Guimarães, W. 1997);
14. SUPER-SÉRIE: trabalha-se os músculos agonistas e antagonistas entre sí, em uma mesma série, sem ou muito pouco intervalo. (Fleck, S. J. 1999);
15. FLUSHING (fluxo): executa-se 2 ou mais exercícios para o mesmo músculo, ou grupo muscular próximos. (Fleck, S. J. 1999);
16. TREINAMENTO DIVIDIDO: consiste em dividir o treino em 2 partes (MMSS em 1 dia e MMII em outro dia). (Guimarães, W. 1997);
18. PAUSA E DESCANSO: treina-se com cargas altas que possibilitam 2 à 4 rep. dando intervalo de 15” e então repete-se o processo por 3 ou 4 x aumentando o intervalo p/ 30, 45, 60”. (Guedes, D. 1997);
19. DROP SET: consiste em realizar uma série até o esgotamento total, diminuindo o peso logo em seguida e imediatamente continuada até obter novamente o esgotamento total. (Guimarães, W. 1997);
20. BLITZ: dividir os músculos a fim de treinar somente um por dia, aumentando assim a intensidade do treinamento, podendo até utilizar mais de 1 princípio de treino simultaneamente;
21. ISOTENSÃO: consiste em tensionar o músculo e mante-lo em tensão máxima por 3 a 6”, 3x.(Guimarães, W. 1997);
22. TREINAMENTO EM CICLO: estruturar o treino para que em um treino anual desenvolver a hipertrofia e a força e em outra parte do ano desenvolver a resistência muscular. (Guimarães, W. 1997);
23. INTUIÇÃO: consiste em treinar um grupamento muscular que se tenha vontade, considerando o fator psicológico e não fisiológico. (Guedes, D.1997).

Conclusão

Todas as informações apresentados neste artigo não são uma “receita de bolo milagrosa” que quando aplicada apresenta um excelente resultado comum, mas sim parâmetros com amplo embasamento técnico-científico para podermos elaborar programas e treinar de forma mais consciente, controlada e respeitando todas as variáveis fisiológicas pertinentes ao treinamento.
Para conseguirmos atingir grandes resultados em hipertrofia muscular é extremamente importante levar em consideração, além da perfeita organização dos treinos com estímulos variados que quebram a homeostase (variabilidade) utilizando as vias tensional e metabólica (Fibras I, IIa, IIb e IIx), os fatores genéticos do indivíduo (somatotipo, herança genética, desenvolvimento ósseo, etc), nutricionais (consumo x gasto calórico, qualidade alimentar, etc) e os períodos de recuperação (sono, repouso entre treinos). Sem a perfeita equalização desses fatores, junto ao conhecimento teórico e prático profissional, é impossível atingirmos resultados significativos utilizando qualquer método de treinamento.
Resumindo, devemos primeiramente conhecer bem as limitações físicas e funcionais de cada um. Saber que cada ser humano é um ser subjetivo é o princípio de todo planejamento de um ótimo programa de treinamento. Por isso, o BOM SENSO e o pleno conhecimento científico, técnico e prático que norteia o tema treinamento de força é a base para o sucesso.
Texto por: Prof. Esp. Raphael Benassi (CREF 028831-G/RJ).
REFERÊNCIAS:
  • DANTAS, E. H. M. A Prática da Preparação Física. 5ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003;
  • GENTIL, P. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Sprint, 2005;
  • GUEDES, D. P. Musculação: estética e saúde feminina. São Paulo: Phorte, 2003;
  • GUIMARÃES, W. M. N. Musculação anabolismo total. Liberdade, São Paulo: Phorte, 2002.
  • FLECK, S. J; KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, Ed. ArtMed, 1999;
  • Fleck S. J; Kraemer W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3ed. Artmed, 2006.
Benassi & Salvador Fisiologia do Exercício e Consultoria
fonte: HIPERTROFIA .ORG  
  

contato: 
e-mail:lucianofisiol@gmail.com
        facebook: luciano sousa luciano sousa