quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SUPLEMENTO DO FUTURO: CISSUS QUADRANGULARIS + IRVINGIA GABONENSIS + COENZIMA Q10 + ACIDO ALFA LIPOICO + VIT D



CISSUS QUADRANGULARIS

Composição por dose


Cissus quadrangularis 75mg

Frasco com 120 cápsulas

Modo de usar

Tomar 2 cápsulas 30 minutos antes do almoço e jantar, por no mínimo 3 meses.

COMPOSIÇÃO


Seu extrato contém esteróides vegetais naturais, as ketosteronas (40%), que aceleram a cura dos ossos atuando como antagonistas dos glicocorticóides. Neutralizam igualmente os efeitos catabólicos da cortisona no tratamento das fraturas. 

• Em vários estudos realizados com indivíduos obesos ou com excesso de peso, o extrato de Cissus quadrangularis induziu reduções significativas de peso. O aumento dos níveis de creatina e de 5-HTP induzido pela administração do suplemento indica que o Cissus quadrangularis parece agir por um mecanismo de controle do apetite e propiciando o crescimento da massa muscular; 

• O suplemento teve igualmente como resultado a redução do colesterol total, do colesterol LDL, dos triglicerídeos e da glicemia em jejum, melhorando assim os fatores de risco cardiovascular;


 Utilizado como analgésico e prevenção de fraturas ósseas; 

• Atividade analgésica comparável à do ácido salicílico; 

• Exerce efeito venotônico, este efeito é semelhante ao de uma mistura de flavonóides (90% diosmina, 10% hesperidina).  


EFEITOS FISIOLÓGICOS

Mais recentemente, o Cissus tem sido usado por atletas e praticantes de atividades físicas por suas propriedades ANABÓLICAS, ajudando no ganho muscular. Uma excelente revisão de diversos estudos farmacológicos sobre o Cissus foi publicado em 2011.
 No International Journal of Pharma and Bio Sciences (http://www.ijpbs.net/volume2/issue1/pharma/_11.pdf). Abaixo está o resumo dos efeitos mais importantes deste fitoterápico notável, que também tem ação antioxidante, anticancerígena e cardiotônica.

CISSUS VITAMINADO

Esta planta contem uma grande concentração de vitaminas e antioxidantes, e a capacidade de levar o nutriente para o tecido-alvo. Uma análise publicada em 2003 no Journal of Medicine and Food (“Antioxidant and antimicrobial activity of Cissus quadrangularis“) mostrou um alto teor de vitamina C, betacaroteno, cálcio, flavonóides, como quercetina e RESVERATROL, β-sitosterol, e muitos outros componentes, além de potente ação antimicrobiana contra bactérias, como Staphylococcus aureus e Streptococcus sp.

ANTIOXIDANTE

Cissus age inibindo a peroxidação lipídica, reduz a produção de radicais livres e aumenta a atividade antioxidante de enzimas. Esta ação antioxidante do extrato da planta pode ser responsável pelo efeito terapêutico contra o dano tecidual. (African Journal of Biomedical Research 2005).

GLICOCORTICÓIDES (CORTISOL)

Os glicocorticóides são hormônios fabricados pela suprarenal em situações de stress e doença, e se houver um excesso de produção eles inibem a síntese protéica e estimulam o consumo destas proteínas no músculo esquelético: este é um fator importante no desenvolvimento da atrofia muscular em várias condições de estados catabólicos. Quando há uma infecção, a interação entre os glicocorticóides e citoquinas pró-inflamatórias produz um aumento ainda maior da quebra de proteína muscular.

MÚSCULOS

Os anabólicos (esteroides androgênicos) agem como antagonistas no receptor dos glicocorticoides, e assim promovem o crescimento ósseo, a recuperação de fraturas e a manutenção da massa muscular. O fitoterápico Cissus tem ação ANABÓLICA e androgênica (testosterona like) e também ação antagonista contra os glicocorticoides, conforme demonstrado por estudos publicados no Indian Journal of Medical Research (“Studies on Cissus quadrangularis in experimental fracture repair: effect on chemical parameters in blood”), o que ajuda a preservar o tecido muscular durante períodos de stress físico e emocional.

ANABOLIZANTE NATURAL

O Cissus quadrangularis produz efeitos anabólicos notáveis devido ao seu princípio ativo, a ketosterona, um esteroide vegetal. Este fitoquímico incrementa a produção natural de testosterona, resultando em aumento da energia, melhora do tônus muscular, da força e resistência, e aceleração do metabolismo para queimar mais gordura, o que é perfeito para qualquer tipo de exercício. O uso de Cissus permite uma recuperação mais rápida da fadiga pós-treino e de eventuais lesões.

OSSOS E ARTICULAÇÕES

O Cissus quadrangularis pode aumentar a taxa de reparação óssea em idosos que sofrem de doenças crônicas, assim como pode ajudar a reduzir o tempo de afastamento por lesões em atletas. O exercício físico exerce pressão sobre ossos e articulações, incluindo corrida, musculação, saltos, ciclismo, e outras modalidades. Assim, ossos e articulações eventualmente se desgastam e tornam-se frágeis. Atletas e fisiculturistas sofrem com lesões e dores articulares mais do que qualquer outro grupo de pessoas. O uso de Cissus pode prevenir uma série de lesões, inclusive a osteoartrite causada pelo excesso de uso de uma articulação. Ele também tem ação nos tendões e ligamentos. Um estudo publicado no Journal of Indian Medical Association (“Cissus Quadrangularis in Healing of Fractures.A Clinical Study”), mostrou que o Cissus ajuda a promover uma reparação óssea acelerada na cura de fraturas em atletas, crianças e adultos (30 a 50 % maior do que naqueles que não tomaram).

OSTEOPOROSE

Um estudo feito na Manipal University na India mostrou as propriedades do Cissus na prevenção da perda óssea e osteoartrite em mulheres menopausadas (“Evidence Based Assessment of Antiostoporotic Activity of an Extract of Cissus Quadrangularis on Ovariectomy-Induced Osteoporosis”).

DOR E INFLAMAÇÃO

Uma característica interessante do Cissus quadrangularis é a sua propriedade analgésica e anti-inflamatória. Ele diminui a inflamação, e sua ação pode ser comparada à da aspirina e de outros anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno. O alívio da dor é muito rápido e há uma redução no processo inflamatório sobre as articulações, de modo seguro, sem os efeitos colaterais dos medicamentos. O mecanismo através do qual o Cissus exerce suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias ainda não foi totalmente elucidado, mas há evidências de que ele interfere na conversão de ácido araquidônico em prostaglandinas pró-inflamatórias.

OBESIDADE E EMAGRECIMENTO

Para investigar a ação do Cissus na síndrome metabólica, particularmente na PERDA DE PESO e na redução da obesidade central, foi feito um estudo randomizado, duplo cego, e placebo-controlado. Houve redução significativa no peso e na gordura visceral, bem como na glicemia, colesterol total, LDL colesterol, triglicérides e níveis de proteína C reativa (Lipids in Health and Disease 2006).

DOSE E SEGURANÇA

A dose diária usual do extrato de Cissus quadrangularis oscila entre 100 e 500 mg, dependendo da concentração do extrato e da indicação clínica, podendo chegar a 2.000 mg diárias. Estudos de segurança em ratos mostraram a ausência de efeitos tóxicos em doses tão elevadas quanto 2.000 mg/kg de peso corporal. fonte:Tamara Mazaracki Medicina Ortomolecular e Nutrologia, ANALÍTICA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO.
            
DESCRIÇÃO DA OBESIDADE

A porcentagem de pessoas cujo peso corporal é consideravelmente maior do que o ideal continua a aumentar rapidamente, particularmente nos países desenvolvidos. O excesso de peso é um dos fatores de risco mais importantes para todas as causas de morbidade e mortalidade, ou seja, a probabilidade de desenvolver doenças como DIABETES tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer e osteoartrite aumenta conforme aumento do peso corporal.



Entre os muitos fatores responsáveis pelo excesso de peso e obesidade está o contínuo declínio na atividade física. Portanto, a probabilidade de cumprimento convencional de programas de controle do peso, que muitas vezes incluem aumentar o gasto energético através de atividade física, é baixo.

Importância da Suplementação Fitoterápica na


Em vista da baixa adesão às dietas de BAIXA CALORIA e aumento da atividade física diária, muitos estudos avaliam a eficácia das plantas medicinais como suplementos naturais na redução de peso do corpo, por exemplo, Cissus quadrangularis 


Painel Farmacológico

Cissus Quadrangularis

Cissus quadrangularis é uma planta nativa do ocidente africano e sudeste da Ásia. Análises fitoquímicas do Cissus quadrangularis revelaram altos teores de ácido ascórbico, caroteno, substâncias esteroidais ANABÓLICAS e cálcio. Também foi relatada a presença de terpenos e flavonoides.
Segundo dados obtidos em estudos in vivo e in vitro, a ingestão de Cissus quadrangularis aumenta os níveis séricos de serotonina e creatinina e inibe a atividade de diversas enzimas digestivas, incluindo lipase pancreática, alfa-amilase e alfa-glucosidase.

Mecanismo de Ação do Cissus Quadrangularis



Irvingia gabonensis


Irvingia gabonensis é um tipo de manga obtida de uma 

árvore de florestas decíduas encontradas especificamente 

na região da África Ocidental. Seu extrato pode ser uma 

ferramenta útil para o controle desta epidemia global e 

emergente da obesidade, hiperlipidemia, resistência 

à INSULINA e suas comorbidades.

Resultados de estudos sugeriram que os efeitos benéficos 

da Irvingia gabonensis não são causados apenas pelo seu 

alto conteúdo de fibras. Um dos possíveis mecanismos 

da Irvingia gabonensis é a inibição da adipogênese pela 

down-regulation do PPAR-gama, um fator de transcrição 

que participa da regulação do metabolismo de lipídeos e 

açúcares. Há também referências à alterações nos níveis de 

adiponectina e leptina em pacientes recebendo Irvingia gabonensis.
Indicações 

O extrato de Irvingia Gabonensis reduz medidas pela 

queima de gordura ao mesmo tempo em que controla a 

dislipidemia, reduzindo o colesterol LDL e triglicerídeos e 

melhorando os níveis do colesterol HDL, assim como reduz 

os níveis de glicose no sangue. 

Irvingia Gabonensis
Evidências clínicas e científicas 
A Irvingia gabonensis consiste do extrato das sementes de uma árvore proveniente da África conhecida também pelo nome popular de Wild mango, African mango ou Bush mango. De acordo com estudos, devido o maior conteúdo de fibras e de proteínas contidas nas sementes sem ácidos graxos podem ter provocado um atraso no esvaziamento estomacal dos animais, levando a uma absorção mais gradual de açúcar alimentar e diminuindo a elevação da glicemia. Além disto, as fibras presentes nas sementes podem ter acrescentado volume a dieta, o que tendeu a reduzir a ingestão de alimento, o consumo de calorias e o 
peso corporal em longo prazo.Testes relatam que os níveis de glicose e o peso corporal dos ratos também foram reduzidos com a administração da fração protéica das sementes da Irvingia gabonensis, supostamente devido à presença de anti-amilases protéicas. Outro ponto relatado foi o efeito estimulador da secreção de insulina pode ser outra explicação possível para os resultados observados com as proteínas das sementes da Irvingia gabonensis neste estudo. Notou-se que a fração protéica produziu as menores variações na carga pós-prandial dos animais. Estudo in vivo demonstrou que a administração v.o da Irvingia gabonensis reduziu 
significativamente o peso corporal de indivíduos obesos numa media de 2,91± 1,48% em duas semanas e 5,26±2,37% em um mês, em contraste com a média de redução do grupo placebo de 1,32±0,41% e 2,23±1,05%,respectivamente. O estudo (duplo-cego) envolveu um total de 40 sujeitos obesos com idade entre 19 e 55 anos, que consumiram um extrato bruto das sementes de Irvingia gabonensis ou farelo de aveia (placebo) com um copo de água morna meia hora antes das refeições. Os voluntários permaneceram sob dieta ao longo do estudo. De acordo com o estudo, embora a percentagem de gordura corporal não tivesse reduzido nem no grupo da Irvingia gabonensis nem no grupo placebo, as circunferências da cintura e do quadril tiveram redução significativa no grupo  da Irvingia gabonensis.

Posologia

Duas capsulas de 500 mg três vezes ao dia, meia hora antes de cada refeição, administrado com um copo de água. 

Bibliografia :1. Ngondi, J. L.; Oben, J. E.; Minka, S. R. The effect of Irvingia gabonensis seeds on body weight and blood lipids of obese subjects in Cameroon. Lipids Health Dis, 4: 12, 2005. 

fonte:www.fagron.com.br


Associação de Cissus Quadrangularis e Irvingia 

Gabonensis *

* Oben JE, Ngondi JL, Momo CN, Agbor GA, Sobgui CS. The use of a Cissus quadrangularis/Irvingia gabonensis combination in the management of WEIGHT LOSS: a double-blind placebo-controlled study. Lipids Health Dis. 2008 Mar 31;7:12.

Participaram desse estudo 72 voluntários obesos ou 

sobre pesados (45,8% homens; 54,% mulheres; entre 21 e 

44 anos, com idade média de 29,3 anos, IMC médio > 26 

kg/m2), que receberam placebo, Cissus quadrangularis 150 

mg duas vezes ao dia antes das refeições ou Cissus 

quadrangularis 150mg + Irvingia gabonensis 250mg duas 

vezes ao dia antes das refeições.

Resultados: Em comparação com o grupo placebo, os dois 

grupos ativos mostraram uma diferença estatisticamente 

significativa na semana 10, conforme mostram as tabelas:


Conclusão: Embora o grupo Cissus quadrangularis isolado 

apresentou reduções significativas em todas as variáveis em 

comparação com o grupo placebo, a combinação Cissus 

quadrangularis/Irvingia gabonensis resultou em reduções 

ainda maiores. Esta formulação mostrou-se aparentemente 

sinérgica e pode ser útil no tratamento da obesidade e de 

suas complicações.


Cromo, Biotina e Citrus aurantium

Associamos ao Cissus com Irvingia, o Cromo, a Biotina e o 

Citrus aurantium, que irão agir em sinergia aos dois 

primeiros, potencializando a ação no EMAGRECIMENTO

cromo e a biotina melhorarão a resistência insulínica, 

reduzindoassim vontadede comerdoce circunferência 

abdominal.O citrus aurantium é umtermogênico, que 

ajudará a acelerar metabolismo basal, favorecendo a 

queima de gordura.  

* Nota: Embora os estudos apontem esses resultados, a 

resposta pode variar de pessoa para pessoa. 

Referências Bibliográficas

1. Oben JE, Ngondi JL, Momo CN, Agbor GA, Sobgui CS. The use of a Cissus quadrangularis/Irvingia gabonensis combination in the management of WEIGHT LOSS: a double-blind placebo-controlled study. Lipids Health Dis. 2008 Mar 31;7:12.
2. Bio Serae Laboratoires. Evaluation of ID-alG™’s weight-management effect on overweight women. New Clinical Study Results March 2010.
3. Alizadeh M, Daneghian S, Ghaffari A, Ostadrahimi A, Safaeiyan A, Estakhri R, Gargari BP. The effect of hypocaloric DIETenriched in legumes with or without L-arginine and selenium on anthropometric measures in central obese women. J Res Med Sci. 2010 Nov;15(6):331-43.

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Produto manipulado


Coenzima Q10

COQ 10
A coenzima Q10 é também conhecida como vitamina Q10 ou ubiquinona. Pode ser 

encontrada em maior concentração em órgãos como o cérebro, coração, fígado e rins.  A 

coenzima Q10 pode ser produzida pelo nosso organismo e também adquirida por meio da 
alimentação. Dentre os alimentos com maior concentração de coenzima Q10 podemos citar: carne suína, bovina e frango, cavala, sardinha, nozes, grão de soja (seco ou cru verde), pistache, espinafre, brócolis, óleos de soja, gergelim, milho e algodão e feijão azuki.

Coenzima Q10 – para que serve?

Dentre as propriedades da coenzima Q10 no nosso organismo, a principal é a sua ajuda no

metabolismo energético, ou seja, a produção de energia na forma de ATP (nossa moeda 

energética). Entretanto, seus benefícios não param por aí! Confira outros benefícios:

  •          Aumento da disponibilidade do óxido nítrico, contribuindo na disfunção endotelial;
  •          Regulação do crescimento e diferenciação celular;
  •          Efeito anti-inflamatório;
  •          Ação antioxidante;
  •          Melhora o aspecto da pele, uma vez que ameniza flacidez e rugas;
  •          Auxilia no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares, além de proteger o coração durante cirurgias cardíacas;
  •          Pode contribuir na melhora da performance esportiva, devido à produção de energia e vasodilatação, que melhora o transporte de oxigênio e nutrientes para o corpo, inclusive para o músculo;
Além disso, tem-se associado a coenzima Q10 com a PERDA DE PESO – mas, afinal,

a coenzima Q10 EMAGRECE?

Sim, a coenzima Q10 pode auxiliar no processo de perda de peso, pois essa vitamina é


importante para a queima de gordura acontecer de fato.

Coenzima Q10 – efeitos colaterais

Não existem relatos de efeitos colaterais com o uso de coenzima Q10.

Coenzima Q10 – dosagem

Os SUPLEMENTOS de coenzima Q10 acompanham as recomendações do fabricante.

É bom ficar atento à deficiência de coenzima Q10, uma vez que, apesar de ser produzida 

pelo nosso organismo, após os 30-40 anos sua deficiência costuma ser comum. Além disso, 

outros fatores como a genética e doenças cardiovasculares, principalmente em pessoas que 

tomam remédio para colesterol (estatina), podem ocasionar deficiência de coenzima Q10.

Desta forma, a suplementação pode ser uma alternativa viável. Aqui na Natue você encontra 

diversas opções de suplementos vitamínicos, incluindo a coenzima Q10.

A coenzima Q10 é também conhecida como vitamina Q10 ou ubiquinona. Pode ser 

encontrada em maior concentração em órgãos como o cérebro, coração, fígado e rins.  A 

coenzima Q10 pode ser produzida pelo nosso organismo e também adquirida por meio da 

alimentação.

Dentre os alimentos com maior concentração de coenzima Q10 podemos citar: carne suína, 

bovina e frango, cavala, sardinha, nozes, grão de soja (seco ou cru verde), pistache, 

espinafre,brócolis, óleos de soja, gergelim, milho e algodão e feijão azuki.

fonte: NATUE, VIVENDO EM EQUILIBRIO

Ácido Alfa Lipóico (ALA) 200mg

DESCRÇÃO
Ácido lipóico, um antioxidante universal e agente terapêutico para o futuro.
O ácido lipóico merece o título de antioxidante universal: é muito bem absorvido pelo trato 

gastrointestinal e se espalha para todos os tecidos, é solúvel e solúvel em água, que 

neutraliza os radicais livres além de regenerar outros antioxidantes.

Ajuda a reparar o DNA e tem efeitos positivos sobre a expressão gênica e, finalmente, reduz a glicação.
A área onde a eficácia terapêutica do ácido lipóico é conhecida (na Alemanha) é o DIABETES, especialmente na prevenção das suas complicações, especialmente a neuropatia e catarata. Ele deve ser usado em combinação com a N-acetil-cisteína em doenças responsáveis por uma queda de glutationa intracelular como a exposição a radiações ionizantes, doenças virais, particularmente desportista excesso de HIV e hepatite. Finalmente, ele poderia ter a sua declaração na aterosclerose e hipercolesterolemia.
No tratamento preventivo e curativo, ácido lipóico é uma aposta segura e para futuras pesquisas e suplementação.
Lipoico ácido: antioxidante ideal!
O ácido lipóico é reduzida, especialmente nas células vermelhas do sangue, ácido dihydrolipoic. Esta reação é dependente de NADPH, uma forma ativa da vitamina B3.

Especialmente o ácido dihydrolipoic atua como um antioxidante, neutraliza os radicais livres e reduz a oxidação das nossas células.

O ácido lipóico é capaz de neutralizar diversas variedades de radicais livres, alguns dos mais tóxicos como o oxigênio singleto, hipoclorito e peroxynitrique.

Esses radicais são envolvidos na doença muito agressiva processos como a aterosclerose, DIABETES, catarata.

O ácido lipóico também ajuda a regeneração de muitos antioxidantes. Uma vez que um antioxidante neutralizou um radical livre, ele perde sua capacidade antioxidante que às vezes se tornam um prooxidant. Assim, é fundamental que após ser oxidado, pode ser regenerada.

Antioxidantes são regenerados por outros antioxidantes. A vitamina C, tendo desempenhado o seu papel como antioxidante se torna um prooxidant que tem a vantagem de ser facilmente eliminada na urina.

Dihydrolipoic ácido, neutralizando os radicais livres ou antioxidantes uma regeneração, é oxidado em ácido lipóico.
Assim, não se torne um prooxidant para eliminar ou regenerar, como a vitamina C, para continuar a desempenhar o seu papel como um antioxidante. O ácido lipóico tem a vantagem de regenerar vários tipos de antioxidantes particularmente vital como a vitamina E, glutationa, vitamina C e ubiquinol, a forma reduzida da coenzima Q10 .

Ela prolonga a meia-vida de vitamina E. Além disso, a administração pode aumentar os níveis de glutationa intracelular não só na regeneração, mas também estimulando a sua síntese de cisteína.
O que é particularmente interessante em imunodeprimidos (AIDS, uso excessivo de atletas de elite), que têm glutationa linfocítica desmoronou.
A suplementação de ácido lipóico pode, assim, restabelecer um nível normal de glutationa (aumento de 30-70% de taxa de ácido alfa) em indivíduos com deficiência e reduz os níveis de lipoperoxidação.

DNA, que constitui nossos genes são danificadas pelos radicais livres. A agência desenvolveu sistemas enzimáticos para reparar e remover quando é oxidado. O DNA oxidado é encontrado sob a forma de bases oxidadas na urina.
O ácido lipóico é incomum, não só proteger o DNA dos radicais livres, mas também para ajudar a reparar o DNA oxidado, o que a torna especialmente eficaz na prevenção da degradação do genoma responsáveis para o envelhecimento e câncer.
O ácido lipóico, como a vitamina C desempenha um papel de quelante vis-à-vis os metais de transição como ferro e cobre e metais pesados como o arsénio, cádmio, chumbo e mercúrio.

Em excesso de ferro ou de cobre, forma um complexo com ferro e cobre, impedindo a oxidação da vitamina C e outros antioxidantes.
Ao ligar para esses metais tóxicos, o que facilita a sua excreção e diminui a sua absorção. Ela impede a intoxicação do organismo, esses metais perigosos.
Por isso, é aconselhável suplemento de ácido lipóico em um excesso de ferro ou de cobre ou quando a contaminação com metais pesados. Na célula vermelha, sua capacidade de quelato reduz a produção de peróxido de hidrogênio.
Ácido lipóico, um inibidor de glicação.




INDICAÇÃO


Pode inibir a replicação do vírus da AIDS, neuropatia DIABÉTICA, previne a retinopatia e a cardiopatia diabética, elimina metais pesados (chumbo, mercúrio, cobre,etc), na esclerose múltipla, na hepatite alcoólica, protege as funções hepáticas, na falta de memória, nas conseqüências da exposição à radioatividade (foi usado em crianças vítimas do acidente de Chernobyl), etc.

                            cOMPOSIÇÃO

Ácido Alfa Lipóico 200 mg Excipiente qsp 1 cápsula

POSOLOGIA

Tomar 1 cápsula, via oral, 1 a 2 vezes ao dia, ou conforme orientação do profissional habilitado.
EFEITOS COLATERAIs

Não há registros de efeitos colaterais.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não há registros de interações medicamentosas.

OBSERVAÇÕES

Venda mediante prescrição do profissional habilitado.

"Não se trata de propaganda e sim descrição do produto, consulte sempre um especialista".

ARMAZENAMENTO

Manter em temperatura ambiente (15 a 30ºC).
Proteger da luz, do calor e da umidade.
Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.

PRAZO DE VALIDADE

6 meses.

ADVERTÊNCIAS

1. Nunca compre medicamento sem orientação de um profissional habilitado.
2. Pessoas com hipersensibilidade à substância não devem ingerir o produto.
3. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico.
4. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
5. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
7. O uso do medicamento durante o período de amamentação também não é recomendado.
8. Embora não existam contra-indicações relativas a faixas etárias, recomendamos a utilização do produto para pacientes de idade adulta.
9. Este medicamento não deverá ser partido ou mastigado.
10. Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.
11. Pacientes hipertensos, consulte seu médico para uma melhor avaliação.
12. "SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO"

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BATISTUZZO, J. A. de O. Formulário Médico Farmacêutico. São Paulo: Pharmabooks Editora, 2006
FONTE: ABC PHARMUS 

Alimentos ricos em vitamina D

 (Nutricionista)
A Vitamina D favorece a absorção do cálcio, sendo importante também para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar o raquitismo.
Os indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina D no organismo são os bebês prematuros, crianças e os idosos, quando não têm uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.
Um adulto saudável precisa consumir, em média, 5 microgramas por dia de Vitamina D e garantir uma exposição à luz SOLAR de 20 minutos por dia, sem o uso de protetor SOLAR.

Tabela de alimentos ricos em vitamina D

Os alimentos ricos em vitamina D são especialmente de origem animal, como se pode verificar na tabela.
Alimentos ricos em vitamina DPorção (g)Quantidade de vitamina D (mcg)
Óleo de fígado de bacalhau13,534
Óleo de salmão13,513,6
Ostras cruas1008
Peixes1002,2
Leite fortificado2442,45
Ovo cozido500,65
Carnes (frango, peru, porco) e vísceras1000,3
Manteiga130,2
Carne bovina1000,18
Os laticínios são especialmente importantes porque são alimentos ricos em vitamina D e cálcio, que são dois nutrientes fundamentais para a saúde dos ossos.

Para que serve a vitamina D

A vitamina D serve para aumentar a absorção do cálcio no organismo, diminuindo o risco de doenças, como raquitismo, osteomalácea e osteoporose, por exemplo. Além disso, ela diminui o risco de doenças cardíacas, combate a enxaqueca e a tensão pré-menstrual.
Uma outra função da vitamina D é ajudar no desenvolvimento e na manutenção de dentes fortes e saudáveis.

Vitamina D pura

O uso do suplemento de vitamina D pura é somente indicado para os casos em que o indivíduo não tem uma boa alimentação ou vive em locais muito frios, onde não é possível expor-se ao sol com frequência. No continente europeu, é comum que os pediatras recomendem 1 gota diária de vitamina D pura para todos os bebês com menos de 1 ano de idade, assim como para os idosos com mais de 70 anos. É uma forma de prevenção de doenças ósseas.

Dosagem da vitamina D

A dose diária recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade e com o local onde se vive, por causa da carência ou não de luz SOLAR durante o ano. Em média, um adulto precisa consumir 5 microgramas por dia e garantir uma exposiçãoSOLAR sem o uso de protetor SOLAR, de 20 minutos por dia, no mínimo. Os idosos, em geral, devem consumir 10 mcg por dia de vitamina D. Indivíduos com a pele mais escura têm uma capacidade reduzida de sintetizar a vitamina D e, por isso, devem se expor ao sol com maior frequência ou por um maior período de tempo, para garantir a produção ideal da vitamina.

Sintomas da baixa concentração de vitamina D

Os sintomas da baixa concentração de vitamina D no organism são:
  • Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;
  • Fraqueza muscular;
  • Tetania;
  • Moleira aberta após o 1º ano do bebê;
  • Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo podem surgir nas crianças;
  • Osteoporose nos idosos;
  • Raquitismo;
  • Osteomalácea;
  • Pernas tortas.

Consequências do excesso de vitamina D

A consequência do excesso de vitamina D no organismo é a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca, por exemplo. Porém, a única forma de ter níveis tóxicos de vitamina D no sangue é através de tratamentos de suplementação com vitamina D e não com a ingestão de alimentos ricos em vitamina D.

Vitamina D 25-hidroxi

O exame de sangue chamado vitamina D 25-hidroxi serve para medir a quantidade de vitamina D presente no organismo, podendo ainda ser chamado de exame de 25-OH vitamina D ou de exame de calcidiol 25-hidroxicolecalciferol.
Antes de realizar esse exame, recomenda-se fazer um jejum de 4 horas. Os seus valores de referência são de 30 a 74 mg/mL.
Embora a deficiência de vitamina D não seja comum, ela é mais facilmente encontrada em bebês de raça negra que são somente amamentados e nos idosos que não expõem-se ao sol com frequência, ou que tenham uma má alimentação.

fonte: WWW.TUA SAUDE.COM







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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Overtraining e Infiltrações: combinação perigosa contra a saúde do jogador de futebol

Overtraining e Infiltrações: combinação
perigosa contra a saúde do jogador de futebol

Overtraining e infiltrações podem estar se tornando uma combinação perigosa para o caminho de doenças cardíacas do jogador de futebol.
Com os aumentos das sobrecargas de treinos e as exigências físicas cada vez maiores nos jogos de competição, associados ao comum e cotidiano uso de anti-inflamatórios analgésicos nos tratamentos traumatológicos, muitas vezes em forma de infiltrações, vêm tornando a saúde e o coração do jogador de futebol um dos assuntos mais importantes e preocupantes no mundo atual do futebol. Estaria a saúde do coração do futebolista correndo riscos aumentados de doenças cardiovasculares?
Este artigo tem como objetivo promover uma análise mais criteriosa sobre o assunto. Overtraining e infiltrações podem estar se tornando uma combinação perigosa para o caminho de doenças cardíacas do
jogador de futebol.
CONHECENDO O CORAÇÃO COMO MÁQUINA BOMBEADORA SANGUÍNEA
O corpo humano se adapta às características do ambiente em que vive relacionadas à temperatura, altitude, alimentação, atividades, nível de estresse, raça, cultura, hábitos, estilo de vida, etc. Adapta-se também diante de exercícios físicos praticados pelo indivíduo na relação intensidade, freqüência, tempo de execução, tempo de adaptação, tempo e forma de recuperação. Quando o assunto é coração, está fantástica máquina bombeadora sanguínea se remodela em conformidade com as especificidades dos exercícios e treinamentos. O coração humano pesa cerca de 300 gramas e tem a forma aproximada de um cone. É formada por duas bombas distintas. Uma que bombeia sangue do ventrículo direito para os pulmões (via artéria pulmonar) para a troca gasosa, onde o oxigênio se liga às hemoglobinas para a oxigenação dos tecidos; e outra que sai dos pulmões e retorna ao coração via veia pulmonar, cujo ventrículo esquerdo “ejeta” sangue para via sistêmica (corpo todo). Os compartimentos denominados átrios direito e esquerdo são responsáveis pelo “recebimento sanguíneo” venoso e pulmonar respectivamente, para enchimento e contração dos ventrículos. Assim, as quatro câmeras cardíacas funcionam em sincronismo e equilíbrio por estímulos elétricos e potenciais de ação (Nodo Sino Atrial, Nodo Átrio-Ventricular e Sistema de Purkinge). O coração dispõe de suprimento vascular importante e especial constituído por duas pequenas artérias denominadas coronárias
direita e esquerda (circulação coronariana) que irrigam e nutrem o músculo cardíaco (miocárdio). Durante o repouso, o fluxo sanguíneo em músculos esqueléticos é, em média, de 3 a 4 ml/min por 100 g de músculo.
O REMODELAMENTO CARDÍACO: “CORAÇÃO DE ATLETA”
O treinamento físico produz importantes alterações morfológicas e funcionais do coração do futebolista, culminando num estado fisiológico de remodelamento cardíaco, que pode ser definido como adaptações ou compensações fisiológicas que ocorrem no coração decorrente do trabalho cardiovascular regular ou persistente das sessões de treinamentos e jogos, devido aos fatores hemodinâmicos como sobrecarga de pressão ou volume, ativação neuro-humoral e
aumento da necessidade metabólica corporal. Este remodelamento funcional e morfológico do coração é comumente denominado de “Síndrome do Coração de Atleta”.
A expressão “Coração de Atleta” tem sido amplamente empregada na literatura para caracterizar as adaptações que ocorrem no sistema cardiovascular causadas pelo exercício físico de longa duração em atletas. Uma característica deste processo compensatório é a Hipertrofia Fisiológica. A Hipertrofia Fisiológica,
também conhecida como “Hipertrofia Adaptada”, é aquela desenvolvida em decorrência da sobrecarga hemodinâmica transitória como, por exemplo, as observadas no crescimento cardíaco em resposta a exercícios regulares.
O CORAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL NO OVERTRAINING
No exercício físico muito extenuante e persistente (condição estressante no Overtraining) o fluxo sanguíneo nos músculos esqueléticos do jogador de futebol pode aumentar de 15 a 25 vezes (50 a 80 ml/100 g de músculo). Para isto ocorrer, o débito cardíaco no futebolista jovem treinado é aumentado em seis a sete vezes que em condições de repouso, enquanto que em um jovem não atleta aumenta em cinco vezes, num coração normal. O débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por minuto por cada ventrículo. Os efeitos totais são a freqüência cardíaca aumentada (cronotropismo positivo), alcançando situacional mente 200 batimentos por minuto e praticamente a duplicação da força de contração do músculo cardíaco (inotropismo positivo). A pressão arterial também é aumentada no exercício, de acordo com sua intensidade. A capacidade do futebolista em aumentar seu débito cardíaco representa o principal fator que determina o grau de exercício intenso e prolongado que o atleta pode executar. Desta forma, a resposta fisiológica do atleta ao exercício físico é individual e específico. Isto está relacionada com características genéticas, capacidades fisiológicas e condição cárdio-respiratória do atleta no momento do exercício físico.
O CORAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL E O 
“CORAÇÃO DE ATLETA”
O jogador de futebol realiza deslocamentos intermitentes. Os esforços físicos aumentaram bruscamente nos últimos anos. Do ponto de vista do treinamento físico, as solicitações e cargas também se tornaram maiores. O futebol de campo competitivo é considerado um exercício intermitente com poucos períodos de exercícios estáticos (isométricos) e muitos períodos dinâmicos (isotônicos). Atualmente são treinos constantes e persistentes de força na academia de musculação, testes físicos diretos e indiretos (campo e laboratório), exercícios de velocidade, potência, agilidade, força, trabalhos aeróbios (resistência) e anaeróbios (força), associados a possíveis períodos “insuficientes” de recuperação entre treinos e/ou entre jogos.
Existe também a especificidade do treinamento em função da posição tática de jogo. Os laterais/alas e os meio-campistas necessitam de maior capacidade funcional aeróbia, enquanto os atacantes precisam de muita aceleração, potência e velocidade. Já os zagueiros precisam ser tão ágeis quanto os atacantes oponentes. É a caracterização do futebol moderno. Além do treinamento físico, existem outros fatores que podem contribuir para as modificações cardíacas. Podemos citar a idade, o sexo, a etnia, a genética.
Ao treinar excessivamente, o coração desenvolve diversas adaptações em seu miocárdio causando um estado fisiológico de remodelação cardíaca.
O remodelamento do coração do futebolista sugere a ocorrência adaptativa por hipertrofia concêntrica cardíaca decorrente dos períodos de exercícios físicos anaeróbios intensos, e também, direciona para a remodelação por hipertrofia excêntrica cardíaca devido aos constantes exercícios isotônicos e aeróbios.

Assim, o coração do jogador de futebol de alto rendimento pode destacar um aumento tanto em diâmetro das cavidades atriais/ventriculares como na espessura da parede cardíaca, sugerindo à adaptação cardíaca mista. O grau de hipertrofia fisiológica está relacionado com a intensidade e duração do exercício, assim como ao programa de treinamento físico, e está diretamente relacionado ao nível do VO2 max do jogador de futebol. Por realizar prolongados, persistentes e exaustivos treinamentos, de natureza aeróbia e anaeróbia, os jogadores de futebol podem atingir o nível de “Overtraining”. O grande aumento das exigências físicas dos últimos anos associados aos possíveis períodos “insuficientes” de recuperação entre treinos e/ou entre jogos, podem ser motivos suficientes que possam preocupar médicos, fisiologistas e preparadores físicos do futebol. Nestas condições, o coração do futebolista de alto rendimento pode estar apresentando um perfil compensatório diferenciado das características do “Coração de Atleta”. A combinação de sobrecarga de pressão (hipertrofia concêntrica com crescimento dos cardiomiócitos em paralelo) e sobrecarga de volume (hipertrofia excêntrica com crescimento dos cardiomiócitos em série) cria um
gatilho fisiológico que induz a diferenciação no processo compensatório do ventrículo esquerdo do coração do futebolista podendo até a levar à hipertrofia “Mal Adaptada” (patológica), decorrente de sobrecarga hemodinâmica persistente.
O LIMITE DA ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA DO CORAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL

O tamanho normal da cavidade do ventrículo esquerdo do coração é de 55 mm e a espessura normal da parede é de 12 mm. Mas em geral, 1/3 dos atletas adultos (18-35 anos) têm cavidade ventricular esquerda maior que 55 mm e em 5% maior que 60 mm(mm = milímetros). Quase 2% têm espessura maior que 12 mm. As alterações são caracteristicamente reversíveis, podendo haver regressão de 2 a 5 mm após 3 meses de descondicionamento, embora muitas vezes a redução do tamanho da cavidade seja incompleta e a dilatação persista em mais de 20% dos atletas.
A questão é: a hipertrofia cardíaca do jogador de futebol é um processo puramente fisiológico, necessária para manter ótima performance cardíaca em condições de sobrecarga circulatória aumentada ou envolveria o potencial de induzir, à longo prazo, alterações patológicas relacionadas à estrutura miocárdica e ao
comprometimento do desempenho cardíaco?
A maioria dos autores apóia a primeira hipótese. Por outro lado, muitos outros pesquisadores tem questionado este ponto de vista, admitindo que a hipertrofia ventricular esquerda do jogador de futebol possa ter consequências patológicas, considerando que, não
raramente, os valores acentuadamente aumentados da espessura parietal e da dilatação ventricular se sobrepõem aos da miocardiopatia hipertrófica ou dilatada. Pesquisadores alertam para o fato que a Hipertrofia Patológica ou Mecanismos Fisiopatológicos
promovem aumento de massa exagerada do miocárdio, enrijecimento muscular, arritmias, isquemia, necrose celular, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, cardiomiopatia dilatada (apoptose dos cardiomiócitos reduzindo a força contrátil) e risco de morte súbita. A maior parte das doenças cardíacas é acompanhada de aumento da massa cardíaca.

INFILTRAÇÕES NO FUTEBOL

Resultado de imagem para foto de infiltração no joelho
A medicina, a fisiologia e o treinamento do futebol competitivo vêm se desenvolvendo estupenda e destacadamente ao longo dos últimos anos. Os procedimentos cirúrgicos, as metodologias fisioterápicas
recuperativas e a estruturação dos treinos de performance se tornaram de primeira linha. As incidências de lesões aumentaram e as técnicas eficientes de tratamentos se tornaram imprescindíveis. A utilização de medicamentos anti-inflamatórios analgésicos também se tornou comum e freqüente em diversas formas, dentre elas as infiltrações.
As infiltrações são técnicas utilizadas no tratamento da traumatologia do desporto, exigindo conhecimento da droga a injetar, suas indicações e contra-indicações. Consistem na aplicação de injeção com algum tipo de medicamento que alivie a dor diretamente na região inflamada e lesionada (anti-inflamatório analgésico). Entretanto, a necessidade de se colocar cada vez mais o jogador no campo de jogo parece estar alcançando limites preocupantes. O que era para ser um uso apenas na forma secundária de tratamento traumatológico de lesão ósteo-muscular aguda parece se tornar uma prática mais freqüente no futebol competitivo. Os noticiários esportivos relatam os jogadores se utilizando comumente do recurso da infiltração para poderem suportar as demandas e exigência físicas da partida. Os anti-inflamatórios analgésicos promovem alívio das dores e redução do quadro de inflamação numa situação aguda. Especialistas advertem que no tratamento de lesões crônicas, sua ação benéfica de resposta ao tratamento parece ser mais discreta, praticamente nula. As infiltrações parecem estar presentes no dia-a-dia do mundo esportivo e do futebol, pela tentativa em combater dores, inflamações musculares e maior alívio de movimento do jogador nas ações de jogo. Segundo pesquisa, os anti-inflamatórios são os “campeões de venda” no quesito medicação. Existe uma grande variedade disponível no mercado, em forma de comprimidos, cremes, pomadas, gotas e injetáveis. Segundo os pesquisadores, os problemas cardiovasculares dos anti-inflamatórios são destacados e osNefeitos colaterais podem até requerer hospitalização e estão sendo cada vez mais frequentes. Dependendo da situação e de uso exagerado, podem causar danos cardíacos, insuficiência renal, problemas hepáticos, alteração da mucosa gástrica, úlcera e hemorragias pulmonares. Os cuidados com os anti-inflamatórios são maiores ainda quando se faz uso dos mesmos por tempo prolongado como lesões crônicas em jogadores do futebol.

O uso abusivo e descontrolado do medicamento pode ser perigoso e provocar riscos a saúde do jogador. Especialistas observam ainda que os anti-inflamatórios devem ser usados como forma de tratamento auxiliar e secundário das lesões dos jogadores de futebol e dos atletas dos esportes em geral. Seu uso comum pode declinar as ações naturais biológicas das interleucinas anti-inflamatórias (citocinas IL-6, IL-10 e IL-1ra) do organismo, responsável pelo reparo de uma lesão. Nestas condições as ações das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, TNF-α, IL-6 tornam-se mais prolongadas, dificultando uma recuperação inflamatória ósteo-muscular.
Desta forma, uma lesão aparentemente aguda pode tornar-se crônica e induzir uma falsa interpretação quanto à completa recuperação atlética, podendo antecipar um retorno (condição prematura) ao campo de jogo e treino, diminuir as defesas biológicas/imunológicas naturais do jogador, e ainda, pode sobrecarregar de maneira perigosa seu sistema renal, hepático, cardíaco, nervoso e gástrico. O coração pode sofrer sobrecarga cardíaca levando à hipertensão arterial.
Um estudo britânico sugere que anti-inflamatórios podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses.
Estudos passados já haviam apontado a relação entre anti-inflamatórios e problemas do coração, mas esta é a primeira vez que uma pesquisa (recente) faz uma análise em detalhe.
Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, analisaram os prontuários de 353 mil pacientes para avaliar o impacto dos anti-inflamatórios, que são medicamentos não-esteróides. O uso de anti-inflamatórios pode aumentar a incidência de doenças cardíacas em cerca de 40%. O estudo concluiu que, para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano.
A pesquisa também registrou quatro casos adicionais de falência cardíaca e uma morte, além de casos de sangramento no estômago. E mais, quem já corre risco de ter doenças cardíacas tem mais chance de desenvolver as complicações se tomar altas doses dos anti-inflamatórios. As infiltrações no futebol representam uma forma mais rápida e imediata da ação anti-inflamatória analgésica sobre o tecido ósteo-muscular. Jogadores que se utilizam desta técnica para adentrarem no campo de jogo têm a falsa sensação de conforto e alívio das dores nas suas ações de movimento. O problema parece ficar mais agravado com o surgimento de dores muito mais acentuadas nas horas seguintes após a partida (“day following pain”), quando o efeito e ação da aplicação do medicamento anterior é cessado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os treinamentos extenuantes e persistentes caracterizados por overtraining associados ao uso abusivo e descontrolado de anti-inflamatórios, comumente utilizados sob forma de infiltração, podem levar às disfunções cardíacas do jogador de futebol. Uma combinação de “Fadiga Extrema” e sobrecarga cardíaca que pode causar alterações do sódio e do potássio, deficiência das artérias coronarianas, hipertensão arterial, diminuição acentuado da força de contração ventricular esquerda, aumento da adrenalina circulante (catecolaminas), podendo até levar à hipertrofia patológica ou mecanismos fisiopatológicos consideráveis como aumento de massa exagerada do miocárdio, enrijecimento muscular, arritmias, isquemia, necrose celular, doenças cardiovasculares, cardiomiopatia dilatada (apoptose dos cardiomiócitos reduzindo a força contrátil) e risco de morte súbita. Pode ocorrer a diminuição da imunidade do jogador, facilitando a infecção por virose ou outras infecções. O perigo das doenças cardíacas, bem como as sobrecargas hepáticas e renais podem se tornar evidentes.
Enfim, um tema que passa a preocupar o mundo esportivo e que requer maior foco de debates, estudos e controle por parte de entidades e dirigentes do futebol, imprensa esportiva, comunidade científica, pesquisadores, médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, biólogos, bioquímico.
FONTE: Clodoadlo Dechici: Publicado em 13/01/2014 21:10   http://www.futebolinterior.com.br/print/Noticia/impressa
Ilustrações e fotos: luciano Sousa.

Diagnóstico do overtraining em atletas de alto rendimento: revisão de literatura 

Autores:Raphael Silva da Cruz, Adroaldo José Casa Júnior, Thaís Cidália Vieira


A Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining tornou-se um problema significativo 
no esporte de alto nível. Portanto, é importante que os profissionais e demais envolvidos no desempenho esportivo entendam melhor os sintomas e as causas de overtraining e aprendam estratégias de diagnosticar para ajudar a reduzir a probabilidade de sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi discutir os principais métodos de diagnóstico da ST e a importância deste na prevenção de lesões e no tratamento fisioterápico dos atletas de alto rendimento. O levantamento literário foi realizado por meio de livros e artigos das bases de dados: Scielo, Lilacs e Medline, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram utilizadas publicações dos últimos quinze anos. O overtraining em atleta de alto rendimento pode ser considerado como o desequilíbrio entre o treinamento e a recuperação, sendo que as principais alterações relacionadas a síndrome são as de caráter fisiológicas, psicológicas, imunológicas, hormonais, bioquímicas e hematológicas e existem alguns fatores etiológicos que se destacam nesta síndrome. Atualmente vários questionários psicrométricos tais como o POMS, RPE e o REST-Q têm sido bastante utilizados no auxílio da prevenção e do diagnóstico, colaborando com os profissionais. O diagnóstico do overtraining é difícil e bastante complexo, pois não depende de um único fator, mas de uma série de combinações, variando de acordo a modalidade esportiva realizada.





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