quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tendinite

O que é Tendinite?

Popularmente é conhecida como uma lesão bem desconfortável que não nos permite realizar certas funções devido a dor causada por ela. Pessoas que digitam com frequência apresentam tendinite principalmente no pulso, jogadores de futebol no joelho, tenistas no ombro e assim seguidamente.

As palavras terminadas com o sufixo ‘ite’ indicam um processo inflamatório. Tendinite, pois, é a inflamação que acontece nos tendões.
Tendinite 
TENDINITE 


Tendinite é o nome comumente utilizado para a inflamação do tendão e de sua bainha. Os sinais e sintomas são os mesmos vistos nos processos inflamatórios (dor, calor, vermelhidão e inchaço), podendo evoluir para microlesões, macrolesões e ruptura completa do tendão.

O tendão é uma estrutura branca, brilhante, de grande resistência a cargas e que liga o músculo ao osso. Ele transmite a energia e força gerada no músculo até o osso. O conjunto músculo-tendão-osso mais a energia gerada no músculo é que nos faz movimentar as articulações e portanto nos locomovermos.


Essa inflamação conhecida pelo nome de tendinite pode ter duas causas, que são:
1. Mecânica – esforços prolongados e repetitivos, além de sobrecarga. (Algumas pessoas – Como halterofilistas e amadores que se exibem nas ruas, puxando vários carros – podem suportar trações de até 300 kg. Mas as pessoas comuns, que não são treinadas para carregar peso, podem sofrer lesões diante de um movimento errado ou de uma carga de apenas 10kg de peso).

2. Química – A desidratação, quando os músculos e tendões não estão suficientemente drenados, a alimentação incorreta e toxinas no organismo podem conduzir a uma tendinite.
Como se trata de um termo extremamente popularizado, o termo "tendinite" foi consagrado pelo uso para se referir a qualquer processo doloroso que não apresente alterações ósseas ao exame de Raios-X.
A tendinite se manifesta inicialmente com dores e muitas vezes com a incapacidade da pessoa em realizar certos movimentos.

A pessoa pode sentir dores ao subir ou descer escadas, caminhar, dobrar os joelhos, entre outras posturas ou movimentos.


Uma tendinite pode ser confundida inicialmente com artrite reumatóide e, portanto, existe a necessidade de que o médico faça um bom exame no paciente para estabelecer um diagnóstico diferencial. No caso da tendinite crônica, o diagnóstico em geral é mais difícil, por não haver aumento no fluido sinovial, o que requer mais cuidado nas investigações.


As causas das tendinites propriamente ditas são variadas, e podem estar associadas à presença de muitas condições ou doenças, incluindo:

 
- Esforço físico intenso ou repetido;
- Traumas mecânicos
- Infecções
- Doenças reumatológicas
- Doenças do sistema imunológico
- Distúrbios metabólicos
- Iatrogenia

Uma tendinite que perdure por mais de 30 dias, deverá ser investigada com mais rigor, pois o tendão poderá já estar apresentando ruptura de suas fibras e necessitará de um tratamento diferente do dispensado às tendinites.
 
O que é tendinite no pulso.
 

Formas de Tratamento da Tendinite

 
O que causa a tendinite no pulso.
Dependendo da natureza e do grau de severidade da lesão, as formas de tratamento vão desde a indicação de antiinflamatórios até a imobilização do membro afetado (por exemplo, tala ou engessamento do braço em tendinite originária de digitação).

Mas em primeiro lugar é preciso repouso. Após um período, a pessoa é aconselhada a fazer fisioterapia, para acelerar o processo de cura. Uma das técnicas indicadas para a tendinite é a crioterapia, aplicação de bandagens a temperaturas muito baixas ou bolsas de gelo. Massagens também são indicadas como auxiliares no tratamento.
 
No caso de tendinite de origem química, normalmente os médicos indicam uma dieta alimentar especial, para prevenir a desidratação que pode resultar, nos tendões, na pouca ou nenhuma lubrificação e consequente agravamento da doença. Essa dieta exige a retirada de alimentos ácidos e graxos, incluindo-se a manteiga e o chocolate e as frutas ácidas.

A aplicação local de corticóides é apenas indicada dos casos mais graves.

 
A tendinite pode causar sequelas?
 
Sim. Caso o tratamento não seja feito a tempo, de maneira adequada e se a fisioterapia não for feita durante o período necessário, a tendinite pode causar sequelas.

A pessoa não tratada adequadamente pode sofrer uma ruptura do tendão após um período de inflamação mal cuidada. Pode continuar com as dores e se tornar incapaz para o trabalho. Por isso, é importante seguir todos os passos indicados pelo médico para um pronto restabelecimento.
 
As atividades de risco para tendinite são fáceis de serem reconhecidas. Uma vez reconhecendo o tipo de atividade, é dever de uma empresa ou de um clube, por exemplo, não expor o funcionário ou o atleta a períodos ininterruptos de trabalho ou de exercício. Uma parada, uma pausa na rotina, por alguns minutos, pode significar não um prejuízo para a empresa, mas sim, um ganho em termos de continuidade em médio e longo prazo.
 
Alimentação balanceada é vital não só para o tratamento da tendinite, mas também para sua prevenção.

Instruir o digitador, o atleta, o funcionário, o pianista, quem quer que esteja a seu serviço, sobre as causas e os efeitos da doença e como preveni-la é dever de todo empregador. Isso pode ser feito através de pequenos seminários, aulas ou vídeos.


Tratamento adequado, consulta ao médico, atenção à fisioterapia e aos medicamentos são um direito e ao mesmo tempo um dever do paciente para a cura da tendinite.


Por último, vale lembrar que os casos mal curados podem acabar necessitando de cirurgia. E que a tendinite também é, como qualquer acidente de trabalho, passível de indenização. Vale a pena, portanto, a empresa se preocupar com a prevenção, onde os gastos (e o desgaste emocional de ambas as partes) são muito menores e mais proveitosos.
   
 
 



Saiba o que é Tendinite da Pata de Ganso 

 A pata de ganso é formada por três tendões que tem origem na tuberosidade isquiática e na sínfise púbica e se inserem na parte proximal na superfície medial da tíbia,.esses tendões são provenientes dos músculos:

                        -Sartório
                        -Grácil
                        -Semitendinoso 
            Esse complexo tem a função primária de flexionar o joelho e secundária de realizar a rotação medial, além disso protege a articulação contra o estresse em valgo e as forças rotatórias no joelho.
            A bursa é uma bolsa com líquido sinovial que tem a função de diminuir o atrito entre os tendões e o osso, protegê-los e facilitar o deslizamento. No caso da bursa da pata de ganso ela está localizada entre a tíbia e os três tendões.

               Bursite ou tendinite da Pata de Ganso:

           Clinicamente é difícil distinguir qual estrutura está afetada se é o tendão ou a bursa. A literatura revela que na maioria dos casos o problema é de origem bursal, mas o tratamento é basicamente o mesmo pela proximidade das estruturas.
            A inflamação da bursa (bursite) pode resultar de um trauma agudo na parte medial do joelho ou por overuse (sobrecarga), na qual há uma fricção repetitiva da bursa entre a tíbia e os tendões devido a estresses em valgo ou uso excessivo dos isquiotibiais, principalmente naqueles que tem um encurtamento dos músculos posteriores da coxa.
            É comum ocorrer em esportes que necessitam mudança rápida e constante de direção ou que realizem movimentos repetitivos do complexo flexor como, por exemplo, a corrida, futebol, basquete,etc..

                 Fatores Predisponentes:

           - Treinamento excessivo (overtraining);
           - Gesto esportivo incorreto;
           - Aumento súbito dos treinamentos e corridas em aclives;
        - Pessoas com osteoartose e obesidade (a literatura é controversa, mas muitos acreditam nessa relação);
           - Encurtamento dos isquiotibias;
           - Lesão do menisco medial;
           - Deformidade em valgo;
           -Instabilidade medial.

                  Sinais e Sintomas:

            - Dor ao subir e descer escadas na região medial do   joelho;
            - Dor ao sair da posição sentada para em pé;
            - Edema no local (inchaço);
            - Dor a palpação da região;
            - Dor para caminhar

            Diagnóstico:
            Uma boa anamnese é essencial para a hipótese diagnóstica.  Perguntar se o paciente pratica alguma atividade física e qual é, se houve mudanças no treino, se houve algum trauma direto e avaliar os fatores de risco. 


       O exame físico é caracterizado por dor a palpação na região da pata de ganso que podem ter sintomas semelhantes ao de lesão meniscal ou do ligamento colateral medial.

 

Observar a presença ou não de edema e aonde ele está localizado quanto mias próximo aos tendões maior a probabilidade de uma tendinopatia.

Paciente pode apresentar dor ao estresse em valgo ou a flexão resistida do joelho associada a rotação interna.                                                                                                                     Exames complementares podem ser necessários para um diagnóstico diferencial. A solicitação de um Raio-X para descartar um processo degenerativo ou uma fratura por estresse e  a ressonância magnética para avaliar a integridade dos meniscos, do ligamento colateral medial e da cartilagem do joelho podem ser necessários.
          
            Tratamento:

            Na maioria dos casos o problema é resolvido com o tratamento conservador com antiinflamatórios e fisioterapia. Nos casos mais severos ou aqueles em que a dor é persistente o afastamento da atividade física é necessário.
            Na reabilitação deve-se inicialmente controlar o quadro inflamatório e álgico através da crioterapia e da eletrotermofoterapia. Orienta-se para o paciente realizar a crioterapia no mínimo 3 vezes ao dia durante 15 minutos e nos casos de edema associar o método PRICE (proteção, elevação, compressão e repouso).
           Com a melhora da dor os exercícios devem ser iniciados visando principalmente o alongamento dos músculos posteriores da coxa, do quadríceps e do complexo adutor para minimizar o estresse sobre a bursa. Equilibrar as forças da cadeia anterior e posterior (quadríceps e isquiotbiais) fortalecendo ambos os grupos musculares é outro ponto fundamental para a reabilitação. Procurar enfatizar os exercícios de cadeia cinética fechada, pois estes trabalham em co-contração e simulam melhor o gesto esportivo. Numa fase mais tardia na qual o paciente não apresenta mais sintomas o retorno gradual ao esporte deve ser iniciado.

                 Dicas aos Fisioterapeutas:

            -Atue sempre nas correções dos fatores de risco ou o tratamento pode ser frustrante (valgo de joelho, instabilidade, encurtamento...);
 - A força de flexão da pata de ganso é maior aos 90º de flexão do joelho e diminue progressivamente com a extensão. Isso; porque com a extensão do joelho o ângulo de inserção do tendão torna-se mais agudo resultando numa desvantagem mecânica, gerando menos força.

 

postado: luciano sousa
email:lucianofisiol@gmail.com
facebook:lucianosousa lucianosousa


domingo, 12 de agosto de 2012

Esquemas táticos do futebol


 
 

 
 
No futebol, os esquemas táticos (ou formações) são as formas de um treinador escalar sua equipe dentre de campo. As duas posições são: goleiro (ou guarda-redes) e os jogadores de linha. Mas, com o desenrolar da história desse esporte, foram criados vários tipos de posições, e conseqüentemente, esquemas tá(c)ticos, alguns mais ofensivos, outros mais defensivos e com diferentes formas de se tornar equilibrado (atacar e defender com a mesma eficiência).
Todos os esquemas possuem diferenças em sua configuração (principalmente no meio-campo), e também na forma de como cada jogador é orientado. Os esquemas são tipicamente identificados por três números, que indicam o número de jogadores na defesa, meio-campo e ataque, respectivamente.
O primeiro esquema tático lógico foi o 4-2-4, quando se acreditava que o objetivo do futebol era marcar gols. Hoje em dia, cada vez mais o futebol se preocupa em não sofrer gols, por isso há muito tempo não se vê uma equipe jogando nesse esquema, que começou a perder espaço para o 3-4-3 e 4-3-3, até que foi extinto pelos treinadores e especialistas. Atualmente, os esquemas táticos mais usados são o 4-4-2 e o 3-5-2.

Nomenclatura

Líbero, 2º volante, meia de ligação, ala, centro-avante fixo, ponta-de-lança são alguns dos termos usados no contexto de formações táticas específicas. O termo centro-avante, por exemplo, gera alguma confusão com o termo atacante: atualmente, centro-avante é o atacante que tem presença de área, que vem de trás para pegar o rebote e que joga entre os zagueiros. Alguns jogam frequentemente de costas para a meta, se tornando uma espécie de pivô no futebol.

Lista de esquemas táticos

Carrossel

  É um esquema tático criado pelo técnico holandês [[Rinus Michels]] tem como finalidade que cada jogador assumir uma posição no campo aleatoriamente, ou seja sem posição fixa, menos o goleiro, é claro, e é considerado a maior demonstração de futebol total com todos atacando e defendendo.

Na copa do Mundo na Alemanha em 1974, a Holanda de [[Johan Cruyff]] mostrou ao mundo a grande inovação tática, mas caiu perante a Alemanha Ocidental de [Franz Beckenbauer ]  perdendo de 2 a 1 na final.

É um esquema tático criado pelo técnico holandês Rinus Michels tem como finalidade que cada jogador assumir uma posição no campo aleatoriamente, ou seja sem posição fixa, menos o goleiro, é claro, e é considerado a maior demonstração de futebol total com todos atacando e defendendo.
Na copa do Mundo na Alemanha em 1974, a Holanda de Johan Cruyff mostrou ao mundo a grande inovação tática, mas caiu perante a Alemanha Ocidental de Franz Beckenbauer perdendo de 2 a 1 na final.

3-3-4

Neste sistema é utilizado dois zagueiros e um dos laterais na defesa. Compondo o meio-campo, outro lateral fica como meio-campo defensivo, enquanto o volante fica como meio-campo central junto a um dos meias-armadores. O outro meia-armador fica como atacante junto com os três atacantes.

3-4-3


3-4-3.
A sua primeira aparição foi na Copa do Mundo de 1962, na sua defesa existe um líbero que faz a cobertura das jogadas, nos lados do meio-campo, um ala defensivo, e um ponteiro. Além de três atacantes, sendo dois pontas de lança e um centro avante.
  
Anos 60 e 70
Na década de 1960, o esquema táctico 3-4-3 era o segundo mais popular na época, sendo utilizado por várias equipas e selecções de futebol naquela época (só perdia do 4-3-3).O esquema foi criado nos anos 50, mas só começou a ser usado a partir da Copa de 1962. Assim, foi ganhando força. Nos anos 70 continuou a fazer sucesso, tendo aumentado ainda mais a quantidade de clubes que o utilizavam.

Anos 80 e 90

Nos anos 80, a coisa foi diferente. Primeiro foi a chegada de um novo esquema táctico: o 4-4-2 que deixou o 3-4-3 ultrapassado, e até mesmo o 4-3-3 perdeu sua liderança. Mas o golpe fatal veio em 1985 na Dinamarca quando chegou o 3-5-2, e deixou o 3-4-3 quase nulo. Já nos anos 90 surgiu o 4-5-1, mas não foi grande coisa como o 4-4-2 e 3-5-2, pois demorou para ser usado pelos clubes, sendo que hoje é o 3º esquema táctico preferido pelos clubes.

O 3-4-3 hoje

Apesar de todos os novos esquemas tácticos, o 3-4-3 ainda não ficou extinto, agora o 3-4-3 é um dos esquemas táticos para que, caso uma equipe estiver a perder um jogo, o treinador poderá colocar mais um atacante e avançar os laterais para o Meio-campo.
Hoje o 3-4-3 funciona assim: Os três defensores ficam atrás, um lateral avança e outro fecha o meio-campo, um meia avança e outro fica de sobra caso venha rebote, os três atacantes avançam, e dois deles (quando seu time não está no ataque) voltam ao meio-campo, para ajudar na marcação, deixando um na frente. Mas em alguns casos, nenhum atacante volta, pois o técnico decide deixá-lo descansando para não se cansar quando seu time ataca.

Legenda

 3-5-2
O segundo mais utilizado atualmente, possui um meio-campo com 2 volantes e 2 laterais avançados e sem obrigação de marcar, assim denominados alas. Com dois centro-avantes que recebem bolas cruzadas na área pelos alas.
O 3-5-2 é um esquema tático com três jogadores na defesa, cinco jogadores no meio-campo e dois jogadores no ataque.
Este esquema surgiu na Europa, como opção menos defensiva que o 4-4-2. Na defesa, foi adicionado um zagueiro e o último jogador da defesa é conhecido como líbero. Os laterais foram colocados mais à frente, e passaram a ser chamados de alas.
O líbero tem importância fundamental neste esquema. É ele o jogador que orienta a defesa, desarma adversários e cria as jogadas de ataque. Para este ataque funcionar, o meio-campo deve ter jogadores com capacidade de marcação.
No lado defensivo do esquema, cada zagueiro fica incumbido de marcar um atacante, enquanto o líbero, que pode se posicionar na frente ou atrás da defesa, "na sobra", auxiliando o setor defensivo. Os meias protegem a entrada da área e os alas cuidam das laterais.

3-6-1

3-6-1.
O 3-6-1, é um esquema tático com três jogadores na defesa, dois como volante, dois no meio-campo, um na lateral-direita, um na lateral-esquerda e somente um atacante.
É uma tática muito rara em partidas de futebol, pois várias equipes já adotaram o 4-4-2, 3-5-2 e 4-5-1.
No lado ofensivo, ambos os meias e os laterais sobem ao ataque, um volante fecha o meio-campo e o outro fica de sobra na intermediária. No lado defensivo, os laterais e os volantes voltam, e os meias ficam na intermediária de seu clube.

2-3-5

É o esquema mais ofensivo do futebol,conhecido também como pirâmide ou WM, com dois zagueiros, três meias ofensivos e cinco atacantes, sendo dois nas pontas, dois segundos atacantes e um centro-avante. Geralmente é utilizado quando o time impõe pressão sobre o adversário, mas deixando a defesa de lado, podendo originar diversos contra-ataques do time adversário.

4-2-4

4-2-4.
O 4-2-4 é composto por 4 defensores, 2 meio-campo e 4 atacantes. Foi um esquema popular nas décadas de 1940 e 50.
O esquema funciona com os laterais atuando na defesa além dos zagueiros, então os laterais não avançam muito.No meio-campo, só direita e esquerda onde ambos ficam de sobra, pois na área já tem os 4 atacantes, além disso, eles precisam cuidar para impedir um contra-ataque do oponente. No ataque, ambos avançam, quando seu time não ataca, 2 deles voltam para o meio-campo e dois ficam mais avançados.

4-3-3

4-3-3.
O 4-3-3 é conhecido como um esquema tático com quatro jogadores na defesa, três jogadores no meio-campo (com um ou dois volantes) e três jogadores no ataque (dois pontas e um atacante).
Este esquema foi popular no final da década de 1960 e início da década de 1970, tendo sido usado pela Holanda na Copa de 1974.
Do lado ofensivo do esquema, os pontas e os laterais sobem para o ataque, acabando por desarmar a defesa adversária --- já que o lateral adversário se vê obrigado a marcar dois jogadores. E, no aspecto defensivo, os três homens de frente auxiliam na marcação dos laterais/volantes adversários.
O esquema 4-3-3 mostrou-se mais eficiente nas equipes em que os jogadores de ataque, especialmente os que atuavam pelos flancos do campo, eram velozes, dinâmicos e capazes de ajudar na marcação. O fato de o meio-campo, teoricamente, ser composto por três jogadores faz com que a equipe dependa muito de um meia de ligação talentoso, pois se os outros dois homens de meio forem mais marcadores do que técnicos, as jogadas de ataque, em sua maioria, dependerão do jogador de criação. No entanto, muitas das equipes que adotam o esquema na atualidade apresentam volantes (também conhecidos como "volantes modernos"), polivalentes, versáteis e capazes de auxiliar na criação de jogadas ofensivas. Ainda no aspecto ofensivo, é muito conhecida a possibilidade de triangulação entre laterais e atacantes que atuem pelos flancos, criando jogadas de grande eficiência se efetuadas com velocidade e inteligência.

4-3-2-1

O 4-3-2-1, ou árvore de natal, consiste numa defesa a quatro, um meio campo com 3 médios centro e dois médios ofensivos que apoiam o único avançado.Uma tática bastante ofensiva mas o facto de só ter um avançado faz com que os médios tenham de apoiar mais o ataque.

4-4-2

O 4-4-2 é um esquema tático usado no futebol que consiste no esquema de usar 2 laterais, 2 zagueiros, 4 Meio-campistas e 2 atacantes e além claro do goleiro, sendo que dois são meias de defesa, ou seja, volantes

O mais utilizado atualmente, começou a ser usado nos anos 70. É o modo 4-4-2

 História
Este esquema começou a ser utilizado no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, sendo uma derivação do 4-3-3, com um dos pontas sendo recuado para ajudar na marcação no meio de campo. E, na falta de um ponta, são os laterais que costumam fazer as jogadas pelas extremidades.
No início do 4-4-2, o meio-campo tinha três meias e um volante. Desta forma, o volante era incubido de proteger a defesa, auxiliando os zagueiros, ao mesmo tempo que dava cobertura ao lateral que saía para o ataque.
Com tantos jogadores no meio, mais tarde o esquema foi um pouco alterado, para dois meias e dois volantes. O volante extra permitiu que os dois laterais subissem ao ataque ao mesmo tempo, tornado-se alas.
A preocupação excessiva em proteger a defesa levou alguns técnicos a usar três volantes e apenas um meia. Desta forma haverá apenas um homem ligando a defesa ao ataque, sem maiores funções defensivas, praticamente o único criador das jogadas, daí este meia ser chamado de "meia de criação" ou "cérebro da equipe".
Existem vários esquemas táticos usados no futebol. Um deles é o 4-4-2 (Ou seja 4 defensores, 4 meio-campistas e 2 atacantes), apesar dessa tática ser muito utilizada é uma das mais novas que existem.

4-4-2 Diamante ou 4-1-2-1-2

É quase igual ao 4-4-2 original, mas a diferença é que só tem um volante, dois meias e um meia avançado. Devido à formação, há quatro jogadores formando um "losango", todos citados acima. É também conhecido como 4-1-2-1-2.

Como funciona

A defesa e o ataque são iguais ao 4-4-2 original. Já no meio-campo, o volante não avança muito, sempre fica mais atrás. Os dois meio-campistas são responsáveis por criar contra-ataques, avançam para a área no ataque e voltam na defesa. O meia-atacante é o organizador da equipe, sempre fica entre os atacantes e os meias e só de vez em quando volta para a defesa. Às vezes a organização das jogadas fica para um dos meias, e o meia avançado passa a servir como "garçom" (jogador que dá o passe para finalização) ou como um finalizador mais recuado, a fim de privilegiar os tiros a longa distância.

Duas linhas de quatro

Uma outra variação do 4-4-2 é jogar com duas linhas de quatro, esquema muito comum no futebol inglês. Esse esquema consiste em uma primeira linha de quatro, com dois laterais e dois zagueiros, e uma segunda linha formada por quatro meio-campistas. Os homens da ponta são os chamados wingers, que jogam sempre abertos pelas laterais do campo. Nesse esquema, os laterais adquirem funções muito mais defensivas, não se lançando muito ao ataque.

4-5-1

4-5-1.
O 4-5-1 é um esquema de jogo razoavelmente moderno dentro do mundo do futebol.
Esse esquema de jogo consiste em utilizar 4 defensores (2 zagueiros centrais e 2 laterais), 5 jogadores de meio-campo e apenas 1 atacante, além do goleiro. Muitas equipes utilizam um desdobramento do 4-5-1, o 4-4-1-1, que ao invés de jogar com uma linha de 5 jogadores no meio-de-campo, utilizam uma linha de 4 jogadores no meio-de-campo e 1 meia-atacante(como atuou Zidane na Copa do Mundo Fifa de 2006).
Esse esquema permite uma melhor distribuição dos jogadores em campo na marcação, quando o time não tem a bola. Normalmente é usado o sistema de "back line", isto é: todos os jogadores atrás da linha da bola participando diretamente da marcação, as vezes com exceção do atacante.
Jogar desta forma também permite às equipes uma transição rápida para o ataque. O meio-campo normalmente se distribui com dois jogadores pelos lados e três mais centralizados. Assim, geralmente quando o time retoma a bola, os meio-campistas das pontas encostam no atacante se tornando praticamente pontas. Os outros três meio-campistas saem com a bola e organizam o jogo na tentativa de chegar ao ataque.
Assim, o sistema ofensivo de jogo se torna praticamente um 4-3-3 à moda antiga, podendo variar a um 3-4-3 com a subida de um lateral. O sistema defensivo varia entre o 4-5-1, o 4-6-0 (quando o atacante entra no "back line") e um 5-4-1 ou 5-5-0 (se um meio-campista voltar para fazer a função de líbero)
Os melhores exemplos de equipes que atuam ou atuaram no 4-5-1 são a França, Portugal a Itália e a Noruega, cada uma dentro das suas características próprias de sistemas ofensivo e defensivo.

4-6-0

O 4-6-0 é um esquema tático com 4 defensores, 6 meio-campo e nenhum atacante.
É usado quando seu time está sendo pressionado pelo adversário no esquema 4-5-1, sendo que o atacante volta ao meio-campo para ajudar a marcação. Uma tática muito nova, foi criada no final dos anos 90. Ainda é pouco usado, pois as equipes usam o 4-5-1 ou o 5-4-1, para táticas muito defensivas. Tática bastante defensiva usada para combater o favoritismo de uma equipa, para reduzir o poderio ofensivo de um equipa.

5-3-2

5-3-2.
Uma tática muito defensiva no futebol, que é nova, criada nos anos 90.
Uma tática usada apenas quando seu time está na defesa para segurar algum resultado. Mas também é usada por alguns clubes quando se tem um jogo difícil de ganhar ou de empatar. Funciona assim: os defensores contam com os laterais, que ficam mais atrás, há o líbero, e mais dois zagueiros. Os meias, todos avançam junto com os atacantes, porém os meias também voltam, os atacantes não. Nunca os dois laterais avançam, é costume nenhum avançar.

5-4-1

Formação de caráter extremamente defensivo, é constituída por três zagueiros, dois laterais, dois meias-ofensivos/armadores (normalmente), dois volantes e somente um atacante.

5-5-0

O 5-5-0 é uma tática com cinco defensores (2 laterais, 2 zagueiros e um líbero) e cinco no meio-campo (2 volantes e três meias), é uma das mais defensivas táticas de uma equipe, uma tática muito usada para segurar o ataque da equipe adversária(quando sua equipe está ganhando uma partida complicada e com o adversário tentando empatar a partida).
Tudo acontece quando sua equipe está ganhando a partida por um gol de diferença, na tática 5-4-1 e o adversário pressiona para tentar empatar, então o único atacante de sua equipe fica no "back line", isto é, volta para ajudar na marcação no meio-campo, deixando assim de ser atacante.
Caso sua equipe sofra o empate, aí o técnico terá que mudar o 5-4-1, para o 4-3-3, 3-4-3, 3-3-4 ou até mesmo o 4-2-4.

4-1-3-2

Formação que consiste em atacar, pois e composta por dois pontas-de-lança, um médio ofensivo e ainda dois médios laterais o que faz com que o jogo corra muito pelas alas.
  
ESQUEMAS TÁTICOS DE FUTEBOL ATUAL

 

Aqui estão as táticas empregadas no futebol
ao longo de mais de 100 anos de existência
3-5-2
Esse sistema foi muito utilizado a partir da Copa de 1990 na Itália, pois muitas seleções o utilizaram naquele torneio. Veio como uma alternativa para marcar o 4-4-2, visto que os 3 zagueiros garantiriam a sobra a todo momento. Os “laterais” nesse sistema passam a ser chamados de alas porque ganham novas funções tanto na parte defensiva quando devem marcar mais “por dentro” quanto na parte ofensiva quando tem participação ativa na armação do jogo. A inteligência e as características dos alas são fundamentais para que esse sistema de jogo funcione.
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A campeã italiana montou um esquema acreditando na habilidade do meia francês Zidane.

A Juventus jogou com: 1- Peruzzi, 2- Brindelli, 3- Montero, 4- Ferrara (Iuliano); 5- Di Livio, 8- Deschamps, 6- Davids, 7- Torricelli, 9- Zidane; 10- Del Piero, 11-Inzaghi
O esquema é bem flexível. O time joga num 3-4-1-2, mas se Torricelli recuar, estabelece-se um 4-4-2 ou mesmo um 4-3-1-2. O hábil meia Zidane cuidava das armações das jogadas, auxiliado por Dvids e Deschamps, que também tinham funções de marcação. Os alas também apoiavam constantemente, municiando Del Piero e, mais à frente, Inzaghi. A equipe, quando atacada, defendia-se com os 3 zagueiros, os dois laterais e os dois volantes (Davids e Deschamps), ou seja, 7 jogadores. Quando o time atacava, todo o meio-de-campo e os alas ajudavam os atacantes Del Piero e Inzaghi. Os lançamentos em profundidade de equipes adversárias não costumava ter sucesso, visto que a equipe jogava bem fechada atrás.

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A Internazionale montou um esquema todo voltado pra Ronaldo

A Inter formou com: 1- Pagliuca, 2- Zanetti, 3- West, 4- Bergomi, 6- Sartor; 5- Simeone, 8- Zé Elias, 7- Moriero, 9- Zamorano, 11- Djorkaef; 10 - Ronaldo
O esquema 4-2-3-1 favorece, claramente, a habilidade do brasileiro Ronaldinho. São 2 zagueiros centrais, 2 laterais, 2 meias de marcação, 3 meias ofensivos e apenas um atacante. A formação parece defensiva, o que não é verdade, visto que Moriero, Zamorano e Djorkaef têm características bem ofensivas. Além disso, Zé Elias costumava avançar, ajudando o ataque. Quando a equipe está perdendo, os 3 meias ofensivos (ou algum deles) podem encostar mais em Ronaldinho, podendo tornar o esquema um 4-2-2-2, um 4-4-2 (em caso de vitória parcial da equipe, voltando-se os meias ofensivos) ou ainda um 4-2-4 (mais raramente). Os meias podem, ainda, juntar-se em linha, formando um 4-5-1. Conclui-se, portanto, que o esquema é bem versátil e é favorecido pela boa qualidade técnica dos jogadores. Quando a equipe ataca, isso acontece com no mínimo 4 jogadores, que costumam ser apoiados pelos laterais. Quando defende, consegue aglomerar, se preciso, 8 jogadores fechando o meio e a defesa. Na frente, Ronaldinho faz os gols necessários, sempre auxiliado pela linha de 3 meias ofensivos.
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A Noruega jogou na Copa de 1998 com um esquema inovador

1- Grodas, 2- Berg, 4- Eggen, 3- Johnsen, 6- Bjornebye; 10- Havard Flo, 11- Leonhardsen, 7- Mykland, 5- Rekdal, 8- Strand (Riseth); 9- Tore A. Flo

O técnico Egil Olsen montou sua equipe num 4-5-1 com o meio-de-campo jogando em linha. Os meias tinham funções defensivas e ofensivas e o esquema poderia ser transformado num 4-4-2 ou num 4-6-0 quando fosse necessário. As jogadas de ataque costumavam basear-se em cruzamentos para o grandalhão Tore Flo, que cabeceava para fora da área, onde se encontrava um meia que chutava a gol. As jogadas de ataque costumavam ser comandadas por Mykland. Na prática, a equipe norueguesa mostou um esquema com jogadores bem defensivos, capazes de fechar o meio e ajudar a defesa. Quando necessário, Tore recuava para fechar o meio, não ficando assim qualquer homem à frente.

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O Líbero A função de líbero foi criada na Europa com o intuito de ser mais uma proteção à zaga
O número 3 do esquema acima é o líbero O verdadeiro líbero joga atrás dos zagueiros, mas também tem obrigações ofensivas, apoiando e atacando. A função de líbero é, portanto, muito difícil de ser executada. Poucos foram aqueles que executaram essa função com perfeição. Beckenbauer foi o mais perfeito de todos os líberos, mas pode-se ainda citar Matthäus e Baresi, além de outros.
Na verdade, o líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais à frente. Caso a defesa marcasse mais atrás, perto do goleiro, não haveria necessidade do líbero. O líbero é quem joga na sobra da defesa. Teoricamente, ele ainda impede grandes espaços entre os zagueiros e o goleiro, dificultando assim, lançamentos em profundidade e o avanço livre de atacantes velozes.

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4-2-4
A Seleção Brasileira de 1970 foi a mais brilhante equipe que já passou por um campo de futebol:
Técnica aliada à tática, uma combinação perfeita

O Brasil de 1970 era formado por: 1- Felix, 2- Carlos Alberto, 3- Britto, 5- Piazza, 4- Everaldo; 6- Clodoaldo, 8- Gerson; 11- Rivelino, 7- Jairzinho, 10- Pelé, 9- Tostão
Apesar do 4-2-4, o time jogava posicionado muito recuado para a época, sempre buscando o contra-ataque.Quando o time defendia, todo o time voltava, ficando só Tostão, que era o reserva natural de Pelé até antes de Zagallo assumir a Seleção, na frente. Quando tomava a bola, o time partia em bloco para o contra-ataque. Gérson comandava o meio-de-campo e chegava ao gol, Jairzinho fechava tanto pelo meio, quanto abria pelas pontas e Tostão era o homem mais à frente, sempre comandando o ataque com Pelé. O time, enfim, atacava com no mínimo 4 jogadores, mas comumente atacava com 5 ou 6 jogadores. O time contava ainda boas jogadas ensaiadas e nuances táticas, como o avanço de Piazza até o meio-de-campo e a rolada de bola de Pelé para o capitão Carlos Alberto chutar de fora da área.
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2-3-5
O Flamengo de 54 sagrou-se campeão estadual e revelou uma ótima equipe
1- Garcia, 2- Tomires, 3- Pavão; 4- Jadir, 5- Dequinha, 6- Jordan; 7- Joel, 8- Rubens, 9- Índio, 10- Evaristo, 11- Zagallo
O primeiro esquema tático adotado no futebol moderno foi o 2-3-5. É óbvio que a preocupação defensiva era mínima e primava-se pelo futebol ofensivo. Não eram incomuns goleadas homéricas, graças à fragilidade das defesas. O center-half (no exemplo Dequinha) era, comumente, o mais hábil jogador do time. Organizava as jogadas, passava curto e lançava em profundidade, além de marcar. Foi dele que originou-se o volante. Dos halfs direito e esquerdo (Jadir e Jordan, no exemplo) originaram-se os laterais e alas. Os times também tinham um centroavante (ou center-forward), que jogava pelo meio (Índio), 2 meias atacantes (Rubens e Evaristo) e dois pontas (Joel e Zagallo). Os zagueiros não costumavam avançar. Os meias tinham mais funções ofensivas do que defensivas e os atacantes não voltavam. Um time costumava atacar com 6 a 8 atacantes contra 2 a 4 zagueiros, o que causava óbvia fragilidade defensiva. Vale ainda lembrar a excepcional qualidade técnica de boa parte dos atacantes da época, dificultando ainda mais o trabalho defensivo.
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WM O WM foi considerada uma das primeiras organizações táticas no futebol
Repare que as linhas pretas, unidas, formam o desenho de um W e de um M
No fim da década de 20, na Inglaterra, o inglês Chapman criou o WM. Esse esquema foi trazido para o Brasil através do técnico Dori Krueschner. Eram 3 zagueiros (números 2, 3 e 4), dois meias defensivos (5 e 6), dois meias ofensivos (8 e 7) e três atacantes (9, 10, e 11). A essência do novo esquema de Chapman era o recuo do centromédio (número 3), de modo que ele exercesse a função de um zagueiro central. A defesa ficou mais protegida com o estabelecimento de 2 meias defensivos, o que possibilitou uma melhor marcação dos atacantes adversários.
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Ferrolho A Suíca inventou o Ferrolho Suíço, que fez sucesso no futebol

A Suíça formava com: 1- Huber, 3- Minelli, 2- Lehmann, 4- Springer, 5- Vernati; 6- Loertschner, 8- Amado; 7- Abbegglen III, 10- Bickel, 9- Wallaschek, 11- Aeby

Em 1935 o técnico austríaco Karl Rappan, dirigindo a Suíça, criou o Ferrolho (Riegel). No Ferrolho, um zagueiro jogava mais trás, fixo, protegido por mais 3 zagueiros (no esquema, os números 2, 4 e 5) e 1 ou 2 atacantes ajudando o meio (números 6 e 8), sendo que um jogava mais atrás, enquanto o outro era o grande responsável pela ligação om o ataque. O esquema foi inovador e surpreendente, eliminando, inclusive, a Alemanha. Várias variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.

fonte: http://www.esquemastaticos.blogspot.com
 
 

postado: luciano sousa
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sábado, 11 de agosto de 2012

PRP- NOVA TÉCNICA PARA ALIVIO DA DOR

TÉCNICAS ESPECIAIS DE INJEÇÃO PARA TRATAMENTO DA DOR 

A dor é a principal causa de afastamento do trabalho no mundo, pois quanto mais tempo com a dor, maior a chance dela se tornar crônica e incapacitante pois a dor altera nosso sistema neurológico e aumenta nossa percepção dolorosa tornando-a mais intensa e difusa.
A Clínica de Dor ou Medicina da Dor é uma nova área da medicina que têm como objetivo diagnosticar, tratar e prevenir a dor do tipo crônica, ou seja, aquela dor que deveria desaparecer em apenas algumas semanas ou dias, mas apesar de tudo persiste. Como centro de excelência em tratamento da dor.  Antes do tratamento da dor é realizado um consulta especializada em medicina da dor para detectar a origem da dor a qual afeta o paciente. A origem pode ser causada por alterações no sistema nervoso, muscular, tendão, articulação, disco, osso, bursa, emocional e etc. Algumas vezes podem ser identificados várias causas que contribuem para o mesmo problema.
Como funciona o tratamento para dor com técnicas especiais de injeção ou Bloqueio da dor ?
Após nossa consulta especializada em clínica de dor é indicado ao paciente técnica especial de injeção para o tratamento da dor, de acordo com a origem do problema. A técnica especial de injeção para tratamento da dor é um procedimento com duração rápida e eficaz no alívio imediato e a longo prazo da dor. Realizado em uma sala específica dentro da nossa clínica de dor, o procedimento requer apenas anestesia local e têm duração média de 20 a 30 minutos.
Após o procedimento o paciente pode retornar normalmente para casa, salvo com algumas recomendações gerais como não exagerar na atividade física durante 24 horas e específicas dependendo de cada caso. Após 1 a 4 semanas é acompanhado e reavaliado o resultado do tratamento da dor.
A técnica especial de injeção para tratamento da dor consiste em direcionar com uma agulha especial medicação específicas para  tratar a origem da dor no  foco exato da inflamação (ex: nervo, músculo, raiz, tendão e etc). Existem várias modalidades de técnicas especiais de injeção para o tratamento da dor e ada técnica têm sua indicação precisa.
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Técnica especial de injeção com Plasma Rico em Plaquetas (PRP):
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) também conhecido como fatores de crescimento têm propriedades regenerativas na recuperação de lesões causadas por processos degenerativos ou traumático de tendões, músculos e cartilagens pois nas plaquetas são encontrados altas concentrações dos fatores de crescimento que são um conjunto de  proteínas que desempenham importante função de estimular a proliferação celular.
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é obtido através do sangue do próprio paciente que após recém colhido com citrato de sódio como anticoagulante é processado em uma centrifugadora especial para concentrar as plaquetas. Esse, então, é transferido para outro tubo e constitui o Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Este processo permite a concentração de grande número de plaquetas em condições de liberar os fatores de crescimento, em um pequeno volume de plasma.
O PRP ou Plasma Rico em Plaquetas é aplicado diretamente no tecido danificado (ex: articulação, tendão, músculo ou  osso) dependendo da necessidade de cada paciente.
A maior vantagem da aplicação do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é que o seu próprio organismo pode estimular a recuperação tecidual de alguma região já danificada.
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O tratamento com Plasma Rico em Plaquetas (PRP) ganhou atenção da mídia após grandes nomes do esporte como jogador de golf Tiger Woods, afirmarem que optarão pelo tratamento com Plasma Rico em Plaquetas (PRP) para tratamento da dor e lesões osteo-musculares. 

 Experiência no diagnóstico e tratamento da dor é a chave para um bom resultado.Para realizar o tratamento da dor com as técnicas especiais de Injeção é importante que o médico tenha conhecimento nesta nova área, que é a medicina da dor ou clínica da dor, pois para um bom resultado é necessário o diagnóstico preciso da dor e em seguida a técnica de injeção específica na origem do problema que originou a dor. Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, tem treinamento no diagnóstico e tratamento da dor nos melhores centros do Brasil como o ambulatório de dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2002) e no exterior como o departamento de tratamento da dor da Universidade de Nova York, EUA (2008).

Entre as técnicas especiais de injeção para tratamento da dor aqual realizamos, podemos citar:
Bloqueio Epidural (Técnica Especial de Injeção para Tratamento da Dor Radicular): consiste na aplicação de medicação no espaço peridural de qualquer região da coluna (lombar, cervical, torácica ou cóccix) com uma agulha especial, sob anestesia local e  medicamento apropriado para tratamento da dor radicular. A dor radicular (dor da raiz do nervo que sai da coluna) é causada mais comumente por um deslizamento do disco intervertebral da coluna que comprime a raiz da coluna, conhecida com hérnia de disco.
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Bloqueio Facetário (Técnica Especial de Injeção para Tratamento da dor  Facetária): as facetas são responsáveis pelo movimento da coluna, unindo uma vértebra a outra. O objetivo deste procedimento é retirar a dor proveniente de uma ou mais facetas articulares da coluna. Pode ocorrer na região lombar, dorsal e cervical pelo processo de artrite e artrose. A dor de origem facetária é uma das principais causas de dor crônica na coluna lombar e cervical, infelizmente é pouco diagnosticada. O tratamento da dor com a técnica especial de injeção do tipo bloqueio facetário é muito eficaz no alívio e controle desta dor.
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Bloqueio Sacro-Iliaco (Técnica Especial de Injeção para Tratamento da dor da Articulação Sacroilíaca): é região sacro-iliaca é uma região propensa a artrite, entorse e mau uso. Frequentemente da dor da articulação Sacro-Iliaca é confundido com dor de hernia de disco ou dor da articulação coxo femural. O bloqueio sacro-iliaco ou técnica especial de injeção para tratamento da dor sacro-iliaca é extremamente eficaz nos caso de inflamação desta região.
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Técnica Especial de Injeção para Tratamento da dor  da articulação do Joelho: a articulação do joelho é suscetível ao desenvolvimento de artrite e de uma variedade de condições que têm em comum a capacidade de danificar a cartilagem das articulações. A injeção de medicamentos dentro da articulação comprometida é utilizada para tratamento da dor aguda e crônica. Além de medicação para controle da inflamação, pode se usar substâncias naturais e biológicas para estimular a própria produção de cartilagem.
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Técnica Especial de Injeção com Trigger-points (pontos-gatilhos) para tratamento da dor muscular: trigger points são pequenos pontos inflamados circunscritos encontrados dentro da banda tensa do músculo (área dolorosa à palpação).  No músculo do trapézio é onde são encontrados mais pontos-gatilhos, mas os pontos-gatilhos ocorrem em outras regiões como: lombar, glúteos, braço e antebraço, peitoral, pés, trapézio, etc. O tratamento elimina os nódulos dolorosos.
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Bloqueio do Nervo Ciático para tratamento da dor do nervo ciático: a dor ciática ocorre quando a região do nervo ciático inflama. O tratamento da dor com bloqueio do nervo ciático utiliza anestésico e medicação na região da dor ciática controlando a inflamação específica do nervo e alívio da dor.
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Bloqueio do nervo occiptal e articulação temporo mandibular: dores de cabeça e pescoço podem ter origem na inflamação do nervo occiptal. O bloqueio do nervo occiptal controla o processo inflamatórias deste nervo, controlando a origem da inflamação, ou seja, da dor. Muitas vezes dores na região facial podêm ter origem na região da articulação temporomandibular (ATM) e a técnica especial de injeção no tratamento da dor da articulação temporo-mandibular pode controlar a dor desta região.
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Técnica especial de injeção intra-articular do quadril para tratamento da dor da articulação do quadril: A articulação do quadril é sucetível ao desenvolvimento de inflamação e dor, devido, principalmente ao fato de que a cartilagem da articulação sofre desgaste com o nosso envelhecimento, pois é uma das articulação que mais utilizamos para a nossa locomoção. A maioria das pessoas que sofrem de dor na articulação do quadril, sofrem de uma condição clínica chamada de osteartrite, porém existêm outras causas como infecção, trauma e doenças auto-imunes. A técnica especial de injeção intra-articular do quadril pode ser um aliado importante no controle da dor, pois consegue direcionar medicação antiinflamatória diretamente dentro da articulação inflamada.
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fonte:CLINICA HIGASHI- DR. Rafael Higashi

PRP

Plasma Rico em Plaquetas - PRP (Fatores de Crescimento)

Um dos mecanismos de reparação de qualquer tecido lesionado no corpo se dá através da liberação de fatores de crescimento, que são substâncias secretadas pelas plaquetas nas áreas lesionadas para estimular a cicatrização. A utilização da técnica do plasma rico em plaquetas (PRP) consiste em realizar uma concentração plaquetária através da centrifugação sanguínea do paciente, para que possamos colocar no local de lesão uma quantidade exagerada de fatores de crescimento com o objetivo de acelerarmos os processos de restauração tecidual. A utilização do PRP, quando bem indicado, é um método promissor para a restauração de lesões nos tecidos musculoesqueléticos, porém não pode ser creditado a essa técnica a solução para todas as lesões.



FONTE;Dr. Marcio:http://www.marciojoelho.com.br/index.php

Onde pode ser usado o PRP?

O tratamento com PRP pode ser utilizado em diversas lesões ortopédicas, entre elas:


Lesões musculares
» Diminui o tempo de cicatrização e melhoram a dor após a primeira semana

 Rupturas parciais de tendões
» Promove a melhora da cicatrização fazendo com que o paciente possa realizar a reabilitação com a dor melhor controlada
 

Rupturas totais de tendão de aquiles
» Como auxiliar ao tratamento não cirúrgico – em alguns casos pode evitar a realização de um procedimento cirúrgico 
 

Tendinites de cotovelo
» Neste caso, elas são melhores do que a infiltração com corticóide, evitando a necessidade de cirurgia em alguns pacientes
 

Tendinites do joelho
» Melhora da dor e cicatrização em alguns casos onde existe uma pequena área de ruptura.


Cirurgias de prótese (joelho e quadril)
» Vários trabalhos de pesquisa já demonstraram a melhora da dor, mobilidade precoce e o menor sangramento no pós-operatório quando se usa o PRP junto com o procedimento cirúrgico

 Cirurgias de coluna
» Menor sangramento no pós-operatório e melhora da dor

OBS.: Algumas indicações ainda estão sendo estudadas na medicina e aguarda-se a melhor evidência científica para que o seu uso seja considerado um tratamento padrão
 Fonte: Comitê de Traumatologia Desportiva


 

postado: luciano sousa
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