sábado, 23 de junho de 2012

crioterapia na recuperação de jogadores de futebol

Banho de gelo: Crioterapia ajuda na recuperação dos jogadores de futebol

Para acelerar a recuperação física dos jogadores entre as partidas. Além do reforço na alimentação, descanso e sessões de fisioterapia, outra atividade utilizada é a crioterapia. Por esta técnica, logo após os jogos, o atleta permanece imerso até a cintura em um barril com água e gelo a uma temperatura entre 5°C e 7°C, por no máximo dez minutos.

A crio terapia após as partidas contribui para a diminuição da inflamação nos músculos, processo natural após o esforço intenso, além de ter um efeito analgésico (diminuição da dor).“Após os jogos, os músculos continuam estimulados, a um ritmo intenso. Ao diminuir a temperatura com a crioterapia, interrompemos este processo, o que acelera a recuperação muscular. Além disso, os próprios atletas relatam uma sensação de relaxamento após a sessão”, explicou Gustavo Jorge fisiologista do Santos FC.

 TERMÔMETRO

Termômetro Digital Laser Infravermelho -50-380º Frete Grátis

CLUBES DE FUTEBOL ADOTAM A RECUPERAÇÃO COM GELO, COMO ROTINA NOS TREINAMENTOS


 

 

 Recentemente um estudo que tratou dos efeitos da Crioterapia em Jogadores de Futebol de Campo encontrou resultados que podem mudar a opinião de muitos preparadores físicos que ainda utilizam desse processo para acelerar o processo de recuperação pós-treinamentos ou jogos de sua equipe. Bastante difundido no meio esportivo, a imersão em água gelada (1°C a 15°C) por algum tempo, se tornou parte quase obrigatória no dia a dia dos jogadores de futebol. Embora sua efetividade com fim recuperativo para a musculatura pós-exercício ainda necessita de evidencias cientificas, vários estudos tentam avaliar os efeitos dessa prática sobre vários marcadores sanguíneos. Com isso, a idéia dos preparadores físicos que os jogadores após treinos intensos, tenham que serem submetidos ao famoso “banho gelado” possa ser direcionada a outros métodos de recuperação mais viáveis e eficazes.

O estudo foi direcionado aos efeitos da Crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo após exercício, o “lactato” até pouco tempo era conhecido com o vilão dos jogadores de futebol, muito se falava que o aumento de sua concentração era o principal fator de fadiga muscular durante os esforços. Daí a primeira resposta quando o jogador se sentia fadigado, com as “pernas queimando” era o Ácido Lático. Hoje já esta bem aceito que o lactato é benéfico, pois ajuda a não acidificação da musculatura. Com o objetivo de verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre as concentrações de lactato sanguíneos após esforços de alta intensidade, jogadores de futebol com idade entre 15 e 17 anos da cidade de Caxias do Sul após serem divididos em 2 grupos (GE e GC) foram submetidos a esforços submáximos de 30 segundos em 3 sessões. Após 3 minutos dos esforços a concentração de lactato foi verificada e após 5 minutos O GE passou pelo processo de recuperação (crioterapia de imersão) por 10 minutos, enquanto que o GC permaneceu por 10 minutos deitados em uma maca. Ao termino dos 10 minutos foram verificadas as concentrações de lactato após 15 e 25 minutos para ambos os grupos, com o propósito de observar o comportamento de cada grupo.
Os resultados encontraram que o procedimento de crioterapia de imersão em relação ao processo de recuperação passiva (sem imersão) mostrou-se menos eficiente para remoção do lactato sanguíneo após exercícios intensos, embora seja muito usado por preparadores físicos, este procedimento para o objetivo proposto parece ser um equivoco perante os profissionais da área.
fonte:fisiologistas.com 

RODRIGO MINOTAURO
Lutadores brasileiros que participam do campeonato de vale-tudo do Ultimate Fighting Championship (UFC), como Rodrigo Minotauro e Anderson Silva, utilizam a prática. No intervalo entre as lutas, também é possível ver os treinadores de ambos aplicando sacos de gelo nas áreas onde eles sofreram mais pancadas, visando o efeito analgésico. O procedimento, porém, não se restringe a atletas. É cada vez mais frequente que pessoas comuns, simplesmente adeptas de atividades físicas regulares,

Restrições:
É necessário destacar que a terapia com o uso de elementos frios não cura doenças, mas auxilia no tratamento. Entretanto, mesmo para um procedimento simples, como colocar uma bolsa de gelo no local machucado, há restrições. “É contra indicado colocar gelo em cima de locais infeccionados, feridas abertas e em contraturas musculares na coluna”, avisa o ortopedista. Tais ações podem piorar o quadro clínico da pessoa.Cita o  ortopedista Davi Haje

Já Sales lembra que o tratamento deve ser usado com precaução por pessoas hipertensas e com problemas circulatórios. Ele alerta que o uso incorreto de gelo, bolsas térmicas, sprays e afins pode causar queimadura pelo contato direto com a pele. “A crioterapia é totalmente contraindicada para portadores de doenças como a crioglobulinemia”, acrescenta, em referência ao problema de saúde no qual o sangue do indivíduo contém proteínas que não se dissolvem em temperaturas baixas.

Dilatação e contração

O banho de contraste consiste em usar materiais quentes e frios alternadamente, fazendo com que os vasos sanguíneos se dilatem e se contraiam, respectivamente. As alterações nos vasos estimulam a circulação do sangue. Essa técnica é usada, basicamente, no tratamento de inflamações. Segundo especialistas, é mais eficiente quando a inflamação se encontra em uma fase mais crônica, já que, nas primeiras 48 horas, o uso do calor pode aumentar o inchaço no local. O procedimento básico consiste em a pessoa colocar a área lesionada em água quente, de três a cinco minutos. Em seguida, passar para a água gelada, por um ou dois minutos. Costuma-se repetir a operação três vezes.

técnica de banho de gelo, ou o de imersão, começou no esporte. A primeira modalidade a usar foi o atletismo e atualmente essa técnica já foi difundida à muitas outras modalidades. Para se ter uma idéia, até a Seleção Brasileira Feminina de Futebol usa a técnica de imersão.
Para lutar pelo ouro olímpico, por exemplo, essas jogadoras fizeram qualquer sacrifício, até entrar literalmente “numa fria”, como ter de mergulhar numa banheira de gelo todos os dias após os treinos e jogos. É nessa parte que entra a técnica de imersão.                                                   

As aplicações do frio são utilizadas desde antes de Cristo, quando gregos e romanos utilizavam gelo natural e neve para tratar problemas de médicos. Já no século 19, as compressas frias foram reconhecidas como auxiliares nas cirurgias. E hoje, século 21, aprimoramos técnicas e conhecemos fisiologicamente seus efeitos.

Benefícios - O uso da crioterapia (através de banho de gelo) produz anestesia, analgesia, diminui o espasmo muscular, induz ao relaxamento, permite mobilização precoce, incrementa o limite de movimentos, quebra o ciclo dor-espasmo-dor e diminui o metabolismo.

A temperatura da água utilizada nos banhos de imersão varia de -1º C a +5º C. Utilizamos sempre esta técnica após a atividade física, durante um tempo de três a cinco minutos.

O banho de imersão em água com gelo é muito utilizado em provas de Fast Triathlon, onde ao término de cada bateria, o atleta se dirige à uma banheira e fica imerso em água com gelo. Esta é uma ótima técnica para recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor, através dos efeitos causados pelo gelo.

Mas, cuidado! É muito importante levar em conta que, quando aplicada a imersão nos pés, é possível que haja uma isquemia na ponta dos dedos e que você não sinta a ponta dos mesmos, além de também diminuir a circulação de sangue local. Isso ocorre porque temos poucas terminações nervosas nessas partes do corpo. Por isso, uma boa saída para esse problema é colocar uma luva cirúrgica na ponta dos dedos.
Efeito fisiológico - O efeito fisiológico da crioterapia sobre a dor se dá pela diminuição da velocidade de condução nervosa de forma proporcional à quantidade de resfriamento.

Contraindicação – A crioterapia não deve ser usada quando há ferida aberta ou até mesmo em pessoas que possuam algum tipo de lesão nervosa, pois haverá uma grande diminuição da sensibilidade. Também deverá ser evitada em casos de: infecções de pele e gastrointestinais, sintomas agudos de trombose venosa profunda, ocorrência de doença sistêmica, em casos de tratamento radioterápico em andamento, para portadores de micoses e fungos, dentre outros.

Quando usar - Em fraturas consolidadas ou em fase de consolidação, alterações posturais, pós-lesões traumáticas como: entorses, luxações, subluxações, lesões impactantes, etc., além de pós-operatórios ósseos e articulares. Após atividade física prolongada e de esforço físico máximo. Isso tudo, de acordo com cada tipo de pessoa.

Resultados - Dentre os resultados possíveis, podemos citar: benefícios como o aumento da amplitude de movimento, diminuição da tensão muscular, relaxamento, analgesia, melhora na circulação, absorção do processo inflamatório e debridamento de lesões, bem como o incremento na força e resistência muscular, além de equilíbrio e propriocepção na redução do tônus muscular. Fique atento o gelo usado indiscriminadamente sem a técnica adequada por tempo excessivo sem a presença de um profissional qualificado  pode ser lesivo para os tecidos, principalmente a pele. podendo ocorrer queimaduras nas extremidades dos membros.

Fonte: Correio Brazilense.com.br
            David Homsi- Fisioterapia esportiva,2009


 

postado: luciano sousa
email:lucianofisiol@gmail.com
facebook:lucianosousa lucianosousa

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Lesões, dores e cãibras: quando aplicar gelo ou calor?

Dor Muscular Tardia-1 PARTE

Sabe aquele jogo de futebol ou aquela corridinha que te deixou dolorido por dias? Tem uma explicação. 
A dor muscular tardia se manifesta em casos onde o indivíduo exerce uma carga de exercício muscular vigoroso sem ter o necessário preparo físico. Pode acontecer quando a pessoa inicia uma atividade física ou reinicia com uma intensidade maior que a habitual, quando permanece por longos períodos na mesma posição ou sempre que se exponha a uma atividade de desgaste que esteja fora do seu padrão normal.
É uma das lesões esportivas que ocorrem com maior frequência, apresentando sintomas musculares como: inchaço ou enrijecimento muscular, sensibilidade ao toque e dor ao movimentar a região afetada. Podem surgir algumas horas após as atividades, com um progressivo aumento da dor nas próximas 24h, diminuindo gradativamente em um prazo de aproximadamente 72h.
Estes sintomas podem durar por até dez dias, sendo mais brandos ou mais graves, dependendo do tipo e intensidade do exercício, mas tendem a regredir naturalmente, sem nenhuma sequela a médio ou longo prazo.
No passado, acreditava-se que o lactato era o fator responsável por esses eventos, já que as suas concentrações aumentam durante o exercício vigoroso. No entanto, as recentes descobertas mostram que aproximadamente uma hora e meia após os exercícios, suas concentrações já se encontram normais.
Diante destes fatos, muitos especialistas reconhecem que a Dor Muscular Tardia é decorrente de alongamento acentuado das fibras musculares, principalmente do estiramento de fibras do tecido conjuntivo muscular, que acabam causando microlesões que provocam o processo inflamatório, causando dor.
Normalmente, sem tratar, a dor dessas lesões tende a diminuir gradativamente e sumir, mas se você deseja ou sente necessidade, existem formas de tratá-la, por meio de alongamentos, massagens, aplicações de gelo (crioterapia), uso de antioxidantes e/ou anti-inflamatórios, imersão em água gelada, tratamento com infravermelho e ondas, etc.
Mas, como eu sempre digo, a prevenção é o melhor remédio. Treine apenas de acordo com a sua capacidade, aumentando a carga ou a intensidade gradativamente, alongue os músculos antes e depois das atividades, tenha uma alimentação rica em proteínas e vitaminas C e E (anti-inflamatórias e antioxidantes) e faça um acompanhamento com seu Quiropraxista.
fonte: Priscila Frietzen
 G
Antes de procurar responder a dúvida do título da matéria, é importante entender os efeitos de cada um dos dois métodos: frio e quente. O gelo provoca uma vasoconstrição, diminuindo inchaço (edema), o metabolismo local e o impulso nervoso (que realiza a coordena a contração muscular e a sensibilidade), levando à diminuição da dor. Já o calor promove a vasodilatação, o que melhora a nutrição e elasticidade dos tecidos (tendões e músculos), diminui a rigidez articular, relaxa a musculatura e igualmente reduz a dor.
A inflamação que ocorre logo após a lesão é chamada de aguda, e dura até 72 horas. Observa-se muita dor, vermelhidão, calor local e inchaço. Depois disso, a inflamação que persiste é chamada de subaguda, e a partir de 15 dias, crônica.
Ainda há muitas discussões e controvérsias sobre o uso do gelo ou calor, mas um consenso é geral: na fase aguda da inflamação apenas o gelo é indicado. Nesta fase os vasos sanguíneos ainda estão lesados, perdendo muito liquido no local, por isso o inchaço (edema), sendo que o calor só faz piorar este processo. Já o gelo diminui o extravasamento deste líquido, promove a recuperação dos vasos sanguíneos, reduz danos celulares e a dor. Portanto, é a melhor técnica para ser utilizada imediatamente nas contusões esportivas.
O processo é diferente na fase crônica da inflamação, quando os vasos sanguíneos já estão recuperados e a dilatação dos vasos melhora a dor, ajuda a cicatrização e relaxa a musculatura. O que os especialistas contra-indicam é o uso do calor, mesmo na fase crônica da lesão, imediatamente após a atividade física.
GELO DURANTE A CORRIDA? Já observaram que quando um jogador de futebol sofre uma falta, imediatamente o preparador físico entra em campo e aplica um spray de gelo sobre o local da contusão, para que o atleta possa continuar no jogo? Isso é feito para diminuir a dor momentânea e para evitar uma piora da lesão (uma inflamação posterior).
E durante a corrida, caso a pessoa sinta dores, espasmos ou cãibras musculares, pode aplicar gelo? Alguns especialistas condenam totalmente a aplicação de gelo durante a prática esportiva, afirmando que neste caso a melhor alternativa é alongar e massagear bem o local até que a cãibra passe. O gelo teria pouca utilidade para a resolução de cãibras porque seria pouco eficaz no mecanismo responsável por estas contrações involuntárias.
Mas há os que defendem e praticam a aplicação do gelo nesses casos e relatam excelentes resultados. Usar gelo em abundância no local diminui os estímulos de certas fibras existentes no músculo e consequentemente o reflexo das cãibras, além de melhorar a dor. Mas esta técnica deve ser acompanhada por um profissional, para se ter a certeza de que não houve nenhuma lesão grave, pois o corredor volta à prática esportiva com o local "anestesiado" pela ação do gelo, aumentado o risco e diminuindo a percepção de possíveis lesões.
E PARA DOR MUSCULAR DEPOIS? A dor muscular tardia (dor após o exercício físico) é causada pela reorganização muscular, ou seja, o processo de cicatrização após microlesões das fibras musculares (células do músculo) causadas pelo esforço físico. Essas microlesões também ocorrem nas atividades do dia-a-dia, mas em proporções muito menores, por isso não causam dor.
Há quem defenda que esta dor muscular responde muito bem com a terapia de calor, mas outros condenam, dizendo que, ao aplicar calor após a atividade física, o processo inflamatório, causado pelas microlesões musculares, aumenta. A dor poderia até melhorar no momento, mas o quadro pode piorar posteriormente. Portanto, mesmo que depois da prova o cansaço peça um bom banho quente, espere o corpo esfriar e opte por um banho frio.
Hoje em dia, uma técnica utilizada por alguns maratonistas profissionaisprofissionais (como a recordista mundial Paula Radcliffe) é o banho de imersão, após a corrida; o atleta entra até o nível da cintura em um tanque com água e gelo. O banho de imersão recupera as microlesões musculares com muita rapidez, portanto, além de diminuir as dores, o corredor retoma o ritmo com mais facilidade, tem maior disposição para treinar no dia seguinte ou para a próxima prova.
Esse processo deve ser feito por 4 a 6 minutos, uma vez que a área de aplicação do frio é muito grande e há o risco de falta de circulação sanguínea local. Por isso, mesmo que a imersão não tenha atingido ainda 4 minutos, se o atleta achar que a dor é intensa ou não esteja mais agüentando, interrompa imediatamente o processo.
Alguns especialistas condenam o banho de imersão, alegando que não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia deste procedimento. Afirmam que a reorganização muscular é necessária para a adaptação ao condicionamento físico e para o desenvolvimento da resistência e da força muscular; portanto, interromper este processo com o uso do gelo não seria adequado.
NA PREVENÇÃO DE LESÕES. Pelo mesmo motivo da indicação para a dor muscular tardia, acredita-se que compressas de gelo ou banho de imersão praticado com freqüência após a prática esportiva previnem lesões musculares causadas por intensa atividade. A rápida recuperação das microlesões prepara a musculatura, ligamentos e tendões para esforços posteriores.
Essa técnica também é indicada caso o corredor tenha uma lesão muscular, tendínea, articular ou uma cirurgia antiga, mesmo que não doa durante ou após a corrida. Ter o hábito de fazer compressas de gelo no local após a atividade esportiva pode evitar que a lesão volte a inflamar.
O gelo se aplicado de forma breve (passar rapidamente sobre a pele) estimula a contração muscular. Mas, após alguns minutos de aplicação, causa uma diminuição do impulso nervoso, da sensibilidade (anestesia) e da circulação sanguínea local. Portanto, diminui as contrações musculares, sendo muito usado até para facilitar o alongamento ou diminuir a contratura muscular. Por isso, para alcançar o efeito antiinflamatório, analgésico e relaxamento muscular, a compressa deve ser feita de 10 minutos a 15 minutos, no máximo.
COMO APLICAR O GELO?
  • Dever ser feito em repouso, de preferência deitado.
  • Sempre que possível aplique o gelo em torno de toda articulação, fazendo uma pequena compressão; isso é importante para diminuir o edema.
  • Quando a lesão for aguda, pode-se aplicar imediatamente após o trauma por um período de até 20 minutos, e repetir este processo quantas vezes julgar necessário. Mas atenção: entre uma aplicação de outra deve-se respeitar o intervalo de no mínimo 2 horas.
  • Em lesões crônicas, compressas de 15 minutos, 3 vezes ao dia, ou após a atividade física. De preferência após o banho ou espere o corpo "esfriar" um pouco.
  • Não coloque o gelo diretamente sobre a pele, uma proteção (como um pano) deve ser usada, mesmo em bolsas de gel.
  • O spray de gelo deve ser utilizado a uma distância de 20 cm, e três jatos seguidos. (ver instruções do fabricante).
  • Após atividade física, mergulhar as pernas em um tanque com água gelada (durante 6 minutos no máximo).
  • Cuidado: não fazer a compressa antes de dormir e pegar no sono com o gelo; a queimadura é grave!
CALOR E CALOR ÚMIDO
O calor é uma modalidade terapêutica muito usada na fisioterapia, utilizado sempre em lesões crônicas. Melhora a elasticidade dos tecidos, permitindo melhor movimentação da articulação, principalmente em casos de rigidez pós-operatória.
Os recursos fisioterapêuticos permitem aplicação do calor profundo, atingindo tendões, músculos e articulações sem o risco de lesar a pele (se usados corretamente). Os mais comuns são ultra-som e ondas-curtas.
Em casa, o calor também pode ser usado com segurança. Caso utilize bolsas quentes, cuidado para não aplicar em regiões anestesiadas, feridas com sangramento, áreas com tumores, sobre os testículos, e sobre o abdômen de gestantes. A temperatura deve ser suportável, a aplicação pode ser feita de 15 a 20 minutos, diariamente.
A limitação do uso do calor é que atinge apenas camadas superficiais do tecido. O aumento da temperatura é quase que restrito à pele e regiões mais superficiais. Dificilmente atinge tendões e músculos mais profundos.
O calor úmido vem sendo muito estudado porque consegue atingir camadas mais profundas, uma grande vantagem sobre o calor seco. Este método pode ser aplicado por compressas de toalhas úmidas e quentes. Troque a toalha à medida que for esfriando e faça a compressa por 20 minutos. A fisioterapia usa a parafina ou o infravermelho com uma toalha molhada para a aplicação de calor úmido.
Corredores que sofrem de dores ou lesões crônicas podem utilizar o calor antes da atividade esportiva para aumentar a elasticidade dos tecidos, diminuir a rigidez das articulações, aumentar a circulação sanguínea local, auxiliar no relaxamento e alongamento muscular. Não se deve aplicar calor após o exercício físico.
USANDO O GELO E O CALOR
O contraste é uma técnica na qual são alternadas compressas quentes com compressas frias. Essa alternância de vasodilatação e vasoconstrição facilita muito a drenagem do edema. Geralmente, inicia-se pela aplicação do calor, sendo este seguido pela aplicação da compressa fria, mas se estiver ainda muito inchado, pode iniciar e terminar com o frio. Esta modalidade é muito eficaz para extremidades (mãos, punhos, tornozelos, pés) locais mais difíceis de tratamento do edema.
Separe dois baldes ou bacias, em uma coloque água com pedras de gelo, na outra coloque água morna do chuveiro (temperatura suportável pela pele). Mergulhe a mão (ou pé) no recipiente com água morna e deixe 3 minutos, imediatamente depois mergulhe no recipiente com água fria por 1 minuto, e volte para a água quente. Repita esta operação até somar um total de 30 minutos. Este processo pode ser feito diariamente.
O banho de contraste mostra-se eficaz para o tratamento de inchaço (edemas localizados), mas é pouco eficiente


Dor Muscular Tardia- 2 PARTE

Fadiga muscular e a dor muscular tardia 
Na fisiologia do exercício, defini-se como fadiga muscular o declínio na capacidade de gerar tensão muscular com a estimulação repetida

Indicar um único agente causador da fadiga muscular seria imprudente e incompleto. Dada a complexidade da geração de energia dentro da célula muscular, temos inúmeros fatores que afetam o desempenho muscular e consequentemente levam à fadiga do músculo.

Quatro sítios de localização podem ser os produtores (ou responsáveis) pela -geração- da fadiga:




  • Sistema nervoso central

  • Sistema nervoso periférico

  • Junção neuromuscular

  • Função das fibras musculares


  • No sistema nervoso central ocorre o comando de todas as atividades voluntárias realizadas pela musculatura. Recentemente o conceito de fadiga central tem sido cada vez mais aceito e valorizado. Por mecanismos ainda não bem definidos, o cérebro agiria, de forma inconsciente, como fator limitante nas atividades físicas extenuantes. Esse comando, para que movimentos musculares sejam interrompidos, seria uma forma de evitar lesões em músculos e até mesmo em outros órgãos como o coração, já que essas estruturas estariam perto do limite da sua produção energética. Ao ultrapassar essa capacidade máxima de produzir energia, esses músculos e órgãos estariam correndo um grande risco de lesão. Esse limite teria sido percebido por neurônios sensores que distribuídos por esses órgãos informam ao comando central (cérebro) através de impulsos elétricos. O sistema nervoso periférico é o responsável por essa sensibilidade e pela transmissão de impulsos tanto para a produção de atividade muscular quanto para sua parada.

    A junção neuromuscular é o local de transição entre o nervo periférico e as células musculares produtoras de movimento. Existem várias substâncias nessa junção que intermediam os comandos que foram emitidos pelo cérebro e chegaram até o músculo através dos nervos periféricos. Ao chegar na junção esse impulso elétrico libera substâncias (como a serotonina) que são responsáveis pelo estímulo de contração realizado pelas fibras musculares. Ao ocorrer esse estímulo a célula muscular utiliza suas reservas de geração de energia e busca na corrente sanguínea uma suplementação desses substratos (carbohidrato, gorduras e proteínas).

    Assim sendo, podemos considerar que a fadiga é produzida por vários fatores que têm relação com as exigências específicas do exercício que a produziu. Por exemplo: em um exercício sub-máximo prolongado a diminuição dos estoques de glicogênio muscular leva a incapacidade do músculo em produzir sua contração. Por maior que seja a oferta de oxigênio à essa célula, ela não conseguirá produzir energia na ausência de seu principal substrato. Já nos exercícios de alta intensidade e curta duração a principal causa da -falência- muscular e consequente interrupção do exercício se dá pela falta de oxigênio e um aumento drástico na concentração de ácido láctico. Nesse caso também ocorre uma depleção rápida das reservas energéticas de -consumo imediato- existentes dentro da célula (compostos principalmente por fosfato e aminoácidos específicos - conhecidos como sistema ATP-CP).

    Prevenção da fadiga muscular

    Por melhor que seja feita, essa prevenção, não impedirá que, mais cedo ou mais tarde, o indivíduo tenha redução na capacidade de contração muscular. São fundamentais para essa prevenção:
  • Treinamentos adequados para que todos os sistemas acima sejam aprimorados e consigam de forma harmoniosa trabalharem na produção de energia. Com isso serão conseguidas adaptações biológicas que aperfeiçoam o desempenho desses sistemas. A adesão a programas de treinamento bem planejados configuram um item primordial no combate e retardamento da fadiga muscular. O respeito à capacidade individual, avaliada previamente ao início de um programa de treinamento e a escolha de objetivos factíveis fazem parte desse planejamento.
  • Reposição hídrica e energética convenientes às necessidades individuais. Os constates reabastecimentos com líquidos e alimentos apropriados à atividade produzida podem, de forma intensa, retardar a fadiga e falência muscular. As reservas de glicose devem ser priorizadas principalmente nos exercícios de endurance ou resistência muscular. Para isso a dieta e hábitos alimentares (inclusive de hidratação) diários devem ser tão ou até mais valorizados do que os repositores utilizados durante o exercício. A utilização de líquidos isotônicos com correta proporção entre água, glicose e eletrólitos (como sódio e potássio) deve fazer parte do arsenal de todo atleta durante treinamentos e provas. O exercício moderado contínuo por mais de 60 minutos sem a reposição energética adequada pode causar diminuição dos níveis de glicose sanguínea.
  • Respeitar os períodos reservados ao descanso e considerá-los parte essencial do treinamento. O sono deve ser extremamente valorizado e colocado como primordial na rotina de horários do atleta. Principalmente o sistema nervoso central estará se adequando às necessidades que o atleta terá no período de vigília.
  • Preparo adequado da musculatura com exercícios de fortalecimento específicos (Musculação). Serão preservados com essa prática não só a musculatura, mas também ligamentos, tendões, ossos e articulações envolvidos no movimento. Constantes exercícios de alongamento deixam a musculatura mais preparada para contrações constantes e podem trazer mais conforto ao atleta.
  • Postura adequada na biomecânica dos movimentos. Ao adotar a postura correta de execução de um trabalho físico a musculatura produz energia de forma mais econômica e saudável. Não ocorrendo sobrecarga sobre poucos grupos musculares, e com movimentos mais ergonômicos, podemos trabalhar com menor dispêndio de energia e consequente retardamento da fadiga. A avaliação inicial, e posterior orientação, realizada por um fisioterapeuta experiente nesses mecanismos musculares pode levar ao atleta um maior conforto na prática do esporte e evitar que lesões por postura incorreta sejam ocasionadas.
  • Utilização correta de vestimentas e calçados que serão responsáveis na economia na geração de energia. Ao conhecer as condições climáticas e se adaptar corretamente a elas o atleta estará poupando energia e retardando a fadiga.
  • Já a DOR MUSCULAR DE INÍCIO TARDIO é uma dor residual que aparece nos músculos exercitados após muito tempo sem atividade. Ela pode aparecer logo após os exercícios e persistir por 3 a 4 dias. As hipóteses mais prováveis para sua etiologia são:

  • Minúsculas lacerações nas fibras musculares responsáveis pelo exercício

  • Lesão no arcabouço que reveste a fibra muscular (composto por tecido conjuntivo) causado por excessivo estiramento

  • Retenção de líquidos no tecidos ao redor das fibras musculares

  • Alteração na concentração de cálcio intra-celular

  • Espasmos na célula muscular

  • Combinação dos fatores acima
  • Sua prevenção seria realizada através de um preciso planejamento de retorno às atividades físicas após algum período de inatividade. Priorizar exercícios de baixa intensidade com tempo de duração progressivamente maiores pode ser a principal arma de prevenção.

    Seu tratamento consiste em repouso, calor local, exercícios de alongamento, massagens e se necessário a ingestão de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

    fonte: Drs. Sérgio Dias Reis e Rogério Neves, médicos fisiologistas do SportsLab

    O QUE FAZER EM CADA SITUAÇÃO
    1- Cãibras musculares
    Banho de imersão, massagem com gelo, (após atividade física), calor
    2- Dor muscular após a atividade física
    Compressa de gelo ou banho de imersão
     3-Lesão aguda
    Compressa de gelo
    4- Lesão crônica
    Gelo ou calor
    5- Lesão crônica muito inchada
    Contraste ou compressa com gelo
     6- Espasmos musculares
    Compressas com gelo ou banho de imersão (após atividade física), calor
    7- Espasmos musculares, câibras durante a corrida (ter certeza que não houve lesão)
    Massagem com gelo (contestável)
    8- Relaxamento muscular
    (grandes áreas)
    Calor, calor úmido
    9- Dores musculares crônicas em grandes áreas do corpo
    Calor, calor úmido (não realizar após a atividade física).
    10- Rigidez articular
    Calor, calor úmido ou compressa de gelo
    11-  Dores em regiões cervical, lombar (coluna) crônicas
    Calor, calor úmido
    12- Dores/ lesões articulares, tendíneas e ligamentares agudas (entorses)
    Compressas de gelo
    13-Dores / lesões articulares, tendíneas e ligamentares crônicas
    Compressas de gelo, calor ou calor úmido
     fonte: EVELISE ZAIDAN

     

    postado: luciano sousa
    email:lucianofisiol@gmail.com
    facebook:lucianosousa lucianosousa

    domingo, 10 de junho de 2012

    OFICINA DE TREINAMENTO FUNCIONAL

     Oficina de Treinamento Funcional

    O movimento que Oficina de Treinamento Funcional introduz formadores para o movimento que Zona Treinamento Funcional projetado pela aptidão Escape. Este é um dia intenso de treinamento e educação cheio de exercícios grandes e fantásticas ferramentas de treinamento funcional!
    Qual será este workshop fazer por você?
    Permite que você para saber o que movimento que tem tudo a ver! Ele lhe dará um entendimento por trás do equipamento e das zonas, os princípios-chave e uma lista de introdução de exercícios. Ele também lhe dará opções do grupo de classe, opções do Grupo PT, as opções da PT e opções de uso de membros para o Move It Zones.
    Esboço do Curso
    • Apresente as zonas e que eles são projetados para.
    • Identificar os princípios fundamentais de cada zona.
    • Ensinar e praticar uma lista de conjuntos de exercícios dentro de cada zona.
    • Entregar um circuito de Formação do Grupo
    • Entregar um circuito para pequeno grupo PT treinamento
    • Entregar um circuito para a PT
    Que tipo de treinamento você estará fazendo quando você começa a jogada que experiência?
    • Treino de Velocidade com resistores de velocidade, escadas e obstáculos
    • Treinamento do kettlebell
    • Powerbag treinamento
    • Treinamento ViPR
    • Trabalho de boxe com almofadas e sacos
    • Bolas Medicina
    • Reebok Núcleo Administração e BOSU
    • Rolos de Espuma
    A caminho de TI Workshop de Treinamento funcional é um programa de treinamento in-house disponível para ginásio, health clubs e centros de lazer que procuram melhorar o seu produto PT. Mova ele vai te dar a introdução perfeita para o treinamento funcional e ajudar a sua equipa de formação entregar grupo emocionante e sessões de PT.
    FONTE:OPTIMAL LIFE FITNESS 


    Move It Functional Training Space


    O QUE FAZEMOS >> Avaliação/Diagnóstico Funcional
    A realização de um diagnóstico  funcional detalhado é extremamente importante para a prescrição e eficácia de tratamentos de alterações posturais e patologias localizadas. Saiba mais sobre os métodos que disponibilizamos aqui na clínica.

    Baropodometria
    O Baropodometro é um equipamento modular desenvolvido para análise e estudo das pressões plantares estáticas e dinâmicas, com a mais alta concepção de tecnologia. Uma plataforma com sensores sensíveis à pressão, conectada a um computador que recria imagens  e dados estatísticos com um alto valor diagnóstico.

    A popularidade da corrida tem aumentado significadamente ao longo das últimas décadas devido aos benefícios que traz à saúde. Em contrapartida, houve um aumento da taxa de lesões musculoesqueléticas por sobrecarga do tornozelo e dos pés dos corredores. Sabe-se que a qualidade do movimento da pisada, ou seja, a maneira como o pé se apoia no chão e sua posição em relação ao tornozelo durante a corrida, é um dos fatores que influenciam a incidência dessas lesões. As pisadas podem ser classificadas, com base no ângulo formado entre o calcanhar e o tornozelo, como neutras, supinadas (as laterais do pé exercem maior pressão no chão), e pronadas (a parte de dentro do pé exerce mais pressão com colapso do arco).  A pisada pronada, além de ser a mais comum, já foi também relacionada na literatura com um número maior de lesões. Desta forma, há grande interesse da comunidade científica e médica, assim como das empresas responsáveis pela produção de tênis de corrida,  tanto em métodos eficientes para classificação das pisadas quanto nos mecanismos de lesão.
                Para identificar o método mais apropriado para diagnóstico da pisada uma equipe multidisciplinar de fisioterapeutas, preparadores físicos, ortopedistas e físicos do Instituto Vita e Vita Care avaliará três tipos de testes aplicados atualmente. Dentre eles destaca-se o baropodômetro, ou tapete de pressão, um dispositivo que produz uma imagem colorida (ILUSTRAÇÃO) dos pés do indivíduo avaliado com base na pressão exercida por diferentes áreas da planta do pé. Esse tapete é amplamente utilizado devido à sua portabilidade e facilidade de uso, porém gera uma análise estática do pé e não é capaz de avaliar a funcionalidade dinâmica. Nossa equipe multidisciplinar pretende avaliar a confiabilidade do baropodômetro para implementar melhorias do método.  Paralelamente, analisaremos também a influência do tênis SUPERNOVA SEQUENCE da marca ADIDAS para pronadores na pisada de corredores.
                Participarão destes dois projetos 34 corredores amadores de ambos os sexos, idade entre 20 e 40 anos. Um sistema de análise do movimento composto por 6 câmeras de vídeo que operam no infravermelho será utilizado para registrar marcadores posicionados em pontos anatômicos dos pés e pernas dos corredores durante a marcha e a corrida em uma esteira ergométrica. A partir dessas imagens será construído um modelo tridimensional do esqueleto do corredor em movimento que será usado para a classificação da pisada com e sem o tênis especializado. Os resultados desta avaliação cinemática tridimensional serão comparados com os obtidos através do baropodômetro e da avaliação subjetiva visual.  Desta forma, poderemos determinar o melhor método para classificar a pisada, além de avaliar o benefício produzido por tênis especializados em corrigir a pisada dos corredores. Estes conhecimentos auxiliarão no entendimento dos mecanismos de gênese de lesões por sobrecarga sofridas comumente por corredores, e permitirão a prescrição de tratamento adequado.  
    Pesquisadora Responsável: Andreia Miana – Vita Care

    Acelerometria
         Método de análise cinemática do movimento humano aplicada nos eixos x, y e z, que permite mensurar as alterações provocadas e sofridas pelo corpo humano, fornecendo dados importantes sobre cada fase do ciclo da marcha. O mecanismo dá-se a partir da movimentação do segmento onde o sensor foi instalado, que com sua inércia em relação a uma base fixa no interior é detectada e transforma em um sinal elétrico, fornecendo dados como: cadência, fase de apoio, fase de balanço, comprimento de passada, duração do clico total e parcial da marcha, gráficos de progressão da média de cada cilco, de flexão, inclinação e rotações do tronco durante o ciclo.




    Análise Postural
         A “máquina humana” deve ter o mínimo de simetria para poder funcionar de forma que não sobrecarregue suas “peças”. O desalinhamento desse mecanismo, trará sobrecarga a algumas estruturas, desencadeando patologias e dores. Sendo assim, a análise postural é uma etapa de extrema importância no processo de diagnóstico funcional.


    Eletromiografia
    Um dos métodos clássicos utilizados para registrar a atividade de um determinado músculo. Eletrodos são colocados sobre a pele, captando a soma da atividade elétrica de todas as fibras musculares ativas. É um método não invasivo e de fácil execução. Na biomecânica, a eletromiografia é utilizada principalmente para determinar a ativação de determinados grupos musculares durante as diversas fases de uma tarefa motora.


    Termografia
    Mecanismo de alta tecnologia que usa câmera infravermelha para ver e mensurar a quantidade de energia térmica que é emitida pelo paciente. Utilizado no processo de análise biomecânica, é um método seguro e eficaz na identificação e controle das lesões e alterações miofasciais. Tem alta aplicabilidade na prática da saúde pública e ocupacional, monitorando os pacientes de uma forma precisa, e também preventiva.

    Palmilhas Posturais
     
    Os pés são a base do equilíbrio estático e dinâmico. A região plantar possui uma variedade de neurosensores que são sensíveis as variações de deformação da ordem de 5 microns a 1 grama de pressão. As informações decorrentes destes neurosensores são instantaneamente transmitidas ao sistema nervoso central. Em resposta a estes estímulos, o sistema nervoso central regula a tensão dos músculos posturais e regula as oscilações do corpo por intermédio dos músculos extrínsecos e intrínsecos dos pés.

    Para produzir os estímulos na região plantar, foram desenvolvidas peças denominadas de elementos, barras, cunhas ou calços, que quando indicados desencadeiam as correções de algumas variáveis posturais. Estas peças possuem uma espessura que varia entre 1 a 3 mm de espessura.

    São fixadas nas palmilhas e ficam em contato com o pé. Variam de tipo, espessura e densidade. São determinadas por uma avaliação postural. As peças corretivas são dispostas em uma órtese denominada de palmilha proprioceptiva ou postural e têm como objetivo:

    • diminuir os desequilíbrios tônicos,
    • buscar as simetrias,
    • reduzir as disfunções nas informações que perturbam o equilíbrio e a postura.

    Indicações
    As alterações da postura humana são responsáveis por grande parte das patologias ocupacionais que culminam no déficit funcional do paciente,   aumentando assim,  os índices de cirurgias e administração de medicações. Nos casos de patologias musculares, articulares, tendinosas e ligamentares, as palmilhas posturais mostram-se uma ferramenta altamente eficaz, prevenindo e tratando a incidência de patologias localizadas como:

    • Metatarsalgia
    • Fascíte Plantar
    • Desníveis posturais Ascendentes
    • Desníveis posturais Descendentes
    • Dor nos pés, joelho, quadril e coluna
    • Hálux Rígido
    • Calcâneo Varo
    • Calcâneo Valgo
    FONTE:FUNCIONAL CLINICA DO MOVIMENTO







    contato: 
    email:lucianofisiol@gmail.com
            facebook: luciano sousa luciaosousa

    sábado, 9 de junho de 2012

    ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO E CIRURGIA DE LCA

    ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO 
    O joelho é umas das articulações que mais recebem a carga do corpo humano durante a marcha, ele é composto por três ossos, fêmur, tíbia e patela, e faz movimentos de rotação e rolamento, e sofre movimentos de compressão.


    A cartilagem articular e os meniscos ajudam no amortecimento destes movimentos junto com o liquido sinovial que funciona como se fosse um lubrificante. Alguns fatores levam ao desgaste da cartilagem articular, que chamamos de artrose. Existem os fatores hereditários, os traumáticos - trauma local – trauma de repetição, os desvio de eixo quando o joelho é muito para dentro ou muito para fora, além disso as inclinações da patela podem levar ao longo do tempo o desgaste de regiões da cartilagem articular neste osso.

    Uma vez diagnosticada a artrose, onde o paciente em geral tem muita dor e dificuldade de marcha, e ao longo dos anos a dificuldade de marcha e a dor vão aumentando. Nestes pacientes o tratamento inicial deve ser conservador, com medicamentos analgésicos e antiinflamatórios e exercícios para a cadeia muscular, tanto de alongamento como de fortalecimento. O uso de protetores de cartilagem, chamados de condro protetores também auxiliam no tratamento, ajudando no retardo deste desgaste, fazendo com que diminua a velocidade do desgaste da cartilagem articular. Os casos onde a dor é muito intensa e a diminuição da qualidade de vida acontece, em geral é indicado tratamento cirúrgico para a correção da artrose. O tratamento de escolha atualmente é a indicação de uma prótese total do joelho chamada artroplastia total do joelho.

    image

    PRÓTESE TOTAL DO JOELHO

     A cirurgia consiste em trocar a cartilagem danificada por um material artificial, composto principalmente por zinco e cobalto, e entremeado por uma substância dura e plástica de polietileno, esses componentes protético são cimentados no osso previamente preparado, melhorando sensivelmente a qualidade de vida destes pacientes, onde conseguem deambular muito próximo do normal e sem dor, chegando até a poder fazer alguns esportes de baixo impacto. Em geral estes componentes protéticos costumam durar em média 15 anos, devendo ser trocados no momento em que acontece o desgaste ou a soltura dos componentes. Hoje em dia já é possível realizar estas artroplastias utilizando o auxilio de um navegador, o navegador é um software de computador que acoplado à sensores no joelho, auxiliam o cirurgião confeccionar o cortes ósseos e a colocação dos componentes protéticos da melhor forma possível para que isso consigamos aumentar a durabilidade dos componentes protéticos.

    Para se utilizar o navegador é necessário um período de treinamento básico.

    Trabalhos mostram que o eixo, chamado de eixo mecânico ou eixo de carga, que é por onde passa o peso do paciente em um determinado local da prótese é um dos fatores determinantes para a durabilidade desta prótese. Com o uso do navegador conseguimos fazer com que se eixo iguale a distribuição de carga, tanto da parte medial para a lateral, e com isso conseguimos fazer com que haja uma diminuição do seu desgaste e aumentando a longevidade da prótese.
    image






        
    image 
     
    ESPECIALISTA EM JOELHO
    O joelho é umas das articulações que mais recebem a carga do corpo humano durante a marcha, ele é composto por três ossos, fêmur, tíbia e patela, e faz movimentos de rotação e rolamento, e sofre movimentos de compressão. A cartilagem articular e os meniscos ajudam no amortecimento destes movimentos junto com o liquido sinovial que funcina como se fosse um lubrificante. Alguns fatores levam ao desgaste da cartilagem articular, que chamamos de artrose. Existem os fatores hereditários, os traumáticos - trauma local – trauma de repetição, os desvio de eixo quando o joelho é muito para dentro ou muito para fora, além disso as inclinações da patela podem levar ao longo do tempo o desgaste de regiões da cartilagem articular neste osso.Uma vez diagnosticada a artrose, onde o paciente em geral tem muita dor e dificuldade de marcha, e ao longo dos anos a dificuldade de marcha e a dor vão aumentando. Nestes pacientes o tratamento inicial deve ser conservador, com medicamentos analgésicos e antiinflamatórios e exercícios para a cadeia muscular, tanto de alongamento como de fortalecimento. O uso de protetores de cartilagem, chamados de condro protetores também auxiliam no tratamento, ajudando no retardo deste desgaste, fazendo com que diminua a velocidade do desgaste da cartilagem articular. Os casos onde a dor é muito intensa e a diminuição da qualidade de vida acontece, em geral é indicado tratamento cirúrgico para a correção da artrose. O tratamento de escolha atualmente é a indicação de uma prótese total do joelho chamada artroplastia total do joelho.

    LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
    Os joelhos são compostos por três ossos fêmur, tíbia e patela. Os ossos do fêmur e da tíbia são interligados por ligamentos, cápsulas e tendões. Os ligamento são as estruturas mais importes, pois eles mantém a estabilidade entre os ossos do joelho. O joelho possui o ligamento cruzado anterior,  ligamento cruzado posterior e os ligamentos colaterais medial e lateral. O encaixe ósseo entre o fêmur e a tíbia no joelho é muito precário, desta forma o os ligamentos mantém a integridade da articulação, porém são sobrecarregados pela a estrutura anatômica formada pelos ossos que não possuem o encaixe perfeito.

    "Ligamento cruzado anterior após reconstrução realizada por vídeoartroscopia do joelho"

    Artroplastia de Joelho

    O joelho é uma articulação formada por um conjunto de estruturas que devem trabalhar em harmonia possibilitando a reestruturação do peso do corpo e os movimentos necessários para a marcha.

    1. O que é Artroplastia Total de Joelho?

    A Artroplastia total de joelho é uma cirurgia comum e com excelentes resultados, realizada em pacientes com artrose degenerativa do joelho. É uma cirurgia que tem como objetivos substituir uma articulação "doente".

    A cartilagem articular danificada é substituída por peças de metal e plástico (próteses). A extremidade do fêmur ‚ coberta com uma prótese de metal e as da tíbia e da patela com plástico. As próteses são habitualmente fixadas ao osso através de um cimento plástico especial, chamado metilmetacrilato. Este vem em forma de um pó e um líquido, que são misturados e em alguns minutos adquirem uma consistência pastosa. Essa pasta é então pressionada contra o osso e a prótese ‚ pressionada contra o cimento. Em cerca de dez minutos o cimento adquire uma consistência pétrea.

    Após a colocação da prótese, o metal que cobre o fêmur fica em contato com o plástico que cobre a tíbia, permitindo os movimentos do joelho sem que haja contato de osso contra osso, o que traz alívio da dor. O plástico de que são feitas as próteses da tíbia e da patela é chamado polietileno de densidade ultra-alta, e apresenta um desgaste muito pequeno ao longo do tempo em contato com o metal muito polido da prótese femoral.

    Certos fatores como idade, osteoporose ou se há grande deformidade no joelho irão determinar o tipo de prótese mais adequado para cada paciente.

    2. Quando está indicada?

    As indicações mais comuns para realização da artroplastia do joelho são a presença da dor e impotência funcional e não há chance de melhora com outros tratamentos.
    Geralmente são pacientes com artrite reumatóide ou osteoporose degenerativa dos joelhos que tiveram insucesso com tratamento conservador

    3. O que se deve esperar da cirurgia?

    - Melhora da dor.

    - Recuperação dos movimentos necessários para sentar, andar, subir e descer escadas.

    Orientações a serem seguidas antes da cirurgia: pré-operatório:

    - Alguns exercícios devem ser realizados em casa enquanto aguarda a cirurgia.

    - Os exercícios são fundamentais para o sucesso da cirurgia, reserve pelo menos 30 minutos por dia para eles.

    - Os músculos da coxa são muito importantes na recuperação do joelho. Prepare sua coxa para a cirurgia fazendo este exercício na cama:

    • faça um pequeno rolo com uma toalha de rosto e coloque embaixo do joelho;

    • dobre a outra perna e apóie o pé;

    • eleve o calcanhar da perna apoiada, apertando o rolo para baixo (empurrando o joelho para baixo);

    Sustente contando até 3;

    Relaxe e repita 5 vezes;



    Tratamento fisioterapêutico para Artroplastia Total nas primeiras 24 horas de pós-operatório:

    Posicionamento no leito - desde que o paciente se encontre sem dreno, estará liberado para deitar-se de lado com o membro operado apoiado.
    -Membro inferior em elevação, com extensão total do joelho, principalmente com Crio-cuff -crioterapia 30 minutos a cada 2 horas, caso o paciente esteja com bandagem, aplicar por 40 minutos 6 vezes ao dia.

    Tratamento fisioterapêutico para ArtroplastiaTotal no 1º dia de Pós-operatório

    -Exercícios isométricos -dorsi e plantiflexão do tornozelo, ativo e resistido;
    -Glúteo (realizar báscula de pelve)
    -Ativos dos pés -Crioterapia (Crio-cuff) 30 minutos a cada 2 horas, caso o paciente esteja com a bandagem, aplicar por 40 minutos 6 vezes ao dia.

    Tratamento fisioterapêutico para ArtroplastiaTotal no 2º dia de Pós-operatório

    -Exercícios isométricos -manter os exercícios anteriores e aumentar o número de repetições e as séries;
    -Inicia-se descarga de peso parcial em cima do membro operado;
    -Orientar o paciente a sentar e levantar (se idoso deve estar sempre acompanhado);
    -Crioterapia será mantida.

    Tratamento fisioterapêutico para ArtroplastiaTotal no 3º dia de Pós-operatório

    -Exercícios isométricos -exercícios ativos (flexão/extensão do joelho);
    -Treino de marcha com muletas ou andador;
    -Crioterapia com o número de repetições reduzido ou de acordo com a queixa do paciente.


    Treino de Marcha nas artroplastias de Joelho e Quadril

    Alguns pacientes, por motivo de dor no membro inferior (Entorse, Fratura, Pós-Operatório, etc...), ou por motivo de alteração motoras (paraparesia, hemiplegia) são obrigados a utilizar dispositivos auxiliares da marcha. Um dos dispositivos auxiliares mais usado é a muleta. O post de hoje vai ser focado no uso de muletas nas artroplastias de Membros Inferiores. No entanto, vou aproveitar o tema e comentarei também outras indicações das muletas.
    Vou começar sendo bastante direto: Basicamente uma muleta deve ser capaz de fazer duas coisas pelos nossos pacientes que passaram por uma artroplastia de joelho ou quadril:

    (1) Reduzir a descarga de peso sobre um dos membros inferiores.
    (2) Ampliar a base de apoio para aumentar o equilíbrio e oferecer estabilidade ao paciente.

    É importante notar que uma base de apoio alargada também auxilia no deslocamento e fornece informações sensoriais através das mãos. De modo geral, o uso de muletas se faz necessário para pessoas com dores na perna ou no pé, lesão, fraqueza muscular ou marcha instável. Além destas indicações óbvias, o usos de muletas possibilita assumir a posição ortostática, auxiliando na circulação, na função renal e pulmonar, ajuda na prevenção da osteoporose por fornecer estímulo mecânico (compressivo) aos ossos. Em crianças, a descarga de peso também estimula a epífise de crescimento.

    Existem basicamente 2 modelos de muletas: A axilar e a canadense.
    Muleta Axilar: Os modelos em geral possibilitam o ajuste do comprimento total e também par ao apoio da mão. Em ortostatismo estático, o ponto mais alto da muleta, deve situar-se 2 a 3 dedos abaixo da axila até um ponto cerca de 15-20cm afastado lateralmente do seu pé. As mãos devem estar posicionadas de tal forma que permitam uma flexão de cotovelo de cerca de 30º. È importante frisar que não se deve apoiar as axilas na muleta durante a marcha, a força toda deve acontecer no cotovelo e punho, sob o risco do paciente compreender de onde vem o adágio popular “sofre mais do que suvaco de aleijado”
    Muleta Canadense: Mais uma vez, o posicionamento deve permitir uma flexão de cerca de 30o a muleta deve tocar no solo cerca de 5-10 cm para fora e cerca de 15cm a frente do pé
    Estudos mostram que o punho recebe de 1 a 3 vezes o peso do corpo durante a fase de balanço da marcha com muletas.

    Para o uso seguro de muletas, algumas regras de vem ser seguidas:
    • Nunca apóie o peso nas axilas, use os punhos
    • Quando parado, posicione as muletas à frente
    • Quando andar, não tente andar rápido demais ou dar passos muito compridos
    • Quando descer escadas, posicione as muletas no degrau abaixo, então desça o degrau com a perna não afetada.
    • Quando subir escadas, suba com a perna boa primeiro, só então traga as muletas e a perna afetada para cima.
    • Converse com o cirurgião ortopedista a respeito da qulidade do osso, sobre intercorrências durante a cirurgia, se a prótese foi cimentad a ou não (próteses não cimentadas exigem descarga parcial de peso enqunato as não cimentadas o paciente pode descarregar o peso conforme tolerância)
    Marcha de 3 pontos

    Indicação:
    Incapacidade de descarregar peso em uma das pernas (fratura, dor, amputação ou pós-operatório)
    Seqüência de movimentos:
    Primeiro leve ambas as muletas e o membro afetado à frente. Então descarrege o peso do corpo sobre as muletas e mova o membro não afetado à frente. Repita a seqüência
    Vantagens:
    Elimina a descarga de peso sobre o membro afetado
    Desvantagem:
    È preciso que o paciente tenha um bom equilíbrio


    --------------------------------------------------

    Marcha de 4 pontos

    Indicação:
    Fraqueza em ambas as pernas ou coordenação insuficiente
    Seqüência de movimentos:
    Muleta esquerda, pé direito, muleta direita, pé esquerdo. Repita a seqüência
    Vantagens:
    Garante estabilidade uma vez que sempre há 3 pontos de apoio no solo
    Desvantagem:
    Baixa velocidade


    -----------------------------------------------------------

    Marcha de dois pontos
    Indicação:
    Fraqueza em ambas as pernas ou coordenação deficiente
    Seqüência de movimentos
    Muleta esquerda, e pé direito juntos, então muleta direita e pé esquerdo juntos. Repita a seqüência
    Vantagens:
    Mais rápido do que a marcha de quatro apoios
    Desvantagens:
    Pode ser difícil aprender esta seqüência de movimentos

    -----------------------------------------------------------------------

    Marcha tipo mergulho
    Indicações:
    Incapacidade de descarregar completamente o peso em ambas as pernas (fraturas, dor e amputações)
    Sequência de movimentos:
    Avance com ambas as muletas à frente, então enquanto descarrega o peso todo nos braços, leve ambas as pernas à frente, ao mesmo tempo por entre as muletas
    Vantagens:
    È o padrão de marcha mais rápido
    Desvantagem:
    O gasto energético é alto e exige bastante força nos membros superiores

    ------------------------------------------------------------------------------------

    Marcha tipo Semi-Mergulho
    Indicações
    Pacientes com fraqueza em ambos os membros inferiores
    Seqüência de movimentos
    Avance com ambas as muletas à frente, então enquanto descarrega o peso todo nos braços, leve ambas as pernas à frente ao mesmo tempo porém não ultrapasse as muletas
    Vantagens:
    Fácil de aprender
    Desvantagem: 
    Exige força nos membros superiores
     Fonte
    image


    LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR-LCArodilla artroscopia ligamento cruzado anterior
    O ligamento cruzado anterior é um dos principais ligamentos do joelho, pois tem a função de estabilização do mesmo, ele ajuda no movimento de rotação, movimento de escorregamento também chamado de rolamento do joelho, ele impede a translação anterior da tíbia e a rotação externa da mesma. Em geral os movimentos torcionais, onde o paciente fixa o pé no solo e gira o corpo para o lado oposto acabam acarretando a lesão do ligamento cruzado anterior deste ligamento. A lesão do ligamento cruzado anterior pode ser parcial ou total. Vários tipos de trauma promovem a lesão do ligamento cruzado anterior, a grande maioria dos casos são principalmente aqui no Brasil, em casos de pacientes que se lesionam jogando futebol. O futebol é um esporte que utiliza muitos membros inferiores e faz vários movimentos de rotação externa do pé durante a partida. Este movimento uma vez travado os pés no solo e o corpo girar para o outro lado, solicita sobre maneira o ligamento cruzado anterior, podendo rompe-lo. O diagnóstico do ligamento cruzado anterior pode ser feito clinicamente através de testes específicos realizados pelo médico ortopedista, através exames radiográficos no caso de retirada de ossos junto com o ligamento, e na ressonância magnética mostrando a lesão no interstício do ligamento ou na retirada do ligamento. A Ressonância nuclear magnética possui de 5 a 10 % de falsos positivos. Uma vez lesionado o ligamento, em geral em pacientes jovens ativos e atletas, o tratamento deve ser cirúrgico, pois vários trabalhos demonstram que ao passar do tempo, os pacientes acabam tendo novos entorses de repetição por falta deste ligamento, e cada um destes entorses acabam promovendo outras lesões no menisco e na cartilagem. Sendo assim em casos em que existe indicação, este deve ser feito de maneira em que evite a instabilidade articular e protegendo novas lesões.
    image


    CIRURGIA DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Alguns dos aspectos negativos da escolha de qualquer um pode ser eliminado com a colocação de um enxerto, como o corpo de um osso liofilizado patela pellet patelar e da tíbia. Tendões não são utilizados como o paciente, eliminando os efeitos de hemorragia pós-operatória e inchaço e não é necessário para compensar a sua falta com um reforço tendão. Também evita dor no pólo inferior da patela ou, o que é uma complicação mais importante, a distrofia simpática reflexo patelar, sem as complicações habituais que pode azedar o período pós-operatório e oportunidades reduzidas para voltar à competição no profissional esporte. Os padrões da reabilitação do ligamento cruzado anterior será o mesmo sem complicações tardias medo decorrentes da falta de um tendão retirado do paciente.

    rotura ligamento cruzado anterior rodilla artroscopia
    A cirurgia do ligamento cruzado anterior pode ser feita utilizando-se vários tendões, os tendões flexores chamados de semi-tendineo e gracio, o terço central do tendão patelar hoje chamado de ligamento patelar e até mesmo do ligamento quadricipital. A escolha do tendão depende muito de vários fatores, entre eles o biótipo do paciente, o esporte de eleição praticado pelo mesmo, a habilidade médica para utilização de um ou outro tendão. Independentemente do tipo do tendão, a colocação correta do novo ligamento no local correto propicia a restauração completa deste ligamento, quem em média se faz ao redor de seis meses após a cirurgia.Hoje em dia 60 trabalhos tem apontado para uma possível melhora na utilização de tendões duplos ou chamados de duplo feixes. Teoricamente estes tendões sendo duplos, em novas posições diminui a rotação externa da tíbia sobre o fêmur, diminuindo o movimento rotacional do joelho e fazendo teoricamente que com isso consigamos diminuir a chance deste paciente desenvolver o desgaste ao longo do tempo. Apesar de vários especialistas de joelho estarem desenvolvendo esta técnica ainda não há comprovação científica que ela é melhor do que a técnica tradicional feixe único.
    image


    Reabilitação Ligamento Cruzado Anterior
    ligamento cruzado anterior rodilla
    Técnicas de cirurgia artroscópica, aplicadas, em princípio, até o joelho e depois estendido a quaisquer outras intervenções conjuntas têm sido objeto de controvérsia com base acrimônia, em fóruns e conferências profissionais entre defensores do convencionais abertas técnicas cirúrgicas e "moderno" artroscopistas. Joelho ACL parece, contudo, que todos estes processos de debate sofrer um processo semelhante de aceitação em primeiro lugar, após a consolidação, e finalmente ajustando algumas indicações de que todos aceitam e que são padronizadas internacionalmente.
     Isso já aconteceu com plastia do joelho, e mais especificamente voltado para corrigir a ruptura do ligamento cruzado anterior. Não se contesta que deve ser operado por artroscopia, mas na forma como foram corrigindo a direção para corrigir alguns erros. Por exemplo, agora já não é utilizado plastia artificial, no entanto, são cada vez mais a aloenxertos. Os critérios para a decisão cirúrgica na ruptura do ligamento cruzado anterior foram amplamente discutido em nosso artigo sobre a escolha de ACL plastia. Agora continue com o desenvolvimento de protocolos de reabilitação. Artroscopia do joelho rompido anterior cruciate Os critérios de desempenho são muito semelhantes, independentemente da angioplastia usado para reparar o ligamento cruzado anterior, mas mencionou a diferença de opiniões entre os especialistas que se preocupam o suficiente para publicar as conclusões do estudo de resultados entre os seus pacientes. Referimo-nos à possível diferença entre os tendões obtidos plastias anserina e plastias como "osso-tendão-osso" obtido a partir do tendão patelar.
     Alguns dos aspectos negativos da escolha de qualquer um pode ser eliminado com a colocação de um enxerto, como o corpo de um osso liofilizado patela pellet patelar e da tíbia. Tendões não são utilizados como o paciente, eliminando os efeitos de hemorragia pós-operatória e inchaço e não é necessário para compensar a sua falta com um reforço tendão. Também evita dor no pólo inferior da patela ou, o que é uma complicação mais importante, a distrofia simpática reflexo patelar, sem as complicações habituais que pode azedar o período pós-operatório e oportunidades reduzidas para voltar à competição no profissional esporte. Os padrões da reabilitação do ligamento cruzado anterior será o mesmo sem complicações tardias medo decorrentes da falta de um tendão retirado do paciente.
                                 Questões-chave

    O objectivo de uma recuperação acelerada da intervenção de uma plastia do LCA inclui:
        Em uso generalizado no início da crioterapia para diminuir o sangramento e acidente vascular cerebral, o que trará uma melhoria rápida da mobilidade inicial.
        O início precoce de caminhar para suportar o peso do corpo, o movimento promove a compressão da cartilagem e facilita a reorganização dos tecidos de colágeno e osso fornece e de outros tecidos moles da capacidade do joelho de responder a cargas fisiológicas normais.
        Recuperar rapidamente a amplitude de movimento do joelho de forma relevante os últimos graus de extensão.
        Realizar um programa de força agressiva, baseada em passiva e ativa eletroestimulação exercícios em cadeia cinética fechada que vai proteger o enxerto.

                                       ConsideraçõesPlastia cura
    plastia rotura ligamento cruzado anterior artroscopia

    Todos plastia implementado o seguinte processo de maturação: necrose avascular, revascularização, a proliferação celular e remodelação. Estas fases podem não ter um desenvolvimento gradual e vários ocorrer ao mesmo tempo. Revascularização parece que os picos a cerca de 6 meses após a implantação. rompido artroscopia plastia do ligamento cruzado anterior Isto sugere que plastia muita demanda entre 4 a 6 meses pode trazer o risco de alongamento e ruptura da plastia. Estes aspectos, extrapolada a partir de estudos em animais, pode ter uma evolução diferente em seres humanos. Um estudo muito interessante Rougraff (1993) sugere revascularização da 3 ª semana, remodelando entre 2 e 10 meses (ir para fora!), Falar de uma melhor disposição do plastia osso-tendão-osso para a reabilitação acelerou-se, e cerca de 3 anos para a angioplastia é histologicamente um ligamento. Trabalho mais recente sugere a possibilidade de que menos 6 meses, plastias comportar tanto vascularização e tecido de colagénio como o ligamento normal. O último parece ser favorecida por participação rápido da actividade física que estimulam um aumento no metabolismo que a síntese de aumento de colagénio e aumento da força e do tamanho do plastia.                                    Tipo de plastiaHá um amplo reconhecimento como uma referência para o HTH de resistência em todas as fases de cura, mas, mais recentemente, MacDonald (1995) demonstrou que a plastia semitendinoso-gracilis é igualmente eficaz na reabilitação acelerado que HTH.                              Estabilidade da plastiaEstudos biomecânicos e histológicos sugerem que a plastia ligamentação começa a cerca de 24 semanas e levam cerca de 3 anos para ser concluído. Avaliações objetivas de frouxidão anterior da tíbia em comparação com a reabilitação acelerada normal, não apresentam diferenças significativas. Shelburne e Gray (1997) não observaram diferenças estatísticas na comparação falhas plastia de ambos os programas (2,6% em reabilitação acelerada e 4,4% no normal).Em jeito de conclusãoUma revisão recente de Graham e Parker (2002) não observaram diferenças em alterações pós-operatórias entre as 2 opções acima plastia. Estes autores sugerem que a estabilidade do joelho e do bom resultado clínico durante a recuperação, não dependente do tipo de plastia utilizado. Aspectos como anatomicamente correto posicionamento do enxerto, uma fixação boa isso, a existência de meniscal associada e lesões ligamentares e um programa de reabilitação estruturado, seria muito responsável pela evolução clínica e estabilidade do joelho.

    Lesão do ligamento Cruzado anterior do joelhoLesão dos ligamentos cruzadosLigamento cruzado do joelho 
    Fotos: sports medicine

    ESTABILIZADORES DE JOELHO
    Strapping de Rodilla Rodillera Aligua
      Fortilax para Rodilla

     Fonte: Bio Laster-2012




     REABILITAÇÃO


    ACL Diretriz de Reabilitaçãorodilla artroscopia ligamento cruzado anterior

    ACL artroscopia do joelho apresentar um cronograma acelerado de recuperação das lesões dos ligamentos cruzados, visando principalmente em esportes de equipe, mas logicamente é transferível para qualquer atleta e é ainda usado por não-atletas que necessitam de um rápido retorno à normalidade.Protocolo padronizado em reabilitação de lesão do LCA ACELERADO(Modificado de Mikkelsen et al., 2000 e Shaw, 2002)PRIMEIRA SEMANA

        
    Descanso completo
        
    Arrefecimento do local durante 15 min a cada hora, de diminuir ligeiramente a frequência em dias sucessivos
        
    A estimulação elétrica do músculo quadríceps
        
    Elevação da perna com extensão de joelho
        
    Exercícios ativos de extensão do joelho (quadríceps contração isométrica)
        
    Movimentos passivos do joelho (0-90 °)
        
    Deslocamento mínimo (desde que com muletas)Entre 1-2 semanas (adicionar acima)

        
    Movendo-se sobre muletas (carga parcial)
        
    Incentivar a sustentação de peso, como tolerado
        
    Exercícios ativos de flexão do joelho (90 º)
        
    Retirada dos pontosEntre 2-3 semanas (adicionar acima)
    rodilla artroscopia ligamento cruzado anterior

        
    Mobilização da patela
        
    Treino de marcha
        
    ACL artroscopia do joelho
        
    Andar sem muletas
        
    Exercícios ativos de flexão do joelho a limitação dor
        
    Bicicleta (quando a flexão do joelho é de 100 °)
        
    Exercícios na piscina
        
    Estimulação elétrica muscularEntre 3-5 semanas (adicionar acima)

        
    Flexão passiva do joelho
        
    O treinamento proprioceptivo e equilíbrio
        
    ACL artroscopia do joelho
        
    Exercícios de cadeia cinética fechada para quadríceps e isquiotibiais (por exemplo, agachamentos, leg press, ...)
        
    Treinamento isocinético
        
    Estimulação elétrica muscular (st quando o atleta é incapaz de contrair o quadríceps e isquiotibiais)Entre 5-6 semanas (adicionar acima)
    rodilla artroscopia ligamento cruzado anterior

        
    Obter uma ROM 0-130 °
        
    Correr, correr muito bom
        
    Início de exercícios de agilidadeEntre 7-10 semanas (adicionar acima)

        
    Intensificar a acima
        
    Correndo em linha reta em uma superfície niveladaDepois de 10 semanas (adicionar ao acima)

        
    Recuperar ROM inteiro (completo)
        
    Maior agilidade
        
    Exercícios específicos para o esporte (baixa intensidade)A PARTIR DE 3 MESES (adicionar acima)

        
    Intensificar a acima
        
    Jogging e executado em qualquer superfície
        
    Correndo com curvas de 90 º, 180 º e 360 ​​º
        
    Torções com mudanças de direcção de 45 °
        
    Carreira com acelerações e desacelerações
        
    Futebol-exercícios específicos (maior intensidade)Entre 4-6 meses (adicionar acima)
    ..


    Voltar a pratica desportiva  habitual

    (Modificado de Mikkelsen y col., 2000 y de Shaw, 2002)

    Fonte: Bio Laster-2012-tradução..








    contato: email:lucianofisiol@gmail.com
                   facebook: luciano sousa lucianosousa