quinta-feira, 5 de setembro de 2019

IDADE ÓSSEA


 
A idade óssea é uma maneira de descrever o grau de maturação dos ossos de uma criança. Durante o crescimento da pessoa desde a vida fetal até a infância, puberdade e o seu final como um adulto jovem, os ossos do esqueleto mudam de tamanho e forma. Essas mudanças podem ser vistas no raio-X. A "idade óssea" de uma criança é a idade média em que as crianças atingem este estágio de maturação. A altura e idade óssea atuais de uma criança podem ser usadas para prever a sua altura quando adulta.
Ao nascer, apenas as metáfises dos ossos longos estão presentes. Os ossos longos são aqueles que crescem principalmente por elongação em uma epífise, na extremidade do osso em crescimento. 
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São ossos longos os fêmures, as tíbias e as fíbulas dos membros inferiores; os úmeros, rádios e ulnas dos membros superiores (braço e antebraço) e as falanges dos dedos. Os ossos longos das pernas compreendem quase metade da altura adulta. Os outros componentes esqueléticos primários da altura são a espinha dorsal e o crânio.
À medida que uma criança vai crescendo, as epífises se tornam calcificadas e aparecem nos raios-X, assim como os ossos carpo e tarso das mãos e dos pés, separados na radiografia por uma camada invisível de cartilagem onde boa parte do crescimento está ocorrendo. 

Conforme os níveis de esteróides sexuais crescem durante a puberdade, a maturação do osso acelera, e o osso começa a se aproximar do tamanho e da forma que terá na idade adulta. 

HORMÔNIOS
hormônio do crescimento, do inglêsgrowth hormone (GH), é produzido pelaglândula hipófise, localizada na base do crânio, e desempenha um importante papel no corpo humano. Ele é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ainda é produzido.  Durante a noite, enquanto dormimos, ocorre a maior liberação do GH que após secretado estimula as células do nosso fígado para a produção do IGF-1 ou fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1. O IGF-1 é uma proteína com 70 aminoácidos que recebe esse nome por ter a sua estrutura muito semelhante à Insulina. A produção de IGF-1 é essencial para a nossa saúde por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo e a definição muscular, aumentar a síntese proteica, aumentar a reparação celular e aumentar a performance cardiovascular.Existem mais de 800 estudos na literatura sobre o IGF-1, um deles em especial de Chicharro et al publicado recentemente no British Journal of Sports Medicine mostrou que ocorre um aumento nos níveis de IGF-1 em atletas durante a  primeira semana de treinamento.   Ainda segundo o estudo, o aumento nos níveis de IGF-1 foram relacionados com aumento da recuperação muscular após o exercício. Isso foi relacionado com a regulação endócrino-imune, ou seja, houve resposta inflamatória menor mediada pelos linfócitos (células de defesa).  Mas se você não é um atleta seguem aqui algumas dicas para manter os níveis ideais de GH e IGF-1:   
• Ter uma nutrição adequada rica em proteínas como: ovos, carne vermelha magra, frango, peixes e derivados do leite;
• Ter uma baixa ingestão de açúcar e por conseqüência níveis adequados de insulina no sangue;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas principalmente a noite.
• Não ser uma pessoa sedentária, ou seja, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios semanalmente;
• Ter uma boa noite de sono,
• Ter níveis adequados de magnésioe de vitamina B6.   
Mesmo que você siga todas essas recomendações a produção do IGF-1 decresce com o envelhecimento principalmente a partir dos 50 anos por diminuição dos níveis de GH. Em alguns casos específicos é necessária a terapia com hormônio do crescimento, no entanto, isso irá depender de uma avaliação criteriosa com um médico especialista. O uso indiscriminado do GH sem indicação médica ou para fins estéticos é um risco para a saúde e não deve ser feita em hipótese alguma.   
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As porções restantes de cartilagem das epífises tornam-se mais finas. Quando as zonas cartilaginosas desaparecem, se diz que as epífises estão "fechadas", pois não haverá mais crescimento dos ossos. Uma pequena porção de crescimento da espinha dorsal conclui o crescimento de um adolescente.
Endocrinologistas pediátricos são os médicos que mais comumente requisitam e interpretam raios-x de idade óssea e avaliam crianças quanto ao crescimento (seja ele acelerado ou atrasado) e ao desenvolvimento físico.

Métodos

O método usado mais frequentemente é baseado em um único raio-x de mão e punho. Uma mão é fácilmente radiografada com radiação mínima, e tem a vantagem de mostrar vários ossos de uma vez só. Os ossos do raio-X são comparados com os de um atlas padrão, geralmente o de Greulich e Pyle.
Um método mais complexo também baseado em raios-X das mãos é o "TW2". Um atlas baseado na maturação do joelho também foi compilado. Os mãos das crianças não mudam muito no primeiro ano de vida e, se for necessário verificar precisamente a idade óssea, um raio-X de cerca de metade do esqueleto (uma visão "hemiesqueletal") pode ser obtido para verificar algumas das áreas que mudam mais durante a infância, tais como ombros e pélvis.

Predição da altura

2Foram compiladas estatísticas para indicar a percentagem de crescimento vertical restante em certa idade óssea. Por aritmética simples, a altura prevista de um adulto pode ser computada a partir da altura infantil e da idade óssea. Tabelas separadas são usadas para garotos e garotas devido à diferença que os sexos têm em cronologia da puberdade, e percentagens um pouco diferentes são usadas para crianças com maturação óssea incomumente avançada ou atrasada. Essas tabelas, as tabelas Bayley-Pinneau, são incluídas como um apêndice no atlas de Greulich e Pyle.

Em vários problemas que envolvem crescimento atípico, a predição da altura a partir da idade óssea é menos precisa. Por exemplo, para crianças nascidas pequenas e que permanecem pequenas depois do nascimento, a idade óssea é extremamente inacurada.

Aplicação clínica da leitura da idade ósseaResultado de imagem para leitura idade ossea


Uma idade óssea avançada ou atrasada nem sempre indica doença ou crescimento patológico. A idade óssea pode ser normal em alguns problemas de crescimento anormal. Crianças não amadurecem exatamente ao mesmo tempo; assim como há grande variação entre a população normal quanto à idade de perder os dentes ou de menstruar pela primeira vez, a idade óssea de uma criança saudável pode estar dois anos adiantada ou atrasada.
Uma idade óssea avançada é comum quando uma criança teve elevação prolongada nos níveis de esteróides sexuais, o que ocorre nos casos de puberdade precoce ou de hiperplasia adrenal congênita. A idade óssea é frequentemente marginalmente avançada com a prematura adrenarca, quando uma criança é obesa desde cedo ou quando ela tem lipodistrofia. A idade óssea pode ser significativamente avançada em síndromes genéticas de crescimento excessivo, tais como síndrome de Sotos, síndrome Beckwith-Wiedemann e síndrome Marshall-Smith.
A maturação óssea é "atrasada" com a variação do desenvolvimento normal chamada Atraso constitucional do crescimento, mas também está ligada à falha de crescimento devido à deficiência de hormônio do crescimento e ao hipotireoidismo.

Referências

  1. Greulich WW, Pyle SI: Radiographic Atlas of Skeletal Development of the Hand and Wrist, 2nd edition. Stanford, CA: Stanford University Press, 1959.
  2. Tanner JM, Whitehouse RH, Marshall WA, et al.: Assessment of Skeletal Maturity and Prediction of Adult Height (TW2 Method). New York: Academic Press, 1975.
                                   FASES DE CRESCIMENTO

  


Porque o crescimento é importante?
A fase de crescimento de um indivíduo começa no momento da fecundação e vai até por volta dos vinte anos de idade quando se completa o processo de maturação dos sistemas e crescimento estatural, marcando o início da fase adulta. Apesar de não existirem evidências de que uma maior estatura esteja relacionada a sucesso profissional e nos relacionamentos, a estatura é um dos atributos físicos valorizados pela sociedade e freqüentemente é motivo de preocupação dos pais, da criança e do próprio indivíduo quando adulto.
Quais são os principais hormônios do crescimento?Resultado de imagem para hormonio do crescimento gh

Embora vários hormônios, nutrientes, condições fisiológicas e psicológicas participem do crescimento podemos destacar dois hormônios principais:
1) Hormônio de crescimento: produzido pela hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro do tamanho de uma ervilha.Resultado de imagem para hormonio do crescimento gh

2) IGF 1: produzido pelo fígado sob estímulo do hormônio de crescimento. É o IGF1 que vai até a cartilagem do osso e promove o crescimento.

Quem possui baixa estatura? 
A baixa estatura ou crescimento deficiente pode ser caracterizada por uma destas três situações:
1) uma ALTURA abaixo da esperada quando comparada à população geral;
2) uma ALTURA abaixo da esperada quando comparada ao seu potencial familiar;
3) um CRESCIMENTO abaixo do esperado para a faixa de idade.

Na primeira situação, uma pessoa tem altura abaixo da esperada quando sua altura está abaixo do percentil 3 do gráfico de altura da população para aquele sexo. Estar abaixo do percentil 3 significa estar entre os três menores quando comparado a outras 99 pessoas do mesmo sexo e idade. Veja, na tabela abaixo, que altura aproximada corresponde ao percentil 3 para cada sexo e idade.
Idade
Masculino
Feminino
2 anos
82 cm
82 cm
3 anos
89 cm
89 cm
4 anos
96 cm
96 cm
5 anos
102 cm
102 cm
6 anos
108 cm
108 cm
7 anos
114 cm
113 cm
8 anos
119 cm
117 cm
9 anos
124 cm
123 cm
10 anos
128 cm
128 cm
11 anos
133 cm
133 cm
12 anos
137 cm
142 cm
13 anos
144 cm
148 cm
14 anos
152 cm
151 cm
15 anos
160 cm
153 cm
16 anos
164 cm
154 cm
17 anos
165 cm
154 cm
18 anos
166 cm
154 cm

Na segunda situação, uma pessoa tem altura abaixo da esperada quando sua altura está abaixo do canal de crescimento familiar. De acordo com a estatura dos pais, toda criança possui uma faixa de estatura final esperada. Se a altura de uma criança está abaixo do canal familiar que conduz o crescimento para a sua faixa de estatura final esperada, a baixa estatura deve ser investigada.

Para calcular a Estatura-Alvo na idade adulta de acordo com a altura dos pais, clique aqui.
http://www.endocrinologia.com.br/html/potencialfamiliar.php

Na terceira situação, uma pessoa que esteja com uma altura adequada do ponto de vista populacional e familiar, mas que nos últimos doze meses tenha crescido abaixo do esperado para a sua idade e sexo, já possui um crescimento deficiente e as causas devem ser avaliadas mesmo antes que ela apresente uma baixa estatura. Veja na tabela abaixo, qual é o velocidade de crescimento MÍNIMA esperada para cada sexo e faixa de idade. Esses valores podem variar se houver atraso ou avanço da idade óssea e dependendo da época da primeira menstruação.
Idade
Masculino
Feminino
2 a 3 anos
5,7 cm/ano
5,9 cm/ano
3 a 4 anos
5,1 cm/ano
5,2 cm/ano
4 a 5 anos
4,7 cm/ano
4,7 cm/ano
5 a 6 anos
4,5 cm/ano
4,5 cm/ano
6 a 7 anos
4,2 cm/ano
4,4 cm/ano
7 a 8 anos
4,1 cm/ano
4,3 cm/ano
8 a 9 anos
3,8 cm/ano
4,1 cm/ano
9 a 10 anos
3,7 cm/ano
4,3 cm/ano
10 a 11 anos
3,7 cm/ano
4,8 cm/ano
11 a 12 anos
3,8 cm/ano
6,1 cm/ano
12 a 13 anos
4,9 cm/ano
3,7 cm/ano
13 a 14 anos
7,1 cm/ano
1,4 cm/ano
14 a 15 anos
4,1 cm/ano
 
15 a 16 anos
1,2 cm/ano
 

Quais são as causas da baixa estatura?
A causa da baixa estatura é multifatorial, ou seja, vários fatores podem estar participando da deficiência de crescimento. A desnutrição é uma causa importante e pode estar relacionada a alterações do apetite, maus hábitos alimentares ou problemas de absorção intestinal. Um aspecto preocupante é a ingestão deficiente de leite e proteínas freqüentemente encontrada mesmo em crianças de classes sociais mais altas por descuido ou desinformação. Outro ponto de preocupação é a alimentação deficiente observada em adolescentes, sobretudo do sexo feminino, com receio de desenvolver obesidade. Doenças genéticas, respiratórias, renais, intestinais e cardíacas além de fatores comportamentais como sedentarismo, carência afetiva e sono inadequado também podem contribuir para a baixa estatura. Entre as causas hormonais, as principais são o hipotireoidismo e a deficiência do hormônio de crescimento.
Como é  a avaliação de uma criança ou adolescente com baixa estatura?

Neste tipo de avaliação, sempre que possível, é recomendável que a mãe ou o pai estejam presentes pois serão solicitadas informações sobre os períodos da gestação, do nascimento e da infância. Aspectos ligados à alimentação, medicamentos, exercícios, sono e comportamento psicossocial também serão discutidos. No exame físico, a avaliação deve ser completa, inclusive no que se refere ao desenvolvimento da puberdade. É essencial que a estatura do paciente seja medida com estadiômetro de precisão com escala em milímetros para evitar erros de cálculos e diagnóstico.
Se um dos pais não puder comparecer à consulta, deverá enviar sua altura atualizada para o cálculo do potencial familiar. Para isto, deve conferir a medida em casa, pela manhã, sem sapatos, encostado em uma parede e colocando um livro sobre a cabeça para fazer uma marca que deverá ser medida usando uma trena ou fita métrica.
Os valores de altura, peso e velocidade de crescimento são avaliados em gráficos ou em um programa específico de computador que facilita os cálculos e a visualização dos resultados. Além do peso em uma balança confiável, a comparação das medidas das dobras cutâneas com o adipômetro são úteis para avaliar se a criança está engordando ou emagrecendo.



                          ESTADIÔMETRO

Aparelho projetado com a finalidade de aferir estatura de modo mais prático.Fácil e rápido de usar, o estadiômetro é um ótimo aparelho de medição de estatura.

O estadiômetro é um aparelho que serve para medir a estatura do indivíduo de um jeito fácil e preciso dentro dos padrões necessários. O aparelho possui um pino que desliza em uma linha vertical, o que torna sua utilização simples, pois basta fixar o medidor na parede através de um parafuso.
Este aparelho é importante para a medição de estatura, pois apesar de seu uso manual, seu resultado é exato, pois o avaliador é quem vê o resultado na hora, sem erro. 


O que é um adipômetro


É uma aparelho usado para medir dobras de pele com alto nível de precisão. Sua escala é dividida em décimos de milímetros e refletem a gordura subcutânea. O peso corporal é uma variável importante para se avaliar o grau de nutrição, mas em um tratamento de crescimento, quando uma criança aumenta o peso na balança, não significa que a gordura dela aumentou, pois o 

aumento dos ossos, dos órgãos e dos músculos também interferem no seu peso. O uso do adipômetro permite, portanto, estimar em cada consulta as reais variações do tecido gorduroso independentemente do crescimento.



São necessários muitos exames?
Depende do grau da baixa estatura, das informações colhidas durante a consulta e o exame físico. Se a baixa estatura é confirmada, um exame de idade óssea é sempre solicitado. Exames de sangue, urina e fezes também podem ser necessários de acordo com os achados da avaliação clínica.

O que é a idade óssea?
É um exame de Raio X da mão e punho 
esquerdo para se avaliar em que idade está o nível de maturação dos ossos dando uma boa noção do potencial que o paciente ainda tem para crescer. Uma idade óssea de 19 anos, por exemplo, indica que as cartilagens de crescimento já estão consolidadas e a pessoa já está em sua estatura adulta. Por outro lado, se um adolescente de 19 anos tiver uma idade óssea de 14 anos, indica que ela ainda tem, do ponto de vista radiológico, potencial para um crescimento que pode chegar a 10 cm com tratamento adequado. Uma idade óssea atrasada mostra que o potencial de crescimento é maior do que se estivesse semelhante à idade cronológica, mas deve-se investigar qual é a causa deste atraso. Uma idade óssea adiantada, por si só, não é um problema desde que a estatura esteja compatível com este achado.





O que é estirão puberal?
É uma fase que se inicia geralmente antes da primeira menstruação nas meninas e por volta dos 12 aos 14 anos de idade óssea nos meninos quando ocorre uma aceleração na velocidade de crescimento. Nesta fase, a necessidade de nutrientes costuma aumentar bastante e é uma grande oportunidade para recuperar atrasos de crescimento que aconteceram na infância.

É verdade que após a primeira menstruação a menina pára de crescer?

Não. Quando ocorre a primeira menstruação, a menina geralmente está na fase final do estirão puberal e a partir daí ocorre uma diminuição da velocidade de crescimento. Embora varie de pessoa para pessoa, as meninas ainda crescem, em média, 6 cm após a primeira menstruação.
E como é o tratamento da baixa estatura?
O tratamento varia muito de acordo com as causas que foram encontradas. O tratamento de suporte é muito importante e envolve a correção de hábitos alimentares errados, a orientação de uma alimentação balanceada para a idade com estímulo à atividade física e ao sono adequado. Quando se confirmam certos tipos de doenças ou carências nutricionais o uso de medicamentos ou suplementos alimentares podem também estar indicados. Os hormônios são usados nos casos em que existe uma deficiência hormonal ou para corrigir alguns casos de atraso de desenvolvimento. O maior objetivo de um tratamento para a baixa estatura é identificar e tratar os fatores que estejam perturbando o processo normal de crescimento, e criar condições para que a criança aproveite ao máximo todo o seu potencial genético.


Como é o tratamento com o hormônio de crescimento?

O hormônio de crescimento humano está disponível comercialmente desde 1986 e está formalmente indicado para os casos em que existe a deficiência deste hormônio. O tratamento é injetável, feito com aplicações diárias no subcutâneo através de canetas aplicadoras e é praticamente indolor. Apesar de ser relativamente caro, o governo dispõe de programas que fornecem o medicamento para muitos casos.
O hormônio de crescimento pode ser usado em quem não tem deficiência deste hormônio?

Alguns estudos científicos bem conduzidos, demonstraram que o uso do hormônio de crescimento por um período que variou de 2 a 10 anos em crianças sem déficit deste hormônio proporcionou um aumento na altura final em torno de 5 cm. Algumas crianças podem apresentar respostas normais aos testes provocativos de hormônio de crescimento, mas apresentam velocidade de crescimento muito baixa, sem resposta ao tratamento convencional. Nesses casos, se a criança tiver uma melhora do crescimento após 6 meses de hormônio, o tratamento deve ser fortemente considerado.
Como agem os inibidores de aromatase?
Sabemos que o avanço da idade óssea depende do estrogênio, que embora seja um hormônio tipicamente feminino está presente em meninos e meninas e é produzido pela transformação de andrógenos (hormônios masculinos) em estrogênio por uma enzima chamada aromatase. Nos últimos anos, vários estudos foram desenvolvidos com o objetivo de se avaliar o efeito dos inibidores de aromatase em meninos com baixa estatura. Os resultados foram claros em mostrar sua eficácia em retardar a idade óssea e aumentar a previsão de estatura final com segurança e boa tolerabilidade por parte dos pacientes. Quando bem indicado e com as devidas precauções, os inibidores de aromatase representam uma importante alternativa de tratamento quando se deseja alcançar um aumento da estatura final.
Obs: Os inibidores de aromatase já são usados há algumas décadas como tratamento coadjuvante do câncer de mama em mulheres pois este órgão possui grande quantidade desta enzima e seu uso foi útil para retardar a evolução da doença.
Inibidores de aromatase podem ser usados em meninas com baixa estatura?
Provavelmente devido ao importante papel do estrógeno no desenvolvimento do sexo feminino e pelo possível risco de formação de cistos ovarianos, os inibidores de aromatase não tem sido estudado em meninas com baixa estatura e portanto não estão indicados para este grupo de pacientes.
Que fatores influenciam no tratamento?
O sucesso do tratamento da baixa estatura depende de três fatores principais:
1) potencial genético
2)
disciplina da criança e da família em seguir as orientações
3)
época do início do tratamento.
Como não é possível modificar o potencial genético da criança, temos que investir nos dois outros fatores. O tratamento da baixa estatura geralmente implica na adoção de vários novos hábitos como tempo de sono, atividade física, alimentação balanceada e, alguns casos, uso de medicamentos. É necessário portanto que o paciente e a família estejam dispostos a estas mudanças, pois disso depende grande parte do nosso sucesso. Outro aspecto fundamental é a época de iniciar o tratamento. Uma vez identificada baixa estatura, quanto mais precoce iniciarmos o tratamento maiores serão as possibilidades de alcançarmos os resultados desejados. Embora alguns sinais da baixa estatura sejam percebidos na infância, é comum os pais e o paciente só procurarem orientação especializada na puberdade, quando o adolescente começa a perder sua auto-estima em função da demanda social da estatura. Nessa época, entretanto, as possibilidades de tratamento ficam muito reduzidas, pois as epífises ósseas já se encontram com processo de fechamento muito adiantado devido à ação dos hormônios da puberdade (exceto aqueles casos em que existe um atraso significativo da idade óssea). Na baixa estatura constitucional, o ideal é que o paciente inicie o tratamento pelo menos dois a três anos antes do estirão puberal.
Com tratamento endocrinológico, meu filho poderá chegar à altura que desejamos?
Embora vários avanços já tenham sido alcançados no tratamento da baixa estatura, infelizmente as pessoas não podem escolher sua altura final, tendo em vista que grande parte dela ainda depende do potencial genético herdado não apenas dos pais, mas também das gerações anteriores. Os tratamentos modernos permitem estimular a produção do próprio hormônio de crescimento, melhorar os fatores nutricionais, corrigir eventuais deficiências hormonais, bloquear hormônios que estejam acelerando o fechamento das epífises ósseas e até neutralizar uma parte da expressão genética de algumas síndromes relacionadas à baixa estatura (ex: síndrome de Turner). Se o paciente tiver predisposição para alta estatura mas não a estiver alcançando por alguma situação clínica ou deficiência hormonal, o tratamento endocrinológico lhe permitirá aproveitar todo o seu potencial. O papel do endocrinologista é criar condições para que o paciente alcance o máximo de desenvolvimento estatural para o qual está programado geneticamente.
Tenho 20 anos mas estou insatisfeito com minha altura. O que posso fazer para crescer?
Quando os ossos já atingiram sua maturação completa que geralmente ocorre por volta de 18 a 19 anos no homem e em torno de 3 anos após a primeira menstruação da mulher, tratamentos com medicamentos ou hormônios não trazem mais benefícios para ganho de estatura. Em casos raros de deficiência de hormônio de crescimento a pessoa pode chegar à idade adulta com atraso significativo de idade óssea que ainda responderia a hormônio de crescimento. Estes casos são facilmente identificados pois há um visível atraso na puberdade sem a ocorrência da primeira menstruação na mulher e ausência de desenvolvimento dos pêlos nos homens. Se houver suspeita de atraso o exame de idade óssea deve ser realizado. Se a idade óssea mostrar que todas epífises já estão calcificadas (idade óssea adulta) a única forma de crescimento seria a cirurgia, mas ela só está indicada em casos especiais de baixa estatura severa (ver abaixo). Exercícios de alongamento e RPG-Reeducação Postural Global com fisioterapeutas especializados podem proporcionar ganho de alguns centímentros principalmente em pacientes com desvios de coluna ou problemas de postura.
Existe cirurgia para crescer?
O tratamento cirúrgico da baixa estatura com alongamento ósseo está indicado para aqueles casos em que a baixa estatura limita a vida da pessoa ou cria sérias dificuldades de convívio social; não sendo recomendada naqueles casos de demanda puramente estética. Em princípio, podem ser 

indicados homens abaixo de 160 cm e mulheres abaixo de 150 cm. Estes limites entretanto podem variar dependendo de vários outros fatores, como aspectos psicológicos, padrão familiar, perfil profissional etc.
Consiste em aparelhos externos 

com fixadores metálicos inseridos nos ossos que promovem o alongamento do osso em até 1 mm por dia durante o tratamento, podendo alcançar um aumento de 5 a 7,5 cm em 3 meses. O tempo total de cadeira de rodas é de 4 a 5 meses.

Apesar das complicações serem pouco freqüentes, é importante que se pese os riscos de se submeter a um procedimento ortopédico de razoável complexidade e alto custo para se obter alguns centímetros de altura.s: Esta cirurgia
NÃO é realizada em nossa clínica.

fonte:Instituto Mineiro de Endocrinologia Dr. Geraldo Santana

Globoesporte.com / EuAtleta.com.
28/08/2015

 


postado: luciano sousa
email:lucianofisiol@gmail.com
facebook:luciano sousa fisiologista 

quarta-feira, 19 de junho de 2019

LACTATO 2019

A Fisiologia do Lactato e o Treinamento Esportivo
Seção 1 - Terminologia e Conceitos Básicos

O que é Lactato?
Lactato é um composto orgânico produzido naturalmente no corpo humano e também utilizado como fonte de energia para atividades físicas em gerais. O lactato é encontrado nos músculos, no sangue, e em vários órgãos. A presença de lactato é necessária para que o corpo funcione propriamente.

De onde vem o Lactato?
A principal fonte de produção de lactato é a quebra de carboidratos chamados de glicogênio. Glicogênio se quebra em uma substância chamada piruvato e produz energia. Geralmente esse processo é referido como Energia Anaeróbia devido a não utilização de Oxigênio. Quando piruvato se quebra ainda mais, esse processo produz ainda mais energia. Esta energia é chamada de energia aeróbia devido a utilização do Oxigênio. Se o piruvato não se quebra, este geralmente é transformado em lactato.

Por que Lactato é produzido?
Quando o piruvato é produzido, as células musculares tentam utilizá-lo como energia aeróbia. Porém, se as células não são capazes de utilizar todo o piruvato produzido, este se transforma quimicamente em lactato. Algumas células possuem grande capacidade de utilização de piruvato para energia         aeróbia enquanto outras possuem uma capacidade limitada. Com o treinamento, as células musculares são capazes de se adaptar a uma maior utilização de piruvato e menor produção de lactato.

Quando Lactato é produzido?
O lactato está presente no corpo humano quando em repouso, e também durante nossas atividades diárias, apesar de serem níveis muito baixos. Enquanto você lê este documento, o lactato está sendo produzido. Porém, quando a atividade física aumenta em intensidade, também aumenta a produção de piruvato de forma rápida. Devido a sua rápida produção, nem toda a quantidade de piruvato pode ser utilizada para energia aeróbia. O excesso de piruvato então transforma-se em lactato. Está é uma das razões porque lactato é um importante indicador de treinamento. Quando lactato é produzido, isto é uma indicação de que a energia aeróbia está sendo limitada durante a atividade.
Quanto mais intensa for a atividade, maior será a produção de lactato. Um maior número de fibras musculares são recrutadas.  A maioria dessas fibras não são utilizadas durante repouso ou atividade física leve. Muitas dessas fibras também são fibras de contrações rápidas que não tem a capacidade de utilizar piruvato a mesma proporção que o mesmo é produzido e, portanto, grande quantidade de piruvato acaba sendo transformado em lactato.

Para onde vai o Lactato?
O lactato é uma substancia dinâmica. Inicialmente quando é produzido, o lactato tem a tendência de sair do músculo onde se encontra, e acaba entrando em outros músculos vizinhos, na corrente sangüínea, ou no espaço entre células musculares contendo uma menor concentração de lactato. O mesmo pode rumar para outros músculos ou até em algum outro lugar no corpo.
Quando o lactato é recebido em um músculo qualquer provavelmente será transformado novamente em piruvato para ser utilizado como energia aeróbia. O treinamento aumenta a produção das enzimas que são reponsáveis pela conversão de lactato em piruvato e vice-versa. O lactato pode ser utilizado como combustível pelo coração, e também pode ser convertido novamente em glucose e glicogênio no fígado. O lactato pode se mover rapidamente de uma parte do corpo para outra. Há         algumas evidências em que certas quantidades de lactato podem também ser transformadas em glicogênio nos próprios músculos. Normalmente, os músculos que tem a capacidade de utilizar piruvato como fonte de energia, buscam o mesmo na reserva armazenada pelo próprio músculo. O lactato pode também ser transportado pela corrente sangüínea aos músculos relativamente inativos, como os braços de um corredor.

O Lactato é nocivo?
Sim e não, predominantemente não. Quando o lactato é produzido nos músculos, íons de hidrogênio também são produzidos em excesso. Se houver um grande acúmulo destes íons, o músculo torna-se ácido, causando problemas nas contrações musculares durante exercício físico. Atletas descrevem este fenômeno como uma sensação de "queimação" ou "endurecimento" assim como uma redução no nível de performance. A grande maioria destes íons de hidrogênio são produzidos juntos com o lactato, e na verdade o lactato não causa fadiga muscular, mas sim o aumento do nível de acidez muscular.
Apesar de não ser uma sensação agradável para o atleta, a "queimação" ou "endurecimento" são mecanismos de defesa contra a danificações musculares. Altos níveis de acidez podem danificar as fibras musculares de forma séria. Também existem algumas especulações de que o "overtraining" é causado por constantes treinamentos que produzem altos níveis de acidez.
Como medir o nível de Lactato?
A grande maioria das medidas de lactato utilizam amostras sangüínea, apesar de alguns pesquisadores terem usado amostras musculares. Existe uma relação entre o lactato muscular e o lactato sangüíneo. Quando uma amostra de sangue é utilizada, a quantidade de lactato no sangue é expressada como uma concentração de milimols por litro. Como exemplo, os níveis de lactato em humanos durante repouso estão geralmente entre 1.0 mmol/l e 2.0 mmol/l. Os níveis de lactato em alguns atletas já foram encontrados entre 25.0-30.0 mmol/l apesar de níveis tão altos serem raros.

Deve o atleta se interessar por Lactato?
Sem dúvida por duas razões:Primeiro, se um atleta conseguir reduzir a produção de lactato ou reduzir o período necessário para eliminação do mesmo, ele também reduzira a produção e eliminação dos íons de hidrogênio que afetam o nível de performance muscular. Recentes pesquisas indicam que apesar de reduzir a produção do lactato ser um fator importante, talvez mais importante ainda seja o fator da redução do período necessário para "remover" o lactato dos músculos. Quando o atleta está bem treinado, o corpo se torna capaz de transportar o lactato produzido para um outro local qualquer, e diminuindo assim o problema de alta concentração de lactato no mesmo músculo. Isto quer dizer que o atleta será capaz de manter um alto nível de intensidade por mais tempo se o corpo está treinado a "remover" o lactato de forma rápida. (Veja a seção sobre A Produção e Remoção do Lactato, e o Treinamento em Resistência. - 
Segundo, em eventos em que a duração é menor de dez minutos (natação - velocidade e meio-fundo, remo, atletismo, ciclismo - alta velocidade, e muitas provas de corrida), a habilidade de produzir grandes quantidades de energia na parte final destes eventos é crítica para o desempenho de alto nível. A presença de lactato no sangue indica o nível de energia que está sendo produzida. Portanto uma das maneiras mais efetivas para se testar o nível de energia que o atleta é capaz de produzir na parte final de um certo evento, é medir a quantidade de lactato no sangue depois de um esforço máximo. Quanto mais alto, melhor.

O que significa o termo "remoção"?
O termo "remoção" pode ser utilizado para descrever os efeitos de dois processos diferentes mas interligados.
Primeiro, o termo "remoção" é utilizado como referência ao processo pelo qual o lactato é removido dos músculos. Evidências desse fator podem ser vista pelo aumento dos níveis de lactato no sangue quando o mesmo abandona o músculo onde foi produzido. Esse processo é também esperado considerando-se que lactato se direciona partindo de áreas de alta concentração do mesmo, para áreas de menor concentração.
Segundo, o termo "remoção" também refere-se a remoção do lactato da corrente sangüínea (Vide parágrafo acima sobre "Para onde vai o Lactato?"). Este processo é também chamado de desaparecimento do lactato. Quando o lactato é observado no sangue do atleta, o técnico está, na realidade, observando uma combinação dos processos de produção e remoção. Durante um "estado de equilíbrio", a produção e remoção do lactato se cancelam, e portanto não há acúmulo. A limpeza do lactato do sangue auxilia na limpeza de lactato nos músculos, os quais são os mais afetados. Este é um dos conceitos mais importantes para o treinamento.
O que significa o "estado de equilíbrio"?
Quando o atleta pratica um certo exercício a um ritmo e velocidade constantes por um longo período de tempo, o mesmo atleta está realizando um treinamento em estado de equilíbrio. Os níveis de lactato durante este período podem flutuar um pouco no início da atividade, mas eventualmente se equilibram em um nível constante. Alguns técnicos definem treinamento em "estado de equilíbrio" como aqueles em que o batimento cardíaco é constante. Porém, ambos tipos de treinamento não produzem os mesmos efeitos fisiológicos. (LeiaA Freqüência Cardíaca e o Lactato).        
O máximo estado de equilíbrio em velocidade ou esforço que produz um nível fixo de lactato é chamado de Limiar Lático. Este será discutido em mais detalhes na seção Lactato e o Limiar para o           Treinamento.

O que representam os níveis de Lactato para o atleta? –
O acompanhamento dos níveis de lactato possuem duas utilizações de alta importância:
Primeiramente, o lactato é um dos melhores indicadores da evolução do treinamento. Existem três áreas de importância em que a análise do lactato assume grande relevância.
9SISTEMA AERÓBIO - Uma das melhores medidas do sistema aeróbio é a velocidade ou esforço físico no nível de Limiar Lático. Um outro método é utilizar um ponto fixo de referência como 4 MMOL/L 4de lactato. Alguns programas medem o esforço e velocidade necessários para se produzir 4 MMOL/L, mantendo um controle freqüente dos resultados. Quanto maior a velocidade ou esforço necessário para se produzir o mesmo nível de lactato, mais eficiente se torna o sistema aeróbio.
SISTEMA ANAERÓBIO - Níveis máximos de lactato tem sido aceitos como a medida da quantidade de energia sendo produzida pelo sistema anaeróbio. Quando um atleta executa certa atividade à um esforço máximo, grandes quantidades de lactato são produzidas. Em condições iguais, quanto mais treinado é o sistema anaeróbio, maiores os níveis de lactato produzidos em um esforço máximo. Por exemplo, se o atleta consegue aumentar a quantidade de lactato produzida sob um esforço máximo de 10 MMOL/L para 13 MMOL/L, considerando condições iguais, o mesmo atleta será capaz de completar uma certa distância em tempo menor.
RELAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS AERÓBIO E ANAERÓBIO - Também considerada como medida importante porém menos utilizada como indicador de adaptações atléticas. A maneira mais eficiente para análise dessa relação é um teste físico gradual (mais detalhes na seção Teste de Lactato - Básico - em Espanhol). Este é descrito pela razão de acúmulo de lactato no sangue em relação a intensidade do exercício. Dependendo do esporte ou evento, esta medida pode ser tão importante quanto as duas anteriores: dois atletas podem produzir níveis de lactato em razões diferentes quando a intensidade do esforço físico é elevada gradualmente. Em eventos ou esportes que requerem abundante participação do sistema anaeróbio, quanto mais lenta a acumulação de lactato, melhor a performance. Se dois atletas apresentam resultados similares nos testes dos sistemas aeróbio e anaeróbio, mas também apresentam consideráveis diferenças na razão de acúmulo de lactato, os mesmos atletas produzirão resultados diferentes. O atleta que possui uma tendência de lento acúmulo apresentará melhores resultados.
A literatura encontrada sobre esse fenômeno é limitada. Leitores interessados sobre mais detalhes devem ser referir a seção sobre natação. Mais informações e gráficos também podem ser encontrados na seção Teste de Lactato - Avançado. (em Espanhol)
Segundo, O lactato é a melhor medida de intensidade de treinamento. A presença de lactato no sangue é uma indicação de que o sistema aeróbio não está sendo capaz de suportar a demanda de energia necessária para se completar a atividade. O objetivo do técnico é que o treinamento produza o stress necessário no metabolismo, nem acima e nem abaixo.
Similarmente, se o objetivo é o treinamento do sistema anaeróbio, a quantidade de lactato produzida é indicativa do sucesso do treinamento ou série específica.
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Seção 2 - Lactato e os Limiares para Treinamento
O que é o Limiar Anaeróbico e como ele é relacionado com o lactato?
Está foi e ainda é uma área de certa controvérsia. Não há um claro consenso sobre o que este termo significa e muitos cientistas esportivos preferem eliminar este termo em geral. Porém, o termo é ainda regularmente utilizado por técnicos, livros sobre treinamento e por alguns cientistas esportivos.  Se há uma falta de concordância na terminologia, há pouca discordância nos conceitos de treinamento associado com tal terminologia.
Inicialmente, alguns cientistas esportivos pensavam que houvesse um ponto de esforço onde o corpo passasse a utilizar energia anaeróbia. Este ponto correspondia a uma repentina mudança nos padrões de consumo de oxigênio comparado com a produção de dióxido de carbono assim como rápida acumulação de lactato no sangue5. O motivo para este rápido acúmulo é a maior utilização do sistema anaeróbio devido à falta de oxigênio. Portanto este ponto foi chamado de Limiar Anaeróbio. Atualmente, muitos cientistas preferem não utilizar o termo Limiar Anaeróbio. Já que isto pouco se deve a uma possível redução de oxigênio. Muitos cientistas tem utilizado termos diferentes como "Limiar Lático" ou "Início da Acumulação de Lactato no Sangue". Porém, o termo Limiar Anaeróbio continua sendo o termo favorito utilizado por técnicos e atletas. A abreviação LA (Limiar Anaeróbio) tem se tornado parte integral da terminologia de treinamento.
O termo Limiar Anaeróbio é utilizado para descrever o fenômeno que ocorre com todos os atletas - sendo o máximo esforço ou velocidade em que se produz um nível constante de lactato no sangue. Qualquer aumento acima deste nível tanto em velocidade ou esforço, causará um aumento continuo do lactato ou ácido lático, o que pode eventualmente causar o atleta a encerrar a atividade. A eventual cessação da atividade dependerá do evento ou tipo de atividade, tipo do atleta (força e resistência) e condicionamento. Outros termos comumente utilizados são "Estado Máximo de Equilíbrio de Lactato" (EMEL) e "Limiar Anaeróbio Individual" (LAI).
O termo LAI tornou-se popular pois muitos originalmente pensavam que o Limiar Anaeróbio quase sempre se encontra em torno de 4 mmol/l6. Vários cientistas esportivos tentaram enfatizar que o Limiar Anaeróbio ocorre em diferentes níveis de acumulação entre 2 MMOL/L e 6 MMOL/L. O Limiar Anaeróbio também pode variar entre esportes para um mesmo indivíduo. Atletas que participam em triathlons não devem utilizar níveis fixos de lactato para todas as modalidades envolvidas.
Em nossos documentos estamos utilizando o termo "Limiar Anaeróbio", mas mais recentemente passamos a utilizar o termo "Limiar Lático" (LL) para descrever o EMEL. Também não há um consenso quanto à significância deste termo. Uma alternativa para o uso do termo é a descrição e um nível de lactato de 1 MMOL/L acima do nível de base (considerada a quantidade de lactato produzida em um ritmo lento utilizado para recuperação ou aquecimento). Este é aproximadamente o nível de lactato mantido por um maratonista durante a prova.
O aumento nos níveis de lactato é uma indicação de que algumas fibras musculares não estão sendo capazes de agüentar a carga aeróbicamente. Porém outras fibras tem a plena capacidade aeróbia, e estas acabam utilizando o lactato produzido nas fibras de capacidade limitada. Abaixo do Limiar Lático, todo o lactato produzido está sendo utilizado para energia aeróbia. Quando medimos o lactato na corrente sangüínea, estamos medindo a quantidade de lactato em movimento. Grandes quantidades do mesmo acabam se locomovendo para fibras com capacidade aeróbia disponível e acabam sendo convertidas novamente em piruvato e processadas aeróbicamente. Acima do Limiar Lático, o mesmo é acumulado devido ao corpo não ser capaz de utilizá-lo.

Alguns cientistas esportivos referem-se a ambos limiares, um correspondente a 1 MMOL/L acima do nível de base, e o outro correspondente ao EMEL. Diferentes programs de treinamento utilizam níveis diferentes como o LL. A idéia básica e que a maioria dos programas são construídos em torno do Limiar Lático ou Estado Máximo de Equilíbrio de lactato.
Por que são importantes estes limiares?
Acabamos de mencionar que o ritmo que produz 1.0 MMOL/L. acima do nível de base corresponde a aproximadamente ao ritmo de uma maratona. Portanto, é de alta importância que corredores de longa distância estejam cientes deste nível e analisem seu progresso através de possíveis mudanças deste ponto relacionadas com o treinamento. Um atleta bem condicionado pode correr, pedalar, nadar, ou remar por um período extensivo neste ritmo. Triatletas que participam do "Ironman Triathlon" também competem a níveis similares.
Para a maioria dos atletas, o outro limiar ou "Limiar Lático" é o ritmo mais importante para se conhecer. O Limiar Lático (lembre-se que estamos utilizando o termo no sentido de Estado Máximo de Equilíbrio de lactato) é o ritmo mais forte que um atleta consegue manter sem que haja um acúmulo adicional de lactato. Muitos técnicos acreditam que este ritmo envolve um maior stress na musculatura. Obviamente, se o atleta aumentar seu ritmo, haverá um ainda maior stress muscular e uma maior adaptação de fibras que normalmente não são recrutadas até que níveis acima do Limiar Lático sejam atingidos.
Porém, esforços acima do Limiar Lático geram excesso na produção e acúmulo de lactato, e consequentemente um menor período de esforço muscular. Portanto o volume total da atividade é também menor. Freqüentes esforços a níveis acima do Limiar Lático podem danificar a estrutura das células musculares.
Por quanto tempo pode um atleta manter o nível de esforço nestes limiares?

Obviamente isto varia dependendo da condição física do atleta, treinamentos recentes, composição muscular, dieta alimentar, tolerância por desconforto, condições do meio-ambiente, e outros fatores. O ritmo de 1.0 MMOL/L acima do nível de base pode ser mantido por longos períodos de tempos. O atleta está queimando grande porcentagem de gordura como fonte de energia neste ritmo. Há uma quantidade substancial de gordura presente no corpo humano que pode durar longos períodos (mesmo se o indivíduo possuir baixos níveis de gordura corporal). Uma grande porcentagem do treinamento para corredores de longa distancia é direcionada a treinar os músculos para utilização de gordura como fonte de energia. Um atleta pode normalmente treinar no Limiar Lático por aproximadamente 60 a 90 minutos. O fator limitante passa a ser a fonte de energia (glicogênio), o que dependerá? de treinamentos anteriores e dieta alimentar. Quando o suprimento de glicogênio atinge níveis extremamente baixos, os músculos não são capazes de manter o ritmo ou esforço no Limiar Lático. O corpo precisará entre 36 e 72 horas para que as reservas de glicogênio sejam elevadas novamente.
Vamos ilustrar a importância do glicogênio utilizando dois jogos de hockey no gelo. Alguns anos atrás, quatro times estavam competindo pelo Campeonato Americano Universitário (NCAA). As semifinais estavam sendo disputadas durante uma sexta-feira e a partida final seria disputada no dia seguinte, sábado, envolvendo os dois times vencedores devido a razões financeiras. Uma vez que hockey não atrai muitos espectadores de televisão a maioria dos fundos gerados acontecem por meio de público pagante, e os jogos devem seguir em seqüência rápida. Uma das semifinais foi concluída durante o período regulamentar. A segunda semi-final só foi concluída após três períodos de prorrogação de 20 minutos cada. Se você já assistiu a um jogo de hockey, sabe que é um dos mais intensos esportes no planeta. Durante uma prorrogação de morte súbita só há uma intensidade...máxima !! Os times envolvidos no jogo de longa duração utilizaram uma alta quantidade de energia anaeróbia e glicogênio. Durante o jogo final o time que avançou as finais de maneira mais rápida destruiu o time que lutou por três prorrogações. Um analista de televisão fez o comentário de que o time perdedor esteve passando por um período de fraqueza psicológica. Sem sentido !! As reservas de glicogênio estavam a níveis extremamente baixos, e portanto não efetivas como fonte de energia. A jogo final aconteceu apenas 24 horas após o jogo anterior. Similarmente, um atleta que participa de um longo treinamento no Limiar Lático ou acima, não será capaz de completar um treinamento similar até que suas reservas de glicogênio estejam novamente repletas. Porém, nem todo o atleta reage da mesma maneira. Sabemos de uma maratonista que realiza uma substancial porcentagem do seu treinamento acima do Limiar Lático e é uma das melhores dos Estados Unidos. Por outro lado, também sabemos de uma triatleta que é uma das melhores de todos os tempos, mas não é capaz de manter freqüentes sessões de treinamento acima do limiar.
Deve um atleta treinar a níveis acima do Limiar Lático?
Certamente. A questão aqui é a quantidade de treinamento que deve ser feita acima do Limiar Lático. Como já mostrado anteriormente, isto pode variar de atleta para atleta. Esta é uma área de muita controvérsia. Existem estudos que nos provam que treinamentos de alta intensidade geram excelentes resultados, mas também existem estudos que mostram níveis de intensidade menores produzindo os melhores resultados. Um técnico comentou:  "se há um período limitado para treinamento, a inclusão de um alto número de sessões de treinamento de alta intensidade deve estar presente."
Um outro técnico, adotando uma posição diferente, colocou: "o atleta deve estar treinando para treinar". No início da temporada, os treinamentos são geralmente abaixo do limiar para que o atleta desenvolva a base do treinamento, e para que esteja melhor preparado para uma carga maior de treinamento mais tarde na temporada ou até em anos futuros. O mesmo técnico descreve o treinamento como uma escada (ou degraus sucessivos). O atleta deve treinar no primeiro nível para que possa atingir o segundo nível. Conforme as adaptações ao treinamento vão surgindo, o corpo está se preparando cada vez mais para os treinos de alta intensidade mais ao final da temporada. Obviamente, este modelo depende muito do esporte, tempo disponível para o treinamento, e também deve se levar em conta o calendário de competições.
Quais são os tipos de testes utilizados para determinação do Limiar Lático?

Existem alguns tipos de testes que medem a quantidade de lactato produzida por um atleta. Estes testes são comumente referidos como "protocolos". O teste mais comum é o teste chamado "Teste de Exercício Gradual", também conhecido como "Teste Progressivo". Este teste é composto por uma série de exercícios de intensidades crescentes. Mais descrições sobre estes testes podem ser encontrados na seção Teste de Lactato - Conceitos Básicos (em Espanhol).
Dependendo do esporte, o atleta pode pedalar uma bicicleta em uma pista de corrida ou uma bicicleta ergométrica, nadar na piscina, correr em uma pista ou esteira, ou completar alguma outra forma de exercício controlado. O teste é iniciado a níveis baixos de esforço. Após o término do exercício, o técnico ou cientista esportivo medirá a quantidade de lactato no sangue, assim como outras medidas de batimento cardíaco, consumo de oxigênio, etc. O próximo estágio é realizado a um nível de esforço maior e assim por diante. Mais detalhes na seção Teste de Lactato - Conceitos Básicos (em Espanhol). O teste é completado quando o atleta completar a atividade em um nível que o levará a exaustão. Durante todos os níveis e mesmo até o nível de exaustão, medidas de lactato são tomadas. (Este protocolo pode soar complicado. Medidas de lactato podem ser facilmente obtidas com um Analisador de Lactato Portátil; batimento cardíaco pode ser acessado por monitores de batimento cardíaco. Geralmente, um técnico ou assistente com pouca experiência é capaz de obter todas estas medidas sem interromper a atividade. Nós sabemos de atletas experientes que conduziram e participaram em testes sem nenhuma ajuda ou suporte extra em uma bicicleta ergométrica. Porém, alguns atletas apresentaram dificuldades na tomada de seu próprio sangue para a análise de lactato durante esforços muito acima do limiar.)
A partir deste teste, o técnico pode estimar o Limiar Lático. Enfatizamos a palavra "estimar". Este tipo de teste limitará a zona de efeito do Limiar Lático, e técnicos experientes serão capaz de determinar a zona de efeito do Limiar Lático bem perto da realidade se o técnico conhecer bem o atleta e entender o formato da curva de lactato. Técnicos devem utilizar um teste de confirmação só para se ter certeza do Limiar Lático estabelecido. Este teste é apenas uma sessão de treinamento desenvolvida em torno do estimado valor do Limiar Lático. O técnico deve utilizar algumas analises de lactato durante o treinamento para se ter certeza que o atleta está praticando a atividade no limiar.
Com a exceção do tipo físico e da condição física do atleta, quais os fatores que podem afetar o Limiar Lático?
Existem alguns fatores dos quais os técnicos devem estar cientes. Mais detalhes na seção Teste de Lactato - Conceitos Básicos (em Espanhol). Essencialmente o técnico envolvido com o teste e análise de lactato deve ser o mais consistente possível de um teste para o outro. O mesmo protocolo deve ser utilizado a cada teste. O atleta deve estar descansado, o teste deve ser feito a mesma hora do dia, preferivelmente no mesmo dia da semana. A dieta também deve ser controlada para que o atleta tenha consumido suficiente carboidratos, e limitado consumo de cafeína antes do teste. Umidade, temperatura e altitude também devem ser controlados. Isto parece ser impossível. Não! O controle de todos os detalhes envolve basicamente estar ciente dos mesmos. Por outro lado, estes fatores podem afetar qualquer teste físico, e não somente o teste de lactato.

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Fisiologia Lactato e Treinamento EsportivoParte 3-Razões para o Teste de Lactato
Então, por medida de lactato? Basicamente, existem cinco razões muito importantes para medir o lactato de um atleta. Alguns treinadores têm sugerido um sexto. 
Estes são:

1. Medição dos níveis de lactato fornece a melhor medida da tensão exercida sobre os músculos durante o treino.

    Quando um treinador especifica a intensidade ou a velocidade de um treino, o treinador deve saber o que essa intensidade de lactato ou velocidade vai gerar. Caso contrário, eles são adivinhar o que o treino vai realizar. Quando um atleta produz lactato em um grupo determinado músculo, isso significa que alguns desses músculos não pode mais processar todo o
combustível necessário aerobicamente. A quantidade de lactato produzido é uma indicação de como o sistema de energia limitada aeróbia é nos músculos exercitados. Exceder o limite atual do metabolismo aeróbico é o que fará com que os músculos para se adaptar e, eventualmente, processar mais combustível aerobicamente. Até certo ponto, mais estresse colocado sobre o metabolismo de um músculo, maior a adaptação ocorrerá. Nunca será possível processar todo o combustível, aerobicamente, mas os acontecimentos mais atléticas dependem altos níveis de capacidade de processamento de aeróbica. Eventualmente, o atleta vai começar a ver menores níveis de lactato em cada esforço submáximo como os músculos processar mais energia aerobicamente.

    Como a quantidade de lactato gerada a um esforço específico mostra os limites do metabolismo aeróbia é a melhor medida do stress um programa de exercício específico está a gerar. Quando um treinador conhece o perfil de lactato para cada atleta (eles vão ser todos diferentes), o treinador pode especificar programas específicos de formação. Os atletas serão todos respondem de forma diferente para os programas de formação, também. Sem testes de lactato há um monte de adivinhação. Bons treinadores são excelentes guessers mas mesmo eles podem não ter certeza sobre todos os atletas.

    Até recentemente, um laboratório foi o único lugar que você poderia medir o lactato. Assim, treinadores e atletas têm contado com medidas imprecisas de estresse metabólico, como freqüência cardíaca, esforço percebido ou testes de distância. No entanto, com a introdução de um dispositivo portátil de lactato é possível para os técnicos para medir lactato em qualquer lugar, no ginásio, na piscina, na pista, na estrada, na água, na pista, sobre as pistas de esqui e declives e até mesmo no topo de uma montanha.

    Outros métodos de medição de estresse ou são imprecisas ou muito pouco prático. Ao utilizar a freqüência cardíaca para estimar o estresse colocado sobre os músculos de um atleta, um treinador está substituindo esta medida de níveis de lactato. Mas esta é uma proposição hit-or-miss. A tensão nos músculos associados com uma frequência cardíaca particular ou por cento da freqüência cardíaca máxima pode variar substancialmente de atleta para atleta. Assim, sem um link para os níveis de lactato, freqüência cardíaca pode ser muito imprecisa. (Consulte a seção sobre as freqüências cardíaca e lactato). Quase cada artigo ou livro sobre o uso da freqüência cardíaca de treinamento discute a importância da medição do lactato, mas diz que é impraticável para o atleta típico por causa do custo ou a indisponibilidade de equipamentos de teste de lactato. No entanto, dado que existe agora um analisador de lactato 4 oz que é rápido e fácil de usar, pode ser tomado em qualquer lugar e fornece uma precisão de laboratório, é difícil dizer que o lactato de medição é impractical6. Quando calibrado por meio de testes de lactato ocasional, a freqüência cardíaca pode ser um indicador muito útil para a intensidade de um treino. Mas, para algumas situações cardíacas e taxas de esforço percebido será sempre medidas muito pobres e raramente são um bom substituto para o teste de lactato. Nem vai dizer ao treinador o quanto um atleta é a limpeza de lactato a partir de seu sistema. E acima das taxas de coração de limiar de lactato são muito constante e não são um indicador do que está acontecendo nos músculos.

    Outro método frequentemente utilizado para medir o condicionamento ou a intensidade de treino é o consumo de oxigênio (VO2). Embora seja desejável ter muito elevada capacidade aeróbica, é importante sublinhar aqui que uma grande percentagem de formação aeróbio pouco tem a ver com o aumento da capacidade do atleta para fornecer mais de oxigénio para os músculos. Muitas vezes há uma abundância de oxigênio disponível para as células musculares do atleta. Outros fatores além da falta de oxigênio limitar o processo aeróbio. Uma das limitações mais importantes do metabolismo aeróbia é a falta de enzimas suficientes para facilitar o processo aeróbio. Um outro factor importante é que as partes de células de músculo chamado mitocôndrias, que são necessários para o processo de aeróbia, pode não ser suficientemente densa para produzir toda a energia que é necessária.Ambas as enzimas e mitocôndrias irá aumentar com a formação dos músculos específicos. Daí a ênfase na melhoria da capacidade do corpo de oxigênio processo pode fornecer apenas a benefícios de performance limitada se os músculos específicos utilizados na competição também não estão sendo treinados. Embora a capacidade de processar grandes quantidades de oxigénio é muito importante, especialmente durante a competição, os músculos envolvidos no exercício deve ser capaz de utilizar o oxigénio.

2. Lactato de medição é a melhor maneira de encontrar o limiar de lactato (LT). Temos apontado que o limiar de lactato é um importante marcador para treinamento atlético. Exercício neste nível de esforço é pensado para gerar o mais possível estresse durante um treino. No entanto, a menos que um treinador sabe que a LT de cada atleta estão apenas supondo a melhor forma de treiná-los. Vários testes substitutos foram desenvolvidos porque o teste de lactato não estava prontamente disponível, até recentemente, mas nenhum é tão preciso quanto medição do lactato real. Os atletas podem passar por vários tipos diferentes de protocolos para estimar o limiar e, então, não ter certeza se o esforço correto foi escolhido.

    Um treinador disse que, após um ano de trabalho com um atleta, ele pode estimar o limiar para dentro de um par de batidas usando um monitor de freqüência cardíaca. Um fisiologista do exercício de ouvir o treinador descrever a série de testes de seus atletas passaram disse:

        Por que você não apenas medir isso? Não vai demorar um ano ou uma semana. Isso pode ser feito em uma hora e, em seguida, verificado em meia hora durante um exercício programado. Quando é sobre você vai conhecer um monte mais do que o monitor de frequência cardíaca irá dizer-lhe, por si só.

3. Medição da produção de lactato máximo é uma forma excelente e de fácil utilização para avaliar o sistema anaeróbio.

    Velocidade requer que os músculos produzir energia tão rapidamente quanto possível. Assim, a altas velocidades, os atletas produzir grandes quantidades de lactato muito rapidamente. O nível de lactato no sangue é uma das melhores medidas de quão rápido os músculos estão produzindo energia e rapidez com que o atleta pode ir (quanto maior o lactato, melhor). Como um atleta fica mais perto de uma competição importante, o sistema anaeróbio devem ser treinados mais intensamente para que o atleta está pronto para a corrida importante.

    Enquanto muitos atletas gastam muito de seu treinamento tentando limitar a produção de lactato e shuttle-lo rapidamente de um músculo para outro, eles também treinam para a produção de lactato, tanto quanto possível no tempo de corrida. Assim, para atletas de ponta treinar seus corpos ao mesmo tempo, produzem grandes quantidades de lactato em um sistema de energia e limitá-lo em outro. Chamamos isso de Paradox Formação de lactato.

    Há duas advertências que acompanham a formação do sistema anaeróbico e sua mensuração. A primeira é que treinar muito para produzir lactato elevados poderia afetar negativamente a formação de outros sistemas de energia, especialmente o sistema aeróbio. A segunda coisa que um treinador deve estar ciente de que não é possível comparar um atleta para outro usando esta medida. Porque um atleta tem níveis mais altos de lactato no sangue do que o outro após um esforço máximo não significa que o atleta com os valores mais elevados de lactato no sangue irá produzir um tempo mais rápido ou um maior esforço anaeróbio. Mas lactato de um atleta mais alto max é muitas vezes prduced por um melhor tempo pessoal.

4. Medindo o lactato é necessário porque o lactato demasiado nos músculos pode causar danos ao músculo.

    Temos apenas apontou que a geração de lactato é essencial para a adaptação. Também temos discutido por gerar altos níveis de lactato em uma competição é essencial para um bom desempenho. No entanto, a produção de lactato demais muitas vezes pode ser prejudicial. Produção frequente de lactato elevada pode causar danos ao músculo e prejudicar o desempenho, por vezes, por períodos de tempo prolongados. Assim, um treinador deve estar ciente de quantas vezes o atleta está a entrar nas zonas de perigo de lactato e alta produção de ácido. Como mencionado acima, as taxas de cardíacos e esforço percebido são indicadores pobres deste tipo de stress.

    Todo atleta sentiu a dor ea incapacidade de usar os músculos normalmente com altos níveis de intensidade. Pensamento corrente de cientistas desportivos indica que não é o lactato-se que produz a dor. Eles acreditam que é a condição ácida produzida por iões de hidrogénio quando o lactato é criado que é a causa do problema. No entanto, através do controlo da lactato nos músculos um atleta pode controlar esta condição ácida. Cerca de 85% dos iões de hidrogénio produzido no músculo durante o exercício são produzidos com o lactato e mais são compensadas com o lactato. Isso nos leva à quinta razão para a medição do lactato.

5. Medição do lactato permite que um técnico para avaliar o quão bem um atleta está limpando lactato dos músculos de contração rápida e usá-lo em outro lugar.

    Vamos discutir este importante aspecto da formação várias vezes. Parece que a capacidade para limpar lactato dos músculos onde é produzido é um dos efeitos importantes de formação para quase todos os atletas. Na competição, os atletas são capazes de limpar o lactato de forma rápida, então eles serão capazes de utilizar os músculos de contração rápida por um longo tempo antes que os níveis elevados de ácido fechá-los. Durante os treinos, os atletas podem limpar lactato dos músculos rapidamente, eles serão capazes de repetir séries de alta intensidade ou rotinas com mais freqüência. Os treinadores devem estar conscientes de quanto tempo leva um atleta para limpar lactato e qual o nível de velocidades de esforço de recuperação deste apuramento.

    Se um treinador observa uma mudança desfavorável em padrões de apuramento, que pode indicar um problema potencial com o atleta ou o treinamento. Em qualquer caso, o treinador sabe que algo tem que ser feito para inverter a tendência desfavorável.

6. Medição do lactato estimula o interesse do atleta em seu próprio programa de treinamento.

    Vários treinadores disseram-nos que depois que começou a medir o lactato,  muitos de seus atletas tornaram-se muito mais interessado em fazer seus treinos. Eles estavam muito interessados no que os resultados do teste pode estar dizendo o treinador. Os treinadores disseram que tanto eles como os seus atletas começaram a entender mais claramente os fatores que afetam o desempenho do atleta.

Uma última pergunta: Quem deve usar o teste de lactato?

    Esta questão provoca uma série de reações fortes. Estamos vendendo analisadores de lactato para que são suspeitos. No entanto, damos-lhe a nossa resposta de qualquer jeito. Acreditamos que qualquer atleta que é fisicamente e emocionalmente maduro e é sério sobre o treinamento podem se beneficiar de testes de lactato. Observe que não mencionou nada sobre elite. Temos assistido a vários atletas que são muito sérios sobre seu esporte e quero fazer o melhor que podem. Eles seriam felizes para ser um contribuinte com uma equipe de Divisão de colegiado III atlético ou qualificar-se para o campeonato Ironman. Eles estão longe de elite, mas são tão graves sobre seu esporte, como aqueles que vão para Olimpíadas. Eles irão beneficiar tanto a partir de testes de lactato como o finalista olímpico. Eles podem terminar 3 horas atrás do vencedor no Ironman, mas eles estão extasiados com o seu desempenho. Se alguém vai colocar nas horas longas e árduas para treinar para um evento, eles devem aproveitar ao máximo essas horas.

Testes de lactato exigem que o treinador seja muito consciente na condução do teste. Assim, os testes de lactato deve ser feito apenas em situações cuidadosamente controladas. Isso não significa que o ciclista não pode fazer um teste de lactato, enquanto na estrada. Significa apenas que cada teste deve seguir os procedimentos de manuseio adequados de precisão, bem como razões sanitárias.

Parte 4 - Sistemas de lactato e Energia
Uma grande porcentagem de treinamento atlético tem o objetivo de produzir adaptações nos sistemas de energia do corpo de ambos, anaeróbio e aeróbio. Atletas treinar para que eles possam realizar por um longo período de tempo e com maior intensidade. A produção eo controle de lactato é essencial para ambos os objetivos. O velocista e maratonista tanto precisa para produzir e controlar lactato para ser bem sucedido em suas corridas que eles vão fazer isso de forma diferente. Produção e de controle de lactato é apenas uma parte do sucesso atlética, no entanto, é uma parte importante.
Enquanto a maioria dos treinadores e atletas associar com lactato tanto a produção de energia de alta intensidade necessária para vencer corridas e à deterioração da performance atlética, muitos não percebem a importância de lactato como fonte de energia. O lactato é um dos combustíveis mais importantes para o exercício e está envolvido em dois dos três principais sistemas de energia que usamos para o exercício e desempenho atlético. Um atleta teria um tempo difícil terminar uma corrida ou um jogo, se lactato produzido em um músculo não estava sendo usado como fonte de energia em outros músculos. Devido lactato está a ser utilizado por outros músculos como combustível, que se move para fora dos músculos onde é produzido, assim atenuar o problema de ácido construir-se nos músculos produtoras. Controlando o lactato não é apenas uma das chaves para o bom desempenho, mas também essencial para as práticas de comprimento, onde o bom desempenho se origina.
Existem três sistemas de energia importantes para o desempenho atlético. Estes são o fosfato de creatina, glicolítica (este é o sistema que estamos geralmente se referindo quando usamos o termo energia anaeróbia), e sistemas aeróbios. Os dois primeiros são chamados sistemas anaeróbicos no sentido em que o oxigénio não é necessária para produzir energia nestes sistemas. É importante compreender que pode haver uma abundância de oxigénio disponível quando os sistemas anaeróbicos são utilizados. Estes processos só não usar oxigênio. O sistema aeróbio requer oxigénio, mas pode ser limitada por outros factores, mesmo se houver uma abundância de oxigénio no sistema. Como mencionado em Fisiologia do lactato e Treino Parte-3, enzimas e mitocôndrias são fatores importantes na energia aeróbica e se eles são limitados, então a quantidade de energia aeróbico é limitada. O sistema aeróbio pode utilizar mais do que um tipo de combustível. Gorduras e carboidratos são as duas principais fontes de energia aeróbica.
Lactato é um produto a do sistema anaeróbio glicolítica e um combustível para o sistema aeróbico. Mesmo que o lactato não está envolvido no sistema fosfato de creatina, a presença de grandes quantidades de lactato enquanto a formação deste sistema é uma indicação de que o sistema de fosfato de creatina é atingir os seus limites. Também aumenta o lactato durante o treinamento aeróbico significa que os hidratos de carbono menos gordura e mais estão sendo utilizados como combustível. É importante para o treinador para entender exatamente o que a presença  de lactato significa que se ele / ela é a concepção de exercícios para treinar todos os três sistemas.
A seguir, uma breve discussão de cada sistema de energia:

    O fosfato de creatina. Este sistema produz curtos e muito intensos de energia, como por sprints. O fosfato de creatina é quebrada muito rapidamente e produz energia extremamente rápido. É um sistema anaeróbio porque ele não usa oxigénio. Ele é freqüentemente chamado de sistema anaeróbico alático para contrastá-lo com o outro sistema anaeróbico que produz lactato.

    Halterofilismo, saltar, arremessar, e sprints curtos dependem quase inteiramente do sistema fosfato de creatina. Freqüentemente, os técnicos terão seus atletas conduzir conjuntos de sprints curtos para desenvolver este sistema. Na competição, o fosfato de creatina dura apenas alguns segundos. Assim, por mais atividade esportiva que fornece apenas a energia limitada. Supplemation de creatina tem sido o foco de muita discussão e pesquisa nos últimos anos. Especula-se que a creatina supplemation irá aumentar o período de tempo este sistema pode ser usado e também reduzir a quantidade de tempo que leva para restaurar os níveis de creatina em repouso.

    Mesmo que o sistema de fosfato de creatina não utilizar ou produzir lactato, as medições de lactato pode ser usado para avaliar. Quando a energia a partir deste sistema é esgotado, o corpo irá deslocar para o outro sistema anaeróbio e começar a produzir grandes quantidades de lactato. Então, mais baixos os níveis de lactato após uma série de sprints são uma indicação de um sistema bem treinado creatina fosfato. Rastreamento este tempo irá dizer sobre o treinador o quanto este sistema está a responder ao treinamento.

    Aeróbico (gorduras como combustível). Na outra extremidade do espectro a partir do fosfato de creatina é o metabolismo das gorduras para a energia aeróbia. Este sistema vai fornecer energia durante horas e é muito útil para sessões de treinos e corridas longas como maratonas e triatlos. No entanto, a produção de energia por este sistema é lento e não irá sustentar o movimento do corpo rápido. Baixa intensidade de exercícios tendem a mudar o metabolismo aeróbico para usar mais gorduras para a energia de carboidratos. Uma indicação de que as gorduras estão sendo metabolizada é baixos níveis de lactato durante um treino. Maiores níveis de lactato indicam energia está provavelmente a ser derivada a partir de mais hidratos de carbono.
Tanto o fosfato de creatina e sistemas aeróbios (utilização de gorduras como combustível) são importantes para a atividade atlética, mas não vai produzir surtos sustentados de exercício intenso necessário para o sucesso mais atlético. O corpo deve usar uma terceira fonte de energia, carboidratos ou mais precisamente de glicogênio, para abastecer o exercício prolongado de alta intensidade que é crucial para bons eventos mais atléticos. Os hidratos de carbono são utilizados tanto pelo sistema aeróbio para produzir energia e pelo terceiro sistema de glicólise, ou o sistema de lactato anaeróbio

    Glicólise. Glicólise pode ser um termo desconhecido por muitos treinadores, mas é extremamente importante para as competições mais atléticos. Glicólise significa a quebra de açúcares. Quando um fisiologista atleta, treinador ou esportes usar o termo anaeróbio, eles são mais provavelmente se referindo a este sistema de energia. Este processo divide glicogénio (uma molécula de hidrato de carbono grande) para produzir energia. É muito rápido, produzindo energia rápida para o exercício. Um dos produtos finais deste processo é um metabolito piruvato chamado. Quando as condições adequadas, o piruvato vai quebrar ainda mais para proporcionar muito mais energia (ver processo aeróbio utilizando carboidratos abaixo).

    Quando as condições não estão certas e piruvato não se quebra, ele se transforma em lactato. Se o lactato não é removido a partir do músculo de alguma maneira, haverá, eventualmente, ser um problema com a contração do músculo por causa da acidose e do atleta terá a abrandar.

    Pode haver várias razões pelas quais tudo o piruvato não se quebra. A quantidade necessária de oxigénio pode não estar recebendo para a célula; pode não haver enzimas suficiente para permitir que a célula para processar todos piruvato a, ou a parte da célula que se rompe piruvato (mitocôndrias) pode não ser suficientemente grande para manipular o súbito afluxo de piruvato. Além disso, algumas das células (um tipo de célula contração rápida do músculo) tem praticamente nenhuma enzimas mitocôndrias ou apropriado e irá processar piruvato muito pouco, de modo que quase todo ele se transforma em lactate7. Estas células de contração rápida são usados mais freqüentemente com a intensidade do exercício.

    Aeróbico (carboidratos como combustível). Este processo utiliza o piruvato a partir da glicólise para combustível em vez de gordura. Isto irá produzir energia a uma taxa ligeiramente mais rápido do que se o corpo utiliza gorduras como uma fonte de combustível. Quando piruvato se rompe durante o exercício ou outra atividade, temos os produtos finais familiares de água de dióxido de carbono e calor. Então, respirar profundamente para se livrar do dióxido de carbono e suor para esfriar a nós mesmos.

    Uma das coisas interessantes sobre este processo é que o piruvato usado por uma fibra muscular para produzir energia aeróbica não pode vir de que a fibra. Como mencionado por sua vez, piruvato, lactato acima e no outro muito prontamente. Se o lactato é disponível a partir de uma fibra próximo ou na corrente sanguínea, será muitas vezes entra uma fibra muscular e ser convertido em piruvato para utilização como combustível para a energia aeróbia. Esta é uma das características importantes de lactato, a capacidade de mover-se rapidamente em torno do corpo para locais que podem usar-lo.
Dois pontos importantes para se lembrar de tudo isso são:

   1º  A quantidade de lactato presente (às vezes alto, às vezes baixo) é uma indicação de quão bem cada sistema de energia está funcionando.

    2º O lactato é uma substância muito dinâmico. É um combustível importante para o exercício e da concorrência e é produzida por um sistema de energia e será consumida por outro sistema de energia, muitas vezes em uma parte diferente do corpo de onde foi produzido....
Formação produção de lactato Apuramento e Endurance-Parte:5
O treinamento de endurance afeta o metabolismo de lactato de duas maneiras fundamentais. Primeiro, ela diminui a produção de lactato em fibras de contração lenta (chamado de fibras do tipo I) e as fibras de contração rápida (chamado de fibras do tipo IIa) que têm capacidade aeróbica. Com o tempo, treinamento de resistência extensiva converterá muitos dos fibras de contração rápida que têm quase nenhuma capacidade aeróbia (chamada fibras do tipo IIb) em tipo IIa fibras de contração rápida. Em segundo lugar, treinamento de resistência acelera o processo de mover o lactato em torno dos músculos e do corpo, um processo que é chamado de depuração. O treinamento de endurance provoca adaptações que acelerar liberação. (Veja Fisiologia Lactato e Treino Parte-1 para uma breve discussão do apuramento.) Quando um atleta salienta o sistema aeróbio, o corpo se adapta de várias maneiras. O oxigênio pode se mover mais rapidamente para cada músculo. O oxigénio é necessária para produzir a quantidade máxima de energia a partir de piruvato. Além da disponibilidade de oxigénio, há outros factores importantes que encorajam o músculo para usar de piruvato para combustível e acelerar o uso de lactato nos músculos adjacentes e do fluxo sanguíneo. Quatro, que são reforçadas por treinamento de resistência são:
    Aumentar a mitocôndria. Treino de resistência aumenta a densidade das mitocôndrias em certas células. As mitocôndrias são a parte das células que convertem o piruvato em energia. O mais denso que são, quanto maior a capacidade da célula para utilizar como combustível e piruvato produzir mais energia aerobicamente. Fisiologistas muitos esportes têm usado a analogia de uma fábrica para descrever as mitocôndrias. Quando o piruvato de processamento mitocôndrias acabamento há uma grande quantidade de energia disponível, bem como produtos de resíduos comuns, tais como água, dióxido de carbono, e de calor. Esse processo produz uma grande quantidade de energia, mas é demasiado lento para sustentar a atividade rápida como sprint. A energia produzida nas mitocôndrias irá fornecer a maior parte da energia para uma maratona ou um triathlon. No entanto, para movimento rápido, outros processos têm que ser utilizados em adição.
  As mitocôndrias são muito densos em fibras musculares de contração lenta (Tipo I) e em algumas fibras de contração rápida (tipo IIa). Há bem menos mitocôndrias no tipo IIb fibras de contração rápida. Tipo IIa fibras rápidas têm a capacidade de produção de energia aeróbia enquanto tipo IIb fibras de contração rápida, com poucas mitocôndrias, produzir energia praticamente qualquer aeróbico. Com o tempo, com treinamento de resistência sustentada, muitas das fibras do Tipo II irá converter para fibras do tipo IIa. Uma vez que o lactato de fibras rápidas é geralmente a principal fonte de lactato durante o exercício, esta conversão fará com que menos de lactato a ser produzido.

    O aumento da capilares. O treinamento de resistência também aumenta a capacidade de obter o lactato para fora das fibras de contração rápida e nas fibras de contração lenta para processamento. Com o treinamento de resistência, a densidade de capilares ao redor das fibras musculares é aumentada, o que contribui com o processo de depuração e redistribuição. Os capilares aumento permitir que o lactato de escapar das fibras rápidas para o fluxo de sangue. O lactato serão transportados para as células que possa voltar para trás lactato em piruvato para ser utilizado como um combustível. Células de contração lenta, têm um sistema especialmente densa capilar que funciona para fornecer oxigênio para as células, mas também fornecem lactato para o combustível. O aumento da capilares também permitir que o calor construído nas células a partir de exercício de escapar.
    Aumento das enzimas. Treinamento de resistência aumenta várias enzimas que ajudam a aumentar a produção de energia aeróbica. Enquanto nós não vamos tentar descrever como funcionam estas enzimas, uma enzima  é extremamente importante na conversão de piruvato em lactato e lactato de volta em piruvato. Esse processo ajuda a reduzir os estoques do corpo de lactato. Quanto mais desta enzima que está disponível, o mais rápido de lactato é convertido de volta para piruvato e mais rápido ele terá de lactato de músculos vizinhos e do fluxo sanguíneo. Quanto mais rápido isso acontecer, o mais rápido lactato vai deixar os músculos de contração rápida, diminuindo assim a acidose nos músculos de contração rápida. Isto significa que estes músculos funcionará a uma velocidade elevada durante um tempo mais longo.
Treino de resistência aumenta também enzimas que facilitam a conversão do piruvato em energia nas mitocôndrias. Assim, mais de piruvato pode ser usado para o combustível. Isto significa que a produção de lactato será reduzida na maioria das células musculares e que algumas células será capaz de utilizar mais do lactato produzido em outras partes do corpo. Ambas as enzimas ajudam a acelerar o desaparecimento do lactato.
    Aumento transportadores. Muitas proteínas que ajudam lactato movimento para dentro e para fora das células só recentemente foram identificados. Eles captam lactato e transportá-lo através da membrana celular de uma área de alta concentração de lactato para concentração de lactato baixo. (Por exemplo, a partir de fibras musculares de contração rápida para o fluxo de sangue e do fluxo de sangue para retardar fibras musculares twitch.) Muitos dos transportadores tomar tanto o lactato eo ião hidrogénio ao mesmo tempo que é por isso que eles tendem a limpar com a mesma taxa. A quantidade de transportadores aumenta com a formação. É outra das importantes adaptações que ocorrem devido à formação.
O treinamento de resistência é uma das chaves para essas adaptações que ajudam o transporte de lactato sobre o corpo. Quanto mais rápido esse processo de vaivém acontece, a melhor o atleta irá realizar. Então, se você ouvir a expressão "construir uma base de resistência", as alterações descritas acima são algumas das implicações dessa expressão. Mesmo que a raça ou jogo envolve um esforço que requer o uso de fibras de contração rápida, o treinamento de resistência tem um lugar importante. Estas fibras de contração rápida produzir lotes de lactato e, a menos que este lactato é cancelado para fora das fibras e empurrados para outras áreas do corpo, as fibras eventualmente irá parar de contratar. Quanto mais tempo essas fibras pode contratar o mais rápido que o atleta vai completar o seu evento. Assim, mesmo o sucesso nos chamados "anaeróbica" 8 eventos é afetado pela capacidade do corpo para limpar lactato, que é construído através de treinamento de resistência.

fonte: info@lactate.com: tradução Português-2012
Postagem: LUCIANO SOUSA
Formação Acadêmica em Ed.Fisica e Fisiologia do Esforço – UCB/RJ
CBF Academy: Analista de Desempenho no Futebol
contato: email:lucianofisiol@gmail.com