quarta-feira, 18 de junho de 2014

SISTEMA MUSCULAR/CONTRAÇÃOMUSCULAR/FADIGA/ARCO REFLEXO

SISTEMA MUSCULAR


Conceito de Músculos

Funções dos Músculos

Grupos Musculares

Classificação dos Músculos

Tipos de Músculos

Músculos Estriados

Tipos de Contrações

Fibra Muscular

Tecido Conjuntivo


Conceito de Músculos:
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. Em nosso corpo humano existe uma enorme variedades de músculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de inserção.Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Onde as divisões destes ramos terminam em um mecanismo conhecido como placa motora. O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cerebro. Além disso não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura e nas dores, pois sabemos que muitas lombalgia ou cervicalgia são provocadas por encurtamento de músculos, sendo necessário com isso que os mesmos estejam em uma posição mínima de comprimento. Um fato importante é com relação ao encurtamento dos músculo da cadeia posterior e fraqueza dos músculos da cadeia anterior que pode provocar muitas vezes dores e posicionamento inadequado do indivíduo, sendo com isso necessário termos um equilíbrio com relação aos músculos. As patologias mais comuns desse desiquilibrio são: as lombalgias, cervicalgia, dores no nervo ciático, pubeite, lateralização da patela, entorse de tornozelo, tendinites e outras patologias.
Fonte: correionet.br.inter.net



Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular, especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso.

Os músculos podem ser formados por três tipos básicos de tecido muscular:

Tecido Muscular Estriado Esquelético


Apresenta, sob observação microscópica, faixas alternadas transversais, claras e escuras. Essa estriação resulta do arranjo regular de microfilamentos formados pelas proteínas actina e miosina, responsáveis pela contração muscular. A célula muscular estriada chamada fibra muscular, possui inúmeros núcleos e pode atingir comprimentos que vão de 1mm a 60 cm.As fibras musculares esqueléticas tem o citoplasma repleto de filamentos longitudinais muito finos, (as miofibrilas) constituídas por microfilamentos das proteínas actina e miosina. A disposição regular dessas proteínas ao longo da fibra produz o padrão de faixas claras e escuras alternadas, típicas do músculo estriado.

Tecido Muscular Liso

O músculo liso está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero etc) e também na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são uninucleadas e os filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar padrão estriado como o tecido muscular esquelético.
A contração dos músculos lisos é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos.

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

Funções dos Músculos:

a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. 
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. 
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. 





Classificação dos Músculos: 
Quanto a Situação
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar).
Exemplo: Platisma.

b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: Pronador quadrado.




Quanto à Forma
: 

a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.
Exemplo: Bíceps braquial.

c) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.
Exemplo: Músculos da mão.
b) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).
Exemplo: Diafragma.
Quanto à Disposição da Fibra: 

a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. 
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. 
Quanto à Origem e Inserção: 
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. 
Quanto à Função: 

a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. 
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. 
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. 

O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
a) Ação: Extensor dos dedos. b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. 
c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. 
d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). 
e) Localização: Tibial anterior. 
f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. 






a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.

b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.

c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. 






Componentes Anatômicos 
dos Músculos
 Estriados


a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). 
b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. 
c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques.


d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular. 
Tipos de Contrações:

O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça. b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa. 
c) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°. 






Anatomia Microscópica da Fibra Muscular:


O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina). 


a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele. 

b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. c) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo. 
d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. 
e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos. 





FONTE:
2014

Sarcômeros

Sarcômero  designado miômero, é um dos componentes básicos do músculo estriado que permite a contração muscular. Cada sarcômero é constituído por um complexo de proteínas, entre as quais actina e miosina, alinhados em série para formar uma estrutura cilíndrica designada miofibrila, no interior dascélulas musculares.
As proteínas dos sarcómeros organizam-se em bandas com características particulares, que ao microscópio dão um aspecto estriado ao músculo esquelético e ao músculo cardíaco, visível na imagem ao lado. O músculo lisoorganiza-se de uma forma diferente, e não possui sarcómeros.
As unidades de actina e miosina que se repetem ao longo da miofibrila são chamadas sarcômeros. As faixas mais extremas do sarcômero, claras, são denominadas banda I e contém filamentos de actina. A faixa central mais escura é a banda A, as extremidades desta são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua região mediana mais clara, (a banda H), contém miosina.

Teoria do deslizamento dos filamentos


Quando o músculo se contrai, as bandas I e H diminuem de largura. A contração muscular se dá pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Essa idéia é conhecida como teoria do deslizamento dos filamentos.
Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina quando o músculo é estimulado. As projeções da miosina puxam os filamentos de actina como dentes de uma engrenagem, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina, o que leva ao encurtamento das miofibrilas e à conseqüente contração da fibra muscular.


Contração Muscular



O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso que se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retículo sarcoplasmático (um conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde há cálcio armazenado), que libera íons de cálcio no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina, permitindo que se ligue a miosina, iniciando a contração muscular.
Assim que cessa o estímulo, o cálcio é rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático e cessa a contração muscular.
A energia para contração muscular é suprida por moléculas de ATP (produzidas durante a respiração celular). O ATP atua na ligação de miosina à actina, o que resulta na contração muscular. Mas a principal reserva de energia nas células musculares é a fosfocreatina, onde grupos de fosfatos, ricos em energia, são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respiração celular, utilizando o glicogênio como combustível.
  • FADIGA MUSCULAR
  • fadiga muscular representa um problema complexo em nosso meio, causada por fatores ainda não totalmente esclarecidos. A literatura científica atual aponta possíveis causas provenientes de alterações deletérias no próprio músculo (fadiga periférica) ou mudanças na comunicação neural para o músculo (fadiga central). A fadiga central é caracterizada por mecanismos biológicos que alteram o esforço subjetivo, motivação, comportamento e tolerância à dor, bem como aqueles que diretamente inibem a ativação motora nos centros superiores do cérebro e nos neurônios (células nervosas) que transmitem os impulsos nervosos.
  • grau e a causa da fadiga muscular são dependentes da duração, intensidade e natureza dos exercícios, composição do tipo de fibra muscular, nível de condicionamento físico e fatores ambientais como altitude, umidade e temperatura.
  • Exercícios de alta intensidade - A fadiga muscular pode ser definida como uma perda de força que acarreta na redução do desempenho em uma determinada tarefa. A fadiga após exercícios de alta intensidade e curta duração pode resultar a partir de falhas na ativação do sistema nervoso central (SNC), assim como a falta de manutenção da freqüência adequada de ativação dos neurônios motores transmitindo os impulsos nervosos.
  • Este tipo de exercício envolve uma demanda energética que ultrapassa a potência aeróbica máxima do indivíduo, solicitando um alto grau de metabolismo anaeróbico. Conseqüentemente diminuem os fosfatos de alta energia do músculo, trifosfato de adenosina (ATP) e fosfocreatina (CP), enquanto que fosfato inorgânico (Pi), difosfato de adenosina (ADP), lactato e íons hidrogênio (H+) aumentam na medida em que a fadiga se instala.O acúmulo desses metabólitos tem sido apontado como um fator importante na gênese da fadiga muscular e na predisposição às câimbras. Para evitá-las, concentrações adequadas de ATP devem ser mantidas pelo organismo, pois esse substrato é um dos responsáveis pela fonte imediata de energia para as contrações musculares. A fosfocreatina também diminui com a atividade contrátil do músculo, e alguns estudos têm sugerido que concentrações baixas de CP podem também induzir à fadiga muscular. O hidrogênio é particularmente interessante como agente causal, pois pode atuar de várias formas na célula: inibição da atividade de enzimas das vias produtoras de energia, inibição da utilização do cálcio (Ca+) pelas células musculares, e alteração do perfil iônico intracelular. Uma fonte importante dos íons de hidrogênio durante a atividade muscular intensa é a produção anaeróbica de ácido lático, que em sua maior parte se dissocia em íons lactato e H+. Atualmente, já está bem estabelecido que a fadiga ocorra pela elevada concentração de H+ (íons hidrogênio) e não pelo aumento de lactato ou ácido lático não dissociado, devido à inibição das vias metabólicas produtoras de energia.
  • Exercícios de endurance - Inúmeros fatores têm sido apontados como causadores de fadiga resultante de atividades físicas de longa duração. Entre eles estão incluídos a depleção de glicogênio muscular e hepático (do fígado), a diminuição da glicose sanguínea, a desidratação, e o aumento da temperatura corpórea. O ritmo de utilização de carboidratos (CHO) é dependente não somente da intensidade do trabalho físico, mas também da condição física do indivíduo. O fato que esportistas treinados metabolizam carboidratos mais lentamente do que os não treinados corrobora a hipótese de que a depleção dos estoques de CHO seja uma das causas de fadiga muscular durante a atividade física prolongada. No entanto, outros agentes causadores de fadiga muscular também estão envolvidos, pois a depleção de glicogênio pode ocorrer em sua ausência, possivelmente envolvendo a destruição da microestrutura de componentes celulares responsáveis pela produção de energia.
  • Referência: Fitts, R. H.; Metzger, J. M., Mechanisms of muscular fatigue. In: Poortmans, J. R. Principles of exercise biochemistry. 2º edição, 1993, vol. 38, p. 248-268.
  • FADIGA MUSCULARAntagonismo muscular
  • A movimentação de uma parte do corpo depende da ação de músculos que atuam antagonicamente. Por exemplo, a contração do músculo bíceps e o relaxamento do tríceps.Os músculos que realizam um movimento desejado são chamadas de agonistas e os que executam o movimento contrário são chamados de antagonistas ou opositores.Para que ocorra um movimento é necessário uma ação conjunta de músculos se relaxando enquanto outros se contraem.Por exemplo: o bíceps, quando se contrai, faz a flexão do ante-braço sobre o braço. Mas para isso, o tríceps (antagonista) deve se relaxar. Para a extensão, o tríceps se contrai, enquanto o bíceps se relaxa.
Fibras musculares lentas e rápidas
As fibras musculares esqueléticas diferem quanto ao tempo que levam para se contrair, podendo levar um tempo de até 5 vezes maior do que as rápidas para se contrair.
As fibras musculares lentas estão adaptadas à realização de trabalho contínuo, possuem maior quantidade de mitocôndrias, maior irrigação sanguínea e grande quantidade de mioglobina, capaz de estocar gás oxigênio. As fibras rápidas, pobres em mioglobina, estão presentes em músculos adaptados à contrações rápidas e fortes.








Esses dois tipos de fibras podem ser diferenciados apenas por leitura ao microscópor meio de corante especial.








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Tônus muscular

Os músculos mantêm-se normalmente em um estado de contração parcial, o tônus muscular, que é causado pela estimulação nervosa, e é um processo inconsciente que mantém os músculos preparados para entrar em ação. Quando o nervo que estimula um músculo é cortado, este perde tônus e se torna flácido. Estados de tensão emocional podem aumentar o tônus muscular, causando a sensação física de tensão muscular. Nesta condição, gasta mais energia 

Observações importantes

1- Os músculos estriados dos mamíferos (e, com freqüência, das aves) são vermelhos devido à presença abundante de um pigmento respiratório chamado mioglobina, bastante semelhante à hemoglobina e também transportador de oxigênio [ara a intimidade das fibras musculares. A carne branca do peito das aves não voadoras é formada de musculatura estriada pobre em mioglobina. Mas os músculos da coxa (que são muito solicitados nestas aves) são vermelhos e ricos em mioglobina. Compreende-se, portanto, que a quantidade desse pigmento (nas espécies que o possuem) é proporcional ao grau de atividade de cada músculo. Assim, você distingue a carne branca (peito) da carne escura (coxa), nas aves.
2- Diafragma - principal músculo respiratório, entre o tórax e abdome.
3- Intercostais - auxiliam na respiração, entre as costelas.
4- Músculos adutores - são os que aproximam segmentos do eixo corporal médio. Exemplo: grande peitoral, desenvolvido em halterofilistas; nas aves é importante no vôo (fechar as asas).
5- Músculos abdutores - são os que afastam segmentos do eixo corporal médio. Exemplo: músculo deltóide, utilizado para injeção.
6- Esternocleidomastoideo - músculo rotador da cabeça.
7- Masseter - músculo mastigador, desenvolvido em roedores.
8- Orbicular dos lábios - músculo do assovio.
9- Bucinador - músculo do sopro.
Fonte: www.universitario.com.br

A química da contração muscular

O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é uma substância denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como combustível.


Uma teoria simplificada admite que, ao receber um estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em seqüência, os seguintes eventos:
1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca++ e Mg++ para o citoplasma.
2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP ásica, isto é, desdobra o ATP, liberando a energia de um radical fosfato:
3. A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os filamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das miofibrilas.
Fonte: www.afh.bio.br

ESTRUTURAS DO TECIDO MUSCULAR

O tecido muscular é formado por conjuntos de fibras musculares. Na maioria dos músculos, se estendem por todo o comprimento do músculo, e cada uma é inervada por apenas uma junção neuro-muscular, localizada no meio da fibra. As fibras são formadas por milhares de miofibrilas, agrupadas em unidades funcionais denominadas sarcômeros. 


PROCESSO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

Após a descoberta dos filamentos protéicos (actina e miosina), alguns pesquisadores passaram a acreditar que a contração muscular se daria por encurtamento desses filamentos. Mais tarde surgiu a teoria dos filamentos deslizantes.
Segundo essa teoria, os filamentos não se encurtam, mas deslizam uns sobre os outros. Após receber um estímulo químico – gerado anteriormente por um impulso nervoso, os filamentos mais finos ligam-se à extremidade dos mais grossos (denominada cabeça). Assim, os filamentos grossos sofrem uma deformação – com gasto de energia, que resulta no deslocamento horizontal do conjunto. Após esse deslocamento, há o desligamento dos filamentos. O processo se repete entre vários filamentos, até quando persistir a ação química proporcionada pelo estímulo elétrico, o que garante a contração muscular. O tempo de resposta de uma fibra muscular gira em torno de 3 ms.
A substância que proporciona a deformação protéica necessária para o ligamento dos filamentos finos e grossos é o cátion de cálcio (Ca 2+). Ele se encontra estocado dentro dos retículos sarcoplasmáticos, nos túbulos longitudinais. O potencial de ação age diretamente sobre as paredes do túbulo longitudinal, fazendo com que liberem cálcio. Entretanto, o cálcio não permanece no interior das miofibrilas por muito tempo: tão logo a corrente elétrica causadas pelo potencial de ação tenha passado, os túbulos longitudinais reabsorvem quase que imediatamente os íons de cálcio. No fim desse pulso, o cálcio é bombeado de volta, com conseqüente gasto de energia, e o músculo relaxa imediatamente.
O impulso elétrico, além de controlar o início e o término do processo, também faz uma modulação na amplitude da contração: quanto maior a sua freqüência, mais intensa será a contração das fibras musculares. Quando o músculo é estimulado a altas freqüências, ele não é mais capaz de relaxar entre contrações sucessivas: isso causa fusão das contrações; com estímulos a 100 Hz, por exemplo, ocorre uma única contração sustentada, que é chamada de "tétano fundido". Gerado no cérebro ou na medula, o estímulo nervoso percorre um caminho pré-determinado na rede de neurônios até atingir o alvo: a placa motora, onde ele age. A interface nervo/músculo é denominada junção neuro-muscular. Aqui o potencial elétrico é denominado potencial de ação.
Esse potencial de ação é propagado rapidamente pela superfície da fibra e conduzido para o seu interior pelos túbulos "T". Eles recebem essa denominação devido ao seu formato, ideal para penetrar nas regiões mais profundas da fibra muscular.
Uma Unidade Motora é o conjunto formado por um motoneurônio – neurônio que se liga à placa motora, com as fibras musculares por ele inervadas. Já foi demonstrado que durante o aumento progressivo de força de uma contração muscular, unidades motoras progressivamente maiores vão sendo recrutadas.
Há uma relação entre tempo de resposta e resistência à fadiga: quanto mais rápida a resposta, mais suscetível à fadiga é o músculo, e vice-versa. A panturrilha, por exemplo, tem contração lenta, embora resista mais. Os músculos extra-oculares, por outro lado, são mais rápidos, e mais fatigáveis também.
Os músculos não são capazes de se contrair e relaxar de modo suficientemente rápido para acompanhar variações grandes na freqüência de disparo de estímulos aplicados ao nervo motor. É como se houvesse, na entrada do sistema muscular, um filtro passa-baixas, permitindo somente as respostas a estímulos de baixas freqüências. Quando há a necessidade de realização de movimentos bruscos, ocorre uma engenhosa alternância na contração de músculos antagonistas.

A contração muscular envolve as seguintes reações químicas:

1) Trifosfato de adenosina = fosfato inorgânico + difosfato de adenosina + energia (empregada para a contração propriamente dita).
2) fosfocreatina + ADP <> creatina + ATP.
3) glucogênio <> intermediários <> ácido láctico + energia (~p, empregada para a resíntese dos fosfatos orgânicos).
4) Parte do ácido láctico + O2 > CO2 + H2 + energia (~p, empregada para sintetizar o resto do ácido, glucogênio e na resíntese de ATP e fosfocreatina).


ARCO REFLEXO

O arco reflexo medular representa o nível mais simples, na hierarquia dos mecanismos de controle motor. A medula espinhal recebe estímulos sensoriais do músculo, e envia impulsos motores para ele. Um exemplo de arco reflexo é o "reflexo patelar", no qual há uma súbita contração do músculo mediante um estímulo direcionado ao tendão do joelho.
Alguns músculos possuem, em suas entranhas, o fuso neuro-muscular. A ele são ligadas fibras nervosas que se dirigem à medula espinhal.
Ao receber os impulsos elétricos provenientes de um fuso neuro-muscular, a medula gera potenciais de ação nos axônios motores, e o músculo irá se contrair, retornando ao comprimento inicial. As fibras intra-fusais são capazes de gerar potenciais de ação com freqüências que refletem fielmente tanto o comprimento inicial e final do músculo que se alonga (aspectos estáticos do alongamento), quanto a velocidade com que se processa tal alongamento (aspectos dinâmicos do alongamento).
Como vemos, o arco reflexo simples visa fornecer um mecanismo de manutenção do comprimento do músculo dentro de parâmetros constantes. O arco reflexo simples, é, pois, um exemplo de mecanismo servo, com realimentação. 


TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR

Contração Muscular Isométrica

Nesse tipo de contração, o comprimento do músculo não se altera –não ocorre deslizamento das miofibrilas nem realização de trabalho. O gasto de energia é menor.

Contração Muscular Isotônica

Aqui há o encurtamento do músculo, mas a tensão sobre ele permanece constante. Acontece na movimentação de uma carga, o que envolve princípios de inércia: o peso deve ser primeiramente acelerado – o movimento continua mesmo após o término da contração. Sua duração é maior que a contração isométrica. Os músculos podem contrair-se tanto isométrica quanto isotonicamente. Mas a maioria das contrações é uma mistura dos dois tipos.

FADIGA MUSCULAR

Fadiga

O músculo que se contraiu repetidamente e por isso esgotou suas reservas de glucogênio e fosfatos orgânicos e acumulou ácido láctico, perdeu seu poder de contração, por isso diz-se que está fatigado. A fatiga tem por causa principal a acumulação de ácido láctico. A contração forte e prolongada de um músculo leva-o ao estado de fadiga muscular. Isso decorre da incapacidade dos processos metabólicos e contráteis das fibras musculares em continuarem proporcionando o mesmo trabalho. O nervo continua a funcionar adequadamente, os impulsos nervosos passam normalmente através da junção neuro-muscular, mas a contração vai se tornando cada vez mais débil por causa do decaimento do fornecimento de energia pelas mitocôndrias das fibras musculares. A interrupção do fluxo sangüíneo para um músculo leva-o rapidamente à fadiga em aproximadamente um minuto, devido à evidente perda de suprimento nutritivo.

HIPERTROFIA E ATROFIA MUSCULARES

Hipertrofia

Ocorre quando há atividade muscular excessiva ou forçada, culminando, a médio ou a longo prazo, num aumento do tamanho do músculo.
Nos animais esse procedimento não é diferente, onde seus criadores buscam uma hipertrofia muscular gritante.

Atrofia


Ocorre sempre que um músculo não é usado, ou quando o é apenas para contrações muito fracas. Assim, quando um membro é imobilizado por muito tempo, como acontece em fraturas e paralisias, o músculo em questão se atrofia.
Uma maneira de realizar hipertrofia ou evitar a atrofia de músculos é a utilização da ginástica passiva. Ela é realizada através de aparelhos que geram pulsos elétricos sincronizados e com a intensidade certa – sinais devem chegar com amplitudes maiores que 80mV na membrana da fibra muscular, para causar despolarização da membrana e conseqüente disparo do processo de contração muscular. Esses pulsos são aplicados diretamente sobre o músculo, através de eletrodos ligados à superfície da pele. Porém, o efeito não é o mesmo. Além da atenuação do sinal devido à passagem pela pele – o que pode ser corrigido através de um aumento da amplitude do sinal aplicado, o sinal não atinge de modo satisfatório o interior das fibras. Como resultado, o músculo não é exercitado por igual.



O estímulo a contração muscular

  1. Os receptores sensitivos da pele detectam as sensações e transmitem um sinal ao cérebro.
  2. O sinal é transmitido ao longo de um nervo sensitivo até a medula espinhal.
  3. Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal.
  4. O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal.
  5. O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal.
  6. Uma sinapse no tálamo conecta a medula espinhal às fibras nervosas que transmitem o sinal até o córtex sensitivo.
  7. O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com que o córtex motor gere um sinal de movimento.
  8. O nervo que transmite o sinal cruza para o outro lado, na base do cérebro.
  9. O sinal é transmitido para baixo pela medula espinhal.
  10. Uma sinapse conecta a medula espinhal a um nervo motor.
  11. O sinal prossegue ao longo do nervo motor.
  12. O sinal atinge a placa motora, onde ele estimula o movimento muscular. 

MÚSCULOS X MALHAS DE CONTROLE


O sistema muscular apresenta diversas malhas de controle cujo controlador é o sistema nervoso central – quer seja a medula, em movimentos involuntários, quer seja o cérebro, quando abordados movimentos voluntários. Os atuadores, para todas as malhas de controle dentro do sistema, sempre serão as fibras musculares. As "medições" – informações sobre o estado atual da "máquina", são feitas periodicamente, no caso de malhas realimentadas. Os elementos responsáveis por esta etapa do processo são o aparelho tendinoso de Golgi e o fuso neuro-muscular, se considerarmos elementos apenas do sistema muscular. Sua ação limita-se a malhas de controle para movimentos involuntários. Para movimentos voluntários, observam-se órgãos não pertencentes ao sistema, como olhos e pele. Em controle de arco reflexo de dor (movimento involuntário), os sensores de dor sob a pele fazem o papel dos medidores.
Fonte: www.icb.ufmg.br


O mecanismo da contração muscular

Na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Para esse deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos importantes : íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de “quebrar” (hidrolisar) o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração.




Resumidamente, a atividade de contração muscular pode ser representada por:



O estímulo a contração muscular

  1. Os receptores sensitivos da pele detectam as sensações e transmitem um sinal ao cérebro.
  2. O sinal é transmitido ao longo de um nervo sensitivo até a medula espinhal.
  3. Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal.
  4. O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal.
  5. O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal.
  6. Uma sinapse no tálamo conecta a medula espinhal às fibras nervosas que transmitem o sinal até o córtex sensitivo.
  7. O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com que o córtex motor gere um sinal de movimento.
  8. O nervo que transmite o sinal cruza para o outro lado, na base do cérebro.
  9. O sinal é transmitido para baixo pela medula espinhal.
  10. Uma sinapse conecta a medula espinhal a um nervo motor.
  11. O sinal prossegue ao longo do nervo motor.
  12. O sinal atinge a placa motora, onde ele estimula o movimento muscular. 
A contração muscular envolve as seguintes reações químicas:
1) Trifosfato de adenosina = fosfato inorgânico + difosfato de adenosina + energia (empregada para a contração propriamente dita).
2) fosfocreatina + ADP <> creatina + ATP.
3) glucogênio <> intermediários <> ácido láctico + energia (~p, empregada para a resíntese dos fosfatos orgânicos).
4) Parte do ácido láctico + O2 > CO2 + H2 + energia (~p, empregada para sintetizar o resto do ácido, glucogênio e na resíntese de ATP e fosfocreatina).

Dívida de oxigênio

São exigidos, com muita freqüência, ao nosso sistema muscular esforços imediatos e embora os mesmos aumentem as respirações e as pulsações cardíacas, o oxigênio não poderia ser subministrado em quantidade suficiente para permitir o gasto que suporia.
Durante os breves momentos de violenta atividade os músculos utilizam a energia que não necessita oxigênio, ao cessar o movimento, o sistema muscular e outros tecidos pagam a "divida" por meio de uma tomada extraordinária deste elemento, com o fim de restaurar os compostos fosfóricos energéticos e o glucogênio a seu estado original .

Fadiga

O músculo que se contraiu repetidamente e por isso esgotou suas reservas de glucogênio e fosfatos orgânicos e acumulou ácido láctico, perdeu seu poder de contração, por isso diz-se que está fatigado.
A fatiga tem por causa principal a acumulação de ácido láctico.

Músculos do copo humano

Os músculos mais importantes que se encontram na face anterior de cada uma das regiões do nosso corpo são: na cabeça o frontal, que contrai a pele da testa; temporal, inserto no osso com seu nome, determina com sua contração a elevação do maxilar inferior. Na face está o orbicular das pálpebras e o orbicular dos lábios, cuja função é fechar as aberturas correspondentes.
No pescoço, além do cutâneo, está o esternocleidomastóideo , que permite inclinar a cabeça para frente e para os lados em que se encontra o músculo. No tronco, formando o peito, encontramos o grande peitoral, que eleva as costelas. O deltóide levanta o braço.
O reto maior (é um dos principais músculos que permitem a contração dos abdominais) pode baixar as costelas, flexiona o tórax e comprime as vísceras medias até o púbis.
O oblíquo maior tem funções parecidas às do reto maior e une as oito últimas costelas ântero-laterais do abdômen.
Os músculos mais importantes das extremidades superiores são:
 bíceps branquial, que dobra o antebraço sobre o braço, e o pronador que dirige a mão para dentro (pronação), assim como seu antagônico, o supinador (supinação).
Também existe o supinador longo, cuja função consiste em dirigir a palma da mão para fora, assim como os radiais, que fazem estender a mão, inclinando-a para o radio.
Entre os músculos das extremidades inferiores está o abdutor da coxa, que permite aproximá-la para dentro; o quadríceps crural (é um dos grupos musculares mais importantes e potentes), situado na face anterior da coxa e formado pelo reto anterior, os dois vastos (interno e externo) e outro colocado debaixo, que permite a extensão da perna, e o tibial anterior que, unindo a parte superior da tíbia ao bordo interior do pé, faz com que este se levante, podendo também flexioná-lo e determinar sua rotação para dentro.

O sartório nos permite cruzar a perna sobre a coxa, e o solhar é um músculo que, ajudando a ação própria dos gêmeos, se encontra debaixo deles.
Os músculos mais importantes que se encontram em cada uma das regiões posteriores do corpo são os seguintes: Na cabeça: o occipital, contrai a pele do couro cabeludo, e o esplênico, que conduz a cabeça para trás ou melhor a faz girar em direção ao lado por onde atua.
No pescoço encontramos o trapézio, que se estende no tronco, unindo o omoplata occipital aproximando as omoplatas entre si.
O grande dorsal é outro músculo que vai desde a região lombar até o braço, e se insere, por um lado, nos ossos ilíacos e, pelo outro, na extremidade superior do úmero; estica o braço para baixo e para trás e pode levantar o corpo e elevar as costelas; é o músculo que permite, estando pendurado numa barra, elevar o corpo por cima da mesma.
O rombóide leva a omoplata para dentro. Na região do tronco também está o obliquo maior. Nas extremidades superiores: o tricípite braquial, antagônico do bíceps braquial.Também estão os palmares, que dobram a mão sobre o antebraço, e o cubital, ao mesmo tempo extensor e flexor da mão.

Os músculos das extremidades inferiores começam com os glúteos, que servem para estender o fêmur, mantendo a posição bípedal. O tricípite femoral dobra a perna sobre a coxa, e o psoasilíaco permite à coxa dobrar-se sobre o joelho.
Além disto, o vasto extensor do tricípite femoral estende as pernas, e os gêmeos, que formam o saliente posterior das panturrilhas (barriga da perna), servem para puxar o calcanhar (ou talão) para cima; ao unir-se com o plantar delgado, formam o tendão de Aquiles, o qual levanta o corpo sobre a ponta dos pés, cujos quatro primeiros dedos são movidos por outro músculo, o pédio, pouco desenvolvido.
Fonte: biologiageral.com.br



postado: luciano sousa- Prep. Fisico/Fisiologista
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