No futebol, os esquemas táticos (ou formações) são as formas de um treinador escalar sua equipe dentre de campo. As duas posições são: goleiro (ou guarda-redes)
e os jogadores de linha. Mas, com o desenrolar da história desse
esporte, foram criados vários tipos de posições, e conseqüentemente,
esquemas tá(c)ticos, alguns mais ofensivos, outros mais defensivos e com
diferentes formas de se tornar equilibrado (atacar e defender com a
mesma eficiência).
Todos os esquemas possuem diferenças em sua configuração
(principalmente no meio-campo), e também na forma de como cada jogador é
orientado. Os esquemas são tipicamente identificados por três números,
que indicam o número de jogadores na defesa, meio-campo e ataque,
respectivamente.
O primeiro esquema tático lógico foi o 4-2-4,
quando se acreditava que o objetivo do futebol era marcar gols. Hoje em
dia, cada vez mais o futebol se preocupa em não sofrer gols, por isso
há muito tempo não se vê uma equipe jogando nesse esquema, que começou a
perder espaço para o 3-4-3 e 4-3-3, até que foi extinto pelos treinadores e especialistas. Atualmente, os esquemas táticos mais usados são o 4-4-2 e o 3-5-2.
Nomenclatura
Líbero, 2º volante, meia de ligação, ala, centro-avante fixo, ponta-de-lança
são alguns dos termos usados no contexto de formações táticas
específicas. O termo centro-avante, por exemplo, gera alguma confusão
com o termo atacante: atualmente, centro-avante é o atacante que tem
presença de área, que vem de trás para pegar o rebote e que joga entre
os zagueiros. Alguns jogam frequentemente de costas para a meta, se
tornando uma espécie de pivô no futebol.
Lista de esquemas táticos
Carrossel
É um esquema tático criado pelo técnico holandês [[Rinus Michels]] tem como finalidade que cada jogador assumir uma posição no campo aleatoriamente, ou seja sem posição fixa, menos o goleiro, é claro, e é considerado a maior demonstração de futebol total com todos atacando e defendendo.
Na copa do Mundo na Alemanha em 1974, a Holanda de [[Johan Cruyff]] mostrou ao mundo a grande inovação tática, mas caiu perante a Alemanha Ocidental de [Franz Beckenbauer ] perdendo de 2 a 1 na final.
É um esquema tático criado pelo técnico holandês Rinus Michels
tem como finalidade que cada jogador assumir uma posição no campo
aleatoriamente, ou seja sem posição fixa, menos o goleiro, é claro, e é
considerado a maior demonstração de futebol total com todos atacando e
defendendo.
Na copa do Mundo na Alemanha em 1974, a Holanda de Johan Cruyff mostrou ao mundo a grande inovação tática, mas caiu perante a Alemanha Ocidental de Franz Beckenbauer perdendo de 2 a 1 na final.
3-3-4
Neste sistema é utilizado dois zagueiros e um dos laterais na defesa. Compondo o meio-campo, outro lateral fica como meio-campo defensivo, enquanto o volante fica como meio-campo central junto a um dos meias-armadores. O outro meia-armador fica como atacante junto com os três atacantes.
3-4-3
A sua primeira aparição foi na Copa do Mundo de 1962, na sua defesa existe um líbero que faz a cobertura das jogadas, nos lados do meio-campo, um ala defensivo, e um ponteiro. Além de três atacantes, sendo dois pontas de lança e um centro avante.
Anos 60 e 70
Na década de 1960, o esquema táctico 3-4-3 era o segundo mais popular na época, sendo utilizado por várias equipas e selecções de futebol naquela época (só perdia do 4-3-3).O esquema foi criado nos anos 50, mas só começou a ser usado a partir da Copa de 1962. Assim, foi ganhando força. Nos anos 70 continuou a fazer sucesso, tendo aumentado ainda mais a quantidade de clubes que o utilizavam.
Anos 80 e 90
Nos anos 80, a coisa foi diferente. Primeiro foi a chegada de um novo esquema táctico: o 4-4-2 que deixou o 3-4-3 ultrapassado, e até mesmo o 4-3-3 perdeu sua liderança. Mas o golpe fatal veio em 1985 na Dinamarca quando chegou o 3-5-2, e deixou o 3-4-3 quase nulo. Já nos anos 90 surgiu o 4-5-1,
mas não foi grande coisa como o 4-4-2 e 3-5-2, pois demorou para ser
usado pelos clubes, sendo que hoje é o 3º esquema táctico preferido
pelos clubes.
O 3-4-3 hoje
Apesar de todos os novos esquemas tácticos, o 3-4-3 ainda não ficou extinto, agora o 3-4-3 é um dos esquemas táticos para que, caso uma equipe estiver a perder um jogo, o treinador poderá colocar mais um atacante e avançar os laterais para o Meio-campo.
Hoje o 3-4-3 funciona assim: Os três defensores ficam atrás, um
lateral avança e outro fecha o meio-campo, um meia avança e outro fica
de sobra caso venha rebote, os três atacantes avançam, e dois deles (quando seu time não está no ataque) voltam ao meio-campo, para ajudar na marcação, deixando um na frente. Mas em alguns casos, nenhum atacante volta, pois o técnico decide deixá-lo descansando para não se cansar quando seu time ataca.
Legenda
- G-guarda-redes;
- LB-líbero;
- CE-central esquerdo;
- CD-central direito;
- LD-lateral-direiro;
- LE-lateral-esquerdo;
- VOL-volante;
- ME-médio-esquerdo;
- MD-médio-direito;
- MO-médio-ofensivo;
- A1/A2-avançados;
- CT - centroavante.
3-5-2
O segundo mais utilizado atualmente, possui um meio-campo com 2 volantes e 2 laterais avançados e sem obrigação de marcar, assim denominados alas. Com dois centro-avantes que recebem bolas cruzadas na área pelos alas.
O 3-5-2 é um esquema tático com três jogadores na defesa, cinco jogadores no meio-campo e dois jogadores no ataque.
Este esquema surgiu na Europa, como opção menos defensiva que o 4-4-2. Na defesa, foi adicionado um zagueiro e o último jogador da defesa é conhecido como líbero. Os laterais foram colocados mais à frente, e passaram a ser chamados de alas.
O líbero tem importância fundamental neste esquema. É ele o jogador que orienta a defesa,
desarma adversários e cria as jogadas de ataque. Para este ataque
funcionar, o meio-campo deve ter jogadores com capacidade de marcação.
No lado defensivo do esquema, cada zagueiro fica incumbido de marcar um atacante,
enquanto o líbero, que pode se posicionar na frente ou atrás da defesa,
"na sobra", auxiliando o setor defensivo. Os meias protegem a entrada
da área e os alas cuidam das laterais.
3-6-1
O 3-6-1, é um esquema tático com três jogadores na defesa, dois como volante, dois no meio-campo, um na lateral-direita, um na lateral-esquerda e somente um atacante.
É uma tática muito rara em partidas de futebol, pois várias equipes já adotaram o 4-4-2, 3-5-2 e 4-5-1.
No lado ofensivo, ambos os meias e os laterais sobem ao ataque, um
volante fecha o meio-campo e o outro fica de sobra na intermediária. No
lado defensivo, os laterais e os volantes voltam, e os meias ficam na
intermediária de seu clube.
2-3-5
É o esquema mais ofensivo do futebol,conhecido também como pirâmide
ou WM, com dois zagueiros, três meias ofensivos e cinco atacantes, sendo
dois nas pontas, dois segundos atacantes e um centro-avante. Geralmente
é utilizado quando o time impõe pressão sobre o adversário, mas
deixando a defesa de lado, podendo originar diversos contra-ataques do
time adversário.
4-2-4
-
Nota: 4-2-4 redireciona para este artigo. Para a locomotiva, veja 4-2-4 (locomotiva).
O 4-2-4 é composto por 4 defensores, 2 meio-campo e 4 atacantes. Foi um esquema popular nas décadas de 1940 e 50.
O esquema funciona com os laterais atuando na defesa além dos zagueiros, então os laterais não avançam muito.No meio-campo, só direita e esquerda onde ambos ficam de sobra, pois na área já tem os 4 atacantes, além disso, eles precisam cuidar para impedir um contra-ataque do oponente. No ataque, ambos avançam, quando seu time não ataca, 2 deles voltam para o meio-campo e dois ficam mais avançados.
4-3-3
O 4-3-3 é conhecido como um esquema tático com quatro
jogadores na defesa, três jogadores no meio-campo (com um ou dois
volantes) e três jogadores no ataque (dois pontas e um atacante).
Este esquema foi popular no final da década de 1960 e início da década de 1970, tendo sido usado pela Holanda na Copa de 1974.
Do lado ofensivo do esquema, os pontas e os laterais sobem para o
ataque, acabando por desarmar a defesa adversária --- já que o lateral
adversário se vê obrigado a marcar dois jogadores. E, no aspecto
defensivo, os três homens de frente auxiliam na marcação dos
laterais/volantes adversários.
O esquema 4-3-3 mostrou-se mais eficiente nas equipes em que os
jogadores de ataque, especialmente os que atuavam pelos flancos do
campo, eram velozes, dinâmicos e capazes de ajudar na marcação. O fato
de o meio-campo, teoricamente, ser composto por três jogadores faz com
que a equipe dependa muito de um meia de ligação talentoso, pois se os
outros dois homens de meio forem mais marcadores do que técnicos, as
jogadas de ataque, em sua maioria, dependerão do jogador de criação. No
entanto, muitas das equipes que adotam o esquema na atualidade
apresentam volantes (também conhecidos como "volantes modernos"),
polivalentes, versáteis e capazes de auxiliar na criação de jogadas
ofensivas. Ainda no aspecto ofensivo, é muito conhecida a possibilidade
de triangulação entre laterais e atacantes que atuem pelos flancos,
criando jogadas de grande eficiência se efetuadas com velocidade e
inteligência.
4-3-2-1
O 4-3-2-1, ou árvore de natal, consiste numa defesa a quatro, um meio
campo com 3 médios centro e dois médios ofensivos que apoiam o único
avançado.Uma tática bastante ofensiva mas o facto de só ter um avançado
faz com que os médios tenham de apoiar mais o ataque.
4-4-2
O 4-4-2 é um esquema tático usado no futebol que consiste no esquema de usar 2 laterais, 2 zagueiros, 4 Meio-campistas e 2 atacantes e além claro do goleiro, sendo que dois são meias de defesa, ou seja, volantes
História
Este esquema começou a ser utilizado no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, sendo uma derivação do 4-3-3,
com um dos pontas sendo recuado para ajudar na marcação no meio de
campo. E, na falta de um ponta, são os laterais que costumam fazer as
jogadas pelas extremidades.No início do 4-4-2, o meio-campo tinha três meias e um volante. Desta forma, o volante era incubido de proteger a defesa, auxiliando os zagueiros, ao mesmo tempo que dava cobertura ao lateral que saía para o ataque.
Com tantos jogadores no meio, mais tarde o esquema foi um pouco alterado, para dois meias e dois volantes. O volante extra permitiu que os dois laterais subissem ao ataque ao mesmo tempo, tornado-se alas.
A preocupação excessiva em proteger a defesa levou alguns técnicos a usar três volantes e apenas um meia. Desta forma haverá apenas um homem ligando a defesa ao ataque, sem maiores funções defensivas, praticamente o único criador das jogadas, daí este meia ser chamado de "meia de criação" ou "cérebro da equipe".
Existem vários esquemas táticos usados no futebol. Um deles é o 4-4-2 (Ou seja 4 defensores, 4 meio-campistas e 2 atacantes), apesar dessa tática ser muito utilizada é uma das mais novas que existem.
4-4-2 Diamante ou 4-1-2-1-2
É quase igual ao 4-4-2 original, mas a diferença é que só tem um volante, dois meias e um meia avançado. Devido à formação, há quatro jogadores formando um "losango", todos citados acima. É também conhecido como 4-1-2-1-2.Como funciona
A defesa e o ataque são iguais ao 4-4-2 original. Já no meio-campo, o volante não avança muito, sempre fica mais atrás. Os dois meio-campistas são responsáveis por criar contra-ataques, avançam para a área no ataque e voltam na defesa. O meia-atacante é o organizador da equipe, sempre fica entre os atacantes e os meias e só de vez em quando volta para a defesa. Às vezes a organização das jogadas fica para um dos meias, e o meia avançado passa a servir como "garçom" (jogador que dá o passe para finalização) ou como um finalizador mais recuado, a fim de privilegiar os tiros a longa distância.Duas linhas de quatro
Uma outra variação do 4-4-2 é jogar com duas linhas de quatro, esquema muito comum no futebol inglês. Esse esquema consiste em uma primeira linha de quatro, com dois laterais e dois zagueiros, e uma segunda linha formada por quatro meio-campistas. Os homens da ponta são os chamados wingers, que jogam sempre abertos pelas laterais do campo. Nesse esquema, os laterais adquirem funções muito mais defensivas, não se lançando muito ao ataque.4-5-1
O 4-5-1 é um esquema de jogo razoavelmente moderno dentro do mundo do futebol.
Esse esquema de jogo consiste em utilizar 4 defensores (2 zagueiros centrais e 2 laterais), 5 jogadores de meio-campo e apenas 1 atacante, além do goleiro.
Muitas equipes utilizam um desdobramento do 4-5-1, o 4-4-1-1, que ao
invés de jogar com uma linha de 5 jogadores no meio-de-campo, utilizam
uma linha de 4 jogadores no meio-de-campo e 1 meia-atacante(como atuou
Zidane na Copa do Mundo Fifa de 2006).
Esse esquema permite uma melhor distribuição dos jogadores em campo
na marcação, quando o time não tem a bola. Normalmente é usado o sistema
de "back line", isto é: todos os jogadores atrás da linha da bola participando diretamente da marcação, as vezes com exceção do atacante.
Jogar desta forma também permite às equipes uma transição rápida para
o ataque. O meio-campo normalmente se distribui com dois jogadores
pelos lados e três mais centralizados. Assim, geralmente quando o time
retoma a bola, os meio-campistas das pontas encostam no atacante se
tornando praticamente pontas. Os outros três meio-campistas saem com a
bola e organizam o jogo na tentativa de chegar ao ataque.
Assim, o sistema ofensivo de jogo se torna praticamente um 4-3-3 à moda antiga, podendo variar a um 3-4-3 com a subida de um lateral. O sistema defensivo varia entre o 4-5-1, o 4-6-0 (quando o atacante entra no "back line") e um 5-4-1 ou 5-5-0 (se um meio-campista voltar para fazer a função de líbero)
Os melhores exemplos de equipes que atuam ou atuaram no 4-5-1 são a França, Portugal a Itália e a Noruega, cada uma dentro das suas características próprias de sistemas ofensivo e defensivo.
4-6-0
O 4-6-0 é um esquema tático com 4 defensores, 6 meio-campo e nenhum atacante.
É usado quando seu time está sendo pressionado pelo adversário no esquema 4-5-1, sendo que o atacante volta ao meio-campo para ajudar a marcação. Uma tática muito nova, foi criada no final dos anos 90. Ainda é pouco usado, pois as equipes usam o 4-5-1 ou o 5-4-1,
para táticas muito defensivas. Tática bastante defensiva usada para
combater o favoritismo de uma equipa, para reduzir o poderio ofensivo de
um equipa.
5-3-2
Uma tática usada apenas quando seu time está na defesa para segurar algum resultado. Mas também é usada por alguns clubes quando se tem um jogo difícil de ganhar ou de empatar. Funciona assim: os defensores contam com os laterais, que ficam mais atrás, há o líbero, e mais dois zagueiros. Os meias, todos avançam junto com os atacantes, porém os meias também voltam, os atacantes não. Nunca os dois laterais avançam, é costume nenhum avançar.
5-4-1
Formação de caráter extremamente defensivo, é constituída por três zagueiros, dois laterais, dois meias-ofensivos/armadores (normalmente), dois volantes e somente um atacante.
5-5-0
O 5-5-0 é uma tática com cinco defensores (2 laterais, 2 zagueiros e um líbero) e cinco no meio-campo (2 volantes e três meias), é uma das mais defensivas táticas de uma equipe, uma tática muito usada para segurar o ataque da equipe adversária(quando sua equipe está ganhando uma partida complicada e com o adversário tentando empatar a partida).
Tudo acontece quando sua equipe está ganhando a partida por um gol de diferença, na tática 5-4-1 e o adversário pressiona para tentar empatar, então o único atacante de sua equipe fica no "back line", isto é, volta para ajudar na marcação no meio-campo, deixando assim de ser atacante.
Caso sua equipe sofra o empate, aí o técnico terá que mudar o 5-4-1, para o 4-3-3, 3-4-3, 3-3-4 ou até mesmo o 4-2-4.
4-1-3-2
Formação que consiste em atacar, pois e composta por dois
pontas-de-lança, um médio ofensivo e ainda dois médios laterais o que
faz com que o jogo corra muito pelas alas.
ESQUEMAS TÁTICOS DE FUTEBOL ATUAL
Aqui estão as táticas empregadas no futebol
ao longo de mais de 100 anos de existência
ao longo de mais de 100 anos de existência
3-5-2
Esse sistema foi muito utilizado a partir da Copa de 1990 na Itália, pois muitas seleções o utilizaram naquele torneio. Veio como uma alternativa para marcar o 4-4-2, visto que os 3 zagueiros garantiriam a sobra a todo momento. Os “laterais” nesse sistema passam a ser chamados de alas porque ganham novas funções tanto na parte defensiva quando devem marcar mais “por dentro” quanto na parte ofensiva quando tem participação ativa na armação do jogo. A inteligência e as características dos alas são fundamentais para que esse sistema de jogo funcione.___________________________________________________________________________
A campeã italiana montou um esquema acreditando na habilidade do meia francês Zidane.
A Juventus jogou com: 1- Peruzzi, 2- Brindelli, 3- Montero, 4- Ferrara (Iuliano); 5- Di Livio, 8- Deschamps, 6- Davids, 7- Torricelli, 9- Zidane; 10- Del Piero, 11-Inzaghi
O esquema é bem flexível. O time joga num 3-4-1-2, mas se Torricelli recuar, estabelece-se um 4-4-2 ou mesmo um 4-3-1-2. O hábil meia Zidane cuidava das armações das jogadas, auxiliado por Dvids e Deschamps, que também tinham funções de marcação. Os alas também apoiavam constantemente, municiando Del Piero e, mais à frente, Inzaghi. A equipe, quando atacada, defendia-se com os 3 zagueiros, os dois laterais e os dois volantes (Davids e Deschamps), ou seja, 7 jogadores. Quando o time atacava, todo o meio-de-campo e os alas ajudavam os atacantes Del Piero e Inzaghi. Os lançamentos em profundidade de equipes adversárias não costumava ter sucesso, visto que a equipe jogava bem fechada atrás.
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A Internazionale montou um esquema todo voltado pra Ronaldo
A Inter formou com: 1- Pagliuca, 2- Zanetti, 3- West, 4- Bergomi, 6- Sartor; 5- Simeone, 8- Zé Elias, 7- Moriero, 9- Zamorano, 11- Djorkaef; 10 - Ronaldo
O esquema 4-2-3-1 favorece, claramente, a habilidade do brasileiro Ronaldinho. São 2 zagueiros centrais, 2 laterais, 2 meias de marcação, 3 meias ofensivos e apenas um atacante. A formação parece defensiva, o que não é verdade, visto que Moriero, Zamorano e Djorkaef têm características bem ofensivas. Além disso, Zé Elias costumava avançar, ajudando o ataque. Quando a equipe está perdendo, os 3 meias ofensivos (ou algum deles) podem encostar mais em Ronaldinho, podendo tornar o esquema um 4-2-2-2, um 4-4-2 (em caso de vitória parcial da equipe, voltando-se os meias ofensivos) ou ainda um 4-2-4 (mais raramente). Os meias podem, ainda, juntar-se em linha, formando um 4-5-1. Conclui-se, portanto, que o esquema é bem versátil e é favorecido pela boa qualidade técnica dos jogadores. Quando a equipe ataca, isso acontece com no mínimo 4 jogadores, que costumam ser apoiados pelos laterais. Quando defende, consegue aglomerar, se preciso, 8 jogadores fechando o meio e a defesa. Na frente, Ronaldinho faz os gols necessários, sempre auxiliado pela linha de 3 meias ofensivos.____________________________________________________________________________________
A Noruega jogou na Copa de 1998 com um esquema inovador
1- Grodas, 2- Berg, 4- Eggen, 3- Johnsen, 6- Bjornebye; 10- Havard Flo, 11- Leonhardsen, 7- Mykland, 5- Rekdal, 8- Strand (Riseth); 9- Tore A. Flo
O técnico Egil Olsen montou sua equipe num 4-5-1 com o meio-de-campo jogando em linha. Os meias tinham funções defensivas e ofensivas e o esquema poderia ser transformado num 4-4-2 ou num 4-6-0 quando fosse necessário. As jogadas de ataque costumavam basear-se em cruzamentos para o grandalhão Tore Flo, que cabeceava para fora da área, onde se encontrava um meia que chutava a gol. As jogadas de ataque costumavam ser comandadas por Mykland. Na prática, a equipe norueguesa mostou um esquema com jogadores bem defensivos, capazes de fechar o meio e ajudar a defesa. Quando necessário, Tore recuava para fechar o meio, não ficando assim qualquer homem à frente.
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O Líbero A função de líbero foi criada na Europa com o intuito de ser mais uma proteção à zaga
O número 3 do esquema acima é o líbero O verdadeiro líbero joga atrás dos zagueiros, mas também tem obrigações ofensivas, apoiando e atacando. A função de líbero é, portanto, muito difícil de ser executada. Poucos foram aqueles que executaram essa função com perfeição. Beckenbauer foi o mais perfeito de todos os líberos, mas pode-se ainda citar Matthäus e Baresi, além de outros.
Na verdade, o líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais à frente. Caso a defesa marcasse mais atrás, perto do goleiro, não haveria necessidade do líbero. O líbero é quem joga na sobra da defesa. Teoricamente, ele ainda impede grandes espaços entre os zagueiros e o goleiro, dificultando assim, lançamentos em profundidade e o avanço livre de atacantes velozes.
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Esse sistema foi muito utilizado a partir da Copa de 1990 na Itália, pois muitas seleções o utilizaram naquele torneio. Veio como uma alternativa para marcar o 4-4-2, visto que os 3 zagueiros garantiriam a sobra a todo momento. Os “laterais” nesse sistema passam a ser chamados de alas porque ganham novas funções tanto na parte defensiva quando devem marcar mais “por dentro” quanto na parte ofensiva quando tem participação ativa na armação do jogo. A inteligência e as características dos alas são fundamentais para que esse sistema de jogo funcione.___________________________________________________________________________
A campeã italiana montou um esquema acreditando na habilidade do meia francês Zidane.
A Juventus jogou com: 1- Peruzzi, 2- Brindelli, 3- Montero, 4- Ferrara (Iuliano); 5- Di Livio, 8- Deschamps, 6- Davids, 7- Torricelli, 9- Zidane; 10- Del Piero, 11-Inzaghi
O esquema é bem flexível. O time joga num 3-4-1-2, mas se Torricelli recuar, estabelece-se um 4-4-2 ou mesmo um 4-3-1-2. O hábil meia Zidane cuidava das armações das jogadas, auxiliado por Dvids e Deschamps, que também tinham funções de marcação. Os alas também apoiavam constantemente, municiando Del Piero e, mais à frente, Inzaghi. A equipe, quando atacada, defendia-se com os 3 zagueiros, os dois laterais e os dois volantes (Davids e Deschamps), ou seja, 7 jogadores. Quando o time atacava, todo o meio-de-campo e os alas ajudavam os atacantes Del Piero e Inzaghi. Os lançamentos em profundidade de equipes adversárias não costumava ter sucesso, visto que a equipe jogava bem fechada atrás.
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A Internazionale montou um esquema todo voltado pra Ronaldo
A Inter formou com: 1- Pagliuca, 2- Zanetti, 3- West, 4- Bergomi, 6- Sartor; 5- Simeone, 8- Zé Elias, 7- Moriero, 9- Zamorano, 11- Djorkaef; 10 - Ronaldo
O esquema 4-2-3-1 favorece, claramente, a habilidade do brasileiro Ronaldinho. São 2 zagueiros centrais, 2 laterais, 2 meias de marcação, 3 meias ofensivos e apenas um atacante. A formação parece defensiva, o que não é verdade, visto que Moriero, Zamorano e Djorkaef têm características bem ofensivas. Além disso, Zé Elias costumava avançar, ajudando o ataque. Quando a equipe está perdendo, os 3 meias ofensivos (ou algum deles) podem encostar mais em Ronaldinho, podendo tornar o esquema um 4-2-2-2, um 4-4-2 (em caso de vitória parcial da equipe, voltando-se os meias ofensivos) ou ainda um 4-2-4 (mais raramente). Os meias podem, ainda, juntar-se em linha, formando um 4-5-1. Conclui-se, portanto, que o esquema é bem versátil e é favorecido pela boa qualidade técnica dos jogadores. Quando a equipe ataca, isso acontece com no mínimo 4 jogadores, que costumam ser apoiados pelos laterais. Quando defende, consegue aglomerar, se preciso, 8 jogadores fechando o meio e a defesa. Na frente, Ronaldinho faz os gols necessários, sempre auxiliado pela linha de 3 meias ofensivos.____________________________________________________________________________________
A Noruega jogou na Copa de 1998 com um esquema inovador
1- Grodas, 2- Berg, 4- Eggen, 3- Johnsen, 6- Bjornebye; 10- Havard Flo, 11- Leonhardsen, 7- Mykland, 5- Rekdal, 8- Strand (Riseth); 9- Tore A. Flo
O técnico Egil Olsen montou sua equipe num 4-5-1 com o meio-de-campo jogando em linha. Os meias tinham funções defensivas e ofensivas e o esquema poderia ser transformado num 4-4-2 ou num 4-6-0 quando fosse necessário. As jogadas de ataque costumavam basear-se em cruzamentos para o grandalhão Tore Flo, que cabeceava para fora da área, onde se encontrava um meia que chutava a gol. As jogadas de ataque costumavam ser comandadas por Mykland. Na prática, a equipe norueguesa mostou um esquema com jogadores bem defensivos, capazes de fechar o meio e ajudar a defesa. Quando necessário, Tore recuava para fechar o meio, não ficando assim qualquer homem à frente.
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O Líbero A função de líbero foi criada na Europa com o intuito de ser mais uma proteção à zaga
O número 3 do esquema acima é o líbero O verdadeiro líbero joga atrás dos zagueiros, mas também tem obrigações ofensivas, apoiando e atacando. A função de líbero é, portanto, muito difícil de ser executada. Poucos foram aqueles que executaram essa função com perfeição. Beckenbauer foi o mais perfeito de todos os líberos, mas pode-se ainda citar Matthäus e Baresi, além de outros.
Na verdade, o líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais à frente. Caso a defesa marcasse mais atrás, perto do goleiro, não haveria necessidade do líbero. O líbero é quem joga na sobra da defesa. Teoricamente, ele ainda impede grandes espaços entre os zagueiros e o goleiro, dificultando assim, lançamentos em profundidade e o avanço livre de atacantes velozes.
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4-2-4
A Seleção Brasileira de 1970 foi a mais brilhante equipe que já passou por um campo de futebol:
Técnica aliada à tática, uma combinação perfeita
O Brasil de 1970 era formado por: 1- Felix, 2- Carlos Alberto, 3- Britto, 5- Piazza, 4- Everaldo; 6- Clodoaldo, 8- Gerson; 11- Rivelino, 7- Jairzinho, 10- Pelé, 9- Tostão
Apesar do 4-2-4, o time jogava posicionado muito recuado para a época, sempre buscando o contra-ataque.Quando o time defendia, todo o time voltava, ficando só Tostão, que era o reserva natural de Pelé até antes de Zagallo assumir a Seleção, na frente. Quando tomava a bola, o time partia em bloco para o contra-ataque. Gérson comandava o meio-de-campo e chegava ao gol, Jairzinho fechava tanto pelo meio, quanto abria pelas pontas e Tostão era o homem mais à frente, sempre comandando o ataque com Pelé. O time, enfim, atacava com no mínimo 4 jogadores, mas comumente atacava com 5 ou 6 jogadores. O time contava ainda boas jogadas ensaiadas e nuances táticas, como o avanço de Piazza até o meio-de-campo e a rolada de bola de Pelé para o capitão Carlos Alberto chutar de fora da área.
2-3-5
O Flamengo de 54 sagrou-se campeão estadual e revelou uma ótima equipe1- Garcia, 2- Tomires, 3- Pavão; 4- Jadir, 5- Dequinha, 6- Jordan; 7- Joel, 8- Rubens, 9- Índio, 10- Evaristo, 11- Zagallo
O primeiro esquema tático adotado no futebol moderno foi o 2-3-5. É óbvio que a preocupação defensiva era mínima e primava-se pelo futebol ofensivo. Não eram incomuns goleadas homéricas, graças à fragilidade das defesas. O center-half (no exemplo Dequinha) era, comumente, o mais hábil jogador do time. Organizava as jogadas, passava curto e lançava em profundidade, além de marcar. Foi dele que originou-se o volante. Dos halfs direito e esquerdo (Jadir e Jordan, no exemplo) originaram-se os laterais e alas. Os times também tinham um centroavante (ou center-forward), que jogava pelo meio (Índio), 2 meias atacantes (Rubens e Evaristo) e dois pontas (Joel e Zagallo). Os zagueiros não costumavam avançar. Os meias tinham mais funções ofensivas do que defensivas e os atacantes não voltavam. Um time costumava atacar com 6 a 8 atacantes contra 2 a 4 zagueiros, o que causava óbvia fragilidade defensiva. Vale ainda lembrar a excepcional qualidade técnica de boa parte dos atacantes da época, dificultando ainda mais o trabalho defensivo.
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WM O WM foi considerada uma das primeiras organizações táticas no futebol
Repare que as linhas pretas, unidas, formam o desenho de um W e de um M
No fim da década de 20, na Inglaterra, o inglês Chapman criou o WM. Esse esquema foi trazido para o Brasil através do técnico Dori Krueschner. Eram 3 zagueiros (números 2, 3 e 4), dois meias defensivos (5 e 6), dois meias ofensivos (8 e 7) e três atacantes (9, 10, e 11). A essência do novo esquema de Chapman era o recuo do centromédio (número 3), de modo que ele exercesse a função de um zagueiro central. A defesa ficou mais protegida com o estabelecimento de 2 meias defensivos, o que possibilitou uma melhor marcação dos atacantes adversários.
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Ferrolho A Suíca inventou o Ferrolho Suíço, que fez sucesso no futebol
A Suíça formava com: 1- Huber, 3- Minelli, 2- Lehmann, 4- Springer, 5- Vernati; 6- Loertschner, 8- Amado; 7- Abbegglen III, 10- Bickel, 9- Wallaschek, 11- Aeby
Em 1935 o técnico austríaco Karl Rappan, dirigindo a Suíça, criou o Ferrolho (Riegel). No Ferrolho, um zagueiro jogava mais trás, fixo, protegido por mais 3 zagueiros (no esquema, os números 2, 4 e 5) e 1 ou 2 atacantes ajudando o meio (números 6 e 8), sendo que um jogava mais atrás, enquanto o outro era o grande responsável pela ligação om o ataque. O esquema foi inovador e surpreendente, eliminando, inclusive, a Alemanha. Várias variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.
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