Banho de gelo: Crioterapia ajuda na recuperação dos jogadores de futebol
Para acelerar a recuperação física dos jogadores entre as partidas. Além do reforço na alimentação, descanso e sessões de fisioterapia, outra atividade utilizada é a crioterapia. Por esta técnica, logo após os jogos, o atleta permanece imerso até a cintura em um barril com água e gelo a uma temperatura entre 5°C e 7°C, por no máximo dez minutos.
A crio terapia após as partidas contribui para a diminuição da inflamação nos músculos, processo natural após o esforço intenso, além de ter um efeito analgésico (diminuição da dor).“Após os jogos, os músculos continuam estimulados, a um ritmo intenso. Ao diminuir a temperatura com a crioterapia, interrompemos este processo, o que acelera a recuperação muscular. Além disso, os próprios atletas relatam uma sensação de relaxamento após a sessão”, explicou Gustavo Jorge fisiologista do Santos FC.
TERMÔMETRO
CLUBES DE FUTEBOL ADOTAM A RECUPERAÇÃO COM GELO, COMO ROTINA NOS TREINAMENTOS
Recentemente um estudo que tratou dos efeitos da Crioterapia em Jogadores de Futebol de Campo encontrou resultados que podem mudar a opinião de muitos preparadores físicos que ainda utilizam desse processo para acelerar o processo de recuperação pós-treinamentos ou jogos de sua equipe. Bastante difundido no meio esportivo, a imersão em água gelada (1°C a 15°C) por algum tempo, se tornou parte quase obrigatória no dia a dia dos jogadores de futebol. Embora sua efetividade com fim recuperativo para a musculatura pós-exercício ainda necessita de evidencias cientificas, vários estudos tentam avaliar os efeitos dessa prática sobre vários marcadores sanguíneos. Com isso, a idéia dos preparadores físicos que os jogadores após treinos intensos, tenham que serem submetidos ao famoso “banho gelado” possa ser direcionada a outros métodos de recuperação mais viáveis e eficazes.
O estudo foi direcionado aos efeitos da Crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo após exercício, o “lactato” até pouco
tempo era conhecido com o vilão dos jogadores de futebol, muito se
falava que o aumento de sua concentração era o principal fator de fadiga
muscular durante os esforços. Daí a primeira resposta quando o jogador
se sentia fadigado, com as “pernas queimando” era o Ácido Lático. Hoje
já esta bem aceito que o lactato é benéfico, pois ajuda a não
acidificação da musculatura. Com o objetivo de verificar os efeitos da
crioterapia de imersão sobre as concentrações de lactato sanguíneos após
esforços de alta intensidade, jogadores de futebol com idade entre 15 e
17 anos da cidade de Caxias do Sul após serem divididos em 2 grupos (GE
e GC) foram submetidos a esforços submáximos de 30 segundos em 3
sessões. Após 3 minutos dos esforços a concentração de lactato foi
verificada e após 5 minutos O GE passou pelo processo de recuperação
(crioterapia de imersão) por 10 minutos, enquanto que o GC permaneceu
por 10 minutos deitados em uma maca. Ao termino dos 10 minutos foram
verificadas as concentrações de lactato após 15 e 25 minutos para ambos
os grupos, com o propósito de observar o comportamento de cada grupo.
Os resultados encontraram que o procedimento de crioterapia de
imersão em relação ao processo de recuperação passiva (sem imersão)
mostrou-se menos eficiente para remoção do lactato sanguíneo após
exercícios intensos, embora seja muito usado por preparadores físicos,
este procedimento para o objetivo proposto parece ser um equivoco
perante os profissionais da área.
fonte:fisiologistas.com
RODRIGO MINOTAURO
Lutadores brasileiros que participam do campeonato de vale-tudo do
Ultimate Fighting Championship (UFC), como Rodrigo Minotauro e Anderson
Silva, utilizam a prática. No intervalo entre as lutas, também é
possível ver os treinadores de ambos aplicando sacos de gelo nas áreas
onde eles sofreram mais pancadas, visando o efeito analgésico. O
procedimento, porém, não se restringe a atletas. É cada vez mais
frequente que pessoas comuns, simplesmente adeptas de atividades físicas
regulares,
Restrições:
É necessário destacar que a terapia com o uso de elementos frios não
cura doenças, mas auxilia no tratamento. Entretanto, mesmo para um
procedimento simples, como colocar uma bolsa de gelo no local machucado,
há restrições. “É contra indicado colocar gelo em cima de locais
infeccionados, feridas abertas e em contraturas musculares na coluna”,
avisa o ortopedista. Tais ações podem piorar o quadro clínico da pessoa.Cita o ortopedista Davi Haje
Já Sales lembra que o tratamento deve ser usado com precaução por
pessoas hipertensas e com problemas circulatórios. Ele alerta que o uso
incorreto de gelo, bolsas térmicas, sprays e afins pode causar
queimadura pelo contato direto com a pele. “A crioterapia é totalmente
contraindicada para portadores de doenças como a crioglobulinemia”,
acrescenta, em referência ao problema de saúde no qual o sangue do
indivíduo contém proteínas que não se dissolvem em temperaturas baixas.
Dilatação e contração
O banho de contraste consiste em usar materiais quentes e frios
alternadamente, fazendo com que os vasos sanguíneos se dilatem e se
contraiam, respectivamente. As alterações nos vasos estimulam a
circulação do sangue. Essa técnica é usada, basicamente, no tratamento
de inflamações. Segundo especialistas, é mais eficiente quando a
inflamação se encontra em uma fase mais crônica, já que, nas primeiras
48 horas, o uso do calor pode aumentar o inchaço no local. O
procedimento básico consiste em a pessoa colocar a área lesionada em
água quente, de três a cinco minutos. Em seguida, passar para a água
gelada, por um ou dois minutos. Costuma-se repetir a operação três
vezes.
A técnica de banho de gelo, ou o de imersão, começou no esporte. A primeira modalidade a usar foi o atletismo e atualmente essa técnica já foi difundida à muitas outras modalidades. Para se ter uma idéia, até a Seleção Brasileira Feminina de Futebol usa a técnica de imersão.
Para lutar pelo ouro olímpico, por exemplo, essas jogadoras fizeram qualquer sacrifício, até entrar literalmente “numa fria”, como ter de mergulhar numa banheira de gelo todos os dias após os treinos e jogos. É nessa parte que entra a técnica de imersão.
As aplicações do frio são utilizadas desde antes de Cristo, quando gregos e romanos utilizavam gelo natural e neve para tratar problemas de médicos. Já no século 19, as compressas frias foram reconhecidas como auxiliares nas cirurgias. E hoje, século 21, aprimoramos técnicas e conhecemos fisiologicamente seus efeitos.
Benefícios - O uso da crioterapia (através de banho de gelo) produz anestesia, analgesia, diminui o espasmo muscular, induz ao relaxamento, permite mobilização precoce, incrementa o limite de movimentos, quebra o ciclo dor-espasmo-dor e diminui o metabolismo.
A temperatura da água utilizada nos banhos de imersão varia de -1º C a +5º C. Utilizamos sempre esta técnica após a atividade física, durante um tempo de três a cinco minutos.
O banho de imersão em água com gelo é muito utilizado em provas de Fast Triathlon, onde ao término de cada bateria, o atleta se dirige à uma banheira e fica imerso em água com gelo. Esta é uma ótima técnica para recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor, através dos efeitos causados pelo gelo.
Mas, cuidado! É muito importante levar em conta que, quando aplicada a imersão nos pés, é possível que haja uma isquemia na ponta dos dedos e que você não sinta a ponta dos mesmos, além de também diminuir a circulação de sangue local. Isso ocorre porque temos poucas terminações nervosas nessas partes do corpo. Por isso, uma boa saída para esse problema é colocar uma luva cirúrgica na ponta dos dedos.
As aplicações do frio são utilizadas desde antes de Cristo, quando gregos e romanos utilizavam gelo natural e neve para tratar problemas de médicos. Já no século 19, as compressas frias foram reconhecidas como auxiliares nas cirurgias. E hoje, século 21, aprimoramos técnicas e conhecemos fisiologicamente seus efeitos.
Benefícios - O uso da crioterapia (através de banho de gelo) produz anestesia, analgesia, diminui o espasmo muscular, induz ao relaxamento, permite mobilização precoce, incrementa o limite de movimentos, quebra o ciclo dor-espasmo-dor e diminui o metabolismo.
A temperatura da água utilizada nos banhos de imersão varia de -1º C a +5º C. Utilizamos sempre esta técnica após a atividade física, durante um tempo de três a cinco minutos.
O banho de imersão em água com gelo é muito utilizado em provas de Fast Triathlon, onde ao término de cada bateria, o atleta se dirige à uma banheira e fica imerso em água com gelo. Esta é uma ótima técnica para recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor, através dos efeitos causados pelo gelo.
Mas, cuidado! É muito importante levar em conta que, quando aplicada a imersão nos pés, é possível que haja uma isquemia na ponta dos dedos e que você não sinta a ponta dos mesmos, além de também diminuir a circulação de sangue local. Isso ocorre porque temos poucas terminações nervosas nessas partes do corpo. Por isso, uma boa saída para esse problema é colocar uma luva cirúrgica na ponta dos dedos.
Efeito fisiológico - O efeito fisiológico da crioterapia sobre a dor se dá pela diminuição da velocidade de condução nervosa de forma proporcional à quantidade de resfriamento.
Contraindicação – A crioterapia não deve ser usada quando há ferida aberta ou até mesmo em pessoas que possuam algum tipo de lesão nervosa, pois haverá uma grande diminuição da sensibilidade. Também deverá ser evitada em casos de: infecções de pele e gastrointestinais, sintomas agudos de trombose venosa profunda, ocorrência de doença sistêmica, em casos de tratamento radioterápico em andamento, para portadores de micoses e fungos, dentre outros.
Quando usar - Em fraturas consolidadas ou em fase de consolidação, alterações posturais, pós-lesões traumáticas como: entorses, luxações, subluxações, lesões impactantes, etc., além de pós-operatórios ósseos e articulares. Após atividade física prolongada e de esforço físico máximo. Isso tudo, de acordo com cada tipo de pessoa.
Resultados - Dentre os resultados possíveis, podemos citar: benefícios como o aumento da amplitude de movimento, diminuição da tensão muscular, relaxamento, analgesia, melhora na circulação, absorção do processo inflamatório e debridamento de lesões, bem como o incremento na força e resistência muscular, além de equilíbrio e propriocepção na redução do tônus muscular. Fique atento o gelo usado indiscriminadamente sem a técnica adequada por tempo excessivo sem a presença de um profissional qualificado pode ser lesivo para os tecidos, principalmente a pele. podendo ocorrer queimaduras nas extremidades dos membros.
Contraindicação – A crioterapia não deve ser usada quando há ferida aberta ou até mesmo em pessoas que possuam algum tipo de lesão nervosa, pois haverá uma grande diminuição da sensibilidade. Também deverá ser evitada em casos de: infecções de pele e gastrointestinais, sintomas agudos de trombose venosa profunda, ocorrência de doença sistêmica, em casos de tratamento radioterápico em andamento, para portadores de micoses e fungos, dentre outros.
Quando usar - Em fraturas consolidadas ou em fase de consolidação, alterações posturais, pós-lesões traumáticas como: entorses, luxações, subluxações, lesões impactantes, etc., além de pós-operatórios ósseos e articulares. Após atividade física prolongada e de esforço físico máximo. Isso tudo, de acordo com cada tipo de pessoa.
Resultados - Dentre os resultados possíveis, podemos citar: benefícios como o aumento da amplitude de movimento, diminuição da tensão muscular, relaxamento, analgesia, melhora na circulação, absorção do processo inflamatório e debridamento de lesões, bem como o incremento na força e resistência muscular, além de equilíbrio e propriocepção na redução do tônus muscular. Fique atento o gelo usado indiscriminadamente sem a técnica adequada por tempo excessivo sem a presença de um profissional qualificado pode ser lesivo para os tecidos, principalmente a pele. podendo ocorrer queimaduras nas extremidades dos membros.
Fonte: Correio Brazilense.com.br
David Homsi- Fisioterapia esportiva,2009
postado: luciano sousa
email:lucianofisiol@gmail.com
facebook:lucianosousa lucianosousa
David Homsi- Fisioterapia esportiva,2009
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