Overtraining e Infiltrações: combinação
perigosa contra a saúde do jogador de futebol
Overtraining e infiltrações podem estar se tornando uma combinação perigosa para o caminho de doenças cardíacas do jogador de futebol.
Com os aumentos das sobrecargas de treinos e as exigências físicas cada vez maiores nos jogos de competição, associados ao comum e cotidiano uso de anti-inflamatórios analgésicos nos tratamentos traumatológicos, muitas vezes em forma de infiltrações, vêm tornando a saúde e o coração do jogador de futebol um dos assuntos mais importantes e preocupantes no mundo atual do futebol. Estaria a saúde do coração do futebolista correndo riscos aumentados de doenças cardiovasculares?
Este artigo tem como objetivo promover uma análise mais criteriosa sobre o assunto. Overtraining e infiltrações podem estar se tornando uma combinação perigosa para o caminho de doenças cardíacas do
jogador de futebol.
CONHECENDO O CORAÇÃO COMO MÁQUINA BOMBEADORA SANGUÍNEA
O corpo humano se adapta às características do ambiente em que vive relacionadas à temperatura, altitude, alimentação, atividades, nível de estresse, raça, cultura, hábitos, estilo de vida, etc. Adapta-se também diante de exercícios físicos praticados pelo indivíduo na relação intensidade, freqüência, tempo de execução, tempo de adaptação, tempo e forma de recuperação. Quando o assunto é coração, está fantástica máquina bombeadora sanguínea se remodela em conformidade com as especificidades dos exercícios e treinamentos. O coração humano pesa cerca de 300 gramas e tem a forma aproximada de um cone. É formada por duas bombas distintas. Uma que bombeia sangue do ventrículo direito para os pulmões (via artéria pulmonar) para a troca gasosa, onde o oxigênio se liga às hemoglobinas para a oxigenação dos tecidos; e outra que sai dos pulmões e retorna ao coração via veia pulmonar, cujo ventrículo esquerdo “ejeta” sangue para via sistêmica (corpo todo). Os compartimentos denominados átrios direito e esquerdo são responsáveis pelo “recebimento sanguíneo” venoso e pulmonar respectivamente, para enchimento e contração dos ventrículos. Assim, as quatro câmeras cardíacas funcionam em sincronismo e equilíbrio por estímulos elétricos e potenciais de ação (Nodo Sino Atrial, Nodo Átrio-Ventricular e Sistema de Purkinge). O coração dispõe de suprimento vascular importante e especial constituído por duas pequenas artérias denominadas coronárias
direita e esquerda (circulação coronariana) que irrigam e nutrem o músculo cardíaco (miocárdio). Durante o repouso, o fluxo sanguíneo em músculos esqueléticos é, em média, de 3 a 4 ml/min por 100 g de músculo.
O REMODELAMENTO CARDÍACO: “CORAÇÃO DE ATLETA”
O treinamento físico produz importantes alterações morfológicas e funcionais do coração do futebolista, culminando num estado fisiológico de remodelamento cardíaco, que pode ser definido como adaptações ou compensações fisiológicas que ocorrem no coração decorrente do trabalho cardiovascular regular ou persistente das sessões de treinamentos e jogos, devido aos fatores hemodinâmicos como sobrecarga de pressão ou volume, ativação neuro-humoral e
aumento da necessidade metabólica corporal. Este remodelamento funcional e morfológico do coração é comumente denominado de “Síndrome do Coração de Atleta”.
A expressão “Coração de Atleta” tem sido amplamente empregada na literatura para caracterizar as adaptações que ocorrem no sistema cardiovascular causadas pelo exercício físico de longa duração em atletas. Uma característica deste processo compensatório é a Hipertrofia Fisiológica. A Hipertrofia Fisiológica,
também conhecida como “Hipertrofia Adaptada”, é aquela desenvolvida em decorrência da sobrecarga hemodinâmica transitória como, por exemplo, as observadas no crescimento cardíaco em resposta a exercícios regulares.
O CORAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL NO OVERTRAINING
No exercício físico muito extenuante e persistente (condição estressante no Overtraining) o fluxo sanguíneo nos músculos esqueléticos do jogador de futebol pode aumentar de 15 a 25 vezes (50 a 80 ml/100 g de músculo). Para isto ocorrer, o débito cardíaco no futebolista jovem treinado é aumentado em seis a sete vezes que em condições de repouso, enquanto que em um jovem não atleta aumenta em cinco vezes, num coração normal. O débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por minuto por cada ventrículo. Os efeitos totais são a freqüência cardíaca aumentada (cronotropismo positivo), alcançando situacional mente 200 batimentos por minuto e praticamente a duplicação da força de contração do músculo cardíaco (inotropismo positivo). A pressão arterial também é aumentada no exercício, de acordo com sua intensidade. A capacidade do futebolista em aumentar seu débito cardíaco representa o principal fator que determina o grau de exercício intenso e prolongado que o atleta pode executar. Desta forma, a resposta fisiológica do atleta ao exercício físico é individual e específico. Isto está relacionada com características genéticas, capacidades fisiológicas e condição cárdio-respiratória do atleta no momento do exercício físico.
O CORAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL E O
“CORAÇÃO DE ATLETA”
O jogador de futebol realiza deslocamentos intermitentes. Os esforços físicos aumentaram bruscamente nos últimos anos. Do ponto de vista do treinamento físico, as solicitações e cargas também se tornaram maiores. O futebol de campo competitivo é considerado um exercício intermitente com poucos períodos de exercícios estáticos (isométricos) e muitos períodos dinâmicos (isotônicos). Atualmente são treinos constantes e persistentes de força na academia de musculação, testes físicos diretos e indiretos (campo e laboratório), exercícios de velocidade, potência, agilidade, força, trabalhos aeróbios (resistência) e anaeróbios (força), associados a possíveis períodos “insuficientes” de recuperação entre treinos e/ou entre jogos.
Existe também a especificidade do treinamento em função da posição tática de jogo. Os laterais/alas e os meio-campistas necessitam de maior capacidade funcional aeróbia, enquanto os atacantes precisam de muita aceleração, potência e velocidade. Já os zagueiros precisam ser tão ágeis quanto os atacantes oponentes. É a caracterização do futebol moderno. Além do treinamento físico, existem outros fatores que podem contribuir para as modificações cardíacas. Podemos citar a idade, o sexo, a etnia, a genética.
Ao treinar excessivamente, o coração desenvolve diversas adaptações em seu miocárdio causando um estado fisiológico de remodelação cardíaca.
O remodelamento do coração do futebolista sugere a ocorrência adaptativa por hipertrofia concêntrica cardíaca decorrente dos períodos de exercícios físicos anaeróbios intensos, e também, direciona para a remodelação por hipertrofia excêntrica cardíaca devido aos constantes exercícios isotônicos e aeróbios.
Assim, o coração do jogador de futebol de alto rendimento pode destacar um aumento tanto em diâmetro das cavidades atriais/ventriculares como na espessura da parede cardíaca, sugerindo à adaptação cardíaca mista. O grau de hipertrofia fisiológica está relacionado com a intensidade e duração do exercício, assim como ao programa de treinamento físico, e está diretamente relacionado ao nível do VO2 max do jogador de futebol. Por realizar prolongados, persistentes e exaustivos treinamentos, de natureza aeróbia e anaeróbia, os jogadores de futebol podem atingir o nível de “Overtraining”. O grande aumento das exigências físicas dos últimos anos associados aos possíveis períodos “insuficientes” de recuperação entre treinos e/ou entre jogos, podem ser motivos suficientes que possam preocupar médicos, fisiologistas e preparadores físicos do futebol. Nestas condições, o coração do futebolista de alto rendimento pode estar apresentando um perfil compensatório diferenciado das características do “Coração de Atleta”. A combinação de sobrecarga de pressão (hipertrofia concêntrica com crescimento dos cardiomiócitos em paralelo) e sobrecarga de volume (hipertrofia excêntrica com crescimento dos cardiomiócitos em série) cria um
gatilho fisiológico que induz a diferenciação no processo compensatório do ventrículo esquerdo do coração do futebolista podendo até a levar à hipertrofia “Mal Adaptada” (patológica), decorrente de sobrecarga hemodinâmica persistente.
O tamanho normal da cavidade do ventrículo esquerdo do coração é de 55 mm e a espessura normal da parede é de 12 mm. Mas em geral, 1/3 dos atletas adultos (18-35 anos) têm cavidade ventricular esquerda maior que 55 mm e em 5% maior que 60 mm(mm = milímetros). Quase 2% têm espessura maior que 12 mm. As alterações são caracteristicamente reversíveis, podendo haver regressão de 2 a 5 mm após 3 meses de descondicionamento, embora muitas vezes a redução do tamanho da cavidade seja incompleta e a dilatação persista em mais de 20% dos atletas.
A questão é: a hipertrofia cardíaca do jogador de futebol é um processo puramente fisiológico, necessária para manter ótima performance cardíaca em condições de sobrecarga circulatória aumentada ou envolveria o potencial de induzir, à longo prazo, alterações patológicas relacionadas à estrutura miocárdica e ao
comprometimento do desempenho cardíaco?
A maioria dos autores apóia a primeira hipótese. Por outro lado, muitos outros pesquisadores tem questionado este ponto de vista, admitindo que a hipertrofia ventricular esquerda do jogador de futebol possa ter consequências patológicas, considerando que, não
raramente, os valores acentuadamente aumentados da espessura parietal e da dilatação ventricular se sobrepõem aos da miocardiopatia hipertrófica ou dilatada. Pesquisadores alertam para o fato que a Hipertrofia Patológica ou Mecanismos Fisiopatológicos
promovem aumento de massa exagerada do miocárdio, enrijecimento muscular, arritmias, isquemia, necrose celular, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, cardiomiopatia dilatada (apoptose dos cardiomiócitos reduzindo a força contrátil) e risco de morte súbita. A maior parte das doenças cardíacas é acompanhada de aumento da massa cardíaca.
INFILTRAÇÕES NO FUTEBOL
A medicina, a fisiologia e o treinamento do futebol competitivo vêm se desenvolvendo estupenda e destacadamente ao longo dos últimos anos. Os procedimentos cirúrgicos, as metodologias fisioterápicas
recuperativas e a estruturação dos treinos de performance se tornaram de primeira linha. As incidências de lesões aumentaram e as técnicas eficientes de tratamentos se tornaram imprescindíveis. A utilização de medicamentos anti-inflamatórios analgésicos também se tornou comum e freqüente em diversas formas, dentre elas as infiltrações.
As infiltrações são técnicas utilizadas no tratamento da traumatologia do desporto, exigindo conhecimento da droga a injetar, suas indicações e contra-indicações. Consistem na aplicação de injeção com algum tipo de medicamento que alivie a dor diretamente na região inflamada e lesionada (anti-inflamatório analgésico). Entretanto, a necessidade de se colocar cada vez mais o jogador no campo de jogo parece estar alcançando limites preocupantes. O que era para ser um uso apenas na forma secundária de tratamento traumatológico de lesão ósteo-muscular aguda parece se tornar uma prática mais freqüente no futebol competitivo. Os noticiários esportivos relatam os jogadores se utilizando comumente do recurso da infiltração para poderem suportar as demandas e exigência físicas da partida. Os anti-inflamatórios analgésicos promovem alívio das dores e redução do quadro de inflamação numa situação aguda. Especialistas advertem que no tratamento de lesões crônicas, sua ação benéfica de resposta ao tratamento parece ser mais discreta, praticamente nula. As infiltrações parecem estar presentes no dia-a-dia do mundo esportivo e do futebol, pela tentativa em combater dores, inflamações musculares e maior alívio de movimento do jogador nas ações de jogo. Segundo pesquisa, os anti-inflamatórios são os “campeões de venda” no quesito medicação. Existe uma grande variedade disponível no mercado, em forma de comprimidos, cremes, pomadas, gotas e injetáveis. Segundo os pesquisadores, os problemas cardiovasculares dos anti-inflamatórios são destacados e osNefeitos colaterais podem até requerer hospitalização e estão sendo cada vez mais frequentes. Dependendo da situação e de uso exagerado, podem causar danos cardíacos, insuficiência renal, problemas hepáticos, alteração da mucosa gástrica, úlcera e hemorragias pulmonares. Os cuidados com os anti-inflamatórios são maiores ainda quando se faz uso dos mesmos por tempo prolongado como lesões crônicas em jogadores do futebol.
O uso abusivo e descontrolado do medicamento pode ser perigoso e provocar riscos a saúde do jogador. Especialistas observam ainda que os anti-inflamatórios devem ser usados como forma de tratamento auxiliar e secundário das lesões dos jogadores de futebol e dos atletas dos esportes em geral. Seu uso comum pode declinar as ações naturais biológicas das interleucinas anti-inflamatórias (citocinas IL-6, IL-10 e IL-1ra) do organismo, responsável pelo reparo de uma lesão. Nestas condições as ações das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, TNF-α, IL-6 tornam-se mais prolongadas, dificultando uma recuperação inflamatória ósteo-muscular.
Desta forma, uma lesão aparentemente aguda pode tornar-se crônica e induzir uma falsa interpretação quanto à completa recuperação atlética, podendo antecipar um retorno (condição prematura) ao campo de jogo e treino, diminuir as defesas biológicas/imunológicas naturais do jogador, e ainda, pode sobrecarregar de maneira perigosa seu sistema renal, hepático, cardíaco, nervoso e gástrico. O coração pode sofrer sobrecarga cardíaca levando à hipertensão arterial.
Um estudo britânico sugere que anti-inflamatórios podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses.
Estudos passados já haviam apontado a relação entre anti-inflamatórios e problemas do coração, mas esta é a primeira vez que uma pesquisa (recente) faz uma análise em detalhe.
Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, analisaram os prontuários de 353 mil pacientes para avaliar o impacto dos anti-inflamatórios, que são medicamentos não-esteróides. O uso de anti-inflamatórios pode aumentar a incidência de doenças cardíacas em cerca de 40%. O estudo concluiu que, para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano.
A pesquisa também registrou quatro casos adicionais de falência cardíaca e uma morte, além de casos de sangramento no estômago. E mais, quem já corre risco de ter doenças cardíacas tem mais chance de desenvolver as complicações se tomar altas doses dos anti-inflamatórios. As infiltrações no futebol representam uma forma mais rápida e imediata da ação anti-inflamatória analgésica sobre o tecido ósteo-muscular. Jogadores que se utilizam desta técnica para adentrarem no campo de jogo têm a falsa sensação de conforto e alívio das dores nas suas ações de movimento. O problema parece ficar mais agravado com o surgimento de dores muito mais acentuadas nas horas seguintes após a partida (“day following pain”), quando o efeito e ação da aplicação do medicamento anterior é cessado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os treinamentos extenuantes e persistentes caracterizados por overtraining associados ao uso abusivo e descontrolado de anti-inflamatórios, comumente utilizados sob forma de infiltração, podem levar às disfunções cardíacas do jogador de futebol. Uma combinação de “Fadiga Extrema” e sobrecarga cardíaca que pode causar alterações do sódio e do potássio, deficiência das artérias coronarianas, hipertensão arterial, diminuição acentuado da força de contração ventricular esquerda, aumento da adrenalina circulante (catecolaminas), podendo até levar à hipertrofia patológica ou mecanismos fisiopatológicos consideráveis como aumento de massa exagerada do miocárdio, enrijecimento muscular, arritmias, isquemia, necrose celular, doenças cardiovasculares, cardiomiopatia dilatada (apoptose dos cardiomiócitos reduzindo a força contrátil) e risco de morte súbita. Pode ocorrer a diminuição da imunidade do jogador, facilitando a infecção por virose ou outras infecções. O perigo das doenças cardíacas, bem como as sobrecargas hepáticas e renais podem se tornar evidentes.
Enfim, um tema que passa a preocupar o mundo esportivo e que requer maior foco de debates, estudos e controle por parte de entidades e dirigentes do futebol, imprensa esportiva, comunidade científica, pesquisadores, médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, biólogos, bioquímico.
FONTE: Clodoadlo Dechici: Publicado em 13/01/2014 21:10 http://www.futebolinterior.com.br/print/Noticia/impressa
Ilustrações e fotos: luciano Sousa.
A Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining tornou-se um problema significativo
no esporte de alto nível. Portanto, é importante que os profissionais e demais envolvidos no desempenho esportivo entendam melhor os sintomas e as causas de overtraining e aprendam estratégias de diagnosticar para ajudar a reduzir a probabilidade de sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi discutir os principais métodos de diagnóstico da ST e a importância deste na prevenção de lesões e no tratamento fisioterápico dos atletas de alto rendimento. O levantamento literário foi realizado por meio de livros e artigos das bases de dados: Scielo, Lilacs e Medline, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram utilizadas publicações dos últimos quinze anos. O overtraining em atleta de alto rendimento pode ser considerado como o desequilíbrio entre o treinamento e a recuperação, sendo que as principais alterações relacionadas a síndrome são as de caráter fisiológicas, psicológicas, imunológicas, hormonais, bioquímicas e hematológicas e existem alguns fatores etiológicos que se destacam nesta síndrome. Atualmente vários questionários psicrométricos tais como o POMS, RPE e o REST-Q têm sido bastante utilizados no auxílio da prevenção e do diagnóstico, colaborando com os profissionais. O diagnóstico do overtraining é difícil e bastante complexo, pois não depende de um único fator, mas de uma série de combinações, variando de acordo a modalidade esportiva realizada.
contato: email:lucianofisiol@gmail.com
facebook: luciano sousa luciano sousa
Ilustrações e fotos: luciano Sousa.
Diagnóstico do overtraining em atletas de alto rendimento: revisão de literatura
Autores:Raphael Silva da Cruz, Adroaldo José Casa Júnior, Thaís Cidália Vieira
A Síndrome do Excesso de Treinamento ou overtraining tornou-se um problema significativo
no esporte de alto nível. Portanto, é importante que os profissionais e demais envolvidos no desempenho esportivo entendam melhor os sintomas e as causas de overtraining e aprendam estratégias de diagnosticar para ajudar a reduzir a probabilidade de sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi discutir os principais métodos de diagnóstico da ST e a importância deste na prevenção de lesões e no tratamento fisioterápico dos atletas de alto rendimento. O levantamento literário foi realizado por meio de livros e artigos das bases de dados: Scielo, Lilacs e Medline, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram utilizadas publicações dos últimos quinze anos. O overtraining em atleta de alto rendimento pode ser considerado como o desequilíbrio entre o treinamento e a recuperação, sendo que as principais alterações relacionadas a síndrome são as de caráter fisiológicas, psicológicas, imunológicas, hormonais, bioquímicas e hematológicas e existem alguns fatores etiológicos que se destacam nesta síndrome. Atualmente vários questionários psicrométricos tais como o POMS, RPE e o REST-Q têm sido bastante utilizados no auxílio da prevenção e do diagnóstico, colaborando com os profissionais. O diagnóstico do overtraining é difícil e bastante complexo, pois não depende de um único fator, mas de uma série de combinações, variando de acordo a modalidade esportiva realizada.
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