O treinamento de força surge com o culturismo moderno na década de 40.
Segundo dados históricos, seu criador foi Josef Weider, canadense
nascido na cidade de Montreal. Naquela época, os primeiros praticantes
do treinamento com peso se exercitavam de modo empírico, baseados apenas
em suas experiências.
A partir da década de 80, o treinamento de força – cientificamente denominado de treinamento resistido e popularmente chamado de musculação – ganhou com o passar dos anos, até os dias atuais respaldo científico. Ao ponto de ser aplicado em várias áreas de atuação, passado pelo próprio culturismo de onde se originou, nos esportes, na saúde e até na reabilitação. Embora, a maioria da população visualize o treinamento de força apenas aplicado ao culturismo, praticado por homens e mulheres em alto nível, a fins competitivos.
A prática do treinamento resistido é, atualmente, aplicada na reabilitação no processo de prevenção e controle de doenças, como as crônico-degenerativas como: cardiopatia, hipertensão e diabetes. Quem diria, por exemplos, que há 60 anos um indivíduo submetido à cirurgia cardíaca deveria treinar sua força muscular para melhorar a capacidade funcional e acelerar o processo de recuperação pós-cirúrgico.
Assim, é possível afirmar que portadores de cardiopatia devem realizar treinamento de força, graças ao número de estudos científicos já publicados, os quais confirmam sua eficiência. Fato que garante tal grau de embasamento científico desse tipo de treino. No Instituto do Coração (INCOR), em São Paulo, cardiopatas, hipertensos e diabéticos não só podem como devem exercitar sua força muscular. Desenvolver essa valência física é hoje, parte integrante do tratamento não farmacológico nesse centro de reabilitação, referência mundial.
A comunidade científica já demonstrou respaldo acadêmico do treinamento resistido como medida reabilitativa. Mas para que se obtenha êxito num programa de exercícios a fim de reabilitar a capacidade física e funcional do paciente, é necessário buscar orientação de profissionais qualificados. Desta forma, o acompanhamento adequado pode contribuir para uma melhor adesão ao tratamento e, por conseguinte favorecer o nível de saúde.
A partir da década de 80, o treinamento de força – cientificamente denominado de treinamento resistido e popularmente chamado de musculação – ganhou com o passar dos anos, até os dias atuais respaldo científico. Ao ponto de ser aplicado em várias áreas de atuação, passado pelo próprio culturismo de onde se originou, nos esportes, na saúde e até na reabilitação. Embora, a maioria da população visualize o treinamento de força apenas aplicado ao culturismo, praticado por homens e mulheres em alto nível, a fins competitivos.
A prática do treinamento resistido é, atualmente, aplicada na reabilitação no processo de prevenção e controle de doenças, como as crônico-degenerativas como: cardiopatia, hipertensão e diabetes. Quem diria, por exemplos, que há 60 anos um indivíduo submetido à cirurgia cardíaca deveria treinar sua força muscular para melhorar a capacidade funcional e acelerar o processo de recuperação pós-cirúrgico.
Assim, é possível afirmar que portadores de cardiopatia devem realizar treinamento de força, graças ao número de estudos científicos já publicados, os quais confirmam sua eficiência. Fato que garante tal grau de embasamento científico desse tipo de treino. No Instituto do Coração (INCOR), em São Paulo, cardiopatas, hipertensos e diabéticos não só podem como devem exercitar sua força muscular. Desenvolver essa valência física é hoje, parte integrante do tratamento não farmacológico nesse centro de reabilitação, referência mundial.
A comunidade científica já demonstrou respaldo acadêmico do treinamento resistido como medida reabilitativa. Mas para que se obtenha êxito num programa de exercícios a fim de reabilitar a capacidade física e funcional do paciente, é necessário buscar orientação de profissionais qualificados. Desta forma, o acompanhamento adequado pode contribuir para uma melhor adesão ao tratamento e, por conseguinte favorecer o nível de saúde.
fonte:James Fernandes,
Graduado em Educação física
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício
O treinamento resistido (popularmente
conhecido como musculação) só foi incluído nas diretrizes internacionais no
início de 1990, ou seja, a menos de duas décadas. Seus benefícios, quando bem
prescrito e supervisionado, em indivíduos saudáveis são incontestáveis,
principalmente para indivíduos mais idosos que com o passar da idade vão
apresentando uma diminuição da massa muscular e óssea, reduzindo a capacidade
para a realização das atividades da vida diária. A American Heart Association
descreve os seguintes benefícios do treinamento resistido para:
- Composição
corporal:
- Aumento
da densidade mineral óssea;
- Diminuição
do percentual de gordura corporal;
- Aumento
da massa magra corporal;
- Aumento
da força muscular.
- Metabolismo da
glicose:
- Diminuição
dos níveis de insulina em repouso;
- Aumento
da sensibilidade a insulina.
- Colesterol
(lipoproteínas e lípides):
- Leve
aumento do HDL ("bom colesterol");
- Leve
diminuição do LDL ("mau colesterol");
- Leve
diminuição dos triglicerídeos.
Em indivíduos portadores de algum
problema cardiovascular as grandes questões a serem trabalhadas são os aumentos
de pressão arterial e freqüência cardíaca durante o esforço e a intensidade do
esforço.
Durante a execução do treinamento
resistido com intensidade de 70-80% de 1 repetição máxima (RM) ocorre um
aumento da pressão arterial, tanto da sistólica (máxima) como da diastólica
(mínima). Já em intensidades mais baixas, de 30-40% de 1RM os níveis de pressão
arterial apresentam uma resposta semelhante ao treinamento aeróbio, sou seja,
aumento moderado da pressão arterial sistólica sem aumento da pressão arterial
diastólica. Alguns estudos recentes mostram que, o treinamento resistido para
indivíduos hipertensos, não apresentou melhora significativa na diminuição da
pressão arterial, contudo diminuiu o risco de morbidade e mortalidade. Quando o
treinamento resistido foi associado ao treinamento aeróbio, a melhora foi
evidente.
A freqüência cardíaca se comporta de
modo semelhante à pressão arterial. Intensidades de exercício mais altas
resultam em um grande aumento da freqüência cardíaca. Enquanto, em intensidades
mais baixas a freqüência cardíaca aumenta como observado no treinamento
aeróbio, ou seja, um aumento proporcional para a manutenção do exercício.
Além das respostas de pressão e
freqüência apresentadas durante o esforço de alta intensidade, após o esforço
intenso pode haver uma diminuição na distribuição de sangue para o coração
devido a alta necessidade de sangue pelos músculos ativos. Todavia, em baixas
intensidades isso não ocorre.
Sendo assim e seguindo as recomendações
internacionais, o exercício resistido é indicado para qualquer indivíduo em
qualquer faixa etária por seus benefícios à saúde e bem-estar. Em indivíduos
cardiopatas a recomendação da American Heart Association e do American College
of Sports Medicine, é a seguinte:
- Número de séries:
Uma série de cada exercício.
- Número de
repetições: De 10 a
15 repetições.
- Número de
exercícios: De 8 a
10 exercícios.
- Freqüência
semanal: De duas a três vezes por semana.
- Intensidade do
esforço: De baixa para moderada intensidade - 40% de 1RM.
O objetivo desta prescrição não é a
hipertrofia (aumento no tamanho da célula muscular) e nem tão pouco de
rendimento esportivo. Esta recomendação visa o condicionamento físico geral.
Buscaremos sempre trabalhar com grandes grupamentos musculares e exercícios
mais básicos. Se você quiser fazer uso da tabela de esforço perceptivo de Borg,
o resultado deve ser de 11 a
14.
fonte: Prof. Daví F. M. Cáceres- InCor HCFMUSP
postado: luciano sousa
email:lucianofisiol@gmail.com
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